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ARRITMIAS CARDÍACAS Cristina Marcolan TAQUICARDIA SINUSAL Aumento da atividade do sistema simpático Ansiedade, após exercício, após uso de substâncias como atropina, epinefrina, vasodilatadores, álcool, cafeína e nicotina Enfermidades como: infecções, febre, anemias, hipertireoidismo, embolia pulmonar, IAM entre outras. FC>100bpm BRADICARDIA SINUSAL Marca-passo é o sinusal com uma frequencia de disparo abaixo de 50bpm Aumento da atividade vagal – sono, atletas, manobra no seio carotídeo, após uso de digital, morfina, betabloqueador... Em algumas doenças: mixedema, estados hipometabólicos, doença do nódulo sinusal Arritmia Sinusal Marca-passo é o sinusal, porém os intervalos são irregulares Pode ser fásica ou respiratória quando os intervalos RR diminuem com a inspiração (FC acelera) e vice versa Ocorrem por flutuações no tônus vagal Fisiológica na criança e adulto jovem Quando não fásica decorre de doença do nódulo sinusal EXTRASISTOLES ATRIAIS Formação prematura ou antecipada do estímulo cardíaco Apresenta onda P prematura e diferente da onda P de base Complexo QRS = complexo QRS de base. Pausa compensadora completa ou incompleta Álcool, café, cigarros, Hipertireoidismo, IC, isquemia... Extrasistole Ventricular O impulso prematuro se encontra no miocardio Ventricular QRS sem onda P prematuro com QRS largo ou deformado Podem ser bigeminadas (intoxicação digitálica), Trigeminadas (2batimentos de base para 1 ESV), quadrigeminadas, pareadas (2 ESV acopladas entre si) Podem ser monomórficas ou polimórficas TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR Mecanismo de produção se localizam acima da bifurcação do feixe de His. Ritmos com frequencia >100bpm e QRS estreito <0,12s Geralmente paroxisticas – início e término repentinos e carater repetitivo Pode ocorrer o fenômeno P sobre T, quando a FC estiver muito alta (>200) Causa mais frequentes: IC, PVM, miocardite, DAC, FR, HÁ. Não cardíacas: DPOC, sepsis, hipertireoidismo, alcool, café, cigarro, hipopotassemia e nos idosos. TAQUICARDIA VENTRICULAR Mecanismo de produção ou foco ectópico se localiza abaixo da bifurcação do feixe de HIS 3 ou + ESV com frequencia >100bpm Geralmente não apresenta onda P (dissociação) QRS largo e bizarro >0,12s Não sustentada <30s Sustentada > 30s e precisa de intervenção Bidirecional- dois focos, complexos positivos e negativos Torsade s de pointes: forma polimorfica. QRS de forma, amplitude e duração variadas. FC entre 200 e 250- risco alto de degenerar para FV.Causas: sindrome do QT longo, quando adquirida geralmente hipoK, hipoCa,hipoMg, drogas, antiarritmicos...(QT risco>0,50s) Causas: DAC, aneurisma de VE, miocardite, hipo ou hiperpotassemia, anóxia, intoxicação digitálica, uso de drogas,Chagas, Hipertrofica FLUTTER ATRIAL Freq atrial próxima de 300 Substituição de onda P por F BAV fisiológico com 1 em cada 2, 3 ou 4 impulsos atriais que é conduzido ao Ventriculo. FIBRILAÇÃO ATRIAL Estimulação atrial desordenada com Freq >400 Substituição da onda P por onda f (fina <0,5mm ou grossa (>0,5mm) Ritmo cardíaco irregular FIBRILAÇÃO VENTRICULAR Freq. Ventricular alta e desordenada Inexiste debito cardíaco pq inexiste contração muscular eficaz QRS polimorfico largo e bizarro Wolff-Parkinson-White Pré-excitação Ventricular PR curto < 0,12s Complexo QRS alarga com onda delta Pode apresentar sincope por TPSV ou FA PERICARDITE Supradesnível do segmento ST em quase todas as derivações com concavidade superior e geralmente <0,5mm Infradesnível do segmento PR visto em V2 a V6 DIGITAL -intoxicação Alterações segmento ST-T. Infra do ponto J com concavidade superior (colher de pedreito) Quando surge ESV pp bigeminadas em paciente em uso de digital, suspeitar de intoxicação BAV variado FA e até FV Hipopotassemia Desenvolvimento da onda U maior que a onda T Diminuição e até inversão da onda T Não modifica QT ESV, TV e FV Hiperpotassemia Onda T em tenda , apiculada , ampla >do que o QRS Prolongamento do intervalo PR até BAV2º Casos mais graves desaparecimento da onda P por paralisia da contração atrial Hipocalcemia Segmento ST prolonga e aumento QT sendo o segmento ST retificado Hipercalcemia Segmento ST encurta e diminui o intervalo QT Onda T logo após o QRS como se não houvesse ST
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