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UNILESTE – CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS CURSO DE ENGENHARIA CÍVIL AULA 2 – INTRODUÇÃO AS TECNICAS DE LABORATÓRIO MEDIDAS DE VOLUME CORONEL FABRICIANO - MG AGOSTO DE 2012 UNILESTE – CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS CURSO DE ENGENHARIA CÍVIL AULA 2 – INTRODUÇÃO AS TECNICAS DE LABORATÓRIO MEDIDAS DE VOLUME RELATÓRIO APRESENTADO À DISCIPLINA DE QUÍMICA GERAL I, DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO UNILESTE. Alunos: KAROLAYNE QUEIROZ LUÍZA CARLA MATHEUS PARREIRA SUELLEN KLAUREN Professor: VIVIANE MACEDO Turma: CEC01013B CORONEL FABRICIANO - MG AGOSTO DE 20 OBJETIVOS Conhecer os equipamentos e vidraria de uso corrente no laboratório, bem como a maneira correta de empregá-los e de como fazer a leitura de medidas de volume nos equipamentos utilizados em laboratório e como expressá-las cientificamente. INTRODUÇÃO A técnica de medição de volume de uma amostra depende do seu estado físico (líquido ou sólido) e da sua forma (regular ou irregular). Os resultados obtidos devem ser expressos em metro cúbico ou em unidades submúltiplos, normalmente as mais usadas são o mililitro, ou centímetro cúbico, e o litro, ou decímetro cúbico. Nos trabalhos de laboratório, as medidas de volume aproximadas são efetuadas rotineiramente em provetas graduadas e de um modo mais grosseiro, em béqueres em escala. As medidas volumétricas de precisão são realizadas utilizando aparelhos volumétricos precisos (balão volumétrico, pipetas volumétricas e graduadas, buretas). A prática de análise volumétrica requer a medida de volumes líquidos com elevada precisão. Qualquer um desses instrumentos tem algumas informações importantes, tais como: volume máximo; graduação da escala; tolerância (limite máximo do erro); traço de referência; temperatura de calibração (normalmente, 20°C). Também pode ter erros devido a: ação da tensão superficial; dilatação e contração, provocadas pela variação de temperatura; calibração imperfeita do aparelho; erros de paralaxe. Dentre todos os erros descritos, os erros de paralaxe são os mais comuns, que é na verdade a leitura errada do volume do líquido. Para evitar cometer este tipo de erro, a leitura de um determinado volume de líquido deve ser feita na altura dos olhos, sempre pela parte inferior do menisco. EXPERIMENTAL Foram observados os seguintes materiais e reagentes: - Água destilada - Bureta - Béquer - Pipeta volumétrica - Balão volumétrico - Proveta - Pipeta graduada - Tubo de ensaio Após a observação mediu-se a capacidade e a menor divisão dos aparelhos demonstrados na tabela abaixo: Aparelho Capacidade (ml) Menor divisão (ml) Bureta 50 ml 0,1 ml Proveta 100 ml 1 ml Pipeta graduada 5 ml 0,1 ml Foi realizado por três vezes o procedimento para observarmos se houve coincidência na leitura dos volumes e dos resultados entre os aparelhos: Bureta e proveta. Logo após foi medido 100 ml de água destilada em uma proveta e transferiu-se quantitativamente para um balão volumétrico de 100 ml para verificarmos se houve coincidência de resultados. E o último passo foi escolher um aparelho de medida para identificarmos suas informações tais como: temperatura de precisão, menor divisão, capacidade e fabricante. Observação: Por falta de prática experimental do grupo quebrou-se uma proveta ao segurar de forma errada para despejar a água no lavatório. RESULTADO E DISCUSSÃO Foi realizado o 1º procedimento de medição para conhecermos a capacidade e a menor divisão dos aparelhos como a Bureta, Proveta e Pipeta graduada e encontramos os seguintes resultados: Aparelho Capacidade (ml) Menor divisão (ml) Bureta 50 ml 0,1 ml Proveta 100 ml 1 ml Pipeta graduada 5 ml 0,1 ml No 2º procedimento ao ser realizado por três vezes para observarmos se há coincidência na leitura dos volumes e dos resultados entre os aparelhos Bureta e proveta pôde notar o seguinte: 1 2 3 Bureta 12,9 12,9 12,8 Proveta 14,0 14,0 15,0 Obs.: Então podemos afirmar que houve sim coincidência da na leitura dos volumes e dos resultados entre os aparelhos. O 3° procedimento onde, foram medidos 100 ml de água destilada em uma proveta e transferido o mesmo quantitativamente para um balão volumétrico de 100 ml pudemos verificar que não houve coincidência de resultados. O 4° e último procedimento foi a escolha da proveta para identificar as seguintes informações: Temperatura de precisão: 20°C Menor divisão: 1 ml Capacidade: 100 ml Fabricante: Cotiglás Ind. Brasileira CONCLUSÃO Observou-se que alguns instrumentos são mais precisos que outros e é necessário alguns cuidados importantes em relação ás medidas. Houve erros, porém, todos os objetivos e resultados propostos foram alcançados. Foi percebida a importância de utilizarmos corretamente os equipamentos e seguir todas as normas de segurança. Observou-se também que há aparelhos com erro de divisão menor, assim, apresentando maior precisão, o que nos dar mais confiança ao pensar em experimentos e medições futuras. REFERÊNCIAS Introdução Ebah, medidas de volume. Acesso em 02 de setembro de 2012 ás 23h 42 min, disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABLiUAC/relatorio-medidas-volume-pesagem Imagens www.google.com.br/imagens ANEXOS QUESTIONÁRIO SOBRE A VERIFICAÇÃO EXPERIMENTAL 1. Qual o critério para um aparelho ser escolhido como referência para interpretação de leitura de volumes dos demais? R: O aparelho a ser escolhido é o que tem o menor divisor, pois, ele terá uma maior precisão dentre outros. 2. Explique o motivo do erro causado por desvios do valor verdadeiro (ou real) de uma medição quando um líquido encontra-se numa temperatura superior à temperatura normal. R: Sempre que uma medida é efetuada, deve-se levar em consideração o erro a ela inerente. O erro de uma medida pode ter origem em diversas fontes como o aparelho utilizado, o objeto, o operador etc. Em uma medida exata, os valores encontrados estão muito próximos do valor verdadeiro. A precisão refere-se a quão próximas diversas determinações de uma medida estão entre si. Medidas podem ser precisas sem serem exatas, devido a algum erro sistemático. O ideal é que as medidas sejam precisas e exatas. A precisão de uma medida pode ser melhorada aumentando-se o número de determinação de uma medida e fazendo-se o valor médio das mesmas. 3. Identifique no experimento 2 onde ocorre a repetitividade e reprodutibilidade. Identificar as condições. R: 1 2 3 Bureta 12,9 12,9 12,8 Proveta 14,0 14,0 15,0 4. No experimento 3, esperava-se coincidência dos valores dos volumes medidos nos diferentes aparelhos? Explique. R: Não, pois sempre há o erro de menor divisão e neste caso o menor divisor do balão volumétrico era maior do que o da proveta. 5. Cite 3 normas de segurança ao trabalhar em um laboratório de química. R: 1º Não fumar dentro do laboratório. 2º Usar luvas sempre que mexer com substâncias tóxicas ou corrosivas. 3º Não se deve misturar substâncias ao acaso. 6. Cite 3 equipamentos de segurança ao trabalhar em um laboratório de química. R: 1º Jaleco 2º Óculos de proteção 3º Sapatos fechados. 7. Quais são os instrumentos de vidro usados para medir volume? Classifique-os em graduados e volumétricos. R: Graduados Volumétricos Pipeta Graduada Balão Volumétrico Bureta Pipeta Volumétrica 8. Por que não devemos usar um béquer, para a preparação rigorosa de uma solução? R: Porque o béquer não é um aparelho usado para medir com precisão, pois o erro em sua menor divisão é muito grande. 9. Desenhe o seguinte material e descreva sua utilidade: a) tubo de ensaio: Utilizado principalmente para efetuar reações químicas em pequena escala.b) béquer: Recipiente com ou sem graduação utilizada para o preparo de soluções, aquecimento de líquido e recristalizações. c) funil: Utilizado na transparência de líquidos de um frasco para outro de para efetuar filtrações simples. d) Pisseta: É um recipiente de uso laboratorial no qual se armazenam compostos de diversas naturezas. e) Erlenmeyer: É ideal para armazenar e misturar produtos e soluções. f) Kitassato: É normalmente usado junto com o funil de Büchner em filtrações (sob sucção) a vácuo.
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