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VERMINOSES - considerações gerais - Parte I A questão vetor x hospedeiro Vetor biológico – é todo organismo capaz de transmitir agentes infecciosos, como vírus, bactérias, fungos, protozoários e vermes. O agente infeccioso, quando no interior do organismo vetor, sempre desenvolve uma fase do seu ciclo de vida. O vetor não é prejudicado, pois eles vivem em comensalismo. Hospedeiro é o ser em cujo corpo os agentes infecciosos se instalam, causando doenças e estabelecendo uma relação parasita. Tão fácil de pegar, tão simples de eliminar! As verminoses ou parasitoses são causadas por diferentes organismos e apresentam várias manifestações clínicas. Infelizmente, ainda hoje, a verminose é muito comum, atingindo as mais diferentes pessoas: crianças e adultos de todas as idades, classes sociais, tanto na cidade como no campo. As consequências da contaminação por parasitas ( vermes ) são variadas , podendo ocasionar graves danos à saúde . Saber como evitá-las é a maneira mais segura de proteger a nossa saúde. Doenças parasitárias causadas por animais que apresentam corpo vermiforme. Verminoses PLATELMINTOS ( do grego platos = plano, achatado, e helmins = verme) Compreendem os animais de corpo comprido e achatado, geralmente em forma de fita.. Alguns deles têm vida livre, enquanto outros são parasitas. Entre as espécies de vida livre encontra-se a planária (habitante de água doce e lugares bem úmidos). Entre os parasitas destacam-se o esquistossomo e a solitária. Dividem em três classes: Tuberlários – planárias Trematódeos – Schistosoma mansoni ( hospedeiro: caramujo Biomphalaria sp)... cercária Cestódeos – Taenia solium (hospedeiro: porco); Taenia saginata (hospedeiro: boi) ... cisticercos Tuberlários – planárias Alguns nematelmintos comuns NEMATELMINTOS (do grego nematos: fio, „filamento‟, e helmin: „vermes‟) são vermes de corpo cilíndrico, alongado e de extremidades afiadas. Muitas espécies são de vida livre e vivem em ambiente aquático ou terrestre; outras são parasitas de plantas e de animais, inclusive o ser humano. Espécies causadoras de doenças: Ascaris lumbricoides – ascaridíase Ancylostoma brasilienses ... A. caninum – dermatite serpiginosa Enterobius vermiculares – oxiuriose (enterobiose) Wuchereria bancrofti – elefantíase (filariose) Ancylostoma duodenale e Necator americanus (opilação, amarelão) Alguns nematelmintes parasitam certas plantas, atacando suas raízes e produzindo lesões denominadas galhas . Os vermes parasitários podem apresentar ... Hospedeiro intermediário >> verme na forma de larva, reprodução assexuada ou sem reprodução Hospedeiro definitivo >> verme na forma adulta e reprodução sexuada Monogenéticos ou monógenos >>um hospedeiro Heterogenéticos ou heteróxenos >> dois ou mais hospedeiros PLATELMINTOS ESQUITOSSOMOSE A esquistosomose é uma doença que acomete, em grande parte, regiões sertanejas e periféricas, visto que a incidência da doença nesses locais muitas vezes dá-se graças a ausência de medidas de saneamento básico e falta de informação. Infecção causada por verme parasita da classe Trematoda. Ocorre em diversas partes do mundo de forma não controlada (endêmica). Nestes locais o número de pessoas com esta parasitose se mantém mais ou menos constante. O esquistossomo é um platelminto pertencente à classe trematoda. Esse parasita digenético habita o sistema porta-hepático de seres humanos infestados, onde se nutre de substâncias presentes no sangue e se reproduz. A reprodução ocorre com a cópula, e consequente liberação de ovos dotados de pequenos espinhos. Os ovos perfuram os capilares sanguíneos entéricos e ganham o intestino, onde permanecem até serem eliminados junto às fezes do hospedeiro. Os parasitas desta classe são cinco, e variam como agente causador da infecção conforme a região do mundo. No nosso país a esquistossomose é causada pelo Schistossoma mansoni. O principal hospedeiro e reservatório do parasita é o homem sendo a partir de suas excretas (fezes e urina) que os ovos são disseminados na natureza. Possui ainda um hospedeiro intermediário que são os caramujos, caracóis ou lesmas, onde os ovos passam a forma larvária (cercária). Esta última dispersa principalmente em águas não tratadas, como lagos, infecta o homem pela pele causando uma inflamação da mesma. Schistosoma Mansoni Forma de contágio: penetração ativa na pele de cercárias. Profilaxia da esquistossomose: pode ser feita tratando-se os esgotos, evitando-se o contato com águas infestadas e tentando-se eliminar oscaramujos transmissores. Esquistossomose / barriga d'água Agente causador: Schistosoma mansoni Hospedeiro intermediário: caramujo Biomphalaria glabrata Hospedeiro definitivo: homem São animais dióicos, isto é, possuem sexo masculino e feminino separados Causa a doença conhecida como barriga d‟água . Os sexos do Schistossoma mansoni são separados. O macho mede de 6 a 10 mm de comprimento. É robusto e possui um sulco ventral, o canal ginecóforo, que abriga a fêmea durante o acasalamento. A fêmea é mais comprida e delgada que o macho. Ambos possuem ventosas de fixação, localizadas na extremidade anterior do corpo e que facilitam a adesão dos vermes às paredes dos vasos sanguíneos. Maneira que se adquire a doença Os ovos eliminados pela urina e fezes dos homens contaminados evoluem para larvas na água, estas se alojam e desenvolvem em caramujos. Estes últimos liberam a larva adulta, que ao permanecer na água contaminam o homem. No sistema venoso humano os parasitas se desenvolvem até atingir de 1 a 2 cm de comprimento, se reproduzem e eliminam ovos. O desenvolvimento do parasita no homem leva aproximadamente 6 semanas (período de incubação), quando atinge a forma adulta e reprodutora já no seu habitat final, o sistema venoso. A liberação de ovos pelo homem pode permanecer por muitos anos. As fezes de pessoas infectadas contaminam os rios e lagos com os ovos do Schistossoma mansoni. • Ovo • Miracídio (larva ciliada) • Larva cercária natante • Adulto dióicos FASES macho e fêmea ovo Ciclo de vida Ciclo de vida Transmissor Caramujo do gênero Biomphalaria Caramujo Planorbideo Cercária Ovo do Schistosoma mansoni 1 - Miracídio 2 - Cercaria casal de schistosoma Representação esquemática do ciclo de vida do esquistossomo CICLO DA ESQUISTOSSOMOSE 1. Os vermes adultos vivem no interior das veias do interior do fígado. Durante o acasalamento, encaminham-se para as veias da parede intestinal executando, portanto, o caminho inverso ao do fluxo sanguíneo. 2. Lá chegando, separam-se e a fêmea inicia a postura de ovos (mais de 1.000 por dia) em veias de pequeno calibre que ficam próximas a parede do intestino grosso. Os ovos ficam enfileirados e cada um possui um pequeno espinho lateral. Cada um deles produz enzimas que perfuram a parede intestinal e um a um vão sendo liberados na luz do intestino. 3. Misturados com as fezes, alcançam o meio externo. Caindo em meio apropriado, como lagoas, açudes e represas de água parada, cada ovo se rompe e libera uma larva ciliada, o miracídio, que permanece vivo por apenas algumas horas.4. Para continuar o seu ciclo vital, cada miracídio precisa penetrar em um caramujo do gênero Biomphalaria. Dentro do caramujo, perde os cílios e passa por um ciclo de reprodução assexuada que gera, depois de 30 dias, numerosas larvas de cauda bifurcada, as cercárias. 5. Cada cercária permanece viva de 1 a 3 dias. Nesse período, precisa penetrar através da pele de alguém, por meio de movimentos ativos e utilizando enzimas digestivas que abrem caminho entre as células da pele humana. No local de ingresso, é comum haver coseira. Atingindo o sangue, são encaminhadas ao seu local de vida. Representação esquemática do sistema porta-hepático Ao serem eliminados, os ovos maduros, em contato com a água, eclodem e liberam larvas ciliadas, denominadas miracídios. O fato é que para que o ciclo de vida do parasita se complete, é necessário que o miracídio encontre em menos de 24 horas o hospedeiro intermediário, um caramujo do gênero biomphalaria. Ao entrar em contato com o caramujo, o miracídio realiza pedogênese, sendo que cada larva origina cerca de 200 mil larvas denominadas cercarias. As cercarias são altamente adaptadas à vida aquática, além de serem dotadas de espinhos, estrutura auxiliadora na penetração ativa, forma na qual a larva atinge o hospedeiro definitivo. Ao entrar na corrente sanguínea dos seres humanos, o parasita passa a ser chamado de esquistossomo e tem como destino final o fígado. O ciclo termina com a migração do esquistossomo para os vasos mesentéricos, onde ocorre a cópula e a postura dos ovos. Em locais em que o saneamento básico é escasso e o esgoto doméstico é despejado em rios e lagos, há grande probabilidade do ciclo se concluir. Lagoas em que há alto número de cercarias são denominadas “lagoas de coceira”. Os principais sintomas dessa parasitose são: Fase aguda: Vermelhidão e conceira cutânea Febre e fraqueza Vômito Diarréia Fase crônica: Hepato e esplenomegalia Hemorragias, com sangue presente no vômito e na diarreia Edema abdominal (Barriga d'água) Sintomas Aumento do volume do fígado e do baço Aumento da região abdominal Maneira pelo qual se faz o diagnóstico Exames de fezes e urina com ovos do parasita ou mesmo de pequenas amostras de tecidos de alguns órgãos (biópsias da mucosa do final do intestino) são definitivas. Mais recentemente se dispõe de exames que detectam, no sangue, a presença de anticorpos contra o parasita que são úteis naqueles casos de infecção leve ou sem sintomas. Tratamento O tratamento de escolha com antiparasitários, substâncias químicas que são tóxicas ao parasita. Algumas medidas profiláticas – prevenção: Basicamente as estratégias para controle da doença baseiam-se em: • Identificação e tratamento de portadores. • Saneamento básico (esgoto e tratamento das águas) além de combate do molusco hospedeiro intermediário. • Evitar banhar-se em “lagoas de coceira”. • Educação em saúde. Não evacue próximo a lagoas, rios ou represas. Utilize um banheiro com rede de esgoto A saúde começa na sala de aula Nome Científico: Achatina fulica Nomes Populares: Acatina, Caracol-africano, Caracol-gigante, Caracol-gigante-africano, Caramujo-africano, Caramujo-gigante, Caramujo-gigante-africano, Falso-escargot, Rainha-da-áfrica Ordem: Stylommatophora Classe: Gastropoda Filo: Mollusca Reino: Animalia Partes Afetadas: Caule, Flores, Folhas, Frutos Sintomas: Partes das plantas roídas, rastros de secreção sobre as plantas e vasos OBSERVAÇÃO: não confundir o caramujo transmissor da Esquistossomose / barriga d'água com o caramujo africano. Informações básicas sobre o caramujo africano Nota: O Instituto Oswaldo Cruz disponibiliza atendimento e informações sobre o caramujo-africano pelo telefone (21) 2598-4380 ramal 124. O caramujo-africano é uma espécie considerada praga em diversos países no mundo todo. Foi introduzido ilegalmente no Brasil na década de 80, com o intuito de oferecer um susbtituto mais interessante economicamente e de maior peso que o escargot verdadeiro (Helix aspersa). Em pouco tempo de criação se verificou que o animal não tinha boa aceitação pelo mercado consumidor brasileiro, o que provocou a desistência da maioria dos criadores, que se desfizeram dos animais de forma errônea: liberando os caramujos em jardins, matas ou simplesmente colocando-os no lixo. A ingestão ou a simples manipulação dos caramujos vivos pode causar a contaminação, pois os vermes são encontrados no muco (secreção) dos caramujos Dois tipos de microorganismos perigosos são encontrados em sua secreção. Um deles é o Angiostrongytus costaricensis, causador da angiostrongilíase abdominal, doença que pode resultar em morte por perfuração intestinal, peritonite e hemorragia abdominal. Os sintomas são dor abdominal, febre prolongada, anorexia e vômito. O outro é o Angiostrongylos cantonensis, causador da angiostrongilíase meningoencefálica humana, que tem como sintomas dor de cabeça forte e constante, rigidez na nuca e distúrbios do sistema nervoso. A ingestão ou a simples manipulação dos caramujos vivos pode causar a contaminação, pois os vermes são encontrados no muco (secreção) dos caramujos. O controle do caramujo-africano consiste na catação e destruição dos caramujos. Jamais coloque-os no lixo, pois estará disseminando o problema. Também não coloque sal nos animais pois assim contaminará o solo. O preconizado é o seguinte: Utilize luvas descartáveis para pegar e manusear os animais. Proteja a pele e as mucosas: não coma, fume ou beba durante o manuseio do caramujo. Coloque os caramujos em dois sacos plásticos e quebre suas conchas, pisando em cima. Enterre-os em valas com pelo menos 80 cm de profundidade, longe de cisternas, poços artesianos ou do lençol freático. Aplique cal virgem sobre os caramujos quebrados (cuidado, a cal queima a pele). Feche a vala com terra. Retire as luvas e lave muito bem as mãos após isso. É possível também utilizar iscas atrativas, que facilitam a catação. Papas de farelo de trigo com cerveja atraem caramujos a metros de distânica. Cascas de frutas e legumes, estopas embebidas em cerveja ou leite, assim como simples pedaços podres de madeira que lhes servem de abrigo. • Verme Plathelmintos • Verme chamado tênia ou solitária • Hermafrodita • Muitas vezes pode ser assintomática ou com sintomas leves. TENÍASE A teníase é uma doença causada pela forma adulta das tênias, Taenia solium, do porco e Taenia saginata, do boi. Muitas vezes, o paciente nem sabe que convive com o parasita em seu intestino delgado. As tênias também são chamadas de "solitárias", porque, na maioria dos caso, o portador traz apenas um verme adulto. A teníase é uma parasitose causada pela presença do verme Tênia, também conhecida como solitária, no intestino delgado do ser humano, podendo originar sintomas como enjoos, diarreia ou dor abdominal, por exemplo. Ela é transmitida pela ingestão de carne de boi ou de porco crua ou mal cozida, que está contaminada com o parasita. Taenia solium O hospedeiro intermediário é o porco. Taenia saginata O hospedeiro intermediário é o boi. O hospedeiro definitivo das duas espécies de Tênias é o homem. Classe Cestoda Nesta classe, existem apenas animais endoparasitas que podem parasitar o intestino do homem. Existem duas espécies: Taenia solium e Taenia saginata.Os agentes causadores ou agentes etiológicos da teníase são a Tênia Solium, na carne de porco, ou a Tênia Saginata, na carne de boi. São altamente competitivas pelo habitat e, sendo hermafroditas com estruturas fisiológicas para autofecundação, não necessitam de parceiros para a cópula e postura de ovos. O homem portador da verminose apresenta a tênia no estado adulto de seu intestino, sendo, portanto, o hospedeiro definitivo. Os últimos anéis ou proglótides são hermafroditas e aptos à fecundação. Geralmente, os espermatozóides de um anel fecundam os óvulos de outro segmento, no mesmo animal. A quantidade de ovos produzidos é muito grande (30 a 80 mil em cada proglote), sendo uma garantia para a perpetuação e propagação da espécie. Os anéis grávidos se desprendem periodicamente e caem com as fezes. Estróbilo (corpo) é dividido em: Escólex - pode apresentar ventosas no caso da T.saginata ou ventosas e ganchos na T. solium Colo ... “pescoço” sem anéis Proglotes ou ploglótides - anéis que formam o corpo, nelas estão tanto o sexo masculino como feminino havendo a auto-fecundação e produção de ovos, quanto mais distante em relação ao escólex mais maturos (ou maduros) se apresentam. Quando estão maturamente prontos são eliminados nas fezes. Anatomia Corpo: forma de fita Tamanho: T. solium até 3 metros e a T. saginata até 8m. Cor: esbranquiçada. Divisão do corpo: escólex ou cabeça, colo ou pescoço e estróbilo ou corpo (proglotes que são divididas em imaturas, maduras e grávidas). Verme adulto - São indestinguíveis - Tamanho: 30 a 40µ - Formato: esférico - Cor: castanha - Membrana espessa Ovo O escólex de Taenia Solium apresenta ventosas e ganchos e o de Taenia saginata apenas ventosas. Taenia Solium Taenia Saginata “coroa” de ganchos da Tênia solium Escólex de Taenia solium Proglotes - Anéis responsáveis pela reprodução - Pode chegar até 25 metros de comprimento - Cada proglote pode conter até 80 mil ovos “coroa” de ganchos da Tênia solium http://www.tarleton.edu/ Embrião de Tênia Tênia saginata cora de ganchos da Tênia solium O hospedeiro intermediário é o porco, animal que, por ser coprófago (que se alimenta de fezes), ingere os proglótides grávidos ou os ovos que foram liberados no meio. Dentro do intestino do animal, os embriões deixam a proteção dos ovos e, por meio de seis ganchos, perfuram a mucosa intestinal. Pela circulação sangüínea, alcançam os músculos e o fígado do porco, transformando-se em larvas denominadas cisticercos, que apresentam o escólex invaginado numa vesícula. Quando o homem se alimenta de carne suína crua ou mal cozida contendo estes cisticercos, as vesículas são digeridas, liberando o escólex que se everte e fixa-se nas paredes intestinais através dos ganchos e ventosas. O homem com tais características desenvolve a teníase, isto é, está com o helminto no estado adulto, e é o seu hospedeiro definitivo. Os cisticercos apresentam-se semelhantes a pérolas esbranquiçadas, com diâmetros variáveis, normalmente do tamanho de uma ervilha. Na linguagem popular, são chamados de "pipoquinhas" ou "canjiquinhas". 1. Ao se alimentar de carnes cruas ou mal passadas, o homem pode ingerir cisticercos (larvas de tênia). 2. No intestino, a larva se liberta, fixa o escólex, cresce e origina a tênia adulta. 3. Proglotes maduras, contendo testículos e ovários, reproduzem-se entre si e originam proglotes grávidas, cheias de ovos. Proglotes grávidas desprendem-se unidas em grupos de 2 a 6 e são liberados durante ou após as evacuações. 4. No solo, rompem-se e liberam ovos. Cada ovo é esférico, mede cerca de 30 mm de diâmetro, possui 6 pequenos ganchos e é conhecido como oncosfera. Espalha-se pelo meio e podem ser ingeridos pelo hospedeiro intermediário. 5. No intestino do animal, os ovos penetram no revestimento intestinal e cai no sangue. Atingem principalmente a musculatura sublingual, diafragma, sistema nervoso e coração. 6. Cada ovo se transforma em uma larva, uma tênia em miniatura, chamada cisticerco, cujo tamanho lembra o de um pequeno grão de canjica. Essa larva contém escólex e um curto pescoço, tudo envolto por uma vesícula protetora. 7. Por autoinfestação, ovos passam para a corrente sangüínea e desenvolvem- se em cisticercos (larvas) em tecidos humanos, causando uma doenças - a cisticercose que pode ser fatal. Ciclo da Taenia do Porco (Taenia Solium). O porco (Sus Scrofa) é o hospedeiro intermediário, abrigando em sua musculatura forma imaturas do verme ( cistiscercos ). A espécie humana é a hospedeira definitiva, abrigando o verme adulto no intestino delgado. 1 - Ingestão de proglotes pelo porco ou gado. 2 - Embriões perfuram a parede intestinal e instalam nos músculos e no fígado do animal, formando cisticercos popularmente conhecidos como pipoquinhas da carne. 3 - O homem consome a carne do animal mal-cozida. 4 - O verme se desenvolve e se fixa na parede do Intestino delgado. 5 - Crescendo irá se auto-fecundar e liberar proglotes maduras juntamente com as fezes do homem. Ciclo da teníase ... resumo SINTOMATOLOGIA Os sintomas de teníase incluem: Diarreia frequente ou prisão de ventre; Enjoo; Dor abdominal; Dor de cabeça; Falta ou aumento do apetite; Irritação; Cansaço e insônia. O diagnóstico da teníase, normalmente, é feito através da análise do exame de fezes e da observação da Tênia no bolo fecal. - Criação de porcos em pocilgas; - Inspeção sanitária em açougues; - Não comer carnes mal passadas ou cruas; - Uso de privadas sanitárias, rede de esgotos ou fossas nos domicílios; - Saneamento básico; - Exames periódicos de fezes. Para prevenir a teníase, deve-se adotar alguns cuidados como: Não ingerir carne crua ou mal cozida; Beber água mineral, filtrada ou fervida; Lavar as mãos, principalmente após o banheiro e antes das refeições; Lavar os alimentos com água filtrada. Além destas medidas, é importante dar água limpa aos animais e não adubar a terra com fezes humanas. Profilaxia - Prevenção da teníase A teníase é adquirida pelo homem quando ele ingere carne de porco ou de boi contaminada com as larvas da tênia. As larvas da tênia alojam-se no intestino delgado, evoluindo para a sua forma adulta. Depois de 3 meses, a tênia adulta começa a liberar os seus ovos que serão eliminados através das fezes. Ou seja, o verme adulto se fixa e começa a expelir os ovos e proglótides, que são excretados nas fezes humanas e podem contaminar o solo, a água e os alimentos. O verme adulto se fixa e começa a expelir os ovos e proglótides, que são excretados nas fezes humanas e podem contaminar o solo, a água e os alimentos. Muitas vezes a teníase é assintomática. Diarreia frequente ou prisão de ventr Enjoo Dor abdominal Dor de cabeça Falta ou aumento do apetite Irritação Cansaço e insônia A teníase geralmente não provoca sintomas, no entanto na presença destes sintomas, o indivíduo deve consultar um gastrenterologista para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento. O diagnóstico da teníase, normalmente, é feito através da análise do exame de fezes e da observação da Tênia no bolo fecal. Os sintomas de teníase incluem: A profilaxia consiste na educação sanitária, em cozinhar bem as carnes e na fiscalização da carne e seus derivados(lingüiça, salame, chouriço,etc.) - Criação de porcos em pocilgas; - Inspeção sanitária em açougues; - Não comer carnes mal passadas ou cruas; - Uso de privadas sanitárias, rede de esgotos ou fossas nos domicílios; - Saneamento básico; - Exames periódicos de fezes. Para prevenir a teníase, deve-se adotar alguns cuidados como: Não ingerir carne crua ou mal cozida; Beber água mineral, filtrada ou fervida; Lavar as mãos, principalmente após o banheiro e antes das refeições; Lavar os alimentos com água filtrada. Além destas medidas, é importante dar água limpa aos animais e não adubar a terra com fezes humanas. Profilaxia - Prevenção da teníase Taenia solium, o verme do porco causa infecção intestinal com a forma adulta e somática com a larva (cisticercos). O homem adquire teníase quando ingere carne suína, crua ou parcialmente cozida, contendo cisticercos. Os suínos, por outro lado, adquirem cisticercose quando ingerem ovos de T. solium, presentes no ambiente contaminado por matéria fecal de seres humanos contaminados. Do mesmo modo que o suíno, o homem pode adquirir cisticercose a partir da ingestão de ovos de Taênia solium, presentes em alimentos contaminados com matéria fecal de origem humana, sobretudo verduras cruas, ou por auto-infecção, através das mãos e roupas contaminadas com a próprias fezes. A teníase e a cisticercose são doenças causadas pelo mesmo parasita, porém, a teníase é causada pela forma adulta da Tênia que se desenvolve no intestino delgado e a cisticercose pela ingestão dos ovos que se alojam nos tecidos, como coração ou cérebro, por exemplo. Importante ... A teníase é uma parasitose causada pela presença do verme Tênia, também conhecida como solitária, no intestino delgado do ser humano, podendo originar sintomas como enjoos, diarreia ou dor abdominal, por exemplo. Ela é transmitida pela ingestão de carne de boi ou de porco crua ou mal cozida, que está contaminada com o parasita. Cisticercose humana é o parasitismo da larva da Taenia solium, adquire-se pela ingestão de ovos do parasita, que podem ser encontrados na água ou nos alimentos contaminados. A cisticercose é adquirida pelo homem através da ingestão de água ou alimentos contaminados com os ovos da Tênia. Os ovos, 3 dias após serem ingeridos pelo homem, transformam-se em larvas que ao passar para a corrente sanguínea alojam-se nos tecidos como cérebro ou coração, causando cisticercose humana. Os ovos da Tênia são liberados através das fezes de um indivíduo com Teníase, podendo contaminar o solo, a água ou os alimentos que depois podem ser ingeridos pelo homem, porco ou boi. O ciclo de vida da cisticercose • Dor de cabeça, convulsões, confusão mental ou coma quando a larva da Tênia se aloja no cérebro; • Palpitações, dificuldade em respirar ou respiração ruidosa quando a larva da Tênia se aloja no coração; • Dor local, inchaço, inflamação, cãibras ou dificuldade nos movimentos quando a larva da Tênia se aloja no músculo; • Papo, que geralmente não causa dor e que pode ser confundido com um cisto quando a larva da Tênia se aloja na pele; • Problemas de visão ou perda da visão quando a larva da Tênia se aloja nos olhos. Os sintomas da cisticercose incluem: O diagnóstico da cisticercose pode ser feito com exames de imagem como radiografias, tomografias, ultrassom ou ressonância magnética, assim como com o exame do líquido cefalorraquidiano no cérebro ou exames de sangue. Beber água potável, mineral ou filtrada; Lavar sempre as mãos, principalmente antes das refeições e após se usar o banheiro; Preparar bem os alimentos, lavando-as com água limpa ou filtrada; Não adubar a terra com fezes humanas ou água de esgoto; Não consumir alimentos que se desconfia que foram preparados em más condições de higiene. Além destes cuidados, é importante não irrigar a horta com água de rio e dar água limpa aos animais. Para prevenir a cisticercose, recomenda-se: O tratamento para a cisticercose geralmente é feito com remédios antiparasitários. Além disso, pode ser necessário o uso de remédios anticonvulsivantes para evitar as convulsões, assim como corticoides ou cirurgia para a retirada da larva da Tênia, dependendo do estado de saúde do indivíduo e da gravidade da doença. A cisticercose é uma parasitose causada pela ingestão de água ou de alimentos como legumes, frutas ou verduras contaminados com os ovos da Tênia. Após três dias da ingestão dos ovos da Tênia, eles se transformam em larvas que passam para a corrente sanguínea e se alojam nos tecidos como músculo, coração, olhos ou cérebro, formando cistos, que podem inflamar, inchar e até causar problemas neurológicos. Ao atingir o cérebro causam a Neurocisticercose, que é a forma mais grave da infecção. Quando os ovos penetram no sistema nervoso, a doença é identificada como cisticercose cerebral ou neurocisticercose. O diagnóstico da cisticercose pode ser feito com exames de imagem como radiografias, tomografias, ultrassom ou ressonância magnética, assim como com o exame do líquido cefalorraquidiano no cérebro ou exames de sangue. Os ovos da Tênia são liberados através das fezes de um indivíduo com Teníase, podendo contaminar o solo, a água ou os alimentos que depois podem ser ingeridos pelo homem, porco ou boi. Dor de cabeça, convulsões, confusão mental ou coma quando a larva da Tênia se aloja no cérebro; Palpitações, dificuldade em respirar ou respiração ruidosa quando a larva da Tênia se aloja no coração; Dor local, inchaço, inflamação, cãibras ou dificuldade nos movimentos quando a larva da Tênia se aloja no músculo; Papo, que geralmente não causa dor e que pode ser confundido com um cisto quando a larva da Tênia se aloja na pele; Problemas de visão ou perda da visão quando a larva da Tênia se aloja nos olhos. Sintomatologia Fonte: Center for Disease Control and Prevention O ciclo de vida da cisticercose - Beber água potável, mineral ou filtrada; - Lavar sempre as mãos, principalmente antes das refeições e após se usar o banheiro; - Preparar bem os alimentos, lavando-as com água limpa ou filtrada; - Não adubar a terra com fezes humanas ou água de esgoto; - Não consumir alimentos que se desconfia que foram preparados em más condições de higiene. - Além destes cuidados, é importante não irrigar a horta com água de rio e dar água limpa aos animais. Profilaxia – prevenção contra a cisticercose Distribución geográfica mundial estimada para teniosis y cisticercosis. Carpio A. Lancet Infect Dis. 2002. 2(12): 751-762 http://www.contactoquimico.com/htm/Articulos/Parasitologia/Parasitologia1Taenia.htm Fontes consultadas: Inseridas no arquivo Aula- Verminoses – Parte II
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