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SISTEMA RESPIRATÓRIO DA CRIANÇA 2017

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Distúrbios Respiratórios na 
Criança
A Criança com 
Distúrbios Respiratórios 
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Há que ter presente a existência de algumas diferenças do sistema 
respiratório da criança em relação ao adulto.
As crianças até aos 2 anos são fundamentalmente respiradores nasais (50% 
da resistência aérea) e respiram exclusivamente pelo nariz até aos 6 meses.
Palato mole maior.
Adenóides de maiores dimensões.
Trompas de Eustáquio mais horizontalizadas.
Laringe em posição mais elevada.
Vias aéreas de menor calibre. 
Suporte cartilagíne menor
Caixa torácica mais arredondada.
Até aos 6 meses de idade as crianças, quando têm
obstrução nasal têm grande dificuldade respiratória e só se
“apercebem” da capacidade de respiração oral quando
choram por se sentirem “sem ar”.
A respiração nasal é a principal responsável pela resistência
das vias aéreas, daí que nas crianças haja maior resistência
à circulação do ar (nas vias superiores).
Palato mole maior/Adenóides de maiores dimensões
O palato mole e os adenóides de maiores dimensões (hipertrofia dos
adenóides) condicionam uma cavidade bucal mais reduzida, criando um
obstáculo à progressão aérea na respiração oral.
A hipertrofia dos adenóides é considerada fisiológica na idade pré-escolar
(dos 2 aos 6 anos).
Trompas de Eustáquio mais horizontais
Favorece a ocorrência de otites médias agudas
Laringe em posição mais elevada
Como consequência as crianças engasgam-se mais.
Se examinarmos a orofaringe de uma criança com 2-3 anos, conseguimos
ver a epiglote, o que não acontece no adulto
Menor calibre das vias aéreas.
O menor calibre das vias aéreas na criança explica que, para um obstáculo
equivalente nas vias aéreas, o aporte de oxigénio seja menor nas crianças
do que nos adultos, o que traduz em consequências mais graves na criança.
Menor suporte cartilagíneo
Vai traduzir-se numa diminuição da complacencia da caixa torácica e das
vias aéreas. Isto significa que há uma maior tendência para ocorrer
colapso da via aérea, com compromisso importante da inspiração,
principalmente em esforço.
Caixa torácica mais arredondada
A caixa torácica da criança é mais arredondada que a do adulto: as costelas
e o diafragma são mais horizontais e o esterno é mais cartilagíneo, o que
torna a caixa torácica menos expansível, diminuindo a capacidade de
mobilização torácica, a capacidade respiratória e resistência ao esforço.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
A deficiência humural e celular, própria dos primeiros anos de vida pode
ser também causa de processos respiratórios por germes oportunistas.
Existe uma forte tendência da criança introduzir na boca qualquer objecto
que está ao seu alcance, aumentando assim o risco de infeções e aspiração
de corpos estranhos.
INFEÇÃO RESPIRATÓRIA NA CRIANÇA
As defesas por vezes são debilitadas por condições que
predispõem ao aparecimento de infeção tais como:
- doença crónica,
- Desnutrição
- exposição contínua a substâncias que destroem as defesas
Estas infeções são a causa mais comum de doença na
infância.
Crianças pequenas têm 4 a 5 dessas infeções por ano.
INFEÇÃO RESPIRATÓRIA NA CRIANÇA
Na Idade pré-escolar 3 a 8 episódios/ano
Maior incidência da infeção das vias aéreas superiores
Maior etiologia vírica
Baixa gravidade
As infeções do trato respiratório 
Estas são classificadas de acordo com as áreas que envolvem. 
As áreas mais comprometidas são:
O trato respiratório superior ou as vias aéreas superiores, constituídas
pelo nariz, faringe e amígdalas.
O trato respiratório médio formado pela porção estruturalmente estável
da via aérea que inclui a epiglote, glote e laringe.
O trato respiratório inferior ou as vias aéreas inferiores constituído por:
traqueia rigida, brônquios e bronquiolos cuja musculatura lisa tem a
capacidade de contrair a unidade respiratória primária os pulmões
FATORES QUE INFLUENCIAM O APARECIMENO DAS 
INFEÇÃO RESPIRATÓRIA NA CRIANÇA
O tipo de doença e a resposta física relacionam-se com uma variedade de 
factores que incluem:
- A natureza do agente
- O tamanho e a frequência de carga dos agentes infeciosos e a exposição 
mais frequente maior a possibilidade de uma infecção significativa.
- A idade da criança
Cont.
Devemos considerar que a distância entre as estruturas que constituem o
trato respiratório é também menor nas crianças mais pequenas.
O que facilita a passagem dos microorganismos mais rapidamente para as vias
aéreas superiores para as inferiores dando origem a um envolvimento mais
amplo.
- Tamanho da criança (o efeito provocado pelas infeções respiratórias na criança é 
influenciado pelas diferenças anatómicas. 
As vias aéreas são menores nas crianças pequenas e estas estão sujeitas a
considerável estreitamento devido ao edema das membranas mucosas e pelo
aumento da produção de secreções (vias aéreas de menor dimensão).
Como a trompa de eutásquio nas crianças mais novas é mais curta e aberta permite 
um acesso fácil a agentes infeciosos ao ouvido médio.
A criança tem um maior risco de contrair infeções quando apresentam
deficiência do sistema imunitário.
- As condições gerais do organismo (nutriçao, fadiga, calafrios e deficiência
imunoloógica reduzem a resistência normal de uma infeção)
-As alterações ou distúrbios que afetam o trato respiratório ( alergias,
displasia broncopulmonar, anormalias cardiacas, asma, fibrose quística do
pâncreas debilitam os mecanismos de defesa respiratória.)
Cont.
A criança que frequenta creche e que têm pais fumadores têm maior probabilidade 
de ter infeções respiratórias.
Os RN de termo e 
crianças saudáveis 
com idade inferior 
a três meses
-Apresentam taxas de infeção inferiores, devido à 
função protetora dos anticorpos maternos.
Entre o terceiro e
sexto mês de vida
-As taxas de infeção aumentam , período que
compreende o desaparecimento dos anticorpos
maternos e a produção dos anticorpos do próprio
latente .
A fase do toddler
(até aos 3 anos) e 
pré escolar
-As taxas de infeção viral continua a ser elevada.
A partir do 5º- ano
-As taxas de infeção respiratória viral tornam-se 
menos frequentes.
Mas aumenta a incidência de infeções provocadas 
por mycoplasma e s Streptococus B-hemolitico do 
grupo A (EBHGA) 
.
-À medida que a criança cresce a exposição repetida a microorganismos contribui para o 
desenvolvimento da sua imunidade e para o aumento do tecido linfoide.
ETIOLOGIA
É enorme a gama de microorganismos infeciosos que afetam o trato 
respiratório, no entanto a maioria das infeções é causada por vírus.
Outros microorganismos infeciosos que afetam o trato respiratório:
Virus sincicial respiratório(VSR) e o Virus parainfluenza
O Streptococus B-hemolitico do grupo A (EBHGA) 
Stafhylococus aureus
Stfhylococus hemophilus influenzae
Chlamydia trachomatis
Mycosplasma e pneumococos
Alguns agentes virais que produzem uma doença leve em crianças maiores, podem
provocar doenças graves do trato respiratório inferior ou crupe em lactentes e crianças
mais pequenas.
MANIFESTAÇÕES GERAIS DAS INFEÇÕES 
RESPIRATÓRIAS AGUDAS NA CRIANÇA
- Febre
- Tosse
- Obstrução nasal 
- Corrimento nasal
-Sons respiratórios: pieira, sibilância, crepitações, 
farfalheira , estridor, gemido
-Meningismo
-Anorexia
-Vómitos e diarreia
Intolerância ao esforço, cansaço
-Dor abdominal
Dor de garganta(odinofagia)
Distúrbios respiratórios 
mais comuns
Vias aéreas superiores
Infeções das vias aéreas superiores
Sinais/Sintomas gerais
Cefaleias
Obstrução 
nasal
Tosse
Espirros
Diarreia
Rinorreia
Petequias
e Úlceras 
no palato
Rouquidão
Exsudado 
do palato
Exacerbação 
da asma em 
atópicosFaringite
Faringite é uma inflamação da faringe, geralmente provocada por vírus
(80%, sendo que 16% das vezes por Strept Pyogenes) ou bactérias( mais
frequentemente estreptococos), pode surgir associada á constipação
comum, gripe ou mononucleose.
Tipos
•Viral
•Bacteriana 
Faringite viral
Sintomas específicos
Geralmente 
sem 
presença de 
pus na 
garganta
Contagem 
de leucocitos
normal ou 
ligeiramente 
aumentada
Febre ligeira 
ou ausencia
da mesma
Ganglios
linfaticos
normais ou 
ligeiramente 
aumentados
Esfregaço 
faringeo
negativo
Faringite Bacteriana
Sintomas específicos
Presença de 
pus na 
garganta é 
comum
Contagem de 
leucócitos 
aumentada
Febre 
ligeira a 
moderada
Gânglios 
linfáticos 
aumentados
Esfregaço
faríngeo 
positivo para 
estreptococos
Faringite - Tratamento
O tratamento desta patologia centra-se essencialmente no alivio da
sintomatologia, através da administração de antipiréticos e anti-
inflamatórios, assim como aconselhamento ao aumento na ingestão
de líquidos, nem muito quentes nem muito frios.
É também sugerida uma alimentação baseada em alimentos leves e
essencialmente liquidos, tais como sopa ou iogurtes, etc… No caso
especifico da faringite bacteriana estas medidas estão associadas á
prescrição de antibióticos, de modo a travar o processo infecioso.
Otite Media Aguda
Otite Media Aguda é a inflamação do ouvido médio, decorrente
geralmente de uma infeção bacteriana. É das doenças com maior
incidência na pediatria e a sua incidência tem aumentado bastante
nos últimos anos. Afecta essencialmente lactentes e crianças em
idade pré-escolar e é a principal causa do uso de antibioterapia nas
crianças.
• Frequente nas crianças com idades entre 6 e 36 
mesesIncidência
• 71% apresentam pelos menos um episódio de OMA.
• 33% tem três ou mais episódios.
• 40% persistem com efusão no O.M por 4 semanas.
• 10% mantêm efusão no O.M. após 3 meses.
Epidemiologia
(crianças com 3 anos)
Otite Media Aguda cont.
Otite Media Aguda
Sintomas específicos
Otalgia
Febre
Irritabilidade
Dificuldade 
para sugar
Vômitos
Diarreia
Meningismo
Hipoacusia
Otite Media Aguda - tratamento
O tratamento da otite media aguda
passa essencialmente pela
administração de terapêutica de alivio
da sintomatologia, associada a
antibioterapia especifica,
dependendo do microrganismo
causador da infeção.
Amigdalite
A amigdalite é uma inflamação das amígdalas,
geralmente provocada por uma infecção
estreptocócica ou, com menos frequência, por
uma infecção viral.
Amigdalite 
Sintomas específicos
Dor de 
garganta
Dificuldade 
ou dor na 
deglutição
Mal estar 
geral
Náuseas e 
vómitos
Cefaleias
Amigdalite - tratamento 
O tratamento, é geralmente
farmacológico, centra-se no alivio da
sintomatologia, associado a
antibioterapia. Em caso de ineficácia
da antibioterapia deve considerar-se
tratamento cirúrgico, através da
remoção das amígdalas.
Distúrbios respiratórios 
mais comuns
Vias aéreas inferiores
Bronquite
Bronquite é a 
inflamação da 
traquéia e brônquios 
principais.
Incidência
Maior incidência a 
partir de 2 anos.
Etiologia
- Adenovírus;
- Influenza;
- Parainfluenza;
- Rinovírus;
- Vírus Sincicial 
Respiratório;
- Enterovírus
Bronquite 
Sintomas específicos
Febre;
Tosse seca 
inicialmente e, 
a seguir, 
produtiva.
Bronquite - Tratamento 
O tratamento da bronquite é
farmacológico e essencialmente
sintomático, coadjuvado pelo uso
de antiviricos e antibioticos,
dependendo da etiologia da
infecção.
Bronquiolite
Infeção das vias aéreas
inferiores, em que
ocorre
comprometimento
dos bronquíolos
terminais com
inflamação e
obstrução.
Incidência
A faixa etária mais
atingida é a de
lactentes,
principalmente em <6
meses.
Etiologia
- Parainfluenza;
- Adenovírus;
- Influenza;
- Rinovírus;
- Enterovírus;
- Metapneumovírus.
Bronquiolite
Sintomas específicos
Coriza
Febre 
baixa
Obstrução 
nasal
Tosse
Dispnéia
Roncos e 
sibilos
Taquipnéia
Cianose
Bronquiolite - Tratamento 
O tratamento da bronquiolite é
farmacológico e essencialmente
sintomático, coadjuvado pelo uso
de antiviricos e antibioticos,
dependendo da etiologia da
infeção.
Pneumonia
Pneumonia
Infeção que se instala nos pulmões
Atingir a região dos
alvéolos pulmonares e
o espaço intersticial
(espaço entre dois
alvéolos)
Resulta da inalação ou
transporte através da
corrente sanguínea de
agentes infeciosos
Pneumonia
É comum ao longo da
infância
A sua incidência é
maior até aos seis
anos de idade
Pode ser uma doença
primária
Pode ser uma
complicação de outras
patologias
Pneumonia
Rinorreia/faringite
Febre intermitente
Tosse, pieira,
polipneia
Fase
inicial Dispneia,
recusa
alimentar
Tiragem
global
Rx-infiltrado
intersticial
Consolidação
segmentar/lo
bular
Fase
avançada
Pneumonia
Normalmente, a doença desenvolve-se quando, por algum
motivo, há uma falha nos mecanismos de defesa do organismo.
A pneumonia 
pode 
desenvolver-se 
por três 
mecanismos 
diferentes: 
Inalação de um
microrganismo, através da
respiração, e este chega até
um ou ambos pulmões, onde
causa a doença.
Bactérias, que
normalmente vivem na
boca, proliferam-se e são
aspiradas para um local
do pulmão. Uma infecção por um
microrganismo noutro
local do corpo alastra-se
e, através da corrente
sanguínea, chega aos
pulmões, onde causa a
infecção.
Pneumonia
Morfologicamente:
Pneumonia lobar
compromete todo o lobo ou grande segmento de
um ou mais lobos pulmonares.
Broncopneumonia ou pneumonia lobular
afecta os bronquíolos e os lóbulos circunjacentes.
Pneumonia intersticial
compromete as paredes alveolares e tecidos
peribronquicos e interlobulares.
Pneumonia
Provocadas pela penetração de um
agente infeccioso ou irritante
bactérias, vírus,
fungos e por
reacções alérgicas
no espaço alveolar
Os agentes infecciosos da
pneumonia não
costumam ser
transmitidos facilmente.
Agente etiológico:
Pneumonia
Agente 
causal
Strept. 
Pneumoniae < 
5 anos
Vírus respiratório 
‹ 2
Mycoplasma
Pneumoniae
Pneumonia Vírica 
Manifestações clínicas iniciais
Febre Calafrios
Cefaleias
Mal-estar 
generalizado tosse
Expetoração 
sanguinolenta
Manifestações clínicas tardias
Pneumonia Vírica 
Factores de risco:
Imaturidade funcional
Agregado familiar numeroso
Irmãos em idade escolar
Infantário Uma abordagem
diagnostica correcta;
Redução da prescrição de
antibióticos;
Medidas preventivas para
impedir a contaminação.
Streptococcus pneumoniae
Repetir raio x após tratamento
Antibioterapia
Início súbito
Maior gravidade
nos primeiros anos
de vida da criança
Streptococcus pneumoniae
Este tipo de pneumonia é acompanhada de:
o Hipertermia (39-41°C);
o Tosse; 
o Expetoração amarela purulenta 
Ocorre frequentemente após doença respiratória viral (gripe), que destrói os
cílios do epitélio respiratório permitindo à bactéria instalar-se e multiplicar-
se sem ser expulsa pela acção mecânica dos cílios.
Diagnóstico de Pneumonias
História familiar
Idade da criança
História geral da saúde
Exames radiológicos
Exames laboratoriais
Intervenções de 
enfermagem
Centram-se:
Na patologia da criança - sinais ou sintomas que necessitam de
cuidados.
Na criança - como ser biopsicossocial.
Na criança e sua família – informar sobre a evolução do estado
da criança, discutindo os resultados esperados.
Determinar a gravidade da dificuldaderespiratória 
que a criança está a sentir.
Avaliação de enfermagem inicial:
•Observação da criança:
•cor da criança – procura de sinais de presença de cianose
•observar se há batimento de asa do nariz
•procurar se existe a presença de sibilos
• avaliar a frequência respiratória e o tipo de respiração
•Auscultação do tórax
•presença de fervores.
•Avaliar os sons da respiração
•Avaliar o grau de agitação, apreensão e o tônus motor da criança
•procurar sinais de retrações e anotar a gravidade e a
localização
Proporcionar um ambiente humidificado
enriquecido com oxigénio.
•Colocar a criança num ambiente e numa posição confortável, para promover
uma ventilação mais fácil
•Colocar a criança num respirador com névoa fria ou usar névoa ultra-sônica
numa tenda
•Observar a resposta da criança a esse ambiente
Com o fim de combater a anóxia e de lidificar as secreções.
Proporcionar medidas que melhorem a ventilação
• Mudar frequentemente a posição
• Fazer drenagem postural se prescrita
• Aliviar obstrução nasal que contribua para dificultar a respiração
• O choro pode ser o método eficiente para a ventilação dos pulmões
• A tosse é um procedimento normal para a limpeza da árvore traquiobrônquica
• A distensão abdominal frequentemente acompanha a infeção respiratória pode ser
dolorosa e um obstáculo para a respiração
• Colocar a criança em posição de semi-fowler
• Sonda retal, pequeno clister um supositório podem dar alívio
• Sonda nasogástrica para aliviar a distensão pode ser prescrita
Manter hidratação adequada da criança
• Pelo risco de asfixia, quando a criança está em grave dificuldade
respiratória, não se deve administrar nada por via oral.
•
• Manter a administração de líquidos por via endovenosa, na velocidade
prescrita
Registar a ingestão e a eliminação
• Medir o débito urinário e registar
• Verificar as características da urina
• Oferecer à criança pequenos goles de um líquido puro,
quando o estado respiratório melhorar
• Observar possíveis vómitos ou distensão abdominal
após ser dado o líquido pela boca.
• Quando a criança começa a ingerir mais líquido pela
boca, ter em atenção a possíveis sobrecargas líquidas.
Proporcionar à criança descanso físico e psicológico 
•Tentar não perturbar a criança quando se estiver a organizar o cuidado de enfermagem e
protege-la de interrupções desnecessárias de outras pessoas
•Certificar-se da idade da criança e familiarizar-se com o seu nível de crescimento e de
desenvolvimento, uma vez que isso se aplica à hospitalização
•A presença dos pais aliviará algumas das apreensões da criança
•Dar oportunidades de brincadeiras calmas à medida que a criança melhora as suas
condições gerais
•Explicar os procedimentos e a rotina hospitalar para a criança de forma apropriada à sua
idade
•Reduzir a ansiedade e apreensão para aliviar a tensão psicológica o que ajudará a criança
a relaxar-se, facilitando o esforço respiratório
Proporcionar bom cuidado da pele
• Evitar que a criança fique molhada por muito tempo
• Não colocar a fralda muito apertada
• Mudar a fralda sempre que houver dejecções
• Limpeza da zona genital e nádegas
• Colocar solução hidratante corporal
• Vigilância atenta ao edema adegueiro e a possíveis rachaduras
• Os banhos não devem ser muito prolongados e quentes
• Estar atento a processos infecciosos nas dobras, devido à sudorese, à
descamação, ao uso de substâncias irritantes, à humidade excessiva no
local.
• No controle da febre
• Administrar antipiréticos
• Aumentar a evaporação da pele com compressas frias
• Oferecer líquidos
• Administração antibioterapia adequada
• Observar sensibilidade a drogas
• Observar a resposta da criança à terapia
Administração de terapêutica 
Ao verificar a temperatura, observar a
cor da pele e das mucosas e ter atenção
alterações respiratórias a qualquer sinal
ou atitude que fuja do habitual.
Proporcionar nutrição adequada para as necessidades 
de crescimento e desenvolvimento da criança
• A criança doente recusa-se a comer.
• O importante, não é fazer a criança comer mais , mas sim dar-lhe os alimentos que
realmente a podem ajudar.
• Os alimentos devem ser de alto valor nutritivo
Nos problemas respiratórios, são necessários alimentos de digestão leve e macios, para evitar 
as dores ao engolir. 
O frango e a batata cozida e triturada e o iogurte, são os indicados. 
Deve ainda beber muitos líquidos, água, sumos de frutas, infusões ou caldos de carne sem 
gordura, mas evite o leite, porque este aumenta a mucosidade. 
Incluir os pais no planeamento do tratamento e no 
cuidado da criança
Observar a criança e identificar sinais que possam ser indício de complicações
Se a criança já for crescida conversar com ela e com a família para identificação
de sintomatologia
Informar os pais acerca do tratamento e da evolução da doença
Reconhecer a sua ansiedade
Encorajar a sua presença
Promover o apoio e atenção aos pais
Incentivar a participação dos pais no cuidados à criança.
Inaloterapia
Inaloterapia-terapia realizada 
através de:
Inclui 
métodos 
de:
Nebulização ou 
aerossolterapia
Humidificação 
ou vaporizaçãoOxigenoterapia
Nebulizações ou 
Aerossolterapia
• Processo terapêutico que distribui partículas
de H2O em O2 ou ar comprimido, com ou
sem medicação associada, nas vias aéreas
superiores.
• Pode ser aplicada de forma intermitente ou
contínua
• Método pelo qual o doente inspira medicamentos sob
a forma de aerossol, tendo como veículo o oxigénio ou
o ar comprimido.
Finalidade
Alívio de processos 
inflamatórios, 
congestivos e 
obstrutivos;
Administração de 
mucolíticos
Administração de 
corticoesteróides.
Fluidificação
Humidificação
Indicações
Como mucolítico e expetorante em casos de:
• obstrução inflamatória aguda subglótica ou laríngea;
• afeções inflamatórias agudas e crónicas das vias aéreas;
• pós-anestesia;
• pós-entubação 
Como mucolítico e broncodilatador:
• nas afeções alérgicas e inflamatórias do trato 
respiratório que apresentem exsudação e 
broncoconstrição
Vantagens
Sistema 
económico 
Fácil 
manutenção
Desvantagens
Somente 
pequenas 
quantidades 
de água se 
depositam 
nas vias 
aéreas 
inferiores;
A inspiração 
lenta e 
profunda só 
pode ser 
efectuada 
com a 
colaboração 
da criança e 
viabiliza-se a 
partir da 
idade pré-
escolar;
Equipamentos 
de 
nebulização, 
dos pacientes 
em 
tratamento, 
inadequadam
ente 
cuidados, 
facilitam, a 
contaminação 
de outros 
pacientes;
O emprego 
de água 
pode 
produzir 
tosse 
irritativa e 
broncoespas
mo;
A solução de 
NaCl 0.9% 
tem o 
inconvenien
te de 
precipitar o 
sal nos 
aparelhos 
diminuindo 
a sua 
funcionalida
de;
Exige que se 
retire a 
chupeta da 
criança 
pequena, o 
que muitas 
vezes produz 
agitação e 
aumento do 
consumo de 
O2;
Material
• Fonte de O2 ou ar comprimido;
• Intermediário de plástico ou borracha;
• Solução nebulizadora;
• Recipiente para a expectoração;
• Toalha ou lenço de papel;
• Nebulizador nebulização intermitente (com máscara )
aparelho para nebulização contínua 
(traqueia, copo graduado com solução 
humidificadora, máscara opcional);
Procedimentos para a realização de:
Nebulização intermitente
• Preparar o material necessário
usando assépsia rigorosa;
• Registar a frequência cardíaca
antes e após o tratamento nos
pacientes que usam
broncodilatadores pela
primeira vez;
• Montar o aparelho e regular o
fluxo de O2 ou ar comprimido
de acordo com a prescrição
médica;
Nebulização Contínua• Preparar o material necessário
usando assépsia rigorosa;
• Ajustar e aproximar o dispositivo
da nasofaringe e da boca da
criança;
• Colocar o paciente numa
posição confortável;
• Colocar a máscara envolvendo
o nariz e a boca;
• Orientar o paciente para que
inspire lenta e profundamente
pela boca;
• Supervisionar a respiração;
• Encorajar o paciente a tossir
após várias incursões
profundas;
• Concluída a terapia desligar o
aparelho;
• Fazer drenagem se indicado;
• Anotar a tolerância do paciente
à terapêutica, natureza das
secreções,...;
• Após o uso do aparelho
providenciar a sua limpeza e
desinfecção.
• Ligar o sistema e ajustar o fluxo
• Refazer o volume de solução 
nebulizadora quando o seu nível 
estiver abaixo do recomendado.
Nebulização Contínua
Vantagens
Rapidez na 
preparação do 
material;
Simplicidade e 
facilidade de 
aplicação;
Possibilidade 
de manter, por 
mais tempo, a 
terapêutica 
nebulizadora
Desvantagens
Humidificação 
variável 
independentement
e de fluxos de O2
elevados;
Facilidade de 
deslocamento do 
sistema por 
movimentação 
da criança;
Desperdício de 
O2;
Possibilidade de 
molhar a roupa da 
cama e o paciente.
Humidificação ou 
Vaporização
É o processo terapêutico que distribui água sob a forma de
vapor, associado ou não a medicamentos, para alívio de
processos inflamatórios, congestivos e obstrutivos.
Traqueostomias 
Respiração bocal em 
pacientes em coma 
ou debilitados, 
desidratados.
Pacientes com 
secreção bronquica 
espessa.
Inflamação da 
mucosa das vias 
aéreas.
Pós-cirurgias 
torácicas.
Cirurgias em que 
tenham sido 
administrados gases 
secos.
Indicações
• Evitar dirigir o jato de 
vapor directamente para 
o rosto da criança;
• Evitar correntes de ar 
(portas, janelas e 
outros);
• Dar assistência direta à 
criança durante o 
procedimento;
Cuidados de Enfermagem
• Durante a vaporização 
orientar a criança 
/familia para manter os 
olhos fechados;
• Caso a temperatura 
esteja elevada, não 
aplicar a vaporização;
• Manter o vaporizador a 
uma distância de 50cm 
do leito;
• Evitar queimaduras pelo 
vapor e água quente;
• Evitar arrefecimento 
súbito da criança;
• Trocar a roupa do 
paciente e da cama (SOS);
• Registar o procedimento, 
anotando as reações se 
houver.
Oxigénioterapia
• Terapêutica racional,
sistematizada, com O2,
administrado em pressões
maiores que as da atmosfera
ambiental, ou superior a
21%, para corrigir e atenuar
deficiências de O2 ou hipóxia.
O2 pode ser libertado por:
Um torpedo que
armazena O2
comprimido e
necessita de um
regulador de
pressão ou
manómetro e de
um fluxómetro.
Uma rede central com
circuitos canalizados
para unidades do
paciente e um
fluxómetro adaptado
ao local de saída de
O2 na unidade do
paciente.
Responsabilidades do enfermeiro 
frente à oxigénioterapia
Avaliação clínica 
do paciente
Prevenir a 
combustão 
alimentada pelo O2
• Aumento da frequência respiratória;
• Esforço inspiratório acentuado ou respiração 
laboriosa;
• Cianose progressiva, perioral, de extremidades, 
generalizada.
Sinais respiratórios
• Taquicardia, pulso filiforme;
• Bradicardia, hipotensão e parada cardíaca;
Sinais cardíacos
• Inquietação, confusão, desorientação, 
prostração, convulsão, coma;Sinais neurológicos
• Palidez;
• Sinais decorrentes de acidose metabólicaOutros
Observação/avaliaçã
da criança
Evitar a utilização de 
óleo à volta das 
conexões de oxigénio, 
nas mãos ou no corpo 
da crianças;
Não permitir o uso de 
qualquer aparelho 
elétrico dentro ou 
próximo de uma tenda 
de oxigénio;
Manter torpedos de 
oxigénio na vertical, 
longe de qualquer fonte 
de calor;
Colocar avisos de NÃO 
FUMAR na porta do 
quarto do paciente e à 
vista dos visitantes;
Evitar o uso de roupas 
de cama e/ou do 
paciente confecionadas 
com fios sintéticos. 
Prevenir a combustão alimentada pelo O2
Enfermeiro:deve controlar e acompanhar 
cuidadosamente a administração da 
terapêutica
Para auxiliar na prevenção dos efeitos tóxicos e 
colaterais de O2
complicações
Contaminação de Equipos :
pseudomonas, stafilococos, E.coli, klebsiella.
Toxicidade do Oxigênio – Hiperoxemia
formação de radicais livres - O-2 (ânion superóxido) e OH
- (ânion 
hidroxil) + reação com substâncias intranucleares e lipídeos de 
membrana = lesão celular.
Sistemas Acometidos:
Hemácias - risco de hemólise
SNC - necrose neuronal + proliferação endocapilar
Retina - fibroplasia retrolental
Pulmão - broncodisplasia
Complicações
• Retina : Retinopatia da Prematuridade
• Pulmão :
- displasia broncopulmonar em prematuros,
- atelectasia por altas concentrações de oxigênio,
- dano epitelial pulmonar devido ao stresse oxidativo,
- traqueobronquite,
- depressão da atividade mucociliar.
“Esta toxicidade depende da quantidade e da
duração da inspiração de O2, concentrações
elevadas por tempo prolongado ocasionam
alterações pulmonares como hemorragia,
edema e fibrose.”
(Fázio Jr, 1982).
Manter as vias aéreas 
desobstruídas através:
- Da extensão do pescoço
- Da desobstrução da orofaringe caso
esta se encontre obstruída pela
língua
- Da remoção de secreções
Conhecer e controlar o equipamento
Para detetar:
- Vasamentos 
- Angulações
- Obstrução dos intermediários 
- Diminuição dos stocks de O2 (em caso de uso de 
torpedos) e da solução humidificadora 
Os equipamentos destinados à administração de O2 devem ser submetidos depois de
usados, à lavagem com água e sabão e a seguir desinfetados com a solução apropriada,
devido à possibilidade de ocorrer disseminação de infeções.
Aplicar e controlar a terapêutica
Deve ser feito sempre de acordo com o médico
e/ou condições do paciente; sempre??
humidificado para evitar ressecamento das
mucosas do sistema respiratório.
Controlar a resposta do paciente à terapêutica
• De 15 em 15 minutos no mínimo enquanto o
paciente estiver em hipóxia.
• De hora a hora após a melhora da criança.
• Observar o pulso, características da respiração e 
das condições do paciente.
•Redução da inquietação e do esforço respiratório;
•Melhora visível da cor;
•Retorno dos sinais vitais aos parâmetros normais.
• Registrar inicio e término do tratamento, as intercorrências
e respostas à terapêutica
• Terminar a terapêutica quando indicado, progressivamente,
controlando a reacção da criança à redução de O2 e os
resultados de dosagem dos gases arteriais.
Controlar a resposta do paciente à terapêutica
Prestar assistência às outras necessidades básicas da 
criança durante a oxigenoterapia
Mobilidade Higiene e conforto
Integridade corporal Amor 
As necessidades da 
criança mais 
afectadas são
Dispositivos com fluxo baixo 
Dispositivos com fluxo alto 
Dispositivos para fornecer O2
Dispositivos com fluxo baixo 
1. Cateter nasal
2. Cânula nasal 
3. Máscara simples
Dispositivos com fluxo alto 
Recipientes cefálicos,
Tendas 
Incubadoras
Mascara
Tamanho adequado da máscara facial
1. Cateter Nasal
Intermediário (menor que
três metros para diminuir
o espaço morto).
Cateter nasal de numeração
apropriada ao paciente (nºs 6f,
8f, 10f).
Vantagens
•Método económico e que utiliza dispositivos simples.
•Facilidade de aplicação
• Desvantagens
Nem sempre é bem tolerado pela 
criança em função do desconforto 
produzido;
A respiração bocal diminui a 
fracção inspirada de O2 e a 
criança tem maior dificuldade de 
compreender a necessidade e 
técnicas da respiração nasal, 
tornando desconhecida a 
concentraçãode O2 inspirado; 
Irritabilidade tecidual da 
nasofaringe propiciando o 
aparecimento de ressecamento, 
secreções e tosse irritativa; 
Facilidade no deslocamento do 
cateter;
Não permite nebulização;
Facilidade de distensão gástrica; 
quanto maior o fluxo maior a 
distensão;
Necessidade de revezamento das 
narinas a cada 8 a12 horas. 
2. Cânula nasal
As concentrações de O2
inspirado podem variar em 
função do padrão respiratório 
do paciente.
Crianças até à idade 
pré-escolar
• 1 a 3 litros por 
minuto
Crianças em idade 
escolar e 
adolescentes
• 1 a 6 litros por 
minuto
Se o padrão respiratório for normal as concentrações 
de O2 podem ser supostas a partir dos fluxos 
(Petersen, 1981).
Velocidade de fluxo de O2 
(L/min)
Concentração de O2 
inspirado (%)
1 24
2 28
3 32
4 36
5 40
6 44
Vantagens Desvantagens 
• Conforto maior que no uso 
de cateter;
• Economia: não necessita ser 
removida
• Conveniência: o paciente 
pode comer, falar, ver sem 
obstáculos;
• Fluxo a ser dirigido para os 
seios nasais e não para a 
faringe diminui a distensão 
gástrica; 
• Facilidade em manter-se em 
posição pelo seu sistema de 
fixação.
• Não pode ser usada por 
pacientes com problemas 
nos condutos nasais;
• Concentração de O2
inspirada desconhecida;
• De pouca aceitação por 
crianças pequenas;
• Não permite nebulização.
3. Máscara de oxigénio
As máscaras variam de tamanho e forma;
São preferidas em relação ao cateter e cânula
nasais mas interferem no acto de comer,
beber e nem sempre se ajustam com
perfeição;
3.1. Máscara simples
Utiliza a máscara e os seios 
nasais como reservatórios para o O2
Possui orifícios laterais de forma que o 
paciente inspira o ar do ambiente 
misturando-o com o oxigénio dos 
reservatórios anatómicos e da máscara
O fluxo deve estar entre 5 e 8 L/min
Colocação da máscara de oxigénio simples
Adaptar o recipiente da solução humidificadora ao 
dispositivo de ejecção de O2.
Ligar o sistema e ajustar o fluxo de O2.
Ajustar a máscara sobre a boca e nariz, fixar em torno 
da cabeça e proteger os ouvidos com algodão.
Retirar a máscara a cada meia a duas horas; lavar o 
rosto, secar e passar creme ou talco na área de 
contacto da máscara com a pele.
Administrar líquidos; fazer higiene oral.
Vantagens
Fornecer maior 
concentração de 
O2
Podem ser 
usadas para 
pacientes com 
obstrução nasal
Desvantagens
Dificuldade de fixação
De pouca aceitação por crianças pequenas
Interferem com a visão
O contacto com a pele incomoda o paciente
Limitam a assistência às vias aéreas
Obstrui fluxo dos vómitos
Concentração de O2 inspirado desconhecida
3.2. Máscaras de Venturi
Fornecem concentrações baixas e moderadas de 
O2 na ordem dos 24%, 28%, 35% e 40%. 
O O2 penetra na máscara através de um orifício 
estreito, que limita o volume de ar introduzido 
na máscara facial. 
3.3. Máscaras de repetição da respiração
Oferecem concentrações de ar inspirado de 50 a 
70% com um fluxo de 6 a 10 litros/min.
Possuem um saco adaptado à máscara que 
recebe o oxigénio e se esvazia durante a 
inspiração.
O O2 proveniente do saco mistura-se ao ar, que 
entra pelas unidades de exalação.
3.4. Máscaras sem repetição da respiração
Fornecem concentrações de O2 até 95%.
Possuem válvulas entre a máscara e o saco 
reservatório de forma que o O2 é inspirado do 
saco e o gás expirado é eliminado por orifícios 
de inalação.
Métodos de fornecer O2
Fluxo FiO2
Cateter nasal 1-4 l/min 30-40%
Máscara simples 
de O²
6-10 l/min 35-60%
Hood 10-15 l/min 80%
Venturi Variável Até 60%
Máscara NR 
com reservatório 
10-12 l/min 95-100%
Há outros métodos
Dispositivos com fluxo alto 
4.Recipientes cefálicos
5.Tendas
6. Incubadora
4. Recipientes cefálicos
São dispositivos que adaptados apenas à 
cabeça da criança podem fornecer 
concentrações de 90 a 100% de O2
inspirado.
Tipos
• Recipiente cefálico fechado
• Recipiente cefálico aberto
Características
• Devem possuir abertura inferior para o ajuste do pescoço,
orifícios inferiores para permitir a passagem de tubos de
hidratação venosa, intermediários de nebulização, etc.
• O orifício para entrada de O2 deve estar sempre na sua porção
inferior
• Em função do sistema ser aberto, o seu diâmetro, altura e
abertura para a passagem da cabeça devem ser proporcionas à
idade da criança.
• Feitos de material transparente rígido
Instalação do recipiente cefálico aberto
1. Escolher o recipiente conforme e faixa etária.
2. Colocar a criança num leito maior do que normalmente usaria.
3. Elevar a cabeceira até um ângulo de 30º se indicada elevação do 
tórax.
4. Instalar a entrada de O2 na parte inferior do dispositivo.
5. Ajustar o recipiente sobre a cabeça e pescoço.
6. Ligar o O2 com os fluxos indicados.
7. Vedar os espaços do pescoço e orifício com plástico transparente. 
Certificar-se que o recipiente esteja perfeitamente apoiado sobre a 
cama.
8. Supervisionar frequentemente a criança e o ajuste do dispositivo, 
facilmente removível pela criança que não o aceite ou que esteja 
agitada.
Vantagens
Abertos Fechados
- Concentração de O2 inspirado mantém-
se constante, permitindo controle 
preciso
- Concentração de O2 inspirado mantém-
se constante, permitindo controle 
preciso
- Fornece concentrações elevadas de O2 - Fornece concentrações elevadas de O2
- Permite fácil recuperação da 
concentração de O2 
- Permite fácil recuperação da 
concentração de O2
- Livre acesso à cabeça e a toda a criança; 
facilidade de acompanhamento e 
execução da assistência
- Livre acesso apenas ao tórax, 
extremidades e região inferior do corpo; 
dificuldade de prestação de cuidados na 
cabeça
- Fácil visualização - Fácil visualização
- Maior conforto físico e psicológico - Maior conforto físico que no outro 
sistema, porém pode gerar medo e 
sensação de claustrofobia
Desvantagens
• Maior concentração de O2, o que aumenta o
risco de fibroplasia retrolental.
• O consumo de O2 pode aumentar quando o O2
do sistema estiver frio.
• A fixação na altura do pescoço deve ser perfeita
para evitar perda de O2.
• Facilidade de deslocamento.
• Nem sempre bem aceites pelas crianças.
• As tendas cefálicas fechadas podem tornar-se 
excessivamente aquecidos o que implica o uso 
de gelo para o seu arrefecimento;
• A humidificação do oxigénio provoca 
embaciamento com dificuldade de visualizar a 
criança;
• O fluxo deve estar sempre ajustado para evitar 
acumulo de CO2 
Recipiente cefálicas fechadas 
Cuidados no uso de recipientes cefálicos
Aberto
Introduzir o O2 sempre na porção inferior do 
sistema para obter a concentração desejada.
Fechado
• ligar o fluxo de O2 antes de colocar a criança sobre o
recipiente cefálico fechado;
• conversar e dar apoio afectivo à criança durante toda a
terapêutica;
• trocar o gelo caso se tenha dado o arrefecimento;
• manter o fluxo mínimo de 7 L/min para impedir concentração
de CO2
• supervisionar em intervalos curtos as condições da criança;
• vedar o espaço restante da abertura do pescoço para impedir
perda de O2;
- retirar o recipiente pelo menos a cada duas horas para proceder 
à: secagem do rosto, higiene oral, supervisão minuciosa, apoio 
afectivo, etc.;
Tenda 
O O2 pode ser fornecido
à criança em tenda de
plástico ou similar
transparente, onde o O2
pode ser humidificado.
Tenda
Mesmo com o fluxo de 15 L/min a
concentração varia entre 50 e 60%.
Existem orifícios na parte superior da
tenda permitem a eliminação de CO2.
Tenda
• Para dar banho ao paciente
ou efectuar procedimentos,
deve-sedeslizar a cobertura
até à altura do pescoço e
depois refazer a cobertura.
• Não fazer uso de álcool e
óleo dentro da tenda (o uso
de óleo para lubrificar e
proteger os genitais é
contra-indicado nesta
situação).
O paciente dentro da tenda
ouve normalmente e as
discussões ou conversas
inapropriadas devem ser
evitadas.
Os brinquedos dentro da tenda
não devem ser de materiais
que produzam electricidade
estática
Vantagens
Humidificação 
satisfatória
Controle de 
temperatura
Permite a 
mobilidade do 
paciente
Desvantagens 
Não pode ser utilizada 
por pacientes que exijam 
constante cuidado 
médico e de enfermagem, 
pela dificuldade de acesso
Dificuldade de 
estabelecer a 
concentração do O2
inspirado
Pode haver dificuldade de 
visualização do paciente 
que está a fazer 
nebulização
Pode produzir 
arrefecimento excessivo
Alto consumo de O2
Sensação de medo e/ou 
de claustrofobia
Perda de O2 cada vez que 
a tenda é aberta
Facilidade de humedecer 
a roupa do paciente e da 
cama quando o paciente 
está a fazer nebulização, 
favorecendo problemas 
de pele
Incubadoras 
Quando o bebé precisa de O2 pode
utilizar-se o recipiente cefálico dentro
da incubadora ou o próprio sistema de
oxigenação da mesma.
A administração de
O2 para o recém-
nascido
O uso de O2 em recém-nascidos
deve ser criterioso, em virtude do
risco de cegueira decorrente da
toxicidade de O2.
Deve-se seguir o princípio da
menor quantidade e espaço de
tempo possível.
O limite máximo seguro para o
recém-nascido é de 40% de O2
inspirado (fluxo de 2 a 4 L/min).
Concentrações mais elevadas
podem ser usadas com
monitorização frequente da
pressão de O2 ou se o bebé
permanecer cianosado ao fluxo
previsto.
Vantagens 
Isolamento relativo do paciente à
contaminação
Ambiente termorregulado e passível
de humidificação
Desvantagens 
Acesso deficiente
Grande volume interno, 
tornando difícil o controle da 
concentração de O2 inspirado
Tempo de recuperação dos 
níveis de O2 lento
OXIMETRO
Nível de saturação do oxigênio NA INCUBADORA
Medido na criança através pulso ou dedo
Um intervalo de 95% a 100% é considerado normal. 
Se a leitura estiver abaixo dos 85%, avisar o médico. 
Nível de saturação do oxigênio
Um intervalo de 95% a 100% é considerado normal. 
Se a leitura estiver abaixo dos 85%, avisar o médico. 
Nível de saturação do oxigênio
Um intervalo de 95% a 100% é considerado normal. 
Se a leitura estiver abaixo dos 85%, avisar o médico. 
Outros sistemas
Existem outros sistemas que fornecem O2 ao
paciente, como o capuz de O2 (HOOD) ou
sistemas de ventilação mecânica que
empregam O2 sob pressão positiva.

Outros materiais