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TRIBUTAÇÃO QUESTÕES AVULSAS COM GABARITO

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1. A tributação pode ser um instrumento de intervenção estatal no domínio econômico? Justifique apontando as técnicas de intervenção e os impostos que ensejam esta ação.
R. Sim. O Estado agradece sempre que uma empresa aumenta sua receita, visto que, desta forma, o governo pode aumentar a quantidade de imposto arrecadado sobre aquela pessoa jurídica. É nesse sentido que “a tributação constitui-se no desvio compulsório de recursos do setor privado — empresas e cidadãos — para o setor público” (SOUZA, Internet).
2. A utilização do ITR com aplicação de alíquota de 20% sobre imóveis improdutivos com área superior a 5000 ha é medida confiscatória? Justifique informando os dispositivos legais pertinentes.
R. Não, pois segundo diversos precedentes, as alíquotas estabelecidas que variam em função da área do imóvel e do grau de utilização, não podem ser consideradas confiscatórias exatamente por atender a essa função parafiscal.
3. O que se entende por tributação em cascata e quais as técnicas legais que minimizam seus efeitos no que tange ao IPI?
R. Tributação em cascata ocorre quando um produto ou serviço é tributado mais de uma vez pelo mesmo imposto, à medida que atravessa vários estágios da cadeia de produção-distribuição, por exemplo, do estágio de produção até o estágio de varejo. Esse tipo de tributação obedece a uma dinâmica segundo a qual todos os tributos criados devem estar interligados e incidir sobre o valor de um produto já com impostos – e não apenas o seu valor real. 
4. Pode-se afirmar que todas as operações financeiras se sujeitam ao IOF, em face de sua extra fiscalidade? Justifique.
R. Não, pois a súmula 185/STJ proíbe a incidência de IOF nas operações de depósito Judicial.
5. Há a relativização do princípio da legalidade e anterioridade no âmbito do II? Justifique
R. Os princípios da legalidade e anterioridade no direito tributário nos oferecem uma rica análise de discussões e um importante comando de observância quando do estudo do sistema tributário. Olvidar qualquer destes princípios é trafegar em um mar de inconstitucionalidade insanável que, como o Rei Midas, irá contaminar de nulidade tudo o que vier a tocar. A análise da ciência tributária deve ser feita, sempre, partindo do texto constitucional e, dentro desta diretriz, encontramos nos primeiros passos dados os princípios da legalidade e anterioridade, os quais irão nos acompanhar durante todo o percurso, como verdadeiros guias. Neste percurso se olvidarmos qualquer das diretrizes definidas por estes guias, trafegaremos por caminhos equivocados, desperdiçando esforço e tempo sem um resultado satisfatório. Por esta razão o estudo destes princípios deve anteceder ao estudo de qualquer outro instituto, antes de começar a caminhar temos que nos valer destes dois instrumentos para uma viagem de conhecimento segura e efetiva. Ambos os princípios são constantemente tratados por nossos Tribunais Superiores na análise das mais diversas matérias postas sob sua apreciação, tornando-se um rico manancial de informações a serem aproveitados pelo operador do direito, razão pela qual é indicada a leitura de julgados do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, neste sentido os informativos assumem relevante papel. Dentro deste estudo, grifa-se a importância a ser dedicada na análise das exceções, são estas constantemente cobradas em provas de concurso e exame de ordem. Como exceções que o são, devem vir expressamente previstas em lei. Desta forma, os princípios da legalidade e anterioridade, mais do que limitações ao poder de tributar, são indicativos de existência de um Estado Democrático de Direito, razão pela qual a sua importância transcende as palavras, se espraiando por todo o sistema jurídico tributário.

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