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4.5. Limitações do contexto de intervenção Como todas as profissões, ser Assistente Social apresenta diversas possibilidades e mudanças nas intervenções sociais, contudo há que referir que existem também limitações e pressões. Nomeadamente nas CPCJ as situações sociais com que os profissionais intervêm e acompanham diariamente nem sempre são de fácil resolução e intervenção, expondo desta forma limitações e entraves na ação dos Assistentes Sociais. O contexto de intervenção face às crianças e jovens sinaliza-se como complexo, pois esta população alvo por si só já se apresenta como frágil, indefesa, e vulnerável, sobretudo porque são indivíduos com uma maior debilidade perante os outros grupos da sociedade. Os Assistentes Sociais nas CPCJ através da sua ação, deparam-se com limitações como: Elevado número de processos de intervenção e acompanhamento face ao número escasso de técnicos necessários; Os progenitores apresentarem resistência à mudança (não desejarem mudar, não aceitarem a ajuda dos Assistentes Sociais, não compreenderem o risco face aos filhos); Inexistência de respostas sociais em algumas zonas/concelhos do país, suficientes para a ação do profissional; Alteração de residência dos progenitores frequentemente, dificultando o contacto com os mesmos, bem como a delongada transferência da situação para o local de alteração de residência, que só após três meses a família residir numa nova localidade é permitido transferir-se o processo da mesma; Alteração frequente de contacto telefónico dos progenitores; Existência de mandatos, dificultando a fixação dos Assistentes Sociais em determinadas CPCJ, impedindo o acompanhamento de alguns processos com o mesmo profissional. 4.6. Conclusão
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