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* Profa. Juliana Fonteles * Brasil em 2003---- 27,4% dos óbitos foram decorrentes de doenças cardiovasculares; A principal causa de morte em todas as regiões é o Acidente Vascular Cerebral; Entre os fatores de risco para mortalidade, a hipertensão arterial explica 40% das mortes por AVC A mortalidade por doença cardiovascular aumenta progressivamente com a elevação da pressão arterial . V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão 2006;9(4):126-127 * Entende-se pelo termo Acidente Vascular Cerebral (AVC), todas as alterações nas quais uma área cerebral, é transitória ou definitivamente afetada por isquemias e/ou hemorragias,nas quais, um ou mais vasos cerebrais são envolvidos num processo patológico. * A atividade funcional do sistema nervoso central depende de um processo de oxidação de carboidratos e não pode, MESMO TEMPORARIAMENTE, ser sustentada por metabolismo anaeróbio. A parada da circulação cerebral por mais de 7 segundos leva o indivíduo à perda da consciência. Após cerca de 5 minutos, começam aparecer lesões que são irreversíveis. * Os processos patológicos que acometem os vasos cerebrais interrompem a circulação de determinadas áreas encefálicas causando lesões nervosas. O acidente vascular cerebral (AVC) resulta da restrição na irrigação ao cérebro, causando lesão celular e danos às funções neurológicas. * * Anatomia e fisiologia: O metabolismo encefálico é quase exclusivamente aeróbio, de modo que os neurônios dependem da irrigação sanguínea contínua. O cérebro possui uma irrigação abundante e anatomicamente diversificada. * Epidemiologia: Quanto maior a idade maior o risco para o AVC; Incidência maior em homens e negros; Fatores de risco: Hipertensão Diabetes Mellitus Dieta rica em sal Tabagismo Anticoncepcionais orais * Tipos De Acidente Vascular Cerebral: Acidente Vascular Isquêmico Acidente Vascular Hemorrágico AIT- Ataques Isquêmicos Transitórios * AVCI: Causado por obstrução de uma das artérias cerebrais importantes (média, posterior, anterior, vertebrobasilar) Geralmente devem-se a: * Êmbolos que são deslocados de outras partes do corpo como coração e vasos do pescoço; * Patologias que causem baixa perfusão cerebral Privam o cérebro de glicose e oxigênio. * * Geralmente o paciente queixa-se de dor de cabeça e o desenvolvimento de hemiparesias e ou disfasia é rápido. A hemiplegia no início é flácida, contudo em alguns dias evolui para a espasticidade . Nem sempre há perda de consciência. * AVCH: Geralmente ocorre em pacientes com história de hipertensão (as paredes arteriais ficam enfraquecidas desenvolvendo herniações ou microaneurismas que podem romper). Hemorragia Aumento da PIC Lesão do tecido cerebral. Em 50% dos casos há perda da consciência. * * O inicio é caracterizado quase sempre por fortes cefaléia associada a vômitos. Se o paciente sobreviver poderá ficar com sinais hemiplégicos e hemisensoriais. O prognóstico inicial é grave. Quanto mais rápido o hematoma, proeminente da hemorragia for reabsorvido seja naturalmente ou cirurgicamente melhor será o prognóstico. * AIT: Sintomas de déficit neurológico não perduram por mais de 24hrs; Após o término do AIT, não há evidência de dano cerebral; Precursor de susceptibilidade ao infarto cerebral; São em geral causados por microembolismos de pequenos agregados plaquetários de placas de aterosclerose ulceradas nas grandes artérias extracranianas, ou das válvulas cardíacas. * O Encéfalo é irrigado pelas artérias Carótidas Internas e Vertebrais, que na base do crânio formam o polígono de Willis. Do Polígono de Willis saem as principais artérias para a vascularização cerebral a partir de dois sistemas de irrigação encefálicos: Sistema Carotídeo Interno; Sistema Vértebro-basilar. * * Sistema Carotídeo Interno: Artéria Cerebral Média (ACM) Artéria Cerebral Anterior (ACA) Artéria Oftálmica Artéria Coróidea Anterior Artéria Comunicante Posterior * Sistema Vértebro-basilar Vertebrais Basilar Artérias Cerebelares Póstero-inferiores (PICAs) Basilar Artérias Cerebrais Posteriores Artéria Cerebelar Superior Artérias Cerebelares Ântero-inferiores (AICA) Artéria Labiríntica Artérias Pontíneas * ARTÉRIA ANTERIOR ARTÉRIA MÉDIA PARESIA DE MMII, COM MENOR COMPROMETIMENTO DE MMSS SENSIBILIDADE DE MMII COMPROMETIDA INCONTINÊNCIA URINÁRIA APRAXIA LENTIDÃO NA CINÉTICA PARESIA DE ROSTO, MMSS E MMII E ALTERAÇÃO DE SENSIBILIDADE (DOR, TEMPERATURA, TOQUE, VIBRAÇÃO, ESTEROGNOSIA) AFASIA DIFICULDADE DE PERCEPÇÃO ATAXIA * ARTÉRIA POSTERIOR ARTÉRIA VERTEBROBASILAR PROSOPAGNOSIA DISLEXIA PERDA DE MEMÓRIA COMPROMETIMENTO SENSORIAL HEMIPELGIA CONTRALATERAL MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS PARALISIA DO ROSTO,MMSS E MMII ATAXIA SÍNDROME DE HORNER (MIOSE+PTOSE+ DIMINUIÇÃO DA TRASNPIRAÇÃO DO ROSTO) COMPROMETIMENTO DA SENSIBILIDADE * * * * Déficit motor Alteração no tônus: FLACIDEZ------ESPASTICIDADE Reações associadas- Movimentos estereotipados Reflexos anormais: RTCS/ RTCA Clônus Babisnki + Hipertonia espástica- Sinal de canivete Déficit sensorial Dor Déficit visual * O estiramento do músculo de um paciente portador de espasticidade resulta em contração reflexa muito intensa e quanto mais rápido o fisioterapeuta movimentar um membro espástico, maior será o aumento do tônus muscular. Aumento no ganho do reflexo miotático e da redução do seu limiar. * A hipertonia espástica é uma característica da síndrome do neurônio motor superior; Ocorre alterações dos reflexos neural e miotático; Alterações mecânicas; Atrofia e desuso---- Redução do numero de sarcômeros; Aumento de colágeno; * Distúrbios da fala; Disfagia; Perda do equilíbrio e coordenação; Déficit cognitivo; Déficit de percepção; Sub-luxações * O paciente vítima de um AVC seja de qual for a sua natureza necessitará da intervenção de uma equipe multiprofissional englobando: Médico Fisioterapeuta Nutricionista Fonoaudiólogo Terapeuta Ocupacional Outros!!! * Estado neurológico estável; Déficit neurológico significativamente persistente; Incapacidade identificada afetando pelo menos: mobilidade, atividades pessoais, comunicação, controle da bexiga e intestino ou deglutição; Critérios para inserir o paciente num programa de reabilitação * Função cognitiva suficiente para aprender Habilidade comunicativa suficiente para interagir---- prognóstico mais favorável; Habilidade física para tolerar o programa ativo; Objetivos terapêuticos alcançáveis. * Maximizar a capacidade funcional Manter as ADM´s: Cinesioterapia, Kabat, Bobath, Hidroterapia, Equoterapia * Manter as amplitudes de movimento Prolongar ao máximo a vida ativa do paciente, evitando o confinamento á cadeira de rodas e ao leito. Evitar complicações respiratórias. Evitar complicações circulatórias(TVP, úlceras de decúbito) * Manter bom padrão respiratório: Tosse, Vibrocompressão, Shaker, Respiron Proporcionar a máxima independência (transferências) * Enfatizar combinações de movimento que permitam funcionalidade Inibição da atividade indesejada Trabalhar em posturas biomecanicamente favoráveis , evoluindo para posturas mais complexas Facilitação neuromuscular Tratamento Neurodesenvolvimental Cinesioterapia em hemiplegia * Ambiente deve ser arrumado de modo a possibilitar a máxima conscientização do lado hemiplégico Estimulação sensorial CAMA ----- PERIGO!!!!!!!!! * Não escolher posturas que levem a: Sinergismos; Úlceras de decúbito; Contraturas; Deformidades posturais; * Posicionamento Amplitude de movimentos Fortalecimento de mmss e mmii Controle postural Equilíbrio Coordenação Redução do tônus Marcha Uso da eletroestimulação funcional * E por que o FES auxilia no controle da espasticidade ????? * Há muito tempo é utilizada para tratar atrofias por desuso, especialmente as causadas por longos períodos de imobilização. Nas imobilizações pode ajudar a retardar e tratar as atrofias e ganhar ou manter as amplitudes de movimento. É um recurso auxiliar no fortalecimento dos músculos , aumento do fluxo circulatório e diminuição da fadigabilidade muscular. * Indicações: Facilitação neuromuscular Fortalecimento muscular Ganhar ou manter amplitude de movimento Combater contraturas e tecidos moles Controlar espasticidade Como órtese * Contra-indicações Incapacidade cardíaca- não utilizar em pacientes com marcapasso ou com arritimia cardíaca. Fatores que interferem na estimulação: Obesidade Presença de neuropatias periféricas Distúrbios sensoriais Aceitação do paciente * Possue dois modos de estimulação: FES SYNC FES REC * Controle da espasticidade: Objetivos- controlar a espasticidade, ainda que temporiariamente Intensidade- moderada Tempo de On- de 10seg Tempo de Off- de 50seg Relação- 1/5 Duração- 3 x ao dia por 30 minutos Indicações: pacientes hemiplégicos espásticos Cuidados- parar o TTO se observar respostas paradoxal. * Depende de uma boa avaliação Início da terapia precocemente Interação entre profissionais, família e paciente Horário da intervenção Repouso Ambiente Feedback positivo * E qual o melhor protocolo para estimular funcionalmente um paciente com espasticidade???? Associações : Fraqueza muscular Diminuição de amplitude de movimento Espasticidade * Arantes et. al (2007), desenvolveram um estudo de revisão sistemática da literatura científica, analisando o efeito da estimulação funcional nos dedos e punhos de pacientes hemiparéticos, e tiveram como conclusão uma melhora da função mediante a estimulação funcional. * Schuster, Sani e Dalbosco (2007), estudaram os efeitos da estimulação elétrica funcional , sobre o padrão de marcha de um paciente hemiplégico, no músculo tibial anterior, utilizando 50Hz de frequência, 250 micosegundos de largura de pulso, 6 segundos de time on e 12 segundos de time off por 30 minutos, 3 vezes por semana durante 45 dias e concluíram que o FES é efetivo e seguro no tratamento da atrofia por desuso , além de útil na reeducação funcional, ganho de amplitude e controle do tônus. * * * * * Acerca do tratamento fisioterapêutico nas repercussões do acidente vascular encefálico (AVE), assinale a opção correta: A eletroterapia, com o uso de FES, é indicada durante a fase crônica e contraindicada na fase aguda do AVE; O tratamento fisioterapêutico possui pouca influência na força e no risco de quedas de pacientes com sequelas de AVE; A bengala de três pontos de apoio no solo proporciona os mesmos benefícios que a bengala de um ponto de apoio no solo; Em ambiente hospitalar, após instalação de quadro de AVE, é recomendada a mobilização articular no intuito de preservar a função residual e o nível de independência do paciente. Em pacientes que evoluem com padrão espástico e contraturas, é contraindicada a realização de alongamentos e exercícios que objetivem aumento da amplitude de movimento. * Um paciente com diagnóstico de acidente vascular cerebral à direita, ocorrido há cinco meses, apresentou, na avaliação fisioterapêutica domiciliar, padrão flexor de membro superior e padrão extensor de membro inferior. Nesse caso, a medida preventiva prolongada para evitar deformidade de encurtamento de flexor radial e ulnar do carpo e flexor profundo e superficial dos dedos é a indicação de: crioterapia pós-cinesioterapia; exercícios de preensão manual sem resistência; órtese punho-mão-dedos em posição neutra; exercícios de preensão manual contra resistência; órtese punho-mão-dedos em posição funcional. * A crioterapia como método no tratamento da espasticidade promove a(o): aumento da atividade elétrica muscular em quadríceps e a melhora no desempenho funcional da marcha. aumento da atividade elétrica muscular em isquiostibiais e a melhora no desempenho funcional de pododáctilos. redução da atividade elétrica muscular em quadríceps e a melhora do desempenho funcional de MMSS; redução da atividade elétrica muscular em quadríceps e a melhora no desempenho funcional da marcha. aumento da atividade elétrica muscular em bíceps braquial e a melhora no desempenho funcional cervical * Profa: Juliana Fonteles * O TCE é uma frequente causa de morte e ocorre decorrente de uma força mecânica externa que se choca contra a cabeça; A incidência é maior no sexo masculino; O comportamento influe na predisposição ao trauma; As taxas estão relacionadas com o perfil sócioeconômico. * Quedas Acidentes automobilísticos Agressão física Arma de fogo Esporte * Trauma por pressão: Ocorrem quando a cabeça em repouso sofre impacto de um objeto sólido; Produzem fraturas cranianas( risco de desenvolver lesões intracranianas) e lesão focal no local do impacto. Traumas por aceleração-desaceleração: São causados quando a cabeça em movimento se choca com um objeto fixo.; Lesões em chicote ou contragolpe. * Concussão ( alteração da consciência/ perda da memória); Contusão (equimose ou hemorragia dos giros dos hemisférios cerebrais); Fraturas cranianas; Hemorragias. * Edema encefálico PIC elevada; Alterações hipóxico-isquêmicas; Eventos neuroquímicos (transmissores excitatórios e radicais livres de O2); Hidrocefalia; Infecção; Convulsões; * A hipertensão intracraniana (HIC) é uma condição clínica que acomete muitos pacientes em unidades de tratamento intensivo (UTI), tendo como origem diferentes anormalidades, tanto do sistema nervoso central como sistêmicas; O correto tratamento da HIC exige monitorização contínua da função cerebral através de parâmetros clínicos associados a recursos tecnológicos.; * O exame clínico nem sempre fornece informações suficientes para dimensionar o grau de HIC; A monitorização da pressão intracraniana (PIC) é o único método aceito indiscriminadamente como forma para o diagnóstico seguro do aumento da pressão intracraniana, assim como para o tratamento da HIC em algumas situações clínicas; * A pressão intracraniana varia com a idade, sendo: 8 a 10 mmHg considerados valores normais para lactentes; Inferior a 15 mmHg considerados normais para crianças maiores ou adultos; Hipertensão intracraniana PIC acima de 20 mmHg, persistindo por mais de 20 minutos. * * A pressão intracraniana é medida em milímetros de mercúrio (mm Hg); A pressão intracraniana pode ser medida durante uma punção lombar ou pode ser medida diretamente, com auxílio de um dispositivo que é fixado ao crânio, através de um orifício. * Subdural: geralmente associado a contusão cerebral, a lesão aparece na TC como uma massa de alta densidade com deslocamento do tecido cerebral na base; localizado entre as membranas que revestem o cérebro; Epidural: hematoma presente entre a estrutura óssea e a dura-máter, geralmente causado por sangramento da artéria meníngea média Intraparenquimatoso: encontra-se dentro do parênquima cerebral, sendo limitado pelos tecidos adjacentes; * A epilepsia é uma das complicações mais comuns do TCE. Cerca de 5% dos pacientes desenvolvem crises epilépticas recorrentes. Esta freqüência varia de acordo com diversos aspectos relacionados ao tipo de lesão cerebral, costumando ser mais alta em lesões mais graves. * Quando a lesão está localizada na área responsável pelo início do movimento voluntário (trato piramidal) os músculos são espásticos e os reflexos tendinosos são exacerbados; Tetraplegia espástica - são mais dependentes da ajuda de outras pessoas para alimentação, higiene e locomoção Hemiplegia; Monopelgia * Alterações Cognitivas e Neuropsicológicas: as regiões cerebrais mais freqüentemente lesadas após TCE são os lobos frontais e temporais. Em virtude disso, as dificuldades mais comumente observadas são aquelas relacionadas a funções desempenhadas por estas regiões do cérebro (memória, planejamento, funções executivas e comportamento); * Alterações de Comportamento: Apatia; Desinibição; Impulsividade; Agressividade; Irritabilidade; Ansiedade; Distúrbio do sono, psicose e depressão podem estar presentes * Quando ocorre uma fratura de crânio, a lesão cerebral pode ser mais grave; Geralmente a lesão cerebral ocorre sem fratura do crânio e uma fratura do crânio pode ocorrer sem ser acompanhada por lesão cerebral * Drenagem de líquido cefalorraquidiano através do nariz ou dos ouvidos; Acúmulo de sangue atrás da membrana timpânica ou drenagem através de um ouvido, no caso de ruptura da membrana timpânica; Equimose atrás da orelha s- Sinal de Battle; Equimose em torno dos olho- Sinal do olho de Guaxinim Acúmulo de sangue nos seios da face; * Dor de cabeça; Perda da consciência; Convulsão; Transtornos visuais e auditivos; Ataxia; Tonturas; Torpor; Coma. * Perda da consciência; Incapacidade de mover ou sentir parte do corpo; Incapacidade de reconhecer pessoas ou o ambiente; Incapacidade de falar ou de enxergar; Incapacidade de manter o equilíbrio; Perda de um líquido transparente (líquido cefalorraquidiano) através do nariz ou da boca; Cefaléia intensa * Exame do LCR; Rx; Eletroencefalografia; Angiografia; * Trepanação: consiste na abertura de um ou mais orifícios no crânio, através de uma broca neurocirúrgica.Quando realizada de forma única, a trepanação serve para se criar uma abertura por onde se pode drenar um hematoma intracraniano ou se inserir um cateter cerebral. * A prioridade é para o suporte vital, com avaliação imediata da hipóxia, possível choque e lesões múltiplas exanguinantes; Este suporte é de vital importância , e minimiza a possibilidade de lesão cerebral secundária que contribui para o surgimento da PIC, principal causa de morte nesses pacientes; * A. airway: vias aéreas e oxigenação; B. breathing: boa ventilação; C. circulação : controle da hemorragia; D. déficit neurológico; E. exposição total do paciente * * 15 pontos – valor máximo 03 pontos – valor mínimo 03 a 08- lesão cerebral grave; 09 a 12- lesão cerebral moderada; 13 a 15- lesão cerebral leve; * Diminuição da pressão intracraniana Monitorização da PIC Redução do edema cerebral Antibioticoterapia profilática Redução das fraturas Estabilidade hemodinâmica * Posicionamento adequado; Manter VA pérvias; Fisioterapia respiratória (Corrigir acidoses respiratórias) Evitar contraturas e deformidades; Manter ADM; Readaptação do paciente ao meio. * * FNP; Alongamentos; Treino de marcha; Trabalho de equilíbrio, coordenação e propriocepção; FES; Recursos eletroterápicos para aliviar a dor do membro plégico; (ombro e quadril); * Profa: Juliana Fonteles * Doença puramente motora; Também conhecida como Doença de Charcot; Faixa etária mais acometida são adultos e idosos; Mais comum em homens * Esclerose: endurecimento e cicatrização; Lateral: porção lateral da medula espinhal; Amiotrófica: fraqueza que resulta na atrofia do músculo. * Degeneração progressiva dos neurônios motores superiores e dos neurônios motores inferiores; Os neurônios perdem sua capacidade de funcionar adequadamente ou seja perdem a capacidade de transmitir os impulsos nervosos; * Neurônios motores não enviam com eficácia impulsos para os músculos Ocorre atrofia muscular Fraqueza muscular crescente Comprometimento do 1º neurônio superior e o 2º neurônio inferior. * Fraqueza muscular progressiva; Deteriorização dos músculos, começando nas extremidades, usualmente em um lado do corpo; Fasciculação; Reflexos; Atrofia; Espasticidade; * Com a a evolução da doença ocorre a paralisia bulbar progressiva , comprometendo a língua e a glote, com isso, o paciente deixa de mastigar e falar, diminuindo rapidamente de peso. * Disartria; Disfagia; Paralisia facial; Prisão de ventre; Ansiedade e depressão; Fadiga; Problemas urinários; Salivação excessiva; (lesão do IX e X par de nervos cranianos) * Reconhecimento do quadro clínico típico; EMG- desnervação e reinervação; A biópsia muscular demonstra atrofia neurogênica (fibras pequenas e angulares, com possível agrupamento de tipos de fibras); Níveis séricos de CK elevados * Não se conhece a causa específica desta doença; Possibilidade de causas multifatoriais: componente genético; idade; meio ambiente. * Glutamato em excesso pode provocar a doença; Um laboratório conseguiu sintetizar uma substância que inibe a ação tóxica do glutamato sobre os neurônios motores com o propósito de aumentar a sobrevida do paciente; Essa droga não impede a evolução da doença, por isso, vários laboratórios estão tentando encontrar outras que potencializem a ação dessa primeira. * Riluzol- (RILUTEK) - Retarda a evolução da doença; Tratamento de pacientes portadores de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA); O riluzol aumenta o período de sobrevida e/ou o tempo até a traqueostomia; Apresentação : caixa com 56 comprimidos revestidos; * Aproveitar a capacidade de readaptação do cérebro; As medidas de reabilitação são fundamentais para a qualidade de vida do paciente; Plasticidade cerebral; O fato de não haver comprometimento das funções intelectuais faz com que o paciente tenha condições de ser produtivo e aproveitar ao máximo suas capacidades; * O primeiro sintoma que senti foi em 02/2000 logo após o Carnaval, estava deitado e minha esposa perguntou-me se eu estaria nervoso porque meu ombro estava tremendo, respondi que não estava nervoso e aí foi que apareceu o primeiro sinal da fasciculação. Com o passar do tempo comecei a sentir que meu braço direito estava perdendo força em relação ao esquerdo, minha perna direita também começou a ter fasciculação, depois também comecei a sentir fraqueza muscular nessa perna, diminuição de massa muscular e com isso ficou afetado em parte o equilíbrio da perna direita...... * .....depois começou a atrofia em minha mão direita junto com o braço e a perna do mesmo lado, devido a essa atrofia foi que afetou a parte do equilíbrio, já perdi alguns movimentos com dedos da mão e pé ambos do lado direito, sinto o pé direito inchar um pouco de vez em quando e a panturrilha esticada... * ....começo a sentir mais a perda do movimento dos dedos das mãos, sentindo encurtamento, ou seja, vindo a formar Mão-de-Garra em estágio inicial...perdi o movimento flexor no pé direito, hoje faço uso de uma tornozeleira para melhor firmeza....chegando ao mês de maio/2004 deixei de dirigir, não sinto mais segurança em uma freiada brusca....hoje em dia sou mais um cadeirante... * Manter as amplitudes de movimento; Manter uma boa mecânica respiratória; Evitar complicações pulmonares; Evitar contraturas e deformidades; Manter ao máximo a independência funcional do paciente; Evitar o confinamento no leito; * Acerca do tratamento fisioterapêutico nas repercussões do acidente vascular encefálico (AVE), assinale a opção correta. A eletroterapia, com o uso de FES, é indicada durante a fase crônica e contraindicada na fase aguda do AVE. O tratamento fisioterapêutico possui pouca influência na força e no risco de quedas de pacientes com sequelas de AVE; A bengala de três pontos de apoio no solo proporciona os mesmos benefícios que a bengala de um ponto de apoio no solo; Em ambiente hospitalar, após instalação de quadro de AVE, é recomendada a mobilização articular no intuito de preservar a função residual e o nível de independência do paciente. Em pacientes que evoluem com padrão espástico e contraturas, é contraindicada a realização de alongamentos e exercícios que objetivem aumento da amplitude de movimento. Letra D *
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