Ramos do direito público - direito público e privado

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INSTITUIÇÃO DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
PROFa Kátia Cristina Cruz Santos
 PROFESSORAKATIACRUZ.BLOGSPOT.COM
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
PROFESSORA KÁTIA CRUZ
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Ramos do direito público
Reúnem-se os ramos do direito público no seguinte quadro sinótico, cujo critério de elaboração é meramente didático:
Direito Público Interno: Direito Constitucional, Direito administrativo, financeiro, penal, processual: Civil e Penal. (Direito do Trabalho)
Externo: Direito Internacional: Público e Privado 
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O direito constitucional é o conjunto de normas que instituem a organização do Estado, regulam a divisão e atuação dos poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário), os órgãos e funções fixando-lhes os limites e as relações com os governados, além dos direitos e garantias individuais, entre outras coisas. 
O direito administrativo incumbe-se da disciplina da atividade do Estado para o alcance de seus fins. Circunscreve-se à administração pública e à execução das leis. 
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O direito financeiro, intimamente ligado aos dois primeiros ramos do direito público, versa sobre a estrutura jurídica da atividade financeira do Estado.
Direito penal é o complexo de normas pelas quais o Estado mantém a ordem jurídica, prevendo os delitos e as penas e reprimido a delinquência ou atos anti-sociais. 
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O Direito processual visa à forma pela qual o Estado cumpre a sua função de distribuir justiça. Subdivide-se em:
Direito processual Civil- que tem por fim as disposições referentes aos processos de natureza civil (ou cível) e comercial- cujo estatuto é o Código de Processo Civil e;
Direito processual penal- cuja finalidade é dispor sobre os processos de natureza criminal e cuja lei básica é o Código de Processo Penal.
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O direito do trabalho trata da disciplina jurídica das relações entre empregados e empregadores tudo quanto a eles interesse. 
Alguns o subdividem em Direito sindical ou corporativo que cuida da organização e funcionamento dos sindicato e associações de classe; Direito assistencial — que se ocupa das instituições de assistência e previdência social; direito processual do trabalho cuja atribuição é estatuir, de forma especial o processo de conciliação e julgamento de dissídios individuais ou coletivos do trabalho.
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Direito internacional
O direito internacional constitui-se de normas atinentes às relações exteriores do Estado, não só no que concerne ao trato de Estado para Estado- hipótese em que se cuida de normas de direito internacional público- como no que tange à solução de conflitos de leis que interessam a cidadãos pertencentes a estados diversos — caso em que se trata do direito internacional privado.
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No plano internacional os Estados são colocados em pé de igualdade jurídica e as limitações do poder de cada Estado devem-se circunscrever apenas aos reclamos da vida internacional disciplinada pelo direito internacional público. 
Como o direito positivo, ou direito interno, é emanação da soberania (ou poder de império) de cada Estado, não se admite a intromissão de soberanias estrangeiras na soberania nacional — uma vez que esta, como a consagrou Rui Barbosa, é "o poder acima do qual não existe nenhum outro".
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Assim, a soberania apresenta-se sob um aspecto positivo- na ordem interna- e sob um aspecto negativo - na ordem internacional. No primeiro aspecto o Estado mostra-se como poder supremo do qual emanam as leis ou o direito positivo.
No segundo aspecto a soberania apresenta-se negativamente porque significa apenas, o poder de impedir intromissões de um poder	 estranho dentro da nação.
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Dois são os aspectos do direito internacional: o direito internacional público, que trata das relações jurídicas de nação para nação. 
É da cogitação precípua do direito internacional público moderno a instituição de órgãos de relações internacionais (embaixadas, consulados etc.); a solução pacífica de questões de interesse de mais de uma nação; a consecução de um sentido mais humano na guerra; o respeito à neutralidade; a admissão da interferência conciliatória dos neutros etc.
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O direito internacional privado, que trato do conflito de leis no espaço. É o ramo da ciência jurídica que se preocupa em disciplinar as relações individuais, de cidadãos de Estados diferentes, membros que são, em todo caso da sociedade internacional.
No Brasil as normas de direito internacional privado estão entre outras leis, na lei de introdução ao Código Civil (DEC.- Lei n. 4657 de 04/09/1942), do art. 7° em diante.
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No Brasil, a Constituição prescreve que os conflitos internacionais deverão ser resolvidos por negociações diretas, arbitragem e outros meios Pacíficos, com a cooperação dos organismos internacionais de que nosso país participa. E proíbe a guerra de conquista. 
As nações filiadas à ONU — Organização das Nações Unidas- tem 	por finalidade manter a paz e a segurança internacionais, desenvolver a solidariedade entre os povos, estabelecer a cooperação internacional quanto à solução dos problemas econômicos, sociais e culturais.
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São órgãos especiais da ONU:
1 ) a Assembléia Geral;
2) Conselho de Segurança — com onze membros;
3)Conselho Econômico e Social — com dezoito mem­bros eleitos por três anos;
4) Conselho de Tutela
5) a Corte Internacional de Justiça — com sede em Haia e composta de quinze juízes;
6) Secretariado, cujo secretário-geral é eleito pela Assembléia Geral.
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A ONU possui vários organismos internacionais, dos quais se destacam os seguintes:
A) A Organização Internacional do Trabalho, com sede em Genebra; 
B) A Organização para Alimentação e Agricultura, com sede em Roma; 
C) Organização de Aviação Civil Internacional, com sede Montreal; 
D)Organização das Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura (UNESCO)com sede em Paris; 
E) A Organização Mundial de Saúde, com sede em Genebra; 
F) O Banco Internacional de Reconstrução e Fomento, com sede em Washington; 
G) O Fundo Monetário Internacional, com sede em Washington; 
H) A Organização Meteorológica Mundial, com sede em Genebra; 
I) A União Postal Universal, com sede em Berna; 
J) A União Internacional de Telecomunicações, com sede em Genebra. 
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OEA
A Organização dos Estados Americanos pela Carta das, Nações Unidas admite-se a existência de entidades regionais para o cumprimento dos fins comuns pre­vistos para a ONU. Uma dessas organizações é a OEA Organização dos Estados Americanos, cuja finalidade é manter a paz e a segurança no Continente, prevenindo as divergências entre os Estados-Membros e solucionando as controvérsias que surjam. 
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São órgãos da OEA:
1) A Conferência Interamericana que e o órgão supremo.
2) A Reunião de Consultas dos Ministros das Relações Ex­teriores;
3) O Conselho — composto de representantes de todos os Estados-Membros, auxiliado por três órgãos dependentes: o Conselho Interamericano Econômico e Social (CIES), o Conselho Interamericano de Jurisconsultos e o Conselho Interame­ricano (Cl);
4) A União Pan-Americana, órgão administrativo dirigido por um secretário-geral;
5) A Comissão Interamericana da Paz, constituída de cinco países –membros.
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A OEA também possui vários organismos especializados, com íntimas relações entre uns e outros:
Como exemplo desses organismos têm-se:
A) a Junta Interamericana de Defesa, com sede
em Washington;
B) o Instituto Pan-Americano de História e Geografia, com sede no México;
C) a Repartição Sanitária Pan-Americana, com sede em Washington
D) Instituto Internacional Americano de Proteção à Infância com sede em Montevidéu;
E) Instituto Interamericana de Ciências Agrícolas, com sede em Turrialba	na Costa Rica;
F) O Instituto Interamericano de Indianistas, com sede no México.
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O Parlamento Latino-Americano
No dia 7 de dezembro de 1964, na cidade de Lima, após uma longa luta desde a metade do século, o Parlamento Latino-Americano foi constituído. 
O Parlamento Latino-Americano (Parlatino) é uma organização regional, permanente e unicameral, integrada pelos Parlamentos Nacionais da América Latina, eleitos democraticamente mediante sufrágio popular, cujos países subscreveram o correspondente Tratado de Institucionalização no dia 16 de novembro de 1997, em Lima Peru.
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O Parlamento tem os seguintes princípios permanentes e inalteráveis:
A) a defesa da democracia;
B) a integração latino-americana,
C) a não-intervenção;
D) a autodeterminação dos povos;
E) a pluralidade política e ideológica como base de uma comunidade latino-americana democraticamente organizada;
F) a igualdade jurídica dos Estados;
G) a reprovação à ameaça e ao uso da força contra a inde­pendência política e a integridade territorial de qualquer Estado;
H) a solução pacífica, justa e negociada das controvérsias internacionais;
I) a preponderância dos princípios, do Direito Internacio­nal referentes às relações de amizade e a cooperação entre os Estados.
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MERCOSUL
“Tratado de Assunção, firmado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai em 26 de março de 1991 é o instrumento fundamental do Mercosul, mas a configuração atual do Mercosul foi instituída pelo Protocolo de Ouro Preto, assinado pelos quatro países em dezembro de 1994. O protocolo reconhece a personalidade jurídica de direito internacional do bloco atribuindo-lhe assim, competência para negociar, em nome próprio, acordos com terceiros países, grupos próprios, acordos com terceiros países, grupos de países e organismos internacionais”.
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O Mercosul é ao mesmo tempo a quarta economia mundial e a principal reserva de recursos naturais do planeta. Suas reservas de energia estão entre as mais importantes, em especial as de minério e as hidroelétricas. Sua rede de comunicações é desenvolvida e passa por constante processo de renovação. Mais de dois milhões, de quilômetros de estradas unem as principais cidades e as populações viajam entre mais de seis mil aeroportos. 
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O Mercosul possui, hoje, um setor industrial dos mais importante dentre os países em desenvolvimento, maior, inclusive, do que o de muitos países considerados "desenvolvidos". A performance econômica da sub-região tem demonstrado que o Mercosul é uma das economias mais dinâmicas do mundo. A taxa de crescimento médio para o período 1991/98 da ordem de 3,5%, é bem superior à média mundial.
O Mercosul é ainda um global trader e, como tal, tem todo o interesse em manter um relacionamento externo amplo e variado. Seus quatro países-membros têm-se preocupado constantemente em manter uma inserção comercial global, sem privilegiar um ou outro país, a fim de garantir um escopo maior de atuação na cena internacional.
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