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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................3
 
2 DESENVOLVIMENTO ...........................................................................................6
3 CONCLUSÃO.......................................................................................................12
REFERÊNCIAS .......................................................................................................13
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1 INTRODUÇÃO
Este trabalho nos remete à uma reflexão sobre a incorporação da tecnologia nos processos de ensino e aprendizagem destacando a presença da tecnologia na escola e o professor em contato com essa tecnologia.
As escolas estão cada vez mais utilizando no processo pedagógico educativo, ferramentas tecnológicas para serem utilizadas pelos alunos e professores.
Por outro lado ainda existem professores passivos diante do processo de incorporação dessas ferramentas tecnológicas por motivos diversos, por exemplo: formação acadêmica, suporte técnico, pedagógico e falta de interesse.
A presença cada vez mais intensa da tecnologia traz muitas possibilidades para o ambiente escolar. Mas para gerar resultados efetivos nos processos de ensino e aprendizagem, as escolas ainda devem superar uma série de desafios como a falta de conexão à internet (Nem todas as escolas tem esse acesso), a adequação aos programas governamentais e a capacitação das equipes.
O professor contemporâneo deve ser alguém que domine as novas tecnologias e que esteja apto a tocar em assuntos como mobilidade urbana, economia, saúde, meio ambiente e política e ajudar os estudantes a formarem um olhar crítico sobre o mundo.
Ele deve propor tarefas desafiadoras, usar exemplos e casos reais, estimular o questionamento e interesse deste aluno proporcionando a este experiência e a vivência que ele tanto anseia.
Essas práticas de um novo ensino-aprendizagem são resultados não só de uma boa formação inicial do docente, mas também de uma boa formação continuada. No Brasil ambas ainda precisam integrar mais os conhecimentos teóricos à prática da sala de aula e a vivência do mundo atual.
Os motivos para inserir tecnologia nas escolas são muitos como por exemplo: 
1. Aprimorar a qualidade da educação: proporcionando novos caminhos para o ensino e aprendizagem, além de novas metodologias, formando educadores e os ajudando a descobrir estratégias inovadoras para o aperfeiçoamento do processo educacional.
2. Ajudar a elevar os índices de desenvolvimento da educação básica: para que, em 2022, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), oferecida nas escolas públicas brasileiras, alcance a meta proposta pelo Ministério da Educação (MEC) de 6,0.
3. Tornar as aulas mais atraentes e inovadoras: ampliando possibilidades para alunos e para professores e transformando a aprendizagem, tornando-a mais motivadora e significativa.
4. Contribuir para a diminuição das reprovações e da evasão escolar: auxiliando os alunos com facilidades ou dificuldades de aprendizagem através da educação personalizada, e despertando o interesse deles para os estudos.
5. Aumentar a integração e o diálogo entre alunos e professores: incentivando a autoconfiança, afetividade, autonomia e socialização entre docentes e discentes.
6. Auxiliar na melhoria do desempenho dos alunos: ampliando a sala de aula para fora do horário e do ambiente escolar, e melhorando, inclusive, a produtividade na lição de casa.
7. Estimular alunos a aprenderem e a ensinarem: aumentando, também, o diálogo com a família, em casa, sobre os assuntos vistos em aula.
8. Despertar a curiosidade e as novas descobertas: estimulando novas experiências através da cultura digital, construindo novas competências e contribuindo para o desenvolvimento de crianças e adolescentes.
É exatamente aí que entra a responsabilidade das secretarias de educação de prover ao professor as condições para que ele assuma esse novo papel, dando-lhe apoio pedagógico e administrativo.
Há atualmente no Brasil laboratórios de informática em 81% das escolas públicas, mas somente 59% são usados.
O número de professores que utilizam a internet em atividades com os alunos cresceu 39% para 49%, mas a baixa velocidade da conexão ainda é um desafio para as públicas.
A maioria das instituições já possui ao menos um computador e 91% das escolas públicas afirmam ter uma rede sem fio. A conclusão, conforme contamos no Experiências Digitais, é da TIC Educação 2016, pesquisa feita pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). O levantamento, além de mostrar a necessidade de melhorar o acesso nas escolas públicas, também mapeou as barreiras que escolas e conjunto pedagógico enfrentam para melhorar o acesso.
Diante de tudo isso, não restam dúvidas sobre a necessidade de um novo formato de ensino. Se prender a atenção de alunos que não possuíam ferramentas era um desafio, atualmente essa tarefa ainda é mais árdua, quando nas salas de aula existe a disputa entre o giz, a lousa e a tecnologia. Equipamentos como smartphones, tablets, entre outros, que oferecem constantemente um mundo recheado de atratividade estão ao alcance, de forma cada vez mais acessível, a essa nova geração.
2 DESENVOLVIMENTO
Abaixo segue um plano de aula do 9° ano do ensino fundamental II da disciplina de Língua Portuguesa para ajudar o professor Roberto a utilizar de forma adequada a tecnologia como ferramenta de ensino:
Plano de Aula
Dados de identificação
Professor Regente: Roberto
Série: 9° ano do ensino fundamental II
Tema da aula: Aprendendo a fazer uso da pontuação
Objetivos
Diferenciar pontuação aberta e pontuação fechada
Saber utilizar a pontuação segundo as regras
Reconhecimento da pontuação ou a falta da pontuação
Identificar e empregar diferentes formas de pontuação em diálogos
Tempo estimado
4 aulas
Síntese dos procedimentos
Desenvolvimento
1ª etapa
Introdução
Sabe-se que durante muitos anos se ensinou pontuação através de regras gramaticais apenas, de forma descontextualizada, tornando o assunto desinteressante e prescritivo-normativo. Cabe ao professor oferecer aos alunos a possibilidade de observar o valor da pontuação dentro de enunciados linguísticos, fazer comparações com outras formas de pontuar e avaliar os efeitos de significado que as diferentes maneiras podem conferir a estes mesmos enunciados. Para isso é preciso trabalhar com pequenos textos de diversos gêneros, fazer a observação de sua pontuação e a finalidade a que ela se destina ali (poemas, notícias, recados, cartas, textos de panfletos, anúncios, de publicidade, etc).
Propor a leitura do poema Ouvir Estrelas, de Olavo Bilac
Ouvir Estrelas
Ora (direis) ouvir estrelas!
Certo perdeste o senso! E eu vos direi, no entanto
Que para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálido aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: “Tresloucado amigo!
Que conversas com ela? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?”
E eu vos direi: “Amai para entende-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.”
Provoque uma discussão entre os alunos sobre a pontuação usada pelo poeta e seus efeitos nos versos. Pergunte, por exemplo, que elementos do poema indicam que se trata de um diálogo e qual a diferença do ponto de vista entre o poeta e seu interlocutor.
Peça que expliquem qual a importância dos parênteses no primeiro verso.
O que sugere o uso das reticências no verso “ E abro as janelas, pálido de espanto...Qual a condição indicada pelo poeta para poder ouvir as estrelas e que sinal de pontuação nos sugere essa percepção ou sensação?
Dessa forma perceberão a importância da pontuação estilística, ou seja, utilizada para sugerir uma emoção, uma sensação, um sentimento.
2ª etapa
Trabalhe com outros textos literários nos quais se encontrem efeitos da pontuação estilística. Podem ser apresentados em fichas, ou lidos em antologias, ou pesquisados na internet e selecionados pelos próprios alunos etc. A ausência de pontuação, em grande parte dos poemas, também é um recurso estilístico, pois muitas vezes a própria disposição dos versos sugere pausas, expressividade.
3ª etapa
Trabalhe com a turma reunida em grupos propondo que realizam a próxima atividade visando garantir que as mensagens se tornem claras e objetivas, pelo uso da pontuação adequada.
Leia o texto:
A Herança
Um homem rico estando muito mal de saúde, pwdiu que lhe trouxessem papel e tinta.
Escreveu o seguinte:
Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.
Deu o último suspiro antes de ter podido fazer a pontuação. A quem, afinal, deixava sus fortuna?
Eram apenas quatro os citados. 
No dia seguinte, ao receberem o papel, cada um dos citados deu ao texto a pontuação e a interpretação que lhe favorecia.
Reescreva o texto pontuando da mesma forma que eles.
O sobrinho fez a seguinte pontuação:
A irmã chegou em seguida e o pontuou assim:
O pedreiro pediu cópia do original e o deixou dessa forma:
A notícia se espalhou pelas redondezas e um sabido homem representando os pobres deixou o texto desse jeito:
Após a realização da atividade, discuta com os alunos o uso das vírgulas, do ponto final, do ponto-e-vírgula e de outros sinais que tenham usado para concluir as mensagens.
Registre as conclusões a respeito do uso desses sinais de pontuação. Depois de fazer isso, as convenções sobre o uso da pontuação ganharão significado, posto que realizadas dentro de um contexto em verdadeira situação de uso.
4ª etapa
Peça aos alunos que pesquisem na internet textos em prosa (um artigo de jornal ou um parágrafo, relativamente extenso) e imprima se puder e depois apaguem com um corretivo a pontuação do texto. Depois leiam sem fazer pontuação alguma. Peça que relatem o que entenderam do que foi lido. O entendimento, seguramente, estará prejudicado. Esse exercício oral visa estimular a tomada de consciência dos alunos quanto à necessidade da utilização dos sinais de pontuação para compreensão dos enunciados. Em seguida, distribua o texto a eles para que façam a necessária pontuação. Depois é preciso que leiam em voz alta para comparar se sentir a diferença entre as duas formas de enunciação.
Pode ser feito o mesmo tipo de exercício com enunciados com interlocução para que pratiquem a pontuação do diálogo, em todas as suas variantes (com travessão no início das falas, depois das falas sem travessão, entre outras).
5ª etapa
Use um trecho qualquer da obra Todos os Nomes, de José Saramago, onde se encontra uma pontuação completamente diferente da empregada como norma em português. É uma boa oportunidade para reflexão sobre a relação entre a prescrição da gramática normativa e a transgressão dessas regras para efeito estilístico, portanto inovador.
6ª etapa
A pontuação aberta é adotada especialmente nos seguintes casos:
Nas manchetes e títulos da imprensa
Em títulos de artigos, ensaios, redações
Em partes de correspondências, especialmente comerciais datas, endereçamento, vocativo, assinatura
Na listagem de itens e outras partes de textos publicitários
Na listagem de itens em textos jornalísticos, técnicos.
7ª etapa
Nesse estágio, o professor poderá propor exercícios que sistematizem o emprego da pontuação. Deve utilizar textos completos (períodos e parágrafos e não frases isoladas). É preciso que as atividades tenha significado, estejam em um contexto para serem realizadas. Uma boa estratégia é trabalhar com as próprias produções dos alunos, coletivamente, em situações de reescrita, e não apenas de correção, para que percebam como escrever os mesmos textos com uma pontuação diferente da original. 
Outra atividade interessante é pedir que os alunos ditem uns para os outros, pequenas narrativas com diálogos (anedotas, conversas telefônicas, conversas de MSN) e as pontuem. Depois devem discutir a pontuação usada, se normativa , se estilística.
Recursos
Computador com acesso à internet para pesquisar os textos literários que o professor indicar
Obras literárias completas
Poesias avulsas
Avaliação
A avaliação se dará coletivamente, em todos os momentos em que os alunos estiverem participando das discussões sobre pontuação e realizando exercícios, e individualmente, quando estiverem empregando a pontuação em produções escritas, de maneira prescritiva apenas ou de forma criativa para obter efeitos estilísticos.
Bibliografia
http://johnkenny12.blogspot.com.br
https://novaescola.org.br
https://www.portaleducacao.com.br 
educador.brasilescola.uol.com.br
www.alfaebeto.org.br 
mosqueteirasliterarias.comunidades.net
		
3 CONCLUSÃO
Atualmente há um grande desafio para a educação contemporânea, a de oferecer uma escola aberta às questões da atualidade, às novas tecnologias e à comunidade. E que seja um espaço de encontro e do diálogo, que priorize a construção coletiva do conhecimento e que seja, portanto, um centro irradiador de novos saberes.
As tecnologias estão hoje atualizadas em tempo real nos trazendo dados, imagens, resumos de forma rápida e atraente e o professor no seu papel principal é ajudar interpretar esses dados de uma forma competente e que os alunos possam interagir, questionar e o principalmente aprender.
 Ensinar utilizando a Internet exige uma forte dose de atenção do professor. Diante de tantas possibilidades de busca, a própria navegação se torna mais sedutora do que o necessário trabalho de interpretação. 
 É importante ser professore-educador com um amadurecimento intelectual, emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organização da aprendizagem. Professor-educador também precisam valorizar seus alunos, estimulá-los e apoiá-los de forma democrática. 
 Precisa ter competência na sua especialidade, conhecer bem a matéria a ser ministrada, que esteja sempre atualizado e preparado para aprender, aprimorar novas técnicas de comunicação.
Tal desafio nos remete a uma necessidade urgente e dupla: reorganização da escola e mais foco na formação do professor. Entre os muitos caminhos para isso estão a adoção de estruturas melhores nos ambientes educativos, com a construção colaborativa do conhecimento, diálogo permanente, interdisciplinaridade e ocupação do espaço público.
Dessa maneira, a escola se conecta mais à comunidade onde está inserida e, assim, pode conceber coletivamente, soluções novas e criativas para as questões.
 
REFERÊNCIAS
http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/uber.pdf
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/
http://porvir.org/especiais/tecnologia/#recursos
http://epoca.globo.com
http://johnkenny12.blogspot.com.br
http://educador.brasilescola.uol.com.br
epoca.globo.com
www.observatoriodopne.org.br/
www.todospelaeducacao.org.br/
brasilescola.uol.com.br/
portal.mec.gov.br
www.novaescola.org.br
www.alfaebeto.org.br 
mosqueteirasliterarias.comunidades.net
Sistema de Ensino Presencial Conectado
LETRAS
ADRIANA SOUZA DOS SANTOS VIEIRA
MARGARETE DOS REIS SOUZA BATISTA
ROSIMAR NUNES DE OLIVEIRA PIMENTA
WELES MARTINS REIS
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
GOVERNADOR VALADARES/MG
2017
ADRIANA SOUZA DOS SANTOS VIEIRA
MARGARETEDOS REIS SOUZA BATISTA
ROSIMAR NUNES DE OLIVEIRA PIMENTA
WELES MARTINS REIS
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
Trabalho de LETRAS apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Tecnologias no Ensino de Língua Portuguesa Literatura Brasileira e Portuguesa II Leitura e Produção de Textos II Estágio Curricular Obrigatório III Seminário da Prática VI
Orientador: Professores Antonio Lemes Guerra Junior Anderson Teixeira Rolim Eliza Adriana Sheuer Nantes Juliana Fogaça Sanches Simm Wellem Aparecida de Freitas Semczuk
GOVERNADOR VALADARES/MG
2017

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