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AULA VERMINOSES Parte II

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VERMINOSES 
- considerações gerais - 
Parte II 
 
NEMATELMINTOS 
 
O filo Nemathelminthes (do grego, nematos = fio; helminthes 
= verme) é formado por uma grande variedade de animais de 
corpo alongado e cilíndrico e, por isso, conhecidos como 
vermes cilíndricos. 
 
Podem ter vida livre, sendo geralmente diminutos e até 
microscópicos ou ser parasitas, podendo alcançar vários 
centímetros de comprimento. 
Nome da espécie e 
tamanho máximo 
Nome da 
doença 
Principais sintomas Transmissão Profilaxia 
Ascaris lumbricóides 
(30 cm) (lombriga) 
Ascaridiose Bronquite, 
complicações 
pulmonares, 
convulsões, cólicas , 
enjôo, obstrução 
intestinal. 
Via oral, pela 
ingestão de 
ovos. 
Higiene 
pessoal. 
Uso de 
sanitários. 
Ancylostoma duodenale 
(15 mm) e Necator 
americanus (15 mm) 
Ancilostomose, 
opilação, 
amarelão 
Ulcerações intestinais, 
diarréia, anemia, 
enfraquecimento, 
geofagia. 
As larvas 
penetram na 
pele. 
Uso de 
calçados. 
Uso de 
sanitários. 
Ancylostoma braziliensis 
(12 mm) 
Dermatite 
serpiginosa 
(bicho 
geográfico) 
Parasita acidental da 
pele. Prurido e 
infecção. 
As larvas 
penetram na 
pele. 
Evitar o 
contato da 
pele com a 
areia das 
praias. 
Wuchereria bancrofti 
(filária) (10 cm) 
Filariose 
(elefantíase) 
Linfangite, linforragia, 
edema nas pernas, 
seios e escroto. 
Pela picada do 
pernilongo 
Culéx fatigans. 
Destruição 
do inseto. 
Enterobius (Oxyurus 
vermicularis) (2 cm) 
Enterobiose 
(Oxiurose) 
Forte irritação e prurido 
anal. Distúrbios 
intestinais. 
Ingestão de 
ovos. 
Higiene 
pessoal. 
Strongyloides stercoralis 
92,5 mm) 
Estrongiloidose Distúrbios 
gastrointestinais, 
anemia, lesões 
pulmonares. 
As larvas 
filariformes 
penetram na 
pele. 
Higiene 
pessoal. 
Uso de 
sanitários. 
Principais nematódeos parasitas do homem 
 Verme causador: Ancylostoma duodenale é um verme que pode chegar a medir de 7 a 
15mm de comprimento. 
Aparecendo em grande número nas infecções - 500 e até 1000 - este verme também é 
conhecido como amarelão. 
Aloja-se no intestino e, fixado na mucosa através de pequenos ganchos, fica sugando o 
sangue da vítima, causando grandes perdas que, geralmente, resultam em anemia. 
 
Sintomas: desânimo, cansaço, fraqueza e pele amarela. 
 
Conseqüências: anemia cada vez mais grave. 
 
Como ocorre a contaminação: os ovos desses vermes são eliminados pelas fezes da 
pessoa portadora. No chão, os ovos se transformam em larvas que vivem semanas à 
espera de uma vítima, penetrando através da pele, principalmente pela sola dos pés de 
quem anda descalço. 
 
Ancilostomíase (Amarelão) 
Medidas profiláticas: tratamento dos doentes, evitar contato com solo 
contaminado (uso de calçado) e saneamento básico. 
A ancilostomose é uma helmintíase que pode ser causada tanto pelo 
Ancylostoma duodenale como pelo Necatur americanus. 
 
Ambos são vermes nematelmintes (asquelmintes), de pequenas dimensões, 
medindo entre 1 e 1,5 cm. 
 
A doença pode também ser conhecida popularmente como “amarelão”, “doença 
do jeca-tatu”, “mal-da-terra”, “anemia-dos-mineiros, “opilação”, etc. 
As pessoas portadoras desta verminose são pálidas, com a pele amarelada, pois 
os vermes vivem no intestino delgado e, com suas placas cortantes ou dentes, 
rasgam as paredes intestinais, sugam o sangue e provocam hemorragias e 
anemia. 
 
A pessoa se contagia ao manter contato com o solo contaminado por dejetos. 
 
As larvas filarióides penetram ativamente através da pele (quando ingeridas, 
podem penetrar através da mucosa). 
As larvas têm origem nos ovos eliminados pelo homem. 
Ancilostomose: considerações básicas 
As formas adultas vivem no intestino delgado da pessoa infestada, 
onde machos e fêmeas copulam. 
Os ovos são eliminados com as fezes da pessoa doente. 
Caso venham atingir o solo, os ovos eclodem liberando pequenas 
larvas filamentosas. 
As larvas vivem um determinado tempo se alimentando de 
bactérias até se tornarem capazes de penetrar ativamente na pele 
dos hospedeiros. 
As larvas atravessam a pele do hospedeiros e entram na corrente 
sanguínea. 
A seguir chegam aos pulmões ... perfuram os alvéolos pulmonares 
e sobem pela traquéia. 
A partir daí passam à faringe e são engolidas, chegando então ao 
intestino. 
No intestino as larvas se estabelecem definitivamente. 
Atingem a maturidade sexual, completando assim o ciclo de vida. 
Ciclo de vida 
Ciclo de vida do Ancylostona duodenale 
ancilóstoma 
Jeca Tatu – contaminado pelo verme do amarelão 
 INFESTAÇÃO POR LARVA MIGRANS (BICHO GEOGRÁFICO) 
Ancylostoma brazileinsis é um nematelminto parasita de cães e 
gatos, com ciclo semelhante ao dos vermes que causam o amarelão 
aos humanos. 
A Larva Migrans Cutânea, conhecida popularmente como “Bicho 
geográfico”, descrita pela primeira vez em 1874, é uma infecção cutânea e 
auto-limitada, com endemicidade documentada em zonas de clima 
subtropical e tropical. 
As espécies mais frequentemente implicadas são o Ancylostoma braziliensis 
e o Ancylostoma caninum, parasitas de gatos e cães, respectivamente. 
A larva migrans cutânea (LMC), dermatite serpiginosa ou dermatite 
pruriginosa, conhecida popularmente como bicho geográfico. 
Os parasitas adultos, que vivem no aparelho digestivo dos animais 
domésticos, no caso cães e gatos, produzem ovos que são 
eliminados pelas fezes e depositados no solo. 
Em condições de umidade, temperatura e oxigenação favoráveis, os 
ovos originam larvas em cerca de 7 dias. 
Estes locais são habitualmente quentes e úmidos como praias com 
vegetação próxima, parques infantis ou sob varandas. 
As larvas também penetram na pele das pessoas . 
Entretanto, não conseguem entrar na circulação sanguínea e passam 
a deslocar-se sob a epiderme, causando lesões em forma de linhas 
tortuosas. 
Esta larva é chamada de "Larva Migrans Cutânea" devido a migração 
promovida pela mesma no tecido subcutâneo do hospedeiro. 
A figura demonstra o ciclo biológico do Ancilostoma. 
O parasita adulto se encontra no 
intestino delgado dos cães e 
gatos e promove a liberação de 
ovos nas fezes dos animais 
parasitados. 
No ambiente os ovos eclodem e 
viram larvas, estas larvas podem 
ser ingeridas por um outro 
hospedeiro ou entrar ativamente 
na pele (causando a doença por 
exemplo no homem - "bicho 
geográfico"). 
Outra forma de contágio é a 
transplacentária e a transmamária 
onde a fêmea contamina o filhote 
antes mesmo de nascer pela 
placenta ou pelo leite, 
respectivamente. 
No ser humano as larvas não são capazes de completar o seu 
ciclo vital e morrem semanas ou meses depois. 
 
Permanecem confinadas à junção entre a derme e a epiderme por 
não possuírem colagenases específicas para atravessar a 
membrana basal e migram nesse plano a uma velocidade de 1 a 2 
centímetros por dia. 
O principal sintoma do bicho geográfico é a coceira na pele que se 
intensifica a noite, podendo causar irritação da pele. 
 
O parasita entra na pele e instala-se ali, movimentando-se sempre, 
avançando cerca de 1 cm por dia. 
 
Ele pode entrar em qualquer parte do corpo, embora seja mais 
comum nos pés, por andar descalço em locais onde o cachorro e o 
gato podem fazer cocô. 
O diagnóstico é através do histórico de contato com locais que 
apresentam areia, frequentados por cães e gatos, sobretudo em 
praias, em praças, colégios e parques destinadosà recreação de 
crianças. 
O diagnóstico clínico se baseia na observação das lesões cutâneas. 
O tratamento recomendado é o uso de pomadas vermicidas, sendo 
que em casos mais graves, se faz uso da ingestão de vermífugos. 
A prevenção consiste no uso de calçados e também evitar que cães 
e gatos defequem em áreas frequentadas por pessoas, como por 
exemplo praias, parques, tanques de areia, etc. 
Verme causador: Ascaris lumbricóides, mais conhecido como lombriga. 
Este verme chega a medir de 15 a 40cm de comprimento, e aloja-se no intestino delgado, 
onde se alimenta de nutrientes ingeridos pelo hospedeiro. 
Pode eliminar até 200 mil ovos por dia, e nos casos de infestação maciça, uma pessoa pode 
abrigar até centenas de vermes. 
Porém, apenas 50 destes vermes são suficientes para roubar de 50 a 90% das proteínas de 
seu portador. 
ASCARIDÍASE (lombriga) 
É a verminose intestinal humana mais disseminada no mundo. 
 
A contaminação acontece ocorre quando há ingestão dos ovos infectados do 
parasita, que podem ser encontrados no solo, água ou alimentos contaminados por 
fezes humanas. 
 
O único reservatório é o homem. 
 
Se os ovos encontram um meio favorável, podem contaminar durante vários anos. 
Sintomas: cólicas abdominais, enjôo, alterações intestinais, mudança do apetite, 
falta de disposição, fraqueza e emagrecimento. 
 
Conseqüências: as grandes infestações podem resultar em obstrução intestinal 
parcial ou total, chegando a provocar até mesmo a morte do paciente. 
Nas infestações menores, retardam o desenvolvimento físico e comprometem o 
comportamento das crianças e adultos. 
 
Como ocorre a contaminação: através de mãos sujas, água contaminada, 
alimentos mal lavados e poeira. 
Entre as medidas profiláticas destacam: higiene pessoal, lavar bem os alimentos 
e filtrar ou ferver a água antes do consumo e saneamento básico. 
Estrutura interna de uma fêmea de lombriga 
Estrutura interna de um macho de lombriga 
Ciclo de Ascaris lumbricoides 
OXIURÍASE OU ENTEROBÍASE 
A oxiurose é uma doença infecciosa provocada por vermes que se 
alojam no intestino de animais e homens. 
 
Ocorre em todo o mundo, principalmente em regiões onde a higiene 
é precária. 
 
É contraída quando se ingere os ovos desse verme através de 
alimentos contaminados, quando coçam a região anal e levam a mão 
à boca ou por retro-infestação. 
Ovos do verme visto por microscópio 
Vermes de oxiúros na região anal 
Verme causador: Oxiurus ou Enterobius vermiculares. 
Este verme tem cerca de 1cm de comprimento, é fininho como um fio 
de linha e aparece em grande quantidade, principalmente em 
crianças. 
 
Sintomas: muita coceira na região anal, secreção e outros sintomas 
como náuseas, tonturas, vômitos e cólicas, prurido anal, evacuações 
sanguinolentas, corrimento vaginal, insônia e irritabilidade. 
 
Como ocorre a contaminação: através de mãos sujas, água 
contaminada, alimentos mal lavados, poeira e auto-infestação, que 
acontece quando a criança, depois de se coçar, leva a mão à boca. 
 
O tratamento é feito através de medicamentos via oral, de preferência em 
jejum, pode-se repetir o tratamento após um tempo para reforçar a cura. 
Para prevenir a oxiurose, é necessário manter a higiene, principalmente das 
crianças. 
Ciclo de vida do Enterobius vermiculares 
A filaríase ou filariose é uma doença parasitária, considerada 
como doença tropical infecciosa, causada por nematóides 
filariais da superfamília Filarioidea, também conhecida como 
Filariae. 
 
A forma sintomática mais conhecida da doença é a filaríase 
linfática, popularmente chamada de elefantíase em referência 
do inchaço e engrossamento da pele e tecidos subjacentes, 
que foi a primeira, entre as enfermidades infecciosas 
transmitidas por insetos, a ser descoberta. 
FILARÍASE 
Existem nove nematóides filariais conhecidos, que usam os 
humanos como hospedeiros definitivos. 
 
 
São divididos em três grupos de acordo com o nicho que 
ocupam dentro do corpo: 
- filariose linfática 
- filariose subcutânea 
- filariose da cavidade serosa 
A filariose linfática é causada pelos vermes Wuchereria bancrofti , 
Brugia malayi e Brugia timori. 
Essas filárias ocupam o sistema linfático, incluindo os gânglios 
linfáticos, causando linfedema e, em casos crônicos, levando à doença 
conhecida como elefantíase. 
 
A filariose subcutânea é causada por loa loa (a "larva do olho"), 
Mansonella streptocerca , Onchocerca volvulus e Dracunculus 
medinensis (o "verme da Guiné"). 
 Esses vermes ocupam a camada subcutânea de gordura. 
 
A filariose da cavidade serosa é causada pelos vermes Mansonella 
perstans e Mansonella ozzardi , que ocupam a cavidade serosa do 
abdômen. 
 
Em todos os casos, os vetores de transmissão são insetos sugadores 
de sangue (moscas ou mosquitos), ou copépode crustáceos no caso do 
Dracunculus medinensis . 
filariose subcutânea 
A filariose é a doença causada pelos parasitas nemátodes 
Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori, comumente 
chamados filária, que se alojam nos vasos linfáticos causando 
linfedema. 
 
Esta doença é também conhecida como elefantíase. 
Endêmica em regiões tropicais (Brasil: Belém, Manaus e Recife). 
Mais de 120 milhões de pessoas sofrem com a doença. 
Doença crônica 
Quadro grave: elefantíase 
A elefantíase é causada quando o parasito obstrói o sistema 
linfático, afetando principalmente as extremidades inferiores, 
embora a extensão dos sintomas dependa da espécie de filária 
envolvida. 
O sistema linfático é uma rede complexa de vasos e pequenas estruturas 
chamadas de nódulos linfáticos que transportam o fluido linfático (linfa) dos 
tecidos de volta para o sistema circulatório. 
 
O sistema linfático é um importante componente do sistema imunológico, pois 
colabora com glóbulos brancos para proteção contra bactérias e vírus 
invasores. 
 
O sistema linfático possui três funções interrelacionadas: 
 
1 - remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais, 
2 - absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para o 
sistema circulatório e, 
3 - produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e células 
produtoras de anticorpos conhecidas como plasmócitos). 
 
Os vasos linfáticos têm a função de drenar o excesso de líquido que sai do 
sangue e banha as células. 
Esse excesso de líquido que circula nos vasos linfáticos e é devolvido ao 
sangue chama-se linfa. 
Wikipédia, a enciclopédia livre. 
Sobre o sistema linfático ... 
Modo de transmissão 
Não se transmite de pessoa a pessoa. 
 
Sua transmissão ocorre pela picada do mosquito vetor o Culex 
fatigans, que transmite o parasita causador da doença de pessoa a 
pessoa. 
 
Em geral, as microfilárias têm periodicidade para circular no sangue 
periférico, sendo mais detectadas à noite, entre as 22hs e 2 hs. 
Período de incubação 
Manifestações alérgicas podem aparecer um mês após a infecção. 
 
As microfilárias, em geral, aparecem no sangue periférico de 6 a 12 
meses após o inóculo para W. bancrofti. 
O ser humano é a fonte primária de infecção; 
 
O parasita é transmitido de pessoa a pessoa por meio da picada do 
mosquito Culex quinquefasciatus (pernilongo ou muriçoca), possibilitando a 
penetração das microfilárias pela pele. 
As microfilárias larvas ganham a via linfática, onde se desenvolvem em 
vermes adultos, obstruindo seu fluxo. 
 
Verme Brugia malayi 
Verme Wuchereria bancrofti 
Ao se alimentar do sangue de um humanoinfectado, o mosquito 
engole as microfilárias junto, que crescem em seu organismo e 
contaminam os próximos humanos picados 
Aproximadamente 800 milhões de pessoas vivem em áreas de risco de 
contrair a parasitose e estimava-se, em 2004, em 119 milhões de 
portadores de filariose linfática no mundo, sendo 106 milhões o 
número de infectados por W. bancrofti e em torno de 12,9 milhões os 
parasitados por B. malayi ou B. timori. 
Apenas 10 a 15% dos infectados desenvolvem a elefantíase, e a 
doença leva cerca de 10 anos para progredir. Medicamentos e 
cirurgia podem prevenir o inchaço 
Microfilárias (morfologia) : possuem uma "bainha" envoltória, como uma 
membrana elástica. 
Há espaço entre a extremidade caudal e cefálica. 
A bainha se apoia em núcleos somáticos, que ajudam na caracterização de 
cada espécie. 
Mede de 250 a 300 μ e se movimenta ativamente na corrente sangüínea do 
hospedeiro. 
Quando o nematódeo obstrui o vaso linfático, o edema é irreversível, daí a 
importância da prevenção com mosquiteiros e repelentes, além de evitar o 
acúmulo de águas paradas em pneus velhos, latas, potes e outros. 
 
- As formas adultas são vermes nemátodes 
- Apresentam dimorfismo sexual. 
- Reprodução sexuada, com geração de microfilárias... pequenas larvas 
fusiformes. 
Ciclo de Vida 
As larvas são transmitidas pela picada dos mosquitos do gênero Culex, 
principalmente. 
 
Da corrente sanguínea elas dirigem-se para os vasos linfáticos, onde se 
maturam nas formas adultas sexuais. 
 
Após cerca de oito meses da infecção inicial, começam a produzir 
microfilárias que surgem no sangue, assim como em muitos órgãos. 
 
O mosquito é infectado quando pica um ser humano doente. 
 
Dentro do mosquito as microfilárias modificam-se ao fim de alguns dias 
em formas infectantes, que migram principalmente para a cabeça do 
mosquito. 
As larvas do parasita, denominadas microfilárias, são encontradas no 
sangue de indivíduos infectados e são ingeridas por animais que se 
alimentam de sangue (hematófagos). 
 
Depois de passar parte do ciclo vital dentro destes insetos, as microfilárias 
são transmitidas a pessoas sadias através de picadas durante uma nova 
ingestão de sangue. 
 
As microfilárias se alojam nos vasos linfáticos, sobretudo nos braços e 
pernas onde, depois de alguns meses, atingirão a maturidade sexual. 
 
Quando adultas, as filarias fêmeas (macrofilárias) podem viver entre 5 e 10 
anos em seu hospedeiro e se reproduzem gerando milhares de larvas, as 
quais passam novamente à circulação sanguínea. 
Diversas manifestações clínicas ... 
Existem indivíduos infectados que nunca desenvolvem sintomas, 
havendo ou não detecção de microfilárias no sangue periférico. 
 
Outros podem apresentar febre recorrente aguda, astenia, mialgias, 
fotofobia, urticária, pericardite, dor de cabeça e inflamação de nódulos 
e vasos linfáticos , com ou sem microfilaremia. 
Os casos crônicos mais graves são de indivíduos que apresentam 
hidrocele (presença de líquido em quantidades anormais dentro da 
bolsa escrotal), presença de gordura na urina e elefantíase de 
membros, mamas e órgãos genitais. 
Descreve-se ainda casos de eosinofilia tropical, que é uma síndrome 
que se manifesta por crises paroxísticas de asma, com pneumonia 
intersticial crônica e ligeira febre recorrente, cujo leucograma registra 
importante eosinofilia. 
Progressão e sintomas 
Na fase aguda podem aparecer fenômenos inflamatórios, entre 
eles inflamação dos vasos linfáticos e linfadenites, processo de 
inflamação e fibrose crônica do órgão atingido, hipertrofia do 
tecido conjuntivo, dilatação dos vasos linfáticos e edema 
linfático. além de sintomas gerais, como febre, dor de cabeça, 
mal estar, entre outros. 
Mais tarde, por um período que pode levar meses ou anos, os 
pacientes podem apresentar inchaço de membros, e/ou mamas 
no caso das mulheres, e inchaço por retenção de líquido nos 
testículos no caso dos homens. 
As formas mais frequentes de elefantíase são: 
 
- Elefantíase das pernas: o edema começa no dorso do pé e chega até o 
joelho, mas dificilmente chega aos quadris. Apresenta a pele muito grossa, com 
muita fibrose e superfície enrugada, fato que lembra a pele do elefante. A 
ulceração é frequente no tecido danificado. 
 
- Elefantíase do saco escrotal e do pênis: é uma das manifestações mais 
frequentes, com grande crescimento destas partes, devido a sua natureza 
pendente. 
 
- Elefantíase de braços, mamas ou vulva: são zonas mais raramente afetadas 
com mudanças na pele semelhantes as das pernas. 
 
O diagnóstico de qualquer uma das filarioses passa pela observação clínica de 
algum dos sintomas associados à doença. 
Diagnóstico e tratamento 
O diagnóstico é pela observação microscópica de microfilárias em amostras 
de sangue. A ecografia permite detectar as formas adultas. A serologia por 
ELISA também é útil. 
 
O tratamento é feito com medicamentos, de acordo com as manifestações 
clínicas resultantes da infecção pelos vermes adultos e depende do tipo e 
grau de lesão que estes vermes provocaram e suas conseqüências clínicas. 
Prevenção 
 
Há um programa da OMS que procura eliminar a doença com fármacos 
administrados como prevenção e inseticidas... repelentes. 
É útil usar roupas que cubram o máximo possível da pele, repelentes de 
insetos e dormir protegido com redes, para proteger-se dos mosquitos. 
Ciclo de Vida do Wuchereria bancrofti 
Prevenção 
 
a) Redução da densidade populacional do vetor: através de biocidas; 
mosquiteiros ou cortinas impregnadas com inseticidas para limitar o 
contato entre o vetor e o homem; borrifação intradomiciliar com 
inseticidas de efeito residual (dirigida contra as formas adultas do 
Culex). 
 
b) Educação em Saúde: informar às comunidades das áreas afetadas, 
sobre a doença e as medidas que podem ser adotadas para sua 
redução/eliminação; identificação dos criadouros potenciais no 
domicílio e peridomicílio, estimulando a sua redução pela própria 
comunidade; 
 
c) Tratamento em massa: para as populações humanas que residem 
nos focos. 
Ao se acumular nos vasos linfáticos o 
parasita causa grande inchaço e 
engrossamento da pele na área, esse 
inchaço ocorre geralmente nos pés, 
pernas e genitais. 
O problema dessa doença é que o 
acúmulo de vermes provoca 
entupimento dos vasos linfáticos, o que 
faz com que a linfa se acumule nos 
tecidos, provocando inchaço. 
ESTRONGILOIDÍASE 
A Estrongiloidíase ou Estrongiloidose é uma infecção intestinal causada pelo 
parasita nemátode Strongyloides stercoralis. 
 
A forma parasita deste verme possui corpo cilíndrico, filiforme, esbranquiçada, 
com as extremidades afiladas. 
 
Ao contrário de outros parasitas, estes nemátodes podem viver indefinidamente 
no solo como formas livres. 
 
Só fêmeas podem ser parasitas, os machos vivem sempre livres no solo, 
alimentando-se de detritos orgânicos por toda a vida. 
No ciclo parasítico, as fêmeas reproduzem-se assexuadamente por 
partenogênese enquanto as formas livres são de reprodução sexual. 
 
Segundo a OMS estima-se 100 milhões de pessoas infectadas. 
 
Existe em todo o mundo mas é mais predominante nas regiões tropicais. 
http://www.mdsaude.com/wp-content/uploads/2013/08/Strongyloides-stercoralis.jpg 
A transmissão da doença acontece pela penetração das larvas 
filarióides na pele (geralmente nas áreas da pele mais fina dos pés), 
ingestão de alimentos contaminados por larvas, autoinfestação interna 
(mudança das larvas rabditóides para filarióidesna região perianal 
infestando o hospedeiro). 
Contaminado, o indivíduo apresenta os seguintes sintomas: 
Lesões cutâneas 
Geralmente discretas, podendo haver pequenas alergias. 
A pele pode apresentar manchas vermelhas, coceira e inchaço. 
Estes sintomas tendem a desaparecer espontaneamente dentro de 1 a 2 
semanas. 
Lesões pulmonares: 
Quando as larvas perfuram os alvéolos ocorrem pequenas 
hemorragias, alterações inflamatórias, que podem complicar com o 
aparecimento de fenômenos alérgicos e invasão bacteriana 
secundária. 
No intestino, as fêmeas partenogenéticas ao nível da mucosa, 
possuem uma ação mecânica e irritativa capaz de provocar enterite. 
 
Assim a mucosa parasitada contém uma inflamação catarral e com a 
presença de pontos ulcerados. Essas úlceras podem complicar-se 
por invasão bacteriana, dando extensas áreas necróticas. 
 
Além de tudo isto, o paciente apresenta anemia, diarréia, 
emagrecimento, desidratação e irritabilidade, que são agravados em 
caso de subnutrição. 
O problema desta parasitose é autoinfecção, diferente dos outros parasitas, que 
excretam ovos, nesta condição são excretadas larvas, pois podem penetrar na 
mucosa antes de saírem com as fezes. 
 
A autoinfecção é combatida quando o individuo tem o sistema imunológico 
saudável e em casos contrários ocorre problemas graves devido à multiplicação e 
constante invasão das larvas. 
 
Nestes casos há por essa razão disseminação das larvas causando danos nos 
órgãos como no pulmão, fígado ou canais biliares. 
 
A infecção pode se eternizar devido à autoinfecção, mesmo em indivíduos com 
sistema imunológico competente. 
Larvas rabditóides são de vida livre, e larvas filarióides são as formas 
infectantes. 
 
Rabditóide: os vermes adultos vivem no intestino delgado do homem. Depois 
do acasalamento, os ovos são expulsos com as fezes. 
 
Encontrando condições favoráveis no calor (calor e umidade), tornam-se 
embrionados 24 horas depois da expulsão. 
 
A larva assim originada denomina-se rabditóide. Abandona a casca do ovo, 
passando a ter vida livre no solo. 
 
 
Filarióide: depois de uma semana, em média, (a larva descrita acima) 
transforma-se numa larva que pode penetrar através da pele do homem, 
denominada larva filarióide infestante. 
Obs. Strongyloides stercoralis é a espécie que parasita o homem, e também 
cão e gato (por conseguinte, Strongyloides é o gênero desse parasita) 
Etiologia 
 
Infestação através da penetração das larvas infestantes pela pele do homem, 
ganhando a via linfática ou a corrente sangüínea. 
 
As larvas atingem câmaras cardíacas direitas e circulação pulmonar, atravessam 
alvéolos, alcançando brônquios e traquéia, sendo deglutidas e desenvolvendo-
se em verme adulto no duodeno. 
 
Os estágios larvais são normalmente eliminados nas fezes, mas podem também 
penetrar a mucosa do cólon ou da região perianal, causando auto-infestação. 
 
Larva de Strongyloides stercoralis 
Diagnóstico 
O diagnóstico clínico é pouco preciso em decorrência da grande diversidade 
clínica. 
O diagnóstico laboratorial é feito pela pesquisa de larvas nas amostras fecais 
pelos métodos laboratoriais recomendados. 
Pode-se realizar também pesquisas de larvas nas secreções, além de métodos 
imunológicos... 
Prevenção 
É muito importante para evitar a doença, usar sapatos em áreas endêmicas para 
proteger os pés, abolir por completo adubação com fezes humanas e tratar os 
doentes de modo a evitar a proliferação da verminose. 
 
O tratamento tradicional é com medicamentos utilizados conforme 
recomendações médicas. 
 
TOXOCARÍASE 
Os toxocaras são vermes fusiformes do grupo dos nemátodes. 
Helminto nematódeo, causador da toxocaríase. 
 
O nematódeo Toxocara canis vive no intestino delgado do cão e de canídeos 
selvagens. 
 
O parasito adulto mede de 4 a 18 cm, 
 
No cão ou gato são parasitas intestinais (como as lombrigas no homem). 
 
Existe em todo o mundo, onde haja cães e gatos. 
 
As crianças são particularmente afetadas. 
Toxocara canis - ovo embrionado. 
Os ovos saem para a terra nas fezes dos cães ou gatos. 
 
A infecção é por ingestão de terra, alimentos ou água contaminados. 
 
Os ovos embrionados, quando ingeridos pelo homem, liberam no intestino 
delgado as larvas, que invadem a mucosa e ganham a circulação, sendo levadas 
ao fígado, coração e depois pulmões; lesam, além desses órgãos, cérebro e 
olhos. 
 
A lesão típica é o granuloma alérgico. 
 
A incubação dura de semanas a meses. 
Manifesta-se comumente em crianças por sintomas inespecíficos, podendo 
ocorrer febre, eosinofilia, leucocitose, manifestações pulmonares, cardíacas, 
hepatomegalia, lesões cerebrais, síndrome de Loeffler (tosse, febre, infiltrado 
pulmonar e eosinofilia). 
 
O diagnóstico é feito por dados laboratoriais e provas imunológicas. 
A prevenção consiste em tratar os animais domésticos, dar destino adequado às 
fezes desses, cuidados com crianças em bancos de areia que podem conter 
fezes de animais domésticos. 
 
Controlar as infecções dos gatos e cães. 
 
Não deixar o cão ou gato defecar em locais onde podem brincar crianças. 
 
Limpar regularmente a caixa de areia do gato; lavar sempre as mãos antes de 
comer. 
TRIQUINOSE 
A triquinose é nematelminto causado por Trichinella spiralis, cujas formas 
adultas vivem no intestino delgado de diversos animais, como porcos, ratos, 
ursos, etc, sendo que a espécie humana é hospedeira eventual. 
Você pode contrair a triquinose comendo carne infectada pelas larvas 
Trichinella spiralis que não morreram durante o cozimento. 
Triquinose é uma doença que os seres humanos contraem de carne 
contendo a lombriga microscópica Trichinella spiralis. 
Muitas infecções são subclínicos, significando que os sintomas são 
despercebidos. 
Casos graves devem ser tratados imediatamente, a fim de minimizar o seu 
impacto. 
A triquinose causa náusea, diarréia, vômito, fadiga, febre e cólicas. Esses 
sintomas iniciais podem ser seguidos por cefaléia, tosse, olhos inchados, 
músculos e articulações doloridas e coceira na pele. Os casos graves 
podem causar problemas cardíacos e respiratórios. 
 
Os sintomas de triquinose surgem, normalmente, 7 a 15 dias após a 
ingestão do alimento contaminado. 
A prevenção da triquinose envolve o consumo de carne de porco ou javali, 
principalmente, e seus derivados, bem cozidos, porque a transmissão da 
triquinose acontece devido à presença da larva na carne mal passada. 
Medidas rigorosas de inspeção e controle sanitário de matadouros e 
frigoríficos. 
O tratamento para triquinose pode ser feito em casa com a tomada de 
remédios antiparasitários, sob recomendações médicas. 
Lembre-se de cozinhar muito bem as carnes antes de consumi-las. 
Verme causador: Trichuris trichiura. 
Não é rara a sua presença. 
Mede cerca de 3 a 5cm de comprimento e aloja-se no intestino da vítima, sugando seu 
sangue. 
 
Sintomas: perda de peso, fraqueza, cólicas, diarréia crônica ou aguda, com ou sem perda 
de sangue. 
 
Como ocorre a contaminação: através de mãos sujas, alimentos mal lavados e água 
contaminada. 
 
TRICURÍASE OU TRICOCEFALÍASE 
É uma parasitose intestinal causada pelo nemátode Trichuris trichiura, que 
se localiza no intestino grosso. 
Os vermes adultos medem cerca de 3 a 5cm de tamanho, sendo o macho 
pouco menor que a fêmea; tem cor branca ou rósea e em ambos os sexos, 
a parte anterior do corpo é afilada e mais longa que a posterior, que é mais 
larga. 
 
O macho apresenta a extremidadeposterior enrolada ventralmente em 
espiral. 
 
A fêmea pode por mais de 3000 ovos por dia, excretados nas fezes. 
 
As formas adultas podem sobreviver durante vários anos. 
 
Alimentam-se do bolo intestinal mas também de sangue. 
Os ovos são expelidos com as fezes e permanecem viáveis durante vários 
meses ou anos em solo úmido e quente, e são infecciosos assim que se 
desenvolve a larva no seu interior, o que demora algumas semanas. 
 
Se ingeridas, as larvas saem dos ovos no lúmen do intestino, migram para o 
ceco e penetram na mucosa intestinal. 
O parasitismo por Trichuris trichiura é geralmente assintomático. 
 
As manifestações mais frequentes nos casos sintomáticos são: 
 
- cólicas intestinais 
- náuseas, vômitos 
- dor abdominal 
- diarréia 
- insônia 
- perda de peso. 
Nas infecções severas podem ocorrer tenesmo e enterorragia, acompanhada 
por anemia microcítica e hipocrômica. 
 
Em se tratando de crianças menores de cinco anos, desnutridas e com 
elevada carga parasitária pode ocorrer o prolapso retal. 
Haverá segundo a OMS mil milhões de pessoas infectadas em todo o mundo 
(um quinto da humanidade), principalmente em países tropicais em locais 
com condições pouco higiênicas. 
Este parasita só afeta primatas. 
Modo de transmissão 
 
Ingestão de ovos larvados, procedentes do solo, água ou alimentos 
contaminados com fezes humanas. 
Progressão e Sintomas 
 
O parasitismo por Trichuris trichiura é geralmente assintomático. 
 
Se a carga de parasitas é baixa, a doença é assintomática, porém se for 
elevada ( manifestações mais frequentes nos casos sintomáticos) pode 
ocorrer extensa necrose da mucosa intestinal com hemorragias e diarreia 
sanguinolenta, podendo progredir para anemia por deficiência de ferro. 
 
Outros sintomas são a dor abdominal, perda de peso em indivíduos já 
desnutridos, flatulência e fadiga. 
 
Em casos incomuns pode ocorrer apendicite (se o verme entrar no apêndice 
e não conseguir sair) e prolapso retal com hemorróidas. 
O diagnóstico é feito pela observação ao microscópio dos ovos do parasita 
em amostras fecais. 
Os vermes adultos podem ser encontrados ao exame macroscópico das 
fezes. 
 
 
No tratamento dos doentes, uso de medicamentos conforme recomendações 
médicas. 
Ovos de Trichuris trichiura Vermes adultos de Trichuris trichiura 
Como evitar as verminoses 
 
1. Lave as mãos sempre que usar o banheiro e antes das refeições. 
2. Coma somente carne bem passada. 
3. Mantenha limpa a casa e o terreno ao redor, evitando a presença de moscas e 
outros insetos. 
4. Lave bem todos os alimentos antes do preparo e principalmente se forem 
consumidos crus. 
5. Beba somente água filtrada ou fervida. 
6. Conserve as mãos sempre limpas, as unhas aparadas e evite colocar a mão na 
boca. 
7. Não deixe as crianças brincarem em terrenos baldios, com lixo ou água poluída. 
8. Ande sempre com os pés calçados. 
9. Procure periodicamente um médico ou posto de saúde. 
 
Doenças infecciosas e parasitárias : aspectos clínicos, de vigilãncia epidemiológica e de controle - 
guia de bolso / elaborado por 
Gerson Oliveira Pena [et al]. - Brasília : Ministério da Saúde : 
Fundação Nacional de Saúde, 1998. 
220 p. 
1. Vigilância epidemiológica . 2. Prevenção e controle. 3. Doenças 
Infecciosas. 4. Doenças parasitárias. I. Penna, Gerson de Oliveira. II. 
Teixeira, Maria da Glória. III. Pereira, Susan Martins. IV. MInistério da 
Saúde. V. Fundação Nacional de Saúde. VI. Centro Nacional de Epidemiologia. 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância 
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ISBN 978-85-334-1527-0 
1. Doenças transmissíveis. 2. Vigilância epidemiológica. 3. Saúde pública. I. Título. II. Série. 
www.colegiosacramentinas.com.br 
Biologia Parasitária - Depto de Microbiologia e Parasitologia - UFSC 
http://www.zump.com/vestibanet/ 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância 
Epidemiológica. 
Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância 
em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 4. ed. ampl.– Brasília: Ministério da 
Saúde, 2004. 
332 p.: il. color. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) 
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