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RELÁTORIO DE MATERIAIS II

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UFPB-UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA 
CT-CENTRO DE TECNOLOGIA 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
MATERIAIS DA CONSTRUCÃO CIVIL II 
 
 
 
 
LUCAS EDUARDO E SILVA- 11509668 
THALES MACHADO NUNES-11518368 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOSAGEM EXPERIMENTAL DE UM CONCRETO C30 COM 
ABATIMENTO DE 100 ± 20 mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOÃO PESSOA 
2017 
2 
 
 
 
LUCAS EDUARDO E SILVA- 11509668 
THALES MACHADO NUNES-11518368 
 
 
 
 
 
 
DOSAGEM EXPERIMENTAL DE UM CONCRETO C40 COM 
ABATIMENTO DE 100 ± 20 mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório sobre o ensaio da Dosagem do 
concreto e Moldagem dos corpos de 
prova, elaborado e apresentado como 
requisito de conhecimento prático na 
disciplina de Materiais de Construção 
civil II. 
Professor: Normando Perazzo Barbosa 
 
 
 
 
 
 
 
JOÃO PESSOA 
2017 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6 
2. OBJETIVO .............................................................................................................. 7 
3. METODOLODIA ..................................................................................................... 7 
3.1 NORMAS PERTINENTES ................................................................................... 7 
3.2 EQUIPAMENTOS / MATERIAIS .......................................................................... 7 
3.3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL ..................................................................... 8 
3.3.1 CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS ......................................................... 8 
3.3.1.1 CARACTERIZAÇÃO DA AREIA ................................................................. 8 
3.3.1.2 CARACTERIZAÇÃO DA BRITA ................................................................. 9 
3.3.1.3 PROCEDIMENTO ....................................................................................... 9 
3.3.1.4 OBTENÇÃO DO TUP: TRAÇO UNITÁRIO EM PESO .............................. 12 
3.3.1.5 DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE AGREGADO GRAÚDO NA 
MISTURA (CG) ..................................................................................................... 15 
3.3.1.6 DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE AGREGADO MIÚDO NA MISTURA 
(CM) ...................................................................................................................... 15 
3.3.1.7 PREPARO DA MISTURA E MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA .... 18 
3.3.2 DETALHAMENTO DAS ETAPAS ................................................................... 18 
3.3.3 TESTE DE RESISTÊNCIA MECÂNICA A COMPRESSÃO ............................. 21 
4. RESULTADOS E DISCURSÕES .......................................................................... 24 
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 25 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 
Na construção civil diversos fatores afetam a qualidade de uma 
estrutura, principalmente aquelas que afetam a durabilidade do concreto, visto 
que para se montar um componente capaz de resistir as condições que este 
será exposto, diversos elementos devem ser observados, assim, controlar os 
parâmetros envolvendo o concreto são necessários tanto de ponto de vista 
técnico e econômico. 
O concreto utilizado nas obras de engenharia civil, e resultado de uma 
mistura de água, cimento, agregados miúdos e graúdos, do qual estes 
componentes formam uma espécie de pasta que é utilizada para construção de 
inúmeras edificações, este para sua maturação e consolidação do estuda 
endurecido passa processo de reações de hidratação, que segundos alguns 
fatores podem afetar as principais características procuradas no concreto, que é 
durabilidade e resistência (MEHTA, 1994). 
Dessa forma visando essas peculiaridades, e sobre ponto de visto 
econômico e importante quantificar e determinar as proporções dos materiais 
em traço de concreto para evitar o desperdício de recursos e afetar a qualidade 
da educação, com isso dosar o concreto é uma ferramenta de grande utilidade 
para esse resultado, já que assim é possível selecionar os materiais adequados 
e serem utilizados (BAUER, 2000). 
Segundo BAUER (2000) para aplicação de um concreto deve atender 
aos padrões mínimos exigidos, assim é preciso realizar de procedimentos e 
testes, além de saber qual as características dos componentes, apara então 
selecionar um concreto com medias viáveis de utilização para obra. 
Assim, os conhecimentos sobre as propriedades do concreto têm suas 
vantagens, já que minimizam os custos com materiais, e proporciona a seleção 
dos materiais adequados e quantifica seus componentes de forma obter uma 
peça concretada com maior rendimento possível dentro dos parâmetros 
adotado, para isso justifica-se a importância de realizar testes sobre 
característica mecânica e granulométrica do concreto( MEHTA, 1994). 
7 
 
Visando isto, o presente trabalho elabora um procedimento experimental 
de determinação das características granulométricas e mecânicas do concreto, 
a fim de conhecer as características intrínsecas e extrínsecas do concreto seus 
traços unitário o para determinada as porões aquedados dos elementos 
 
 
 
 
2. OBJETIVO 
 
 
 
Esse ensaio tem como objetivo, dosar um concreto, com um fck = 30 
Mpa, de controle médio e posteriormente executar a moldagem dos corpos de 
prova. Lembrando que os procedimentos aqui adotados estão baseados no 
método de dosagem ABCP, ACI 211 – American Concrete Institute. Atentando é 
claro, para as normas técnicas brasileiras para esse tipo de ensaio. 
 
 
 
3. METODOLODIA 
 
3.1 NORMAS PERTINENTES 
 
ABNT NBR 12655:2006 – Concreto de cimento Portland – Preparo, 
controle e recebimento – Procedimento; 
ABNT NBR 7711:2005 - Agregados para concreto – Especificação; 
ABNT NBR 5738:2003 – Concreto – Procedimento para moldagem e 
cura de corpos-de-prova. 
 
 
3.2 EQUIPAMENTOS / MATERIAIS 
 
 Recipiente de plástico para a pesagem do material; 
 Balança; 
8 
 
 Carrinho de mão; 
 Colher de pedreiro; 
 Cimento CP-II F 40 
 Areia Quartzosa do Rio Paraíba; 
 Pedra Britada Granítica; 
 Água do Sistema de Abastecimento da UFPB. 
 Peneiras granulométricas; 
 Aditivo tipo BAUTECH 
 
 
3.3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL 
 
 
 
A dosagem do concreto segue uma sequencia de passos a serem 
executados, que se resume em caracterização dos materiais (cimento, 
agregados, concreto), fixar a relação água/cimento, determinar o consumo dos 
materiais e enfim a apresentação do traço. A seguir serão apresentadas em 
tópicos todas as etapas em que consiste a dosagem do concreto, de acordo 
com o método da ABCP ACI 211. 
 
 
3.3.1 CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS 
 
 
3.3.1.1 CARACTERIZAÇÃO DA AREIA 
 
 A areia foi caracterizada através dos ensaios indicados na tabela 1 onde consta 
a respectiva norma. 
 
 
 
9 
 
Tabela 1- Caracterização da Areia 
 
 ENSAIO NORMAGranulometria NBR NM 248 
Massa Unitária NBR NM 45 
Massa Específica NBRNM 52 
 Fonte: Autor, 2017 
 
 
3.3.1.2 CARACTERIZAÇÃO DA BRITA 
 
A Brita foi caracterizada através dos ensaios indicados na tabela 1 onde 
consta a respectiva norma. 
 
TABELA 2: Ensaios de caracterização da brita 
 
ENSAIO NORMA 
Granulometria NBR NM 248 
Massa Unitária NBR NM 45 
Massa Específica NBRNM 52 
 Fonte: Autor, 2017 
 
 
 
3.3.1.3 PROCEDIMENTO 
 
O primeiro parâmetro encontrado foi a massa unitária. Utilizamos um 
recipiente de ferro de 4,75 kg em peso e 7 litros em volume. Primeiramente 
enchemos com areia e fizemos uma série de três medições, e para a brita 
repetimos os mesmos passos conforme pode ser visto na figura I abaixo: 
10 
 
 
FIGURA I: Pesagem dos agregados 
 
Fonte: autor, 2017 
 
 
 
O segundo parâmetro a ser calculado foi a dimensão máxima 
característica e o módulo de finura, pela composição granulométrica. Para 
realizar o procedimento utilizamos aproximadamente 1 Kg de agregado miúdo e 
cerca de 3 Kg de agregado graúdo. 
Para o agregado miúdo utilizamos uma série de 6 peneiras 
granulométricas, sendo a peneira 4,75 mm; 2,36mm; 1,18mm; 600µm; 300µm e 
150µm mais o fundo. E para o agregado graúdo também utilizamos uma série 
de 6 peneiras granulométricas, sendo a peneira 25mm; 19mm; 12,5mm; 9,5mm; 
6,3mm; 4,75mm mais o fundo. 
Para cada um dos agregados efetuamos o procedimento experimental, a 
fim de se obter uma analise sobre sua granulometria, anotamos os resultados 
em cada operação e calculamos o peso retido, porcentagem retida e 
11 
 
porcentagem acumulada passante respectivamente. Após essa etapa 
calculamos a dimensão máxima característica e o modulo de finura, gerando 
uma tabela de composição granulométrica para ambos os agregados (Anexo 1), 
a figura II, mostra a análise granulométrica dos agregados. 
 
FIGURA II- Análise granulométrica dos agregados 
 
Fonte: autor, 2017 
 
 
 
Por fim, encontramos a massa específica dos materiais estudados. Para 
o agregado miúdo foi pesado 500g para um volume inicial de 200 ml obtido 
através de um balão volumétrico. 
Depois depositamos a areia lentamente no balão contendo a água e 
anotamos a sua variação. Repetimos o mesmo procedimento para a brita, onde 
também foi pesado 500g e utilizado como volume inicial 500ml, e repetimos o 
mesmo procedimento este realizado em uma proveta como pode ser visualizado 
na figura III abaixo. 
 
 
12 
 
 
FIGURA III- Proveta e Balão volumétrico 
 
Fonte: Autor, 2017 
 
 
Temos que a massa específica é a razão entre o peso da amostra e a 
variação do volume. Por meio dessa relação calculamos a massa específica 
para ambos os agregados. 
 
 
3.3.1.4 OBTENÇÃO DO TUP: TRAÇO UNITÁRIO EM PESO 
 
 
Para o nosso procedimento prático desejamos um Fck de 30 Mpa e um 
abatimento de 100 ± 20 mm; utilizaremos um CP II – Z 40 e consideraremos a 
massa especifica do cimento como sendo 3,14 kg/dm3 
Depois de todo aquele procedimento que fizemos, recolheremos 
algumas informações que serão necessárias para a formulação do nosso traço. 
 
 
AREIA: 
 
13 
 
· MODULO DE FINURA: 3,11 
· MASSA ESPECIFICA: 2,59 g/cm ou kg/m3 
· MASSA UNITARIA: 1,56 kg/dm3 
· DIMENSÃO MAXIMA CARACTERISTICA: 6,3 mm 
 
BRITA: 
 
· MODULO DE FINURA: 2,34 
· MASSA ESPECIFICA: 2,5 g/cm ou kg/m3 
· MASSA UNITARIA: 1,43 kg/dm3 
· DIMENSÃO MAXIMA CARACTERISTICA: 25 mm 
 
 
 
Da tabela 1.1 tira-se o consumo de água por m3 de concreto, em 
função da Dmáx do agregado graúdo e do abatimento desejado. 
 
TABELA. 1.1 - CONSUMO DE ÁGUA EM KG/M3 E TEOR DE AR APRISIONADO EM % EM 
FUNÇÃO DO ABATIMENTO E Dmax 
Abatimento 
(mm) 
Diâmetro máximo do agregado graúdo (mm) 
9,5 19,0 25,0 32,0 38,0 
40 a 60 220 195 190 185 180 
60 a 80 225 200 195 190 185 
80 a 100 230 205 200 105 190 
Fonte: MEHTA, 1994 
 
Para um abatimento de 100±20mm e um Dmáx (brita) de 25 mm, tem-se 
que uma aproximação para a quantidade de água será de 200 L/m³. 
A resistência requerida para o cimento aos 28 dias de cura é dada pela 
equação: 
 ( ) ( ) 
14 
 
Onde Fck é a resistência do cimento (30 Mpa) e sd é o desvio padrão, 
que é 4,0 Mpa. 
Substituindo os valores em (1), obtém-se: 
 ( ) 
 
 
Pode-se então agora iniciar a determinação dos materiais constituintes 
do concreto. 
A partir da resistência de dosagem obtém-se a relação água cimento 
conforme a tabela 2.1descrita. 
 
 
TABELA. 2.1 - RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO 
EM FUNÇÃO DA RESISTÊNCIA MÉDIA AOS 28 DIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: MEHTA, 1994 
 
 
De acordo com os cálculos nossa resistência de dosagem ficou entre 
um fc tabelado de 34 e 40 MPA, o que relacionando chegamos a uma relação 
a/c de aproximadamente 0,45. 
 
O consumo de cimento é dado pela formula: 
 
 
 
 
 
Usando a informação que a relação a/c é de 0,45 e substituindo os 
valores chega-se a um consumo de cimento de aproximadamente 445 kg/m³. 
 
fc (MPa) a/c 
40 0,41 
34 0,48 
28 0,56 
15 
 
3.3.1.5 DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE AGREGADO GRAÚDO NA 
MISTURA (CG) 
 
Primeiramente tem-se que relacionar o modulo de finura da areia e o 
Dmáx da brita; através da tabela 3.1 depois pode-se obter os dados. Nosso UM 
(areia) esta em torno de 3,11 e o Dmáx (brita) está em torno de 25mm. 
 
Tabela – 3.1 Consumo de agregado graúdo em função de MF e do diâmetro máximo 
 
Fonte: Fonte: MEHTA, 1994 
 
Portanto encontra-se um consumo entre 0,675 m³ e 0,655m³. Fazendo 
uma estimativa pode-se supor que o consumo de agregado graúdo gira em 
torno de 0,655m³. 
 
Efetuando: 
 
 
 
Portanto, o consumo de agregado graúdo na mistura é de 951 kg 
quilogramas por metro-cúbico. 
 
 
3.3.1.6 DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE AGREGADO MIÚDO NA 
MISTURA (CM) 
O volume de agregado miúdo (areia) é dado pela relação: 
 
Vm = 1 – ((Cc/c+Cgb+Caa–( Var)) 
16 
 
Efetua-se a relação a cima: 
Cc/c = 445/3,14 = 141,72 kg/m³ –( Var) 
Cgb = 951/2,5 = 380,4 kg/m³ 
Considerando um volume de ar incorporado de 3,5 % para cada metro 
cúbico, encontramos um volume de de ar de : 
Volume de ar (3,5%): Var = 3,5/100 *1000 = 35 dm3 
Vm = 1000 - 141,54 - 380,4 - 200 - 35 
Vm = 243,06 dm³ 
O consumo de areia é dado pela relação: 
Cm = Vm x a 
Efetua-se: 
Cm = 243,06 x 2,59 = 629,52 kg/m³ 
Portanto, o consumo de agregado miúdo na mistura é de 630 quilogramas 
por metro cúbico. Por fim dos calculo das quantidades de materiais a serem 
usando no traço do concreto conforme a tabela 3.2. 
 
 
Tabela 3.2 – Resumo dos valores (quantidade) de cada material, para 1m³ de 
concreto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor, 2017 
 
Correção por conta de umidade de agregado: imaginando que areia tenha 
4% de umidade e pedra 0,5 % feita de acordo com dados as tabela 3.3: 
 
TABELA 3.3- Correção da umidade de agregado. 
 
material massa (kg/m
3
) umidade (%) correção massa a ser usada (kg/m
3
) 
Cimento 445 - - 445 
Areia 630 4 630x0,04=25,2 630+25,2 = 655,2 
Pedra 951 0,5 951x0,005 =4,8 900+4,8 = 955,8Água 200 - 25,2+4,8 =30 200-30 = 170 
Total 2226 - - 2226 
 
Constituintes do concreto Para 1m³ de concreto 
Consumo de água (Ca) 200L/m³ 
Consumo de cimento (Cc) 445 kg/m³ 
Consumo de brita (Cg) 951 kg/m³ 
Consumo de areia (Cm) 630 kg/m³ 
17 
 
Fonte: Autor, 2017 
 
Feitos as correções dos materiais a serem utilizados para traço obtém-
se na tabela 3.4 os materiais a serem consumidos para dosagem experimental. 
 
Tabela 3.4 – Resumo dos valores (quantidade) de cada material, para 1m³ de concreto 
após correção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor, 2017 
 
Com isso têm-se os componentes necessários para definir o traço do 
concreto a ser confeccionado na amostragem nos itens subsequentes. 
 
Apresentação do traço 
 
O traço se representa da seguinte forma conforme a figura IV: 
 
Figura IV: Representação genérica do traço do concreto 
 
Fonte: BAUER, 2000 
 
Assim o TUP do procedimento descrito e com base na composição dos 
componentes encontrados é: 
TUP 445 : 656 : 956 - 0,45 
TUP 1 : 1,47 : 2,15 - 0,45 
 
Constituintes do concreto Para 1m³ de concreto 
Consumo de água (Ca) 170l/m³ 
Consumo de cimento (Cc) 445 kg/m³ 
Consumo de brita (Cg) 956 kg/m³ 
Consumo de areia (Cm) 656 kg/m³ 
18 
 
3.3.1.7 PREPARO DA MISTURA E MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA 
 
ETAPAS: 
 
Admitindo o TUP encontrado calculamos o volume de concreto para 
moldar 4 corpos de prova; 
O abatimento foi medido conforme a NBR NM 67; 
Foram moldados os corpos de prova segundo a NBR 5738; 
No dia seguinte os corpos de prova foram desmoldados no tanque de 
cura; 
Aos 7 dias foram retirados do tanque e ensaiados a compressão em 
acordo com a NBR 5739; 
 
3.3.2 DETALHAMENTO DAS ETAPAS 
 
Com a dosagem do concreto calculada, preparou-se então a mistura. 
Porém multiplicaram-se todas as quantidades de materiais por 3,5, porque se 
preparou um concreto para 3,5kg de cimento, obteve-se então: 3,5kg de 
cimento, 5,12kg de areia, 7,5kg de brita conforme a figura V e finalmente 1,575 L 
de água. Com esses valores encontrados, pesou-se então cada um na balança 
de precisão. Exceto a água que foi medida com o auxilio de uma proveta, 
colocou-se exatamente 1,575 L de água, em um balde. 
 
FIGURA V- Pesagem do cimento da amostra 
 
Fonte: autor, 2017 
 
Após a etapa de separação e pesagem do material, seguimos para a 
mistura dos componentes. Misturamos o cimento, areia e a brita e fomos 
adicionando lentamente a água conforme a figura VI. 
 
 
 
19 
 
Figura IV- Mistura dos componentes do concreto 
 
Fonte: Autor, 2017 
 
Após a etapa anterior ajustamos a quantidade do aditivo plastificante( 
FIGURA VII). Atendendo as recomendações do fabricante adicionamos 5% para 
um total de cimento de 3,5 kg o que nos forneceu 17,5ml do produto. 
 
Figura VI- Quantificação do aditivo plastificante usado no concreto 
 
Fonte: Autor, 2017 
 
Misturamos os componentes e adicionamos o plastificante para dar uma 
maior trabalhabilidade a mistura. A seguir foi realizado o teste de abatimento( 
slum test) para verificar o parâmetro que foi pedido de 100 ± 20mm com os 
materiais mostrados na figura VIII abaixo. 
 
 
20 
 
 
FIGURA VIII- Materiais Usados para ensaio de abatimento. 
 
Fonte: Autor, 2017 
 
Neste ensaio, colocamos uma massa de concreto dentro de uma forma 
tronco-cônica, em três camadas igualmente adensadas, cada uma com 25 
golpes. Retiramos o molde lentamente, levantando-o verticalmente e medimos a 
diferença entre a altura do molde e a altura da massa de concreto depois de 
assentada (figura IX abaixo). 
 
FIGURA IX- Ensaio de abatimento 
 
Fonte: Autor, 2017 
 
O abatimento medido ficou em torno do esperado,100mm. Devolvemos 
o material a chapa metálica e moldamos os corpos de prova. Juntou-se 2 formas 
cilíndricas de 100x200 mm, e em cada uma foram colocadas duas camadas de 
concreto, e aplicou-se 12 golpes com uma haste em cada camada, atentando 
para que os golpes não penetre ate a camada seguinte, conforme visto na figura 
X. 
 
 
21 
 
 
 
FIGURA X- Moldagem dos corpos de provas 
 
Fonte: Autor, 2017 
 
 Têm-se então os corpos de prova moldados, inicia-se então o processo 
de cura dos mesmos conforme a figura XI abaixo. 
 
FIGURA XI- Corpos de provas após moldagem 
 
Fonte: Autor, 2017 
 
3.3.3 TESTE DE RESISTÊNCIA MECÂNICA A COMPRESSÃO 
 
 
 
22 
 
Depois de moldados, os corpos de prova foram para o tanque de cura 
onde permaneceram por aproximadamente 6 dias. E depois foram retirados. 
Como visualizado na figura XII. 
 
FIGURA XII- Corpos de provas após cura 
 
Fonte: Autor, 2017 
 
 
Em seguida os corpos de prova foram levados para processo de 
capiamento, que tende a deixar a superfície mais lisa para o teste de 
compressão imagem pode ser vista na figura XIII abaixo. 
 
FIGURA XIII- Corpos de provas em processo de capiamento 
 
Fonte: Autor, 2017 
 
Depois de efetuado o capiamento os corpos de prova seguiram o 
equipamento que faz a leitura da resistência a compressão denominado, como 
ilustra figura XIV abaixo. 
 
 
23 
 
 
 
 
FIGURA XIV- Corpos de provas em processo de capiamento 
 
Fonte: Autor, 2017 
 
Feitos o teste de resistência mecânica a compressão no equipamento foi 
registrado os valores de 19600 Kgf no primeiro corpo de prova e de 19800 kgf 
no segundo corpo de prova, com esse valores procede os seguintes cálculos de 
resistência. 
Corpo de Prova 10x20 cm. 
 
Área da Seção Transversal: 
Área da Base: π * R2 
Raio: 5 cm = 0,05 m 
 
Carga Limite: 
Valor encontrado * 9,8 = Valor em KN 
Valor em KN = Valor em N * 1000 
 
Cálculo da Tensão: 
 
 ( ) 
 
 
 
[ ( ) ]
 
 
Corpo de prova I: 
24 
 
Carga Limite: 19600kgf = 19600kgf * 9,8 = 192080 N 
 
Área: π * (0,05 m)2 = 3,14 * 0,0025 = 0,00706 m2 
 
Logo substituindo em (2) 
σ = fCK = 192080 N/0,00706 m
2 = 27206798,87 N/m2 = 27206798,87 Pa = 27, 21 
MPa 
 
Corpo de prova II: 
Carga Limite: 19800kgf = 19800kgf * 9,8 = 194040 N 
 
Área: π * (0,05 m)2 = 3,14 * 0,0025 = 0,00706 m2 
 
Logo substituindo em (2) 
σ = fCK = 194040 N / 0,00706 m
2 = 27484419,26 N/m2 = 27484419,26 Pa = 27, 
48 MPa 
 
 Com isso os valores de resistência a compressão do concreto moldado 
em 7 dias foi de 27,21 Mpa e 27,48 Mpa. 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCURSÕES 
 
 
Conforme a os procedimentos anteriores sobre os ensaios da ABNT, 
que descrê com exatidão os ensaios de resistência a compressão e Slump test, 
e segundos itens descritos uma série de etapas são necessárias para dosagem 
do concreto, como visto, a caracterização dos materiais (cimento, agregados, 
concreto), definir o farto de relação água cimento a/c, em seguida determina o 
consumo dos materiais e com isso definir o traço do concreto segundo as 
características dos materiais. Estes determinados segundo o método ABCP ACI. 
Dessa forma segundos os procedimentos adotados a traço do concreto 
utilizado no experimento foi de: 
TUP 1 : 1,47 : 2,15 - 0,45 
 
Outro ponto satisfatório da pesquisa foi dados sobre o teste de carga 
limite de rompimento do corpo de prova que atendeu as especificações da NBR 
25 
 
5739( Concreto – Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos), assim 
os valores registrados de resistência foi de 27,21 Mpa e de 27,48 Mpa com 
rompimento em após 7 dias da moldagem. 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 
Com os dados explorados no experimento constata-se que este foi 
satisfatório, tendo em vista que os dados executados estiveram dentro dos 
padrões da norma ABNT NBR 12655:2006, a dosagem elaborada procedeu um 
concreto de excelente trabalhabilidade, este com consistente e coeso, já que 
atendeu o abatimento previsto de 100±20 mm realizado no ensaio de 
abatimento. 
Dessa forma justifica-se a importância de realizar previamente a 
dosagem experimental do concreto, pois assim é possível quantificar os 
materiais necessários para uma aplicação, garantindo assim ao concreto 
homogeneidade e por consequência maior resistência e durabilidade das 
estruturas, além de que uma dosagem previamente elaborada garante que 
evite-se o sobre consumo de materiais e assim menor custo por m³. 
Por tanto, o relatório apresentado trás em prática uma das vertentes do 
ramo da engenharia, que é a utilização de seus matériais em proporções 
adequadas para um determinado resultado previamente estabelecido, com isso 
estudar esses procedimentos foi de estrema satisfação para enriquecimento do 
conhecimento sobre engenharia dos produtores deste texto. 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ABCP ACI 211 – Método de Dosagem 
 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT NBR 
12655:2006 –Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento – 
Procedimento. 
 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT NBR 7711:2005 
-Agregadas para concreto – Especificação. 
 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT NBR 5738:2003 
–Concretas – Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova. 
 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR 5739 – Concreto 
– Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos. 
 
 
BAUER,F. L.A MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO. Vol. 1, 5ª edição revisada Rio 
deJaneiro. Editora LTC, 2000. 
. 
 
 
MEHTA, P. Kumar; MONTEIRO, Paulo J. M. CONCRETO: ESTRUTURA, 
PROPRIEDADE E MATERIAIS. 1. Ed. São Paulo; PINI, 1994. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA 
CENTRO DE TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL 
LABORATÓRIO DE ENSAIOS DE MATERIAIS E ESTRUTURAS 
 
 
 
Ensaio 
(ABNT NM 45) 
 
Ensaio: Agregado –Determinação da massa unitária e do volume de vazios–
Método C 
Material: Agregado miúdo 
Procedência: 
 
Discriminação Det. 1 Det. 2 Det. 3 Media 
Massa do recipiente + amostra (kg) 15,70 15,65 15,85 
Massa do recipiente (kg) 4,75 4,75 4,75 
Massa da amostra (kg) 10,95 10,90 11,10 
Volume do recipiente (dm³) 7 7 7 
Massa unitária estado solto (kg/dm³) 1,5643 1,5571 1,5857 1,5690 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA 
CENTRO DE TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL 
LABORATÓRIO DE ENSAIOS DE MATERIAIS E ESTRUTURAS 
 
 
 
Ensaio 
(ABNT NM 45) 
 
Ensaio: Agregado –Determinação da massa unitária e do volume de vazios–
Método C 
Material: Agregado graúdo 
Procedência: 
 
Discriminação Det 1 Det 2 Det 3 Media 
Massa do recipiente + amostra (kg) 14,80 14,85 14,75 
Massa do recipiente (kg) 4,75 4,75 4,75 
Massa da amostra (kg) 10,05 10,10 10 
Volume do recipiente (dm³) 7 7 7 
Massa unitária estado solto(kg/dm³) 1,4357 1,4428 1,4286 1,4357 
 
 
 
 
30 
 
UFPB/CT/DECA/LABEME 
ENSAIO: Composição Granulométrica-ABNT NM 248 
MATERIAL: Agregado miúdo 
Procedência: 
DISCIPLINA MATERIAIS II 
 
 
RESULTADOS 
Peneiras(mm;µm) Peso retido(g) Porcentagem retida 
% 
Porcentagem retida 
acumulada% 
4,75 54 5,55 5,55 
2,36 84,4 8,68 14,18 
1,18 182,8 18,8 32,98 
600 338,9 34,84 67,82 
300 223,1 22,94 90,76 
150 88,8 9,13 99,89 
Resíduo 0,7 0,072 - 
Total 972,7 100 - 
 
Dmáx. Caract.(mm) 6,3 
Módulo de finura 3,11 
 
 
 
31 
 
UFPB/CT/DECA/LABEME 
ENSAIO: Composição Granulométrica-ABNT NM 248 
MATERIAL: Agregado graúdo 
Procedência: 
DISCIPLINA MATERIAIS II 
 
RESULTADOS 
Peneiras(mm;µm) Peso retido(g) Porcentagem 
retida % 
Porcentagem 
retida 
acumulada% 
25 0 0 0 
19 1085,3 36,17 36,17 
12,5 1748 58,26 94,43 
9,5 124,4 4,15 98,58 
6,3 14,1 0,47 99,05 
4,75 6,4 0,213 99,263 
resíduo 21,8 0,73 - 
Total 3000 100 - 
 
Dmáx. Caract.(mm) 25 
Módulo de finura 2,34

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