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TG - Análise da obra Jane Eyre

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TRABALHO EM GRUPO – TG
Aluno(s):
Ellwes Colle de Campos RA 1325580 
Thatiane Silva Pinheiro RA 1304555
POLO
ANÁPOLIS
Junho de 2016
TRABALHO EM GRUPO
Prof. Palma Rigolon
Análise do romance Jane Eyre.
1 – Questão discursiva.
1) Os locais por onde Jane Eyre passou a trajetória e amadurecimento da personagem. Aponte os lugares e a importância de cada um deles na vida de Jane.
A obra Jane Eyre é um clássico inglês da era vitoriana. É um romance gótico e feminista onde as mulheres da época não podiam escrever histórias em seu nome, para isso elas usavam pseudônimos. Jane Eyre é protagonista e narradora da história. É uma pessoa religiosa que acredita na liberdade e igualdade de direitos. Sua trajetória consiste em cinco lugares por onde ela passou e que foram importantes em sua vida.
Jane Eyre era órfã e durante um período em sua infância ela morou com a tia, Mrs. Reed, e os primos em Gateshead onde era maltratada e excluída da vida familiar. Era frequentemente trancada no chamado quarto vermelho, onde tinha visões do tio morto e as sensações de solidão e isolamento estavam sempre presentes. Jane Eyre busca nos livros companhia e a esperança de uma vida livre e feliz. 
Jane se revolta com a situação vivida com os parentes e então parte para a escola Lowood. Faz duas amigas ali: Helen Burns e Miss Temple, a professora, que era muito amável com os alunos. A escola é uma crítica às instituições religiosas da época, pois as crianças sofriam privações e humilhações, enquanto o tirano diretor vivia uma vida regalada em luxo. Jane vive como aluna por 6 anos e depois como professora por mais 2 anos para então seguir adiante para um novo local, Thornfield, com ainda acesa a expectativa de uma vida livre e feliz.
Em Thornfield, Jane passa a trabalhar para Mr. Rochester, mas é tratada como igual pela sua inteligência. Ela o considera superior tanto hierárquica como financeiramente. Esta é uma outra crítica mencionada pela protagonista, pois ela defendia a igualdade de gêneros e independência feminista, assuntos que perduravam a sociedade da época.
Jane e Mr. Rochester se apaixonam, mas no dia do casamento Jane descobre que Rochester é casado com Bertha, que tem problemas mentais, e que ele a mantém trancada no sótão da casa. Com esta decepção, Jane decide deixar Mr. Rochester e Thornfield para trás. 
Com algumas dificuldades, Jane acaba sendo recolhida por St. John Rivers e suas irmãs na Moor House. Ali ela se sente bem e aceita de forma igual e consegue um emprego em uma escola de meninas carentes. John Rivers possui um estilo diferente de religião que Jane descarta totalmente. Algum tempo depois Jane descobre que herdou um dinheiro de um tio e que os Rivers são seus primos. Jane divide a herança com eles e rejeita a proposta de casamento de John ao ter a impressão de ouvir Mr. Rochester chamar o seu nome.
Com esta suposição, Jane decide voltar à Thornfield. Chegando lá ela encontra o local destruído por um incêndio por Bertha, que morre no acidente. Mr. Rochester agora está morando em Ferndean e devido o incêndio fica cego e sem uma das mãos por tentar salvar sua família. Jane era ainda apaixonada por ele e mesmo diante de todas as dificuldades, eles se casam, Rochester recupera sua visão e eles vivem em amor com os filhos que tiveram. 
A obra retrata vários temas como religião, amor e autonomia, independência financeira e igualdade entre os gêneros. Em cada fase e trajetória da vida de Jane vemos todas estas situações se encontrando. A vida em Gateshead foi muito difícil e o que podemos observar de mudança no comportamento de Jane, foi o fato de ela se revoltar e não se conformar com a situação. Para isso, ela descobriu novos ideais através das leituras. 
A religião está presente em toda a obra através da figura de personagens como a amiga Helen Burns, o diretor Mr. Brocklehurst e St. John Rivers. Embora Jane seja religiosa, ela rejeita alguns tipos de cristianismo, pois estes não vão de encontro com a fé e pureza de uma vida cristã que ela acredita. Mesmo diante de todas as dificuldades passadas, Jane continua crendo em Deus e sempre tendo esperança de dias melhores.
A passagem pela escola em Lowood tem uma grande importância na vida de Jane, pois é ali que ela cresce e amadurece intelectualmente. Com essa mentalidade, ela chega em Thornfield e é capaz de trabalhar para Mr. Rochester. Em Thornfield, Jane conhece o amor, outro amadurecimento em sua vida, mas também conhece a decepção. Ela mantem seus princípios não optando por casar-se sem ter um nível de igualdade com o futuro esposo e não se tornando amante de Mr. Rochester. Já em Moor House, Jane encontra um senso de igualdade vivendo com aquela família. Com a descoberta da fortuna herdada pelo tio, Jane, enfim, conquista a sua grande realização: ser uma mulher independente, forte, com recursos e capacidades de se estabelecer na sociedade de forma igual em relação aos outros. Com esta nova posição, ela encontra Mr. Rochester em um estado deplorável e é ela quem se torna a pessoa provedora e responsável por tudo. Os papeis são invertidos, e Jane finalmente tem a chance de ter a vida como sempre desejou: amada, independente, livre e feliz em um lugar onde ela descobre o seu senso de pertencimento.
REFERÊNCIAS
RIGOLON, Palma. Jane Eyre: Uma Trajetória. Disponível em: http://ead.unipinterativa.edu.br/bbcswebdav/pid-1381557-dt-content-rid-25571489_1/courses/5253-05_LI_2013_M01/JEUT%20Palma%2020-04%20SEI%20uni%20I%20%28RF%29.pdf. Acesso em 19 de junho de 2016.
RIGOLON, Palma. Jane Eyre: Uma Trajetória. Disponível em: http://ead.unipinterativa.edu.br/bbcswebdav/pid-1381558-dt-content-rid-25571490_1/courses/5253-05_LI_2013_M01/JEUT%20Palma%2027-04%20SEI%20uni%20II%20.pdf Acesso em 19 de junho de 2016.

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