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Seminario bioindicador

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ENGENHARIA QUÍMICA
CONTROLE AMBIENTAL II
BIOINDICADORES
Caroline Silva de Oliveira – RA: 
Davi – RA: 
Ketelyn dos Santos Santana – RA: 
Índice:
Introdução............................................................................................
 
Introdução
Os bioindicadores são ..
Definição e utilizações
Bioindicadores são espécies, grupos de espécies ou comunidades biológicas cuja presença, abundância e condições são indicativos biológicos de uma determinada condição ambiental. Os bioindicadores são importantes para correlacionar com um determinado fator antrópico  ou um fator natural com potencial impactante, representando importante ferramenta na avaliação da integridade ecológica (condição de “saúde” de uma área, definida pela comparação da estrutura e função de uma comunidade biológica entre uma área impactada e áreas de referência).
Os bioindicadores mais utilizados são aqueles capazes de diferenciar entre oscilações naturais (p.ex. mudanças fenológicas, ciclos sazonais de chuva e seca) e estresses antrópicos.
Um bioindicador ambiental é usado como uma forma de coletar informações sobre um ambiente ou área. Determinar a presença de uma determinada espécie (planta ou animal) pode ser um sinal de que algo esteja acontecendo, seja bom ou ruim. Ele pode detectar também a ausência, e esse detalhe fará com que o local seja estudado com afinco.
Os bioindicadores ambientais também são conhecidos por indicadores biológicos, e esse grupo reflete o estado biótico (efeitos causados pelos organismos em um ecossistema) ou abiótico (influências que os seres vivos possam receber em um ecossistema, derivados de aspectos físicos, químicos ou ainda de físico-químicos) de um meio ambiente.
Todo e qualquer impacto poderá ser prejudicial, mesmo porque as alterações podem causar mudanças bioquímicas, comportamentais, ecológicas, fisiológicas, genéticas ou morfológicas. Numerosas espécies de plantas e animais são utilizados como indicadores, junto com organismos, como liquens e fungos, em ambientes que vão desde montanhas a plataformas continentais.
A presença de uma espécie de bioindicador ambiental, muitas vezes, define uma ecorregião específica. Por exemplo, certo tipo de árvore só pode crescer em uma área muito específica, ou um mamífero específico só pode vagar em uma determinada região. Se a espécie começa a desaparecer, a ecorregião pode estar encolhendo, e pode levantar preocupações sobre a saúde do meio ambiente em si. Numerosas organizações rastreiam a presença de espécies indicadoras, especialmente em áreas vulneráveis, para ver se os habitats estão ou não encolhendo ou estão sendo danificados.
Estas espécies também podem ser usadas de forma mais geral para reunir informações sobre a saúde do meio ambiente. Algumas são escolhidas especificamente porque são extremamente sensíveis à poluição ou interferência humana, de modo que os pesquisadores de monitoramento dessas espécies possam identificar problemas logo no início da questão.Outros podem ficar doentes, o que sugere a presença de um problema que precisa ser tratado, ou podem migrar ou desenvolver comportamentos de estresse em resposta à mudança climática. Todas estas alterações na ordem natural podem ser observadas e monitoradas para manter atenção ao meio ambiente.
Espécies indicadoras foram utilizadas historicamente para coletar informações sobre a composição geológica de muitos lugares. Certas plantas crescem em abundância na presença de determinados minerais, por exemplo, de modo que a presença de tais plantas pode ser um sinal de que estes minerais podem ser abundantes.  Algumas plantas foram também conhecidas para alterar a cor em resposta à presença de sais minerais e de produtos químicos específicos.
Tipos de Indicadores
Os bioindicadores são divididos de acordo com os objetivos de cada projeto em:
a) Indicadores ou bioindicadores ambientais;
São considerados indicadores ou bioindicadores ambientais espécies ou conjunto delas com capacidade de reagirem aos distúrbios ambientais, incluindo as alterações no ambiente. Esse tipo de bioindicador é utilizado na mensuração de fatores abióticos, como por exemplo, a mensuração da poluição nos diversos compartimentos ambientais.
b) Indicadores ou bioindicadores ecológicos;
Um indicador ou bioindicador ecológico pode ser representado por uma espécie, um conjunto de espécies ou determinado táxon que se mostra sensível aos processos ocorridos no ambiente. Servem de sinal de alerta precoce de mudanças ambientais, além de poderem ser usados no diagnóstico de problemas no ambiente.
c) Indicadores ou bioindicadores de biodiversidade.
São considerados indicadores ou bioindicadores de biodiversidade um grupo de taxa, representado por gênero, tribo, família ou ordem; ou mesmo um grupo de espécies considerado medida da diversidade de um grupo mais amplo no ambiente. Assim, os dados obtidos por esse grupo são extrapolados a toda diversidade da espécie avaliada.
Os bioindicadores também podem ser divididos em bioindicadores de acumulação e de reação. De acordo com a literatura, um bioindicador de acumulação, também chamado de organismo resistente, é aquele que reage ao estresse pela acumulação de substâncias tóxicas nos tecidos; já um bioindicador de reação é considerado um organismo sensível, pois reage ao estresse por alterações morfológicas, fisiológicas, genéticas e etológicas.
A utilização de organismos vivos permite que sejam verificadas:
• A atividade fisiológica de substâncias nocivas;
• A ocorrência de intoxicações crônicas de exposições prolongadas;
• Pesquisa de áreas extensas e em períodos prolongados.
Vegetação
A presença no ecossistema de certas plantas ou outras formas de vida vegetativa podem fornecer importantes pistas sobre a saúde do ambiente. Os líquens, uma associação entre algas e fungos, respondem às mudanças ambientais em florestas, inclusive as mudanças na estrutura florestal, qualidade do ar e clima. O desaparecimento dos líquens em uma floresta pode indicar estresse ambiental, ocasionado por fatores tais como o aumento nos níveis de dióxido de enxofre, poluentes à base de enxofre e óxidos de nitrogênio. A composição e a biomassa total de espécies de algas nos sistemas aquáticos servem como um importante parâmetro de medida para a poluição orgânica e sobrecarga de nutrientes tais como nitrogênio e fósforo.
O fenômeno da maré vermelha é provocado pelo desequilíbrio ecológico resultante da excessiva proliferação da população de certas algas tóxicas, principalmente as dinoflageladas Gonyaulax catenella. As causas relacionadas a esse acontecimento podem ser a alteração na salinidade, oscilação térmica da água mas principalmente o excesso de sais minerais decorrente do escoamento de esgoto doméstico nas regiões de estuário, alterando as condições abióticas da zona pelágica (de 0 a 200 metros de profundidade), consequentemente afetando o comportamento das espécies planctônicas.
A acelerada reprodução e aglomeração das algas dinoflageladas, com proporcional morte das mesmas, desencadeiam um efeito catastrófico na fauna aquática local, liberando substâncias tóxicas em alta concentração, capazes de envenenar a água e os organismos ali viventes: por exemplo, a morte em larga escala de peixes e moluscos. Em geral, os organismos filtradores são os mais atingidos.
Animais e Toxinas
Um aumento ou diminuição em uma população animal pode indicar danos ao ecossistema causados pela poluição. Por exemplo, se a poluição causa decréscimo de importantes fontes de comida, as espécies animais dependentes destas fontes também irão ser reduzidas em número. Já a superpopulação pode ser o resultado de aumento de espécies oportunistas. Além do monitoramento do tamanho e número de certas espécies, outros mecanismos de indicação animal incluem o monitoramento da concentração de toxinas nos tecidos do animal ou monitorar a taxa em que deformidadesaparecem na população animal. Por exemplo, as minhocas têm importante papel na formação do solo por decompor resíduos de plantas, ciclar nutrientes da matéria orgânica, formar húmus e agregados e melhorar a permeabilidade. Graças a essas características ecológicas, as minhocas têm sido utilizadas como indicadores de qualidade de solos. É por meio do deslocamento e da ingestão da terra ou serapilheira contaminados que as minhocas entram em contato com agentes poluidores que foram aplicados no solo e, nele, permanecem adsorvidos por partículas minerais, na matéria orgânica ou na solução do ambiente. Além disso, as minhocas podem se expor-se a esses agentes através do contato direto da cutícula com os agentes poluidores. A presença, abundância e análise comportamental ou histológica das minhocas podem indicar o nível de contaminação do solo.
Fonte: Wikipédia
Líquens são eficientes bioindicadores da qualidade do ar
Microrganismos podem ser usados como indicadores da qualidade de ambientes aquáticos ou terrestres. Encontrados em grandes quantidades, os microrganismos são mais facilmente amostrados do que outros organismos, sendo que alguns produzirão novas proteínas(chamadas proteínas de estresse) quando estes microrganismos são expostos a contaminantes, como o cádmio e o benzeno. Estas proteínas de estresse podem ser usadas em um sistema de alerta inicial para detectar baixos níveis de poluição.
Macroinvertebrados
 	Os invertebrados aquáticos têm sido amplamente utilizados para avaliar a saúde do ecossistema e qualidade da água. Eles apresentam ciclo de vida longo, são organismos geralmente grandes, de fácil captura e são muito sensíveis a alterações químicas no ambiente.
Atividades antrópicas como a mineração, canalização e construção de represas e barragens têm causado eutrofização, prejudicando a qualidade da água ao redor do mundo. Graças ao avanço das indústrias e hábitos humanos, a água tem sido cada vez menos disponibilizada de forma adequada para o consumo. Alguns moluscos, larvas de insetos, insetos adultos, e vermes aquáticos são ideais para indicar se a água pode ser consumida sem problemas.
Programas de biomonitoramento
Biomonitoramento ambiental pode ser definido como um meio sistemático no qual os bioindicadores são utilizados analisando as respostas biológicas e avaliando as mudanças ambientais com o objetivo de utilizar as informações para algum programa de controle de qualidade do ambiente.
Nem sempre, os danos ambientais são tão evidentes como nos acidentes com petróleo: na mortandade de peixes, por exemplo, requer-se descartar a presença de cianotoxinasou poluentes naturais para caracterizar a agressão humana direta
Essas mudanças são, normalmente, associadas a modificações causadas por fontes antropogênicas. Se o organismo, que é, normalmente, adaptado às condições normais previstas para o ambiente estudado morrer, significa interferência forte. Caso haja uma substituição das espécies padrões do local, também significa uma mudança química e/ou física do ambiente. Se essas mudanças ocorrerem após ou durante um empreendimento, podem significar alterações provocadas por este.
Fonte: Wikipédia
Nem sempre, os danos ambientais são tão evidentes como nos acidentes com petróleo: na mortandade de peixes, por exemplo, requer-se descartar a presença de cianotoxinas ou poluentes naturais para caracterizar a agressão humana direta
Conclusão
Bibliografia 
http://labs.icb.ufmg.br/benthos/index_arquivos/Page1631.htm
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/bioindicadores/25387
http://www.fragmaq.com.br/blog/saiba-sao-principais-tipos-bioindicadores-ambientais/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bioindicador

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