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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
HISTÓRIA
FABIANA SANTOS DA SILVA, KARLEANE DE CARVALO DUTRA, Marcia Silva Santos, Otacísio Ferreira Santos. 
Educação INCLUSIVA
O que é, como aplicar e porque? 
Itapetinga-BA
2016
FABIANA SANTOS DA SILVA, KARLEANE DE CARVALO DUTRA, Marcia Silva Santos, Otacísio Ferreira Santos. 
Educação inclusiva
O que é, como aplicar e porque? 
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Educação à Distância, Sociedade, Educação e Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais – Libras e Seminário da Prática I.
Prof.: Wilson Sanches, Maria Gisele de Alencar, Samdra M. C. Vedoato e Mari Clair M. Nascimento
Itapetinga
2016
INTRODUÇÃO 
Não se pode caracterizar um país como desenvolvido, caso este não garanta a toda sociedade em seu processo de desenvolvimento, condições básicas para uma vida digna e com qualidade física, social, psicológica e econômica. Nesse sentido, vale ressaltar que a educação tem um papel fundamental, uma vez que a escola é o espaço no qual pode acontecer a aquisição de diversos conhecimentos, inclusive para o desenvolvimento pessoal. É no contexto escolar que o homem tem acesso a diversos conteúdos curriculares, que devem ser organizados de forma a garantir que todas as ações pedagógicas contribuam para o processo de aprendizagem de cada um. 
Até o ínicio do século XXI, o Sistema de Ensino Brasileiro era caracterizado como Escola de Ensino Regular e Escola de Educação Especial, consequentemente certo aluno não poderia frequentar as duas, simultaneamente. Nessa perspectiva, com o esforço de certo número de pessoas com necessidades especiais que buscou subtrair e modificar a situação de segracação e a inclusão social e escolar das mesmas, surge a Educação Inclusiva, um modelo de ensino que criou um tipo de escola, onde deve acolher alunos com qualquer carência física ou psicológica.
No Brasil a Educação Inclusiva agrega a Educação Especial, também, na escola de ensino regular, onde deve apresentar meios e recursos adequados, oferecer apoio àqueles que apresentam dificuldades na aprendizagem, a fim de transformar a escola em um espaço para todos. Com a inclusão, as diferenças não são consideradas como problemas, mas sim como desafio à criatividade do professor, que procura buscar um meio de superar as diferenças criando possibilidades para que aconteça a aprendizagem de forma homogenea, ou seja, que alcance a todos os alunos, pois a educação é um direito de todos. 
Em suma, sabemos que a inclusão é uma atitude educacional humanista, democratica, amorosa que impossibilita vê o individuo como diferente. Do ponto de vista pedagogico, o principal benefício da inclusão é a interação entre as crianças, por que procura o desenvolvimento coletivo e um dos malefícios é o problema das escolas regulares não estar preparadas adequadamente para o desempenho das tarefas com essas pessoas, tanto na estrutura física quanto na formação do professor. 
O que é Educação Inclusiva? 
A Educação Inclusiva, tão comumente confundida com integração escolar, é o ato de matricular pessoas com dificiência física ou mental em escolas de ensino regular. A inclusão escolar por outro lado deve ser classificada como a ação de incluir, aceitar e eaducar de forma igualitária aquelas que apresentam deficiências ou não. 
Em entrevista à revista Nova Escola a educadora Maria Teresa Eglér Mantoan, afirma sobre a inclusão escolar 
“é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm compromentimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo.” (Mantoan apud Cavalcante, 2005 p. 24) 
A inclusão escolar é acima de tudo um direito de todos. Acolher e aceitar qualquer diferença é primordial quando se fala em educação inclusiva, pois está ligada a diversidade humana, procurando reconhecer as necessidades educativas especiais existentes nas salas de aulas, inseridas em um sistema de ensino regular, de forma a minimizar barreiras e promover a apredizagem e o crescimento pessoal de cada aluno. 
O ensino inclusivo não deve ser confundido com educação especial, embora está esteja inserida no mesmo. No Brasil a Educação Especial foi, na sua origem, um sistema de ensino separado da Educação Regular, que visava atender os alunos com necessidades especiais baseado na crença de que seria impossivel atendê-los nas escolas regulares. Com isso, o ensino inclusivo passa a promover uma prática pedagógica coletiva, dinâmina e flexivel, porém exige-se mudanças significativas em todo espaço escolar, desde a estrutura física até a formação dos professores e a relação família-escola. 
A Educação inclusiva busca garantir a todos um ensino de qualidade, reconhecendo e respeitando a diversidade e atendendo cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades. No entanto, a escola só poderá ser considerada inclusiva quando se organizar de modo a favorecer cada aluno, independente da sua etnia, sexo, idade, deficiência, condição social e econômica ou qualquer outra situação. 
Como Aplicar a Educação Inclusiva?
A inclusão escolar deve alcançar a todos, respeitando suas diferenças, suas crenças, sua cultura, inclusive os limites e as necessidades educativas de cada um. Segundo Sanches e Teodoro (2006), “muitos pensam que a inclusão escolar é para jovens em situação de deficiência, mas não, ela deve contemplar todas as crianças e jovens com necessidades educativas.” Em outras palavras, deve-se buscar um método de ensino que beneficie coletivamente. 
 Uma escola inclusiva é antes de tudo uma escola heterogênea, ou seja, é um espaço onde as diferenças deixaram de ser um desafio, fazendo parte do cotidiano e se tornando comum a todos. Para Sanches e Teodoro (2006), em uma escola inclusiva a heterogeneidade “[...] não é mais um problema, mas um grande desafio à criatividade e ao profissionalismo dos profissionais da educação, gerando e gerindo mudanças de mentalidades, de políticas e de práticas educativas.” 
 Aceitar que somos diferentes e que devemos respeitar toda e qualquer diferença é fundamental quando se fala em fazer inclusão escolar. Partindo desse principio, toda escola que deseja iniciar uma politica de inclusão deve em primeiro lugar incentivar a heterogeneidade, trabalhando com um método que oriente sobre as diversidades, pois elas existem e são completamente normais. O objetivo disso é o aluno compreender melhor acerca desses problemas, da etnia, dentre outros. 
 É de responsabilidade do professor trabalhar o conteúdo de sua aula de modo que o seu público compreenda e assimile o conteúdo em questão, buscando metodologias de ensino distintas e até criando seus próprios método, respeitando os limites de cada aluno. O método de avaliação, primeiramente deve compreender e respeitar as necessidades educativas e os limites de cada um. Desse modo, pode promover diferentes tipos de avaliações como o objetivo de possibilitar aos alunos oportunidades de demonstrar aquilo que compreenderam e aprenderam daquele determinado conteúdo. 
Segundo Mantoan (2003), um professor que promove a educação inclusiva, “[...] explora os espaços educacionais com seus alunos, buscando perceber o que cada um deles consegue aprender o que está sendo estudado e como procedem ao avançar nessa exploração.” Nessa perspectiva, o professor (seja da Educação Inclusiva ou do Ensino Regular) e a turma devem ter uma boa relação, pois isso pode influenciar o bom desempenho, e na prática de ensino não deve permitir o aluno ser apenas um mero espectador, mas oportunizá-lo expressar suas opiniões e dividir conhecimentoscom todos, por que cada aluno tem sua posição e compreende de maneira diferente o conteúdo. 
O professor que permite essa troca de conhecimentos (aluno-professor, professor-aluno, aluno-aluno) e de opiniões consegue compreender melhor as dificuldades individualmente do aluno e pode criar possibilidades que busque e proporcione a construção do conhecimento do mesmo. 
 Conforme Mantoan (2003, p. 38):
Ensinar a turma toda reafirma a necessidade de se promover situações de aprendizagem que formem um tecido colorido de conhecimento, cujos fios expressam diferentes possibilidades de interpretação e de entendimento de um grupo de pessoas que atua cooperativamente, em uma sala de aula, [...] sem estabelecer uma referência, sem buscar o consenso, mas investindo nas diferenças e na riqueza de um ambiente que confronta significados, desejos e experiências, o professor deve garantir a liberdade e a diversidade das opiniões dos.
 Dessa maneira não cabe ao professor eliminar diferenças de opiniões em favor de uma suposta igualdade de ideias e sim está atento a todas promovendo diálogos entre elas, completando-as se preciso. 
 Para que uma escola seja inteiramente inclusiva é importante que o gestor esteja atento no seu papel, que antes de tudo deve se atentar as leis de inclusão; adotar politicas inclusivas; bem como cobrar de todos os funcionários o cumprimento das tais leis e politicas; oferecer aos alunos um espaço adequado que atenta às necessidades locomotoras de cada um e promova o seu bem estar; avaliar os métodos de ensino de cada profissional para se certificar de que os mesmos atendam as necessidades educativas de todos; e por fim capacitar os seus funcionários, promovendo o treinamento e especialização em Necessidades Educacionais Especiais, possibilitando assim que atendam de forma exemplar qualquer aluno como, por exemplo, um aluno surdo que precisa se comunicar por libras, na escola inclusiva, pois o ideal seria que todos os funcionários tivessem um conhecimento básico em libras para que esse aluno pudesse por meio desta se comunicar sem a necessidade de está, sempre, acompanhado de um interprete/tradutor.
 Contudo, fica evidente que uma escola inclusiva é aquela que promove a harmonia de diferenças, respeita a heterogeneidade de cada um e vive em concordância com os pais, alunos, funcionários e gestores, onde a inovação é sempre uma boa ideia e onde se busca a cada dia promover a cidadania e incentivar o respeito e os direitos de cada um. 
POR QUE? 
A escola inclusiva tem como principal objetivo abrir espaço para todas as pessoas, inclusive para aquelas com necessidades especiais, o que muitas vezes é visto como um problema. 
Segundo Krug (2002, p. 19):
A diversidade humana é muito ampla. Mesmo assim, existem pessoas que ainda não compreendem, muito bem, as diferenças e as deficiências que todos possuem, gerando estigmas, preconceitos e impondo rotulações como é caso das pessoas portadoras de necessidades educativas especiais. 
Ainda a passos lentos, a educação brasileira vem desenvolvendo a inclusão e a permanência de portadores de necessidades especiais na escola de ensino regular. A educação inclusiva exclui das escolas o medo, o preconceito e dá lugar a aceitação, promove a construção da cidadania e consequentemente forma adultos mais justos. 
Todas as pessoas podem ser beneficiadas com a educação inclusiva. Os alunos com qualquer necessidade aprendem muito com ela, inclusive a gostar da diverdade, demonstrar crescente responsabilidade e melhor aprendizagem, através do trabalho em grupo.
 Segundo o Ministério da Educação e do Desporto (1994) apud Krug (2002), existem duas vantagens de um atendimento integrado. Primeiro, pela convivência com alunos da mesma faixa etária, considerados normais, em ambientes comuns, as crianças portadoras de deficiências tem mais condições de desenvolver suas capacidades, e de desfrutar um convívio social mais rico e abrangente, sem tantos rótulos e estigmas. Segundo, a integração na escola regular, ademais, não é benéfica apenas para as crianças portadoras de deficiência. Ela pode ser percebida como uma "via de mão dupla", pois as crianças consideradas normais, ao conviver em condições de igualdade com aquelas que apresentam déficits em alguma área, também serão beneficiadas. Aprendem que o mundo não é um lugar onde todos são iguais, que tais pessoas, mesmo "diferentes", merecem respeito, amizade e afeto. Aprendem também que existem muitas formas de ajuda-las em suas necessidades, inclusive educacionais. Crescem, enfim, com uma visão menos preconceituosa dos indivíduos portadores de deficiência, deixando de lado barreiras psicológicas que só conduzem a sua estigmatização e segregação.
Conclusão
Em suma, acreditamos que para fazer inclusão de verdade é preciso, modificar espaços, fortalecer a formação dos professores e de todos os funcionários da escola, garantir a todos uma aprendizagem de qualidade e criar um vinculo entre alunos, professores, gestores, familias e profissionais de saúde que atendem as crianças com Necessidades Educativas Especiais. 
Referências
CAVALCANTE, Meire. Inclusão promove a justiça: Entrevista com a educadora Maria Teresa Eglér Mantoan, 2005. Encontrado em http://revistaescola.abril.com.br/formacao/maria-teresa-egler-mantoan-424431.shtml. Acesso em 29/04/2016. 
SANCHES, Isabel. TEODORO, António. Da integração à inclusão escolar: Cruzando perspectivas e conceitos. Lusófona. Ed. 8, 2006. p. 63-83. 
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar : o que é? por quê? como fazer?. São Paulo : Moderna , 2003, 96 pags.
KRUG, Hugo Noberto. A Inclusão de Pessoas Portadoras de Necessidades Educativas Especiais na Educação Física Escolar. Encontrado em: http://coralx.ufsm.br/revce/ceesp/2002/01/a3.htm Acesso em: 07/05/2016. 
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