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Distúrbios Respiratórios na Criança A Criança com Distúrbios Respiratórios SISTEMA RESPIRATÓRIO Há que ter presente a existência de algumas diferenças do sistema respiratório da criança em relação ao adulto. As crianças até aos 2 anos são fundamentalmente respiradores nasais (50% da resistência aérea) e respiram exclusivamente pelo nariz até aos 6 meses. Palato mole maior. Adenóides de maiores dimensões. Trompas de Eustáquio mais horizontalizadas. Laringe em posição mais elevada. Vias aéreas de menor calibre. Suporte cartilagíne menor Caixa torácica mais arredondada. Até aos 6 meses de idade as crianças, quando têm obstrução nasal têm grande dificuldade respiratória e só se “apercebem” da capacidade de respiração oral quando choram por se sentirem “sem ar”. A respiração nasal é a principal responsável pela resistência das vias aéreas, daí que nas crianças haja maior resistência à circulação do ar (nas vias superiores). Palato mole maior/Adenóides de maiores dimensões O palato mole e os adenóides de maiores dimensões (hipertrofia dos adenóides) condicionam uma cavidade bucal mais reduzida, criando um obstáculo à progressão aérea na respiração oral. A hipertrofia dos adenóides é considerada fisiológica na idade pré-escolar (dos 2 aos 6 anos). Trompas de Eustáquio mais horizontais Favorece a ocorrência de otites médias agudas Laringe em posição mais elevada Como consequência as crianças engasgam-se mais. Se examinarmos a orofaringe de uma criança com 2-3 anos, conseguimos ver a epiglote, o que não acontece no adulto Menor calibre das vias aéreas. O menor calibre das vias aéreas na criança explica que, para um obstáculo equivalente nas vias aéreas, o aporte de oxigénio seja menor nas crianças do que nos adultos, o que traduz em consequências mais graves na criança. Menor suporte cartilagíneo Vai traduzir-se numa diminuição da complacencia da caixa torácica e das vias aéreas. Isto significa que há uma maior tendência para ocorrer colapso da via aérea, com compromisso importante da inspiração, principalmente em esforço. Caixa torácica mais arredondada A caixa torácica da criança é mais arredondada que a do adulto: as costelas e o diafragma são mais horizontais e o esterno é mais cartilagíneo, o que torna a caixa torácica menos expansível, diminuindo a capacidade de mobilização torácica, a capacidade respiratória e resistência ao esforço. SISTEMA RESPIRATÓRIO A deficiência humural e celular, própria dos primeiros anos de vida pode ser também causa de processos respiratórios por germes oportunistas. Existe uma forte tendência da criança introduzir na boca qualquer objecto que está ao seu alcance, aumentando assim o risco de infeções e aspiração de corpos estranhos. INFEÇÃO RESPIRATÓRIA NA CRIANÇA As defesas por vezes são debilitadas por condições que predispõem ao aparecimento de infeção tais como: - doença crónica, - Desnutrição - exposição contínua a substâncias que destroem as defesas Estas infeções são a causa mais comum de doença na infância. Crianças pequenas têm 4 a 5 dessas infeções por ano. INFEÇÃO RESPIRATÓRIA NA CRIANÇA Na Idade pré-escolar 3 a 8 episódios/ano Maior incidência da infeção das vias aéreas superiores Maior etiologia vírica Baixa gravidade As infeções do trato respiratório Estas são classificadas de acordo com as áreas que envolvem. As áreas mais comprometidas são: O trato respiratório superior ou as vias aéreas superiores, constituídas pelo nariz, faringe e amígdalas. O trato respiratório médio formado pela porção estruturalmente estável da via aérea que inclui a epiglote, glote e laringe. O trato respiratório inferior ou as vias aéreas inferiores constituído por: traqueia rigida, brônquios e bronquiolos cuja musculatura lisa tem a capacidade de contrair a unidade respiratória primária os pulmões FATORES QUE INFLUENCIAM O APARECIMENO DAS INFEÇÃO RESPIRATÓRIA NA CRIANÇA O tipo de doença e a resposta física relacionam-se com uma variedade de factores que incluem: - A natureza do agente - O tamanho e a frequência de carga dos agentes infeciosos e a exposição mais frequente maior a possibilidade de uma infecção significativa. - A idade da criança Cont. Devemos considerar que a distância entre as estruturas que constituem o trato respiratório é também menor nas crianças mais pequenas. O que facilita a passagem dos microorganismos mais rapidamente para as vias aéreas superiores para as inferiores dando origem a um envolvimento mais amplo. - Tamanho da criança (o efeito provocado pelas infeções respiratórias na criança é influenciado pelas diferenças anatómicas. As vias aéreas são menores nas crianças pequenas e estas estão sujeitas a considerável estreitamento devido ao edema das membranas mucosas e pelo aumento da produção de secreções (vias aéreas de menor dimensão). Como a trompa de eutásquio nas crianças mais novas é mais curta e aberta permite um acesso fácil a agentes infeciosos ao ouvido médio. A criança tem um maior risco de contrair infeções quando apresentam deficiência do sistema imunitário. - As condições gerais do organismo (nutriçao, fadiga, calafrios e deficiência imunoloógica reduzem a resistência normal de uma infeção) -As alterações ou distúrbios que afetam o trato respiratório ( alergias, displasia broncopulmonar, anormalias cardiacas, asma, fibrose quística do pâncreas debilitam os mecanismos de defesa respiratória.) Cont. A criança que frequenta creche e que têm pais fumadores têm maior probabilidade de ter infeções respiratórias. Os RN de termo e crianças saudáveis com idade inferior a três meses -Apresentam taxas de infeção inferiores, devido à função protetora dos anticorpos maternos. Entre o terceiro e sexto mês de vida -As taxas de infeção aumentam , período que compreende o desaparecimento dos anticorpos maternos e a produção dos anticorpos do próprio latente . A fase do toddler (até aos 3 anos) e pré escolar -As taxas de infeção viral continua a ser elevada. A partir do 5º- ano -As taxas de infeção respiratória viral tornam-se menos frequentes. Mas aumenta a incidência de infeções provocadas por mycoplasma e s Streptococus B-hemolitico do grupo A (EBHGA) . -À medida que a criança cresce a exposição repetida a microorganismos contribui para o desenvolvimento da sua imunidade e para o aumento do tecido linfoide. ETIOLOGIA É enorme a gama de microorganismos infeciosos que afetam o trato respiratório, no entanto a maioria das infeções é causada por vírus. Outros microorganismos infeciosos que afetam o trato respiratório: Virus sincicial respiratório(VSR) e o Virus parainfluenza O Streptococus B-hemolitico do grupo A (EBHGA) Stafhylococus aureus Stfhylococus hemophilus influenzae Chlamydia trachomatis Mycosplasma e pneumococos Alguns agentes virais que produzem uma doença leve em crianças maiores, podem provocar doenças graves do trato respiratório inferior ou crupe em lactentes e crianças mais pequenas. MANIFESTAÇÕES GERAIS DAS INFEÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS NA CRIANÇA - Febre - Tosse - Obstrução nasal - Corrimento nasal -Sons respiratórios: pieira, sibilância, crepitações, farfalheira , estridor, gemido -Meningismo -Anorexia -Vómitos e diarreia Intolerância ao esforço, cansaço -Dor abdominal Dor de garganta(odinofagia) Distúrbios respiratórios mais comuns Vias aéreas superiores Infeções das vias aéreas superiores Sinais/Sintomas gerais Cefaleias Obstrução nasal Tosse Espirros Diarreia Rinorreia Petequias e Úlceras no palato Rouquidão Exsudado do palato Exacerbação da asma em atópicosFaringite Faringite é uma inflamação da faringe, geralmente provocada por vírus (80%, sendo que 16% das vezes por Strept Pyogenes) ou bactérias( mais frequentemente estreptococos), pode surgir associada á constipação comum, gripe ou mononucleose. Tipos •Viral •Bacteriana Faringite viral Sintomas específicos Geralmente sem presença de pus na garganta Contagem de leucocitos normal ou ligeiramente aumentada Febre ligeira ou ausencia da mesma Ganglios linfaticos normais ou ligeiramente aumentados Esfregaço faringeo negativo Faringite Bacteriana Sintomas específicos Presença de pus na garganta é comum Contagem de leucócitos aumentada Febre ligeira a moderada Gânglios linfáticos aumentados Esfregaço faríngeo positivo para estreptococos Faringite - Tratamento O tratamento desta patologia centra-se essencialmente no alivio da sintomatologia, através da administração de antipiréticos e anti- inflamatórios, assim como aconselhamento ao aumento na ingestão de líquidos, nem muito quentes nem muito frios. É também sugerida uma alimentação baseada em alimentos leves e essencialmente liquidos, tais como sopa ou iogurtes, etc… No caso especifico da faringite bacteriana estas medidas estão associadas á prescrição de antibióticos, de modo a travar o processo infecioso. Otite Media Aguda Otite Media Aguda é a inflamação do ouvido médio, decorrente geralmente de uma infeção bacteriana. É das doenças com maior incidência na pediatria e a sua incidência tem aumentado bastante nos últimos anos. Afecta essencialmente lactentes e crianças em idade pré-escolar e é a principal causa do uso de antibioterapia nas crianças. • Frequente nas crianças com idades entre 6 e 36 mesesIncidência • 71% apresentam pelos menos um episódio de OMA. • 33% tem três ou mais episódios. • 40% persistem com efusão no O.M por 4 semanas. • 10% mantêm efusão no O.M. após 3 meses. Epidemiologia (crianças com 3 anos) Otite Media Aguda cont. Otite Media Aguda Sintomas específicos Otalgia Febre Irritabilidade Dificuldade para sugar Vômitos Diarreia Meningismo Hipoacusia Otite Media Aguda - tratamento O tratamento da otite media aguda passa essencialmente pela administração de terapêutica de alivio da sintomatologia, associada a antibioterapia especifica, dependendo do microrganismo causador da infeção. Amigdalite A amigdalite é uma inflamação das amígdalas, geralmente provocada por uma infecção estreptocócica ou, com menos frequência, por uma infecção viral. Amigdalite Sintomas específicos Dor de garganta Dificuldade ou dor na deglutição Mal estar geral Náuseas e vómitos Cefaleias Amigdalite - tratamento O tratamento, é geralmente farmacológico, centra-se no alivio da sintomatologia, associado a antibioterapia. Em caso de ineficácia da antibioterapia deve considerar-se tratamento cirúrgico, através da remoção das amígdalas. Distúrbios respiratórios mais comuns Vias aéreas inferiores Bronquite Bronquite é a inflamação da traquéia e brônquios principais. Incidência Maior incidência a partir de 2 anos. Etiologia - Adenovírus; - Influenza; - Parainfluenza; - Rinovírus; - Vírus Sincicial Respiratório; - Enterovírus Bronquite Sintomas específicos Febre; Tosse seca inicialmente e, a seguir, produtiva. Bronquite - Tratamento O tratamento da bronquite é farmacológico e essencialmente sintomático, coadjuvado pelo uso de antiviricos e antibioticos, dependendo da etiologia da infecção. Bronquiolite Infeção das vias aéreas inferiores, em que ocorre comprometimento dos bronquíolos terminais com inflamação e obstrução. Incidência A faixa etária mais atingida é a de lactentes, principalmente em <6 meses. Etiologia - Parainfluenza; - Adenovírus; - Influenza; - Rinovírus; - Enterovírus; - Metapneumovírus. Bronquiolite Sintomas específicos Coriza Febre baixa Obstrução nasal Tosse Dispnéia Roncos e sibilos Taquipnéia Cianose Bronquiolite - Tratamento O tratamento da bronquiolite é farmacológico e essencialmente sintomático, coadjuvado pelo uso de antiviricos e antibioticos, dependendo da etiologia da infeção. Pneumonia Pneumonia Infeção que se instala nos pulmões Atingir a região dos alvéolos pulmonares e o espaço intersticial (espaço entre dois alvéolos) Resulta da inalação ou transporte através da corrente sanguínea de agentes infeciosos Pneumonia É comum ao longo da infância A sua incidência é maior até aos seis anos de idade Pode ser uma doença primária Pode ser uma complicação de outras patologias Pneumonia Rinorreia/faringite Febre intermitente Tosse, pieira, polipneia Fase inicial Dispneia, recusa alimentar Tiragem global Rx-infiltrado intersticial Consolidação segmentar/lo bular Fase avançada Pneumonia Normalmente, a doença desenvolve-se quando, por algum motivo, há uma falha nos mecanismos de defesa do organismo. A pneumonia pode desenvolver-se por três mecanismos diferentes: Inalação de um microrganismo, através da respiração, e este chega até um ou ambos pulmões, onde causa a doença. Bactérias, que normalmente vivem na boca, proliferam-se e são aspiradas para um local do pulmão. Uma infecção por um microrganismo noutro local do corpo alastra-se e, através da corrente sanguínea, chega aos pulmões, onde causa a infecção. Pneumonia Morfologicamente: Pneumonia lobar compromete todo o lobo ou grande segmento de um ou mais lobos pulmonares. Broncopneumonia ou pneumonia lobular afecta os bronquíolos e os lóbulos circunjacentes. Pneumonia intersticial compromete as paredes alveolares e tecidos peribronquicos e interlobulares. Pneumonia Provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante bactérias, vírus, fungos e por reacções alérgicas no espaço alveolar Os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente. Agente etiológico: Pneumonia Agente causal Strept. Pneumoniae < 5 anos Vírus respiratório ‹ 2 Mycoplasma Pneumoniae Pneumonia Vírica Manifestações clínicas iniciais Febre Calafrios Cefaleias Mal-estar generalizado tosse Expetoração sanguinolenta Manifestações clínicas tardias Pneumonia Vírica Factores de risco: Imaturidade funcional Agregado familiar numeroso Irmãos em idade escolar Infantário Uma abordagem diagnostica correcta; Redução da prescrição de antibióticos; Medidas preventivas para impedir a contaminação. Streptococcus pneumoniae Repetir raio x após tratamento Antibioterapia Início súbito Maior gravidade nos primeiros anos de vida da criança Streptococcus pneumoniae Este tipo de pneumonia é acompanhada de: o Hipertermia (39-41°C); o Tosse; o Expetoração amarela purulenta Ocorre frequentemente após doença respiratória viral (gripe), que destrói os cílios do epitélio respiratório permitindo à bactéria instalar-se e multiplicar- se sem ser expulsa pela acção mecânica dos cílios. Diagnóstico de Pneumonias História familiar Idade da criança História geral da saúde Exames radiológicos Exames laboratoriais Intervenções de enfermagem Centram-se: Na patologia da criança - sinais ou sintomas que necessitam de cuidados. Na criança - como ser biopsicossocial. Na criança e sua família – informar sobre a evolução do estado da criança, discutindo os resultados esperados. Determinar a gravidade da dificuldaderespiratória que a criança está a sentir. Avaliação de enfermagem inicial: •Observação da criança: •cor da criança – procura de sinais de presença de cianose •observar se há batimento de asa do nariz •procurar se existe a presença de sibilos • avaliar a frequência respiratória e o tipo de respiração •Auscultação do tórax •presença de fervores. •Avaliar os sons da respiração •Avaliar o grau de agitação, apreensão e o tônus motor da criança •procurar sinais de retrações e anotar a gravidade e a localização Proporcionar um ambiente humidificado enriquecido com oxigénio. •Colocar a criança num ambiente e numa posição confortável, para promover uma ventilação mais fácil •Colocar a criança num respirador com névoa fria ou usar névoa ultra-sônica numa tenda •Observar a resposta da criança a esse ambiente Com o fim de combater a anóxia e de lidificar as secreções. Proporcionar medidas que melhorem a ventilação • Mudar frequentemente a posição • Fazer drenagem postural se prescrita • Aliviar obstrução nasal que contribua para dificultar a respiração • O choro pode ser o método eficiente para a ventilação dos pulmões • A tosse é um procedimento normal para a limpeza da árvore traquiobrônquica • A distensão abdominal frequentemente acompanha a infeção respiratória pode ser dolorosa e um obstáculo para a respiração • Colocar a criança em posição de semi-fowler • Sonda retal, pequeno clister um supositório podem dar alívio • Sonda nasogástrica para aliviar a distensão pode ser prescrita Manter hidratação adequada da criança • Pelo risco de asfixia, quando a criança está em grave dificuldade respiratória, não se deve administrar nada por via oral. • • Manter a administração de líquidos por via endovenosa, na velocidade prescrita Registar a ingestão e a eliminação • Medir o débito urinário e registar • Verificar as características da urina • Oferecer à criança pequenos goles de um líquido puro, quando o estado respiratório melhorar • Observar possíveis vómitos ou distensão abdominal após ser dado o líquido pela boca. • Quando a criança começa a ingerir mais líquido pela boca, ter em atenção a possíveis sobrecargas líquidas. Proporcionar à criança descanso físico e psicológico •Tentar não perturbar a criança quando se estiver a organizar o cuidado de enfermagem e protege-la de interrupções desnecessárias de outras pessoas •Certificar-se da idade da criança e familiarizar-se com o seu nível de crescimento e de desenvolvimento, uma vez que isso se aplica à hospitalização •A presença dos pais aliviará algumas das apreensões da criança •Dar oportunidades de brincadeiras calmas à medida que a criança melhora as suas condições gerais •Explicar os procedimentos e a rotina hospitalar para a criança de forma apropriada à sua idade •Reduzir a ansiedade e apreensão para aliviar a tensão psicológica o que ajudará a criança a relaxar-se, facilitando o esforço respiratório Proporcionar bom cuidado da pele • Evitar que a criança fique molhada por muito tempo • Não colocar a fralda muito apertada • Mudar a fralda sempre que houver dejecções • Limpeza da zona genital e nádegas • Colocar solução hidratante corporal • Vigilância atenta ao edema adegueiro e a possíveis rachaduras • Os banhos não devem ser muito prolongados e quentes • Estar atento a processos infecciosos nas dobras, devido à sudorese, à descamação, ao uso de substâncias irritantes, à humidade excessiva no local. • No controle da febre • Administrar antipiréticos • Aumentar a evaporação da pele com compressas frias • Oferecer líquidos • Administração antibioterapia adequada • Observar sensibilidade a drogas • Observar a resposta da criança à terapia Administração de terapêutica Ao verificar a temperatura, observar a cor da pele e das mucosas e ter atenção alterações respiratórias a qualquer sinal ou atitude que fuja do habitual. Proporcionar nutrição adequada para as necessidades de crescimento e desenvolvimento da criança • A criança doente recusa-se a comer. • O importante, não é fazer a criança comer mais , mas sim dar-lhe os alimentos que realmente a podem ajudar. • Os alimentos devem ser de alto valor nutritivo Nos problemas respiratórios, são necessários alimentos de digestão leve e macios, para evitar as dores ao engolir. O frango e a batata cozida e triturada e o iogurte, são os indicados. Deve ainda beber muitos líquidos, água, sumos de frutas, infusões ou caldos de carne sem gordura, mas evite o leite, porque este aumenta a mucosidade. Incluir os pais no planeamento do tratamento e no cuidado da criança Observar a criança e identificar sinais que possam ser indício de complicações Se a criança já for crescida conversar com ela e com a família para identificação de sintomatologia Informar os pais acerca do tratamento e da evolução da doença Reconhecer a sua ansiedade Encorajar a sua presença Promover o apoio e atenção aos pais Incentivar a participação dos pais no cuidados à criança. Inaloterapia Inaloterapia-terapia realizada através de: Inclui métodos de: Nebulização ou aerossolterapia Humidificação ou vaporizaçãoOxigenoterapia Nebulizações ou Aerossolterapia • Processo terapêutico que distribui partículas de H2O em O2 ou ar comprimido, com ou sem medicação associada, nas vias aéreas superiores. • Pode ser aplicada de forma intermitente ou contínua • Método pelo qual o doente inspira medicamentos sob a forma de aerossol, tendo como veículo o oxigénio ou o ar comprimido. Finalidade Alívio de processos inflamatórios, congestivos e obstrutivos; Administração de mucolíticos Administração de corticoesteróides. Fluidificação Humidificação Indicações Como mucolítico e expetorante em casos de: • obstrução inflamatória aguda subglótica ou laríngea; • afeções inflamatórias agudas e crónicas das vias aéreas; • pós-anestesia; • pós-entubação Como mucolítico e broncodilatador: • nas afeções alérgicas e inflamatórias do trato respiratório que apresentem exsudação e broncoconstrição Vantagens Sistema económico Fácil manutenção Desvantagens Somente pequenas quantidades de água se depositam nas vias aéreas inferiores; A inspiração lenta e profunda só pode ser efectuada com a colaboração da criança e viabiliza-se a partir da idade pré- escolar; Equipamentos de nebulização, dos pacientes em tratamento, inadequadam ente cuidados, facilitam, a contaminação de outros pacientes; O emprego de água pode produzir tosse irritativa e broncoespas mo; A solução de NaCl 0.9% tem o inconvenien te de precipitar o sal nos aparelhos diminuindo a sua funcionalida de; Exige que se retire a chupeta da criança pequena, o que muitas vezes produz agitação e aumento do consumo de O2; Material • Fonte de O2 ou ar comprimido; • Intermediário de plástico ou borracha; • Solução nebulizadora; • Recipiente para a expectoração; • Toalha ou lenço de papel; • Nebulizador nebulização intermitente (com máscara ) aparelho para nebulização contínua (traqueia, copo graduado com solução humidificadora, máscara opcional); Procedimentos para a realização de: Nebulização intermitente • Preparar o material necessário usando assépsia rigorosa; • Registar a frequência cardíaca antes e após o tratamento nos pacientes que usam broncodilatadores pela primeira vez; • Montar o aparelho e regular o fluxo de O2 ou ar comprimido de acordo com a prescrição médica; Nebulização Contínua• Preparar o material necessário usando assépsia rigorosa; • Ajustar e aproximar o dispositivo da nasofaringe e da boca da criança; • Colocar o paciente numa posição confortável; • Colocar a máscara envolvendo o nariz e a boca; • Orientar o paciente para que inspire lenta e profundamente pela boca; • Supervisionar a respiração; • Encorajar o paciente a tossir após várias incursões profundas; • Concluída a terapia desligar o aparelho; • Fazer drenagem se indicado; • Anotar a tolerância do paciente à terapêutica, natureza das secreções,...; • Após o uso do aparelho providenciar a sua limpeza e desinfecção. • Ligar o sistema e ajustar o fluxo • Refazer o volume de solução nebulizadora quando o seu nível estiver abaixo do recomendado. Nebulização Contínua Vantagens Rapidez na preparação do material; Simplicidade e facilidade de aplicação; Possibilidade de manter, por mais tempo, a terapêutica nebulizadora Desvantagens Humidificação variável independentement e de fluxos de O2 elevados; Facilidade de deslocamento do sistema por movimentação da criança; Desperdício de O2; Possibilidade de molhar a roupa da cama e o paciente. Humidificação ou Vaporização É o processo terapêutico que distribui água sob a forma de vapor, associado ou não a medicamentos, para alívio de processos inflamatórios, congestivos e obstrutivos. Traqueostomias Respiração bocal em pacientes em coma ou debilitados, desidratados. Pacientes com secreção bronquica espessa. Inflamação da mucosa das vias aéreas. Pós-cirurgias torácicas. Cirurgias em que tenham sido administrados gases secos. Indicações • Evitar dirigir o jato de vapor directamente para o rosto da criança; • Evitar correntes de ar (portas, janelas e outros); • Dar assistência direta à criança durante o procedimento; Cuidados de Enfermagem • Durante a vaporização orientar a criança /familia para manter os olhos fechados; • Caso a temperatura esteja elevada, não aplicar a vaporização; • Manter o vaporizador a uma distância de 50cm do leito; • Evitar queimaduras pelo vapor e água quente; • Evitar arrefecimento súbito da criança; • Trocar a roupa do paciente e da cama (SOS); • Registar o procedimento, anotando as reações se houver. Oxigénioterapia • Terapêutica racional, sistematizada, com O2, administrado em pressões maiores que as da atmosfera ambiental, ou superior a 21%, para corrigir e atenuar deficiências de O2 ou hipóxia. O2 pode ser libertado por: Um torpedo que armazena O2 comprimido e necessita de um regulador de pressão ou manómetro e de um fluxómetro. Uma rede central com circuitos canalizados para unidades do paciente e um fluxómetro adaptado ao local de saída de O2 na unidade do paciente. Responsabilidades do enfermeiro frente à oxigénioterapia Avaliação clínica do paciente Prevenir a combustão alimentada pelo O2 • Aumento da frequência respiratória; • Esforço inspiratório acentuado ou respiração laboriosa; • Cianose progressiva, perioral, de extremidades, generalizada. Sinais respiratórios • Taquicardia, pulso filiforme; • Bradicardia, hipotensão e parada cardíaca; Sinais cardíacos • Inquietação, confusão, desorientação, prostração, convulsão, coma;Sinais neurológicos • Palidez; • Sinais decorrentes de acidose metabólicaOutros Observação/avaliaçã da criança Evitar a utilização de óleo à volta das conexões de oxigénio, nas mãos ou no corpo da crianças; Não permitir o uso de qualquer aparelho elétrico dentro ou próximo de uma tenda de oxigénio; Manter torpedos de oxigénio na vertical, longe de qualquer fonte de calor; Colocar avisos de NÃO FUMAR na porta do quarto do paciente e à vista dos visitantes; Evitar o uso de roupas de cama e/ou do paciente confecionadas com fios sintéticos. Prevenir a combustão alimentada pelo O2 Enfermeiro:deve controlar e acompanhar cuidadosamente a administração da terapêutica Para auxiliar na prevenção dos efeitos tóxicos e colaterais de O2 complicações Contaminação de Equipos : pseudomonas, stafilococos, E.coli, klebsiella. Toxicidade do Oxigênio – Hiperoxemia formação de radicais livres - O-2 (ânion superóxido) e OH - (ânion hidroxil) + reação com substâncias intranucleares e lipídeos de membrana = lesão celular. Sistemas Acometidos: Hemácias - risco de hemólise SNC - necrose neuronal + proliferação endocapilar Retina - fibroplasia retrolental Pulmão - broncodisplasia Complicações • Retina : Retinopatia da Prematuridade • Pulmão : - displasia broncopulmonar em prematuros, - atelectasia por altas concentrações de oxigênio, - dano epitelial pulmonar devido ao stresse oxidativo, - traqueobronquite, - depressão da atividade mucociliar. “Esta toxicidade depende da quantidade e da duração da inspiração de O2, concentrações elevadas por tempo prolongado ocasionam alterações pulmonares como hemorragia, edema e fibrose.” (Fázio Jr, 1982). Manter as vias aéreas desobstruídas através: - Da extensão do pescoço - Da desobstrução da orofaringe caso esta se encontre obstruída pela língua - Da remoção de secreções Conhecer e controlar o equipamento Para detetar: - Vasamentos - Angulações - Obstrução dos intermediários - Diminuição dos stocks de O2 (em caso de uso de torpedos) e da solução humidificadora Os equipamentos destinados à administração de O2 devem ser submetidos depois de usados, à lavagem com água e sabão e a seguir desinfetados com a solução apropriada, devido à possibilidade de ocorrer disseminação de infeções. Aplicar e controlar a terapêutica Deve ser feito sempre de acordo com o médico e/ou condições do paciente; sempre?? humidificado para evitar ressecamento das mucosas do sistema respiratório. Controlar a resposta do paciente à terapêutica • De 15 em 15 minutos no mínimo enquanto o paciente estiver em hipóxia. • De hora a hora após a melhora da criança. • Observar o pulso, características da respiração e das condições do paciente. •Redução da inquietação e do esforço respiratório; •Melhora visível da cor; •Retorno dos sinais vitais aos parâmetros normais. • Registrar inicio e término do tratamento, as intercorrências e respostas à terapêutica • Terminar a terapêutica quando indicado, progressivamente, controlando a reacção da criança à redução de O2 e os resultados de dosagem dos gases arteriais. Controlar a resposta do paciente à terapêutica Prestar assistência às outras necessidades básicas da criança durante a oxigenoterapia Mobilidade Higiene e conforto Integridade corporal Amor As necessidades da criança mais afectadas são Dispositivos com fluxo baixo Dispositivos com fluxo alto Dispositivos para fornecer O2 Dispositivos com fluxo baixo 1. Cateter nasal 2. Cânula nasal 3. Máscara simples Dispositivos com fluxo alto Recipientes cefálicos, Tendas Incubadoras Mascara Tamanho adequado da máscara facial 1. Cateter Nasal Intermediário (menor que três metros para diminuir o espaço morto). Cateter nasal de numeração apropriada ao paciente (nºs 6f, 8f, 10f). Vantagens •Método económico e que utiliza dispositivos simples. •Facilidade de aplicação • Desvantagens Nem sempre é bem tolerado pela criança em função do desconforto produzido; A respiração bocal diminui a fracção inspirada de O2 e a criança tem maior dificuldade de compreender a necessidade e técnicas da respiração nasal, tornando desconhecida a concentraçãode O2 inspirado; Irritabilidade tecidual da nasofaringe propiciando o aparecimento de ressecamento, secreções e tosse irritativa; Facilidade no deslocamento do cateter; Não permite nebulização; Facilidade de distensão gástrica; quanto maior o fluxo maior a distensão; Necessidade de revezamento das narinas a cada 8 a12 horas. 2. Cânula nasal As concentrações de O2 inspirado podem variar em função do padrão respiratório do paciente. Crianças até à idade pré-escolar • 1 a 3 litros por minuto Crianças em idade escolar e adolescentes • 1 a 6 litros por minuto Se o padrão respiratório for normal as concentrações de O2 podem ser supostas a partir dos fluxos (Petersen, 1981). Velocidade de fluxo de O2 (L/min) Concentração de O2 inspirado (%) 1 24 2 28 3 32 4 36 5 40 6 44 Vantagens Desvantagens • Conforto maior que no uso de cateter; • Economia: não necessita ser removida • Conveniência: o paciente pode comer, falar, ver sem obstáculos; • Fluxo a ser dirigido para os seios nasais e não para a faringe diminui a distensão gástrica; • Facilidade em manter-se em posição pelo seu sistema de fixação. • Não pode ser usada por pacientes com problemas nos condutos nasais; • Concentração de O2 inspirada desconhecida; • De pouca aceitação por crianças pequenas; • Não permite nebulização. 3. Máscara de oxigénio As máscaras variam de tamanho e forma; São preferidas em relação ao cateter e cânula nasais mas interferem no acto de comer, beber e nem sempre se ajustam com perfeição; 3.1. Máscara simples Utiliza a máscara e os seios nasais como reservatórios para o O2 Possui orifícios laterais de forma que o paciente inspira o ar do ambiente misturando-o com o oxigénio dos reservatórios anatómicos e da máscara O fluxo deve estar entre 5 e 8 L/min Colocação da máscara de oxigénio simples Adaptar o recipiente da solução humidificadora ao dispositivo de ejecção de O2. Ligar o sistema e ajustar o fluxo de O2. Ajustar a máscara sobre a boca e nariz, fixar em torno da cabeça e proteger os ouvidos com algodão. Retirar a máscara a cada meia a duas horas; lavar o rosto, secar e passar creme ou talco na área de contacto da máscara com a pele. Administrar líquidos; fazer higiene oral. Vantagens Fornecer maior concentração de O2 Podem ser usadas para pacientes com obstrução nasal Desvantagens Dificuldade de fixação De pouca aceitação por crianças pequenas Interferem com a visão O contacto com a pele incomoda o paciente Limitam a assistência às vias aéreas Obstrui fluxo dos vómitos Concentração de O2 inspirado desconhecida 3.2. Máscaras de Venturi Fornecem concentrações baixas e moderadas de O2 na ordem dos 24%, 28%, 35% e 40%. O O2 penetra na máscara através de um orifício estreito, que limita o volume de ar introduzido na máscara facial. 3.3. Máscaras de repetição da respiração Oferecem concentrações de ar inspirado de 50 a 70% com um fluxo de 6 a 10 litros/min. Possuem um saco adaptado à máscara que recebe o oxigénio e se esvazia durante a inspiração. O O2 proveniente do saco mistura-se ao ar, que entra pelas unidades de exalação. 3.4. Máscaras sem repetição da respiração Fornecem concentrações de O2 até 95%. Possuem válvulas entre a máscara e o saco reservatório de forma que o O2 é inspirado do saco e o gás expirado é eliminado por orifícios de inalação. Métodos de fornecer O2 Fluxo FiO2 Cateter nasal 1-4 l/min 30-40% Máscara simples de O² 6-10 l/min 35-60% Hood 10-15 l/min 80% Venturi Variável Até 60% Máscara NR com reservatório 10-12 l/min 95-100% Há outros métodos Dispositivos com fluxo alto 4.Recipientes cefálicos 5.Tendas 6. Incubadora 4. Recipientes cefálicos São dispositivos que adaptados apenas à cabeça da criança podem fornecer concentrações de 90 a 100% de O2 inspirado. Tipos • Recipiente cefálico fechado • Recipiente cefálico aberto Características • Devem possuir abertura inferior para o ajuste do pescoço, orifícios inferiores para permitir a passagem de tubos de hidratação venosa, intermediários de nebulização, etc. • O orifício para entrada de O2 deve estar sempre na sua porção inferior • Em função do sistema ser aberto, o seu diâmetro, altura e abertura para a passagem da cabeça devem ser proporcionas à idade da criança. • Feitos de material transparente rígido Instalação do recipiente cefálico aberto 1. Escolher o recipiente conforme e faixa etária. 2. Colocar a criança num leito maior do que normalmente usaria. 3. Elevar a cabeceira até um ângulo de 30º se indicada elevação do tórax. 4. Instalar a entrada de O2 na parte inferior do dispositivo. 5. Ajustar o recipiente sobre a cabeça e pescoço. 6. Ligar o O2 com os fluxos indicados. 7. Vedar os espaços do pescoço e orifício com plástico transparente. Certificar-se que o recipiente esteja perfeitamente apoiado sobre a cama. 8. Supervisionar frequentemente a criança e o ajuste do dispositivo, facilmente removível pela criança que não o aceite ou que esteja agitada. Vantagens Abertos Fechados - Concentração de O2 inspirado mantém- se constante, permitindo controle preciso - Concentração de O2 inspirado mantém- se constante, permitindo controle preciso - Fornece concentrações elevadas de O2 - Fornece concentrações elevadas de O2 - Permite fácil recuperação da concentração de O2 - Permite fácil recuperação da concentração de O2 - Livre acesso à cabeça e a toda a criança; facilidade de acompanhamento e execução da assistência - Livre acesso apenas ao tórax, extremidades e região inferior do corpo; dificuldade de prestação de cuidados na cabeça - Fácil visualização - Fácil visualização - Maior conforto físico e psicológico - Maior conforto físico que no outro sistema, porém pode gerar medo e sensação de claustrofobia Desvantagens • Maior concentração de O2, o que aumenta o risco de fibroplasia retrolental. • O consumo de O2 pode aumentar quando o O2 do sistema estiver frio. • A fixação na altura do pescoço deve ser perfeita para evitar perda de O2. • Facilidade de deslocamento. • Nem sempre bem aceites pelas crianças. • As tendas cefálicas fechadas podem tornar-se excessivamente aquecidos o que implica o uso de gelo para o seu arrefecimento; • A humidificação do oxigénio provoca embaciamento com dificuldade de visualizar a criança; • O fluxo deve estar sempre ajustado para evitar acumulo de CO2 Recipiente cefálicas fechadas Cuidados no uso de recipientes cefálicos Aberto Introduzir o O2 sempre na porção inferior do sistema para obter a concentração desejada. Fechado • ligar o fluxo de O2 antes de colocar a criança sobre o recipiente cefálico fechado; • conversar e dar apoio afectivo à criança durante toda a terapêutica; • trocar o gelo caso se tenha dado o arrefecimento; • manter o fluxo mínimo de 7 L/min para impedir concentração de CO2 • supervisionar em intervalos curtos as condições da criança; • vedar o espaço restante da abertura do pescoço para impedir perda de O2; - retirar o recipiente pelo menos a cada duas horas para proceder à: secagem do rosto, higiene oral, supervisão minuciosa, apoio afectivo, etc.; Tenda O O2 pode ser fornecido à criança em tenda de plástico ou similar transparente, onde o O2 pode ser humidificado. Tenda Mesmo com o fluxo de 15 L/min a concentração varia entre 50 e 60%. Existem orifícios na parte superior da tenda permitem a eliminação de CO2. Tenda • Para dar banho ao paciente ou efectuar procedimentos, deve-sedeslizar a cobertura até à altura do pescoço e depois refazer a cobertura. • Não fazer uso de álcool e óleo dentro da tenda (o uso de óleo para lubrificar e proteger os genitais é contra-indicado nesta situação). O paciente dentro da tenda ouve normalmente e as discussões ou conversas inapropriadas devem ser evitadas. Os brinquedos dentro da tenda não devem ser de materiais que produzam electricidade estática Vantagens Humidificação satisfatória Controle de temperatura Permite a mobilidade do paciente Desvantagens Não pode ser utilizada por pacientes que exijam constante cuidado médico e de enfermagem, pela dificuldade de acesso Dificuldade de estabelecer a concentração do O2 inspirado Pode haver dificuldade de visualização do paciente que está a fazer nebulização Pode produzir arrefecimento excessivo Alto consumo de O2 Sensação de medo e/ou de claustrofobia Perda de O2 cada vez que a tenda é aberta Facilidade de humedecer a roupa do paciente e da cama quando o paciente está a fazer nebulização, favorecendo problemas de pele Incubadoras Quando o bebé precisa de O2 pode utilizar-se o recipiente cefálico dentro da incubadora ou o próprio sistema de oxigenação da mesma. A administração de O2 para o recém- nascido O uso de O2 em recém-nascidos deve ser criterioso, em virtude do risco de cegueira decorrente da toxicidade de O2. Deve-se seguir o princípio da menor quantidade e espaço de tempo possível. O limite máximo seguro para o recém-nascido é de 40% de O2 inspirado (fluxo de 2 a 4 L/min). Concentrações mais elevadas podem ser usadas com monitorização frequente da pressão de O2 ou se o bebé permanecer cianosado ao fluxo previsto. Vantagens Isolamento relativo do paciente à contaminação Ambiente termorregulado e passível de humidificação Desvantagens Acesso deficiente Grande volume interno, tornando difícil o controle da concentração de O2 inspirado Tempo de recuperação dos níveis de O2 lento OXIMETRO Nível de saturação do oxigênio NA INCUBADORA Medido na criança através pulso ou dedo Um intervalo de 95% a 100% é considerado normal. Se a leitura estiver abaixo dos 85%, avisar o médico. Nível de saturação do oxigênio Um intervalo de 95% a 100% é considerado normal. Se a leitura estiver abaixo dos 85%, avisar o médico. Nível de saturação do oxigênio Um intervalo de 95% a 100% é considerado normal. Se a leitura estiver abaixo dos 85%, avisar o médico. Outros sistemas Existem outros sistemas que fornecem O2 ao paciente, como o capuz de O2 (HOOD) ou sistemas de ventilação mecânica que empregam O2 sob pressão positiva.
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