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Prova Especialidades Cir·rgicas - Tipo 1 - 2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Processo Seletivo – 2018 
 
FAMED – COREME PROVA DE ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS – TIPO 1 
 
____________________________________________________________________________ 
Uberlândia, 10 de Dezembro de 2017 Página 1 de 20 
 PROCESSO SELETIVO PARA 
PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA 
MÉDICA 
 
 
 
 
 
 
PROVA DE ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS 
 
 
 
 
 
 
Leia atentamente as instruções seguintes: 
1. Este caderno de questões contém 40 (quarenta) questões de múltipla escolha, com 
quatro opções (A, B, C, D), com uma única resposta correta e 2 questões discursivas. 
2. Confira se o seu caderno de questões contém a quantidade de questões correta. Caso o 
caderno esteja incompleto, tenha defeito de impressão ou apresente qualquer divergência, 
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providencias necessárias. 
3. O tempo disponível para esta prova é de quatro horas. 
4. Aguarde a autorização do aplicador da sala para abrir o caderno de questões. 
5. O cartão-resposta deverá ser preenchido e assinado somente com caneta 
esferográfica de tinta preta e corpo transparente. Reserve os 30 minutos finais para marcar 
seu cartão-resposta. Os rascunhos e as marcações assinaladas no caderno de questões 
não serão considerados na avaliação. Marque apenas uma opção de resposta para cada 
questão, preenchendo totalmente a quadrícula que julgar ser a resposta correta. Não 
haverá substituição do cartão-resposta quando ocorrer erro no preenchimento ou rasuras. 
6. Quando terminar a prova, acene para chamar o aplicador e entregue este caderno de 
questões e o cartão-resposta. 
7. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da 
aplicação e poderá levar o seu caderno de questões ao deixar em definitivo a sala de prova 
nos 30 minutos que antecedem o término das provas. 
8. Ao final da prova, os três últimos candidatos restantes na sala deverão entregar 
seus cartões-resposta simultaneamente. 
9. Após o aviso do término do tempo de prova, o candidato que ultrapassar esse limite, 
continuar marcando suas respostas e se recusar a entregar o cartão-resposta, terá a sua 
prova anulada. 
10. Ao deixar em definitivo a sala de prova, você não deverá permanecer nos corredores 
do bloco ou em qualquer outro local destinado ao concurso. 
TTIIPPOO 11 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Processo Seletivo – 2018 
 
FAMED – COREME PROVA DE ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS – TIPO 1 
 
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Uberlândia, 10 de Dezembro de 2017 Página 2 de 20 
01 – Durante inventário videolaparoscópico, observada deformidade na região 
apontada na seguinte imagem: 
 
 
 
 
Trata-se de: 
 
A. Hérnia obturadora. 
B. Hérnia inguinal direta. 
C. Hérnia inguinal indireta. 
D. Hérnia femoral. 
 
 
02 – Durante uma esofagectomia, ao optarmos pelo estômago como órgão de 
plastia, através de tubo gástrico isoperistáltico, devemos ter especial cuidado 
em preservar: 
 
A. Vasos gástricos curtos. 
B. Artéria gástrica esquerda. 
C. Artéria gastroepiplóca esquerda. 
D. Artéria gastroepiplóica direita. 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Processo Seletivo – 2018 
 
FAMED – COREME PROVA DE ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS – TIPO 1 
 
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Uberlândia, 10 de Dezembro de 2017 Página 3 de 20 
03 – Com o advento da cirurgia bariátrica, inúmeros estudos identificaram o 
tubo gastro-intestinal como o maior órgão endócrino. Com relação a fisiologia 
digestiva, podemos afirmar: 
 
A. A somatostatina é o mais potente estimulador gastro-intestinal, sendo o 
octreotídeo seu antagonista sintético, muito utilizado no tratamento de 
fistulas digestivas de alto débito. 
 
B. O Peptídeo YY possui ação antagônica ao GLP-1, estimulando o apetite 
em pacientes em estados de hiporexia severa. 
C. A produção do GLP-1 é inibida pelas alterações anatômicas produzidas 
pela cirurgia bariátrica, que permitem uma chegada precoce do bolo 
alimentar ao íleo terminal. 
D. A produção de colecistoquinina por células duodenais é estimulada pela 
presença de gorduras no lúmen intestinal e estimula a contração da 
vesícula biliar e a saciedade. 
 
04 – A resposta endócrino-metabólica ao trauma cirúrgico (REMIT) tem como 
objetivo oferecer condições para adequada recuperação do organismo. 
Entretanto, quando exarcebada, pode trazer efeitos deletérios e, em algumas 
situações, até danos irreversíveis. 
Qual das medidas abaixo atenua a liberação de cortisol após intervenção 
cirúrgica? 
 
A. Utilização de videolaparoscopia com auxílio do CO2. 
B. Laparotomia xifo-umbilical com hemostasia rigorosa. 
C. Anestesia geral inalatória. 
D. Esternotomia com utilização de serra elétrica. 
 
05 – Você está em uma hepatectomia esquerda videolaparoscópica através de 
acesso glissoniano. Após adequada determinação dos pontos de entrada do 
endogrampeador no parênquima hepático, você solicita para a instrumentadora 
uma carga vascular, padronizada com a cor: 
 
A. Branca 
B. Dourada 
C. Verde 
D. Roxa 
 
06 – Em uma anastomose bilio-digestiva, para correção de uma lesão 
iatrogênica de via biliar posterior a uma colecistectomia videolaparoscópica, 
você pergunta quais os fios disponíveis para uso. 
Entre as opções, disponibilizadas pela circulante, após consulta a farmácia do 
Centro Cirúrgico, qual é a melhor opção? 
 
A. Polipropileno 
B. Algodão 
C. Poligalactina 
D. Poliéster 
 
 
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FAMED – COREME PROVA DE ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS – TIPO 1 
 
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Uberlândia, 10 de Dezembro de 2017 Página 4 de 20 
07 – Uma mulher com 33 anos foi submetida a apendicectomia através de 
incisão mediana infra-umbilical devido apendicite aguda 
complicada. Devido dúvida quanto a viabilidade do coto apendicular, optado 
por exteriorização de dreno túbulo-laminar em fossa ilíaca direita (FID). No 
6ºPO, houve exteriorização de secreção com aspecto fecalóide por tal dreno. 
Paciente consciente, eupnéica, estável e normal hemodinamicamente, com 
abdome discretamente doloroso a palpação profunda de fossa ilíaca direita. 
Inicialmente, qual seria a melhor conduta? 
 
A. Laparotomia exploradora. 
B. Início imediato de antibioticoterapia. 
C. Tomografia de abdome. 
D. Teste com administração oral de azul de metileno. 
 
 
08 – Um jovem com 16 anos, masculino, é submetido a apendicectomia 
videolaparoscópica devido apendicite aguda não complicada. Recebeu alta no 
1ºPO, após evolução sem intercorrências. No 7ºPO, procura PS com queixa de 
hiperemia, dor e abaulamento da ferida pós-operatória. Sem outras queixas 
quaisquer. 
Nesse caso, a melhor conduta é: 
 
A. Antibioticoterapia oral com cefalexina de 1ª geração. 
B. Antibioticoterapia parenteral com quinolona. 
C. Reabordagem cirúrgica. 
D. Abertura de ponto da ferida e lavagem diária com água e sabão. 
 
 
09 – A portaria do Ministério da SaúdeNo 1.160, de 29 de maio de 2016, 
modificou os critérios de distribuição de fígados de doadores cadáveres. 
Dentre os pacientes abaixo, qual teria prioridade em receber um enxerto 
disponível, obedecidos os critérios de compatibilidade? 
 
A. Cirrótico por Hepatite C com MELD de 22. 
B. Cirrótico portador de hepatocarcinoma com lesão única de 4,2 cm de 
diâmetro, listado há 4 meses. 
C. Cirrótico portador de hepatocarcinoma com lesão de 5,1 cm de diâmetro, 
listado há 7 meses. 
D. Cirrótico por Hepatite etanólica com MELD de 26 e abstinência alcoólica 
há 60 dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FAMED – COREME PROVA DE ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS – TIPO 1 
 
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Uberlândia, 10 de Dezembro de 2017 Página 5 de 20 
10 – Um homem com 66 anos, negro, chagásico, é encaminhado ao 
ambulatório de Cirurgia do Aparelho Digestivo para avaliação de Megaesôfago. 
Nega cirurgias prévias e outras comorbidades. Nega tabagismo e etilismo. 
Apresenta os seguintes resultados de exames complementares: 
 Endoscopia digestiva alta com aumento do calibre esofágico, difícil 
transposição do cárdia e gastrite enantematosa leve. 
 Esofagograma baritado mostrou diâmetro esofágico de 8 cm. 
 Manometria esofágica com esfíncter esofágico hipertônico, corpo esofágico 
com ondas sincrônicas com pressão média de 16 mmHg. Esfíncter 
esofágico superior sem anormalidades. 
Qual é a melhor conduta? 
 
A. Dilatação endoscópica com balão. 
B. Cardiomiotomia a Heller-Pinotti videolaparoscópica. 
C. Procedimento de Serra-Dória. 
D. Esofagectomia transhiatal videolaparoscópica. 
 
11 – Paciente não identificado trazido pelos bombeiros após queda de moto, 
com colar cervical e prancha rígida. Respiração bastante ruidosa, com estridor. 
SaO2: 87% com máscara de O2 a 15L/min. Inspeção cervical com deformidade 
e crepitação em proeminência laríngea associadas a enfisema subcutâneo. 
MV+ bilateralmente sem ruídos adventícios. Estável e normal 
hemodinamicamente. Optada por intubação orotraqueal, sem sucesso. 
Qual é a conduta mais adequada? 
 
A. Passagem de máscara laríngea. 
B. Realização de cricotireoidostomia por punção. 
C. Realização de cricotireoidostomia cirúrgica. 
D. Traqueostomia. 
 
 
 
 
 
 
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Uberlândia, 10 de Dezembro de 2017 Página 6 de 20 
12 – Mulher, branca, 69 anos, dá entrada em pronto atendimento secundário 
devido dor contínua em hipocôndrio direito (HCD), associada a febre de 38C 
termometrada e vômitos frequentes. O colega de plantão solicita, via SUS 
Fácil, vaga para transferência ao hospital de referência, com diagnóstico de 
“abdome agudo inflamatório”, após iniciar empiricamente Ceftriaxone e 
Metronidazol endovenosos. Após 48 horas aguardando a vaga, a paciente 
evolui com melhora da dor em HCD, porém, é transferida para o hospital de 
referência. Na admissão, foram observados vômitos não biliosos, logo após 
cada tentativa de ingestão oral, com cólicas em andar superior de abdome, 
sem distensão abdominal evidente. Foi realizado RX de tórax, cuja imagem é 
apresentada a seguir: 
 
 
 
 
O diagnóstico topográfico, responsável pelas manifestações clinicas 
observadas no hospital de referência, é: 
 
A. Vesícula biliar. 
B. Válvula íleo-cecal. 
C. Transição jejuno-ileal. 
D. Piloro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Uberlândia, 10 de Dezembro de 2017 Página 7 de 20 
13 – Mulher, 37 anos, com quadro de icterícia há 20 dias associada a cólicas 
frequentes em HCD. Nega uso regular de medicação. Possui 2 cesáreas 
prévias. Bypass gástrico videolaparoscópico há 2 anos. Nega tabagismo e 
etilismo. Resultados de exames laboratoriais: Hemograma  Hb: 14,5; 
Leucócitos: 10.500 (0-77-1-0-23-5); PLAQ: 225.000; Bilirrubinas Totais: 7,5; 
Bilirrubina Direta: 6,5; Fosfatase Alcalina: 390; Gama GT: 835; AST: 55; ALT: 
35; Amilase sérica: 70; PCR: 10; Albumina sérica: 4,0; RNI: 1,12. 
Colangiorressonância: Colecistopatia calculosa crônica. Cálculo em colédoco 
com 18 mm. Colédoco distal dilatado com 13 mm. 
Nesse caso, qual é a conduta terapêutica indicada? 
 
A. CPRE e Colecistectomia videolaparoscópica no mesmo tempo. 
B. CPRE e Colecistectomia videolaparoscópica 24h após. 
C. Colecistectomia, Coledocolitotomia e Coledocostomia com dreno de 
Kher. 
D. Colecistectomia e Anastomose coledocoduodenal. 
 
14 – Paciente com 32 anos, masculino, branco, é submetido a laparotomia 
exploradora devido ferimento por arma de fogo, na qual houve necessidade de 
enterectomia, com subsequente enteroenteroanastomose término-terminal 
manual. No 7PO, evoluiu com febre de 38,6C, associada a desconforto 
abdominal e inapetência. 
Em visita de leito, foi solicitada Tomografia Computadorizada de abdome, cuja 
imagem é apresentada a seguir: 
 
 
Nesse caso, inicialmente, a melhor conduta seria: 
 
A. Antibioticoterapia. 
B. Drenagem percutânea + Antibioticoterapia. 
C. Laparotomia exploradora com lavagem da cavidade. 
D. Laparotomia exploradora com exteriorização de anastomose intestinal. 
 
 
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FAMED – COREME PROVA DE ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS – TIPO 1 
 
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Uberlândia, 10 de Dezembro de 2017 Página 8 de 20 
15 – Um homem com 75 Kg, 33 anos, foi submetido a uma enterectomia com 
enterro-entero-anastomose término-terminal primária, após trauma abdominal 
fechado. No 4ºPO, paciente evoluiu com distensão abdominal, associada a 
discreta dor a palpação abdominal, mais acentuada em adjacências de ferida 
operatória. RX de abdome revelou distensão difusa de alças abdominais, de 
delgado e cólon. Dados vitais sem anormalidades. Exames laboratoriais  Hb: 10,9; 
Leucócitos 12.500 (sem desvio a esquerda); Plaquetas: 339.000; PCR: 14,6; Uréia: 
39; Creatinina: 1,1; Na: 138; K: 2,8. Foi feita a hipótese diagnóstica de íleo 
adinâmico, secundário a hipopotassemia. 
Qual o volume mínimo de solução de KCl a 15% deverá ser prescrito para esse 
paciente, para adequada reposição eletrolítica? 
 
A. 72 mL 
B. 80 mL 
C. 90 mL 
D. 144 mL 
 
 
16 – Paciente do sexo masculino, 39 anos, foi admitido no serviço de saúde 
devido ferimento por arma de fogo em dorso, na região lombar paravertebral 
direita. Chegou ao Pronto Socorro com sinais inequívocos de peritonite. Foi 
submetido a laparotmia exploradora, na qual foi identificado hematoma em 
topografia de cabeça de pâncreas, associado a lesão transfixante de jejuno. Foi 
realizada enterectomia com enteroenteroanastomose. No 4 dia de pós-
operatório,o paciente evoluiu com distensão abdominal, peritonismo e saída de 
secreção entérica pela ferida operatória. Ele estava em jejum desde a primeira 
abordagem. Foi então indicada nova laparotomia, na qual foi identificada lesão 
de cerca de 50% da luz da terceira porção duodenal, associada a laceração 
superficial da cabeça pancreática, com peritonite purulenta difusa. 
Assinale a estratégia cirúrgica mais adequada. 
 
A. Rafia da lesão duodenal em 2 planos com drenagem local. 
B. Exteriorização da lesão em parede abdominal com maturação precoce. 
C. Rafia da lesão, drenagem local, e exclusão pilórica com 
gastroenteroanastomose. 
D. Duodenopancreatectomia com preservação pilórica e drenagem local. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Uberlândia, 10 de Dezembro de 2017 Página 9 de 20 
17 – Um homem de 27 anos é admitido no Pronto Socorro após facada em 
epigástrio, trazido por terceiros. Está consciente e orientado. Eupneico. SaO2: 
97% com máscara facial de O2. FR: 17 irpm. FC: 92 bpm. PA: 110x60 mmHg. 
Apresenta abdome plano, normotenso, com lesão pérfuro-cortante em 
epigástrio com cerca de 15 mm, moderada dor abdominal a palpação profunda 
de andar superior de abdome, com descompressão abdominal brusca do 
abdome indolor. 
Sobre este caso, podemos afirmar: 
 
A. Deve ser realizada exploração digital da lesão, com antissepsia e 
anestesia locais. 
B. Pode ser realizado curativo oclusivo da lesão e tomografia contrastada 
de abdome. 
C. Há indicação formal de laparotomia exploradora devido à localização da 
lesão. 
D. A observação com exame físico seriado por 24 horas está 
contraindicada devido à baixa sensibilidade do método para identificação 
de lesões intra-abdominais. 
 
18 – Você indica uma hernioplastia inguinal para um paciente com 49 anos, 
masculino, que faz uso de carvedilol, sinvastatina e insulina NPH regularmente. 
Um dia antes do procedimento, tal paciente o procura para sanar algumas 
dúvidas pré-operatórias. 
Em relação ao preparo pré-operatório do paciente cirúrgico podemos afirmar: 
 
A. Os fármacos beta-bloqueadores e estatinas devem ser suspensos antes 
da cirurgia. 
B. O paciente deve receber 1/3 a 1/2 dose de insulina NPH na manhã da 
cirurgia. 
C. Refeições leves devem ser administradas em até 8 horas antes do 
procedimento cirúrgico. 
D. Por se tratar de paciente ASA I, não há necessidade de exames 
complementares. 
 
19 – Paciente com 71 anos, masculino, com queixa de epigastralgia em 
queimação há 1 ano que, há 3 meses, se intensificou e se tornou praticamente 
contínua. EDA revelou lesão ulcerada em cárdia, classificada como Sywert III, 
com confirmação topográfica pelo RX de esôfago, estômago e duodeno, 
cuja biópsia revelou adenocarcinoma moderadamente diferenciado. 
TC abdominal revelou apenas linfonodos perigástricos aumentados, sobretudo 
em pequena curvatura. 
Qual seria a melhor conduta cirúrgica? 
 
A. Esofagectomia subtotal com reconstrução através de tubo gástrico. 
B. Gastrectomia total com esofagectomia distal com reconstrução em Y-de-
Roux. 
C. Esofagogastrectomia total com esofagocoloplastia. 
D. Gastrectomia proximal com esofagectomia distal com 
esofagogastroanastomose. 
 
 
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FAMED – COREME PROVA DE ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS – TIPO 1 
 
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Uberlândia, 10 de Dezembro de 2017 Página 10 de 20 
20 – Paciente com 52 anos, mulher, é submetida a retossigmoidectomia eletiva 
oncológica devido adenocarcinoma, com reconstrução primária. Foi indicada 
adjuvância com quimioterapia. Durante seguimento, foi identificada lesão com 2 
cm de diâmetro em segmento 3 do fígado, compatível com metástase. 
A melhor conduta seria: 
 
A. Quimioterapia exclusiva. 
B. Quimioterapia e radioterapia. 
C. Lobectomia lateral esquerda. 
D. Trissigmenctectomia esquerda. 
 
Para as questões 21 e 22, considere o caso clínico apresentado a seguir: 
 
Uma mulher com 39 anos dá entrada no Pronto Socorro com quadro de dor 
abdominal em cólica, associada a vômitos frequentes, há 6 horas. 
Nega comorbidades. Realizou, há 2 anos, by-pass gástrico em Y-de-Roux 
videolaparoscópico para tratamento de obesidade. 
Ao exame: regular estado geral, com fácies de dor, consciente, orientada, 
desidratada, corada, acianótica e afebril, eupneica, estável 
hemodinamicamente. Apresenta abdome distendido, doloroso a palpação 
profunda de mesogástrio, porém, sem sinais de peritonite. Foi realizada 
Tomografia Computadorizada de abdome, cuja imagem é apresentada a seguir: 
 
 
 
 
21 – Qual é o diagnóstico mais provável? 
 
A. Gastroenterocolite aguda. 
B. Isquemia mesentérica. 
C. Adenocarcinoma gástrico. 
D. Hérnia de Petersen. 
 
 
 
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Uberlândia, 10 de Dezembro de 2017 Página 11 de 20 
22 – Qual é a melhor conduta? 
 
A. Antibioticoterapia parenteral com ceftriaxone e metronidazol. 
B. Arteriografia seletiva de Artéria Mesentérica Superior e embolectomia. 
C. Gastrectomia total com linfadenectomia a D2 + Y-de-Roux. 
D. Videolaparoscopia com realocação de intestino delgado e fechamento de 
brecha mesentérica. 
 
 
23 – Paciente do sexo masculino, 36 anos, com Doença do Refluxo 
Gastroesofágico há 10 anos, está em uso regular de Esomeprazol 40mg/dia. 
Há 3 meses, foi submetido a Endoscopia Digestiva Alta, que revelou, em 
esôfago distal, área avermelhada, de contornos bem definidos, com 3,6 cm de 
extensão, cuja biópsia revelou metaplasia intestinal com epitélio glandular sem 
displasia. Em serviço de saúde facultativo, optou-se por dobrar a dose do 
Esomeprazol e repetir a Endoscopia Digestiva Alta após 60 dias. Nesse exame, 
foram encontrados os mesmos achados endoscópicos e anátomo-patológicos 
anteriores. 
Qual é a conduta mais adequada? 
 
A. Manutenção de Esomeprazol em dose dobrada, com vigilância endoscópica 
trienal. 
B. Submucosectomia endoscópica. 
C. Fundoplicatura videolaparoscópica através da Técnica de Nissen. 
D. Esofagectomia transhiatal videolaparoscópica. 
 
 
24 – Paciente masculino com 42 anos com diagnóstico de tuberculose miliar 
está internado em UTI, sob ventilação mecânica através de tubo oro-traqueal. 
Estava hemodinamicamente estável, ás custas de 0,7 mic/kg/min de 
noradrenalina, quando, de repente, começa instabilidade hemodinâmica, 
com necessidade de 1,5mic/kg/min. O paciente está com monitorização 
invasiva que evidencia diminuição do débito cardíaco, aumento da resistência 
vascular periférica, elevação da pressão venosa central e elevação da pressão 
capilar pulmonar. 
Qual é a conduta que deve ser tomada para reversão desse quadro? 
 
A. Punção torácica bilateral com cateter teflonado n 12. 
B. Drenagem torácica bilateral com dreno multifenestrado n 36. 
C. Pericardiocentese através de punção subxifoidea. 
D. Toracofrenolapatoromia de urgência.UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Processo Seletivo – 2018 
 
FAMED – COREME PROVA DE ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS – TIPO 1 
 
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25 – Uma mulher de 19 anos procura ambulatório de afecções da parede 
abdominal devido abaulamento redutível em região inguinal esquerda, há 6 meses. 
Está muito ansiosa pois lhe falaram na UBS que o tratamento é cirúrgico e, 
então, faz alguns questionamentos com relação ao procedimento, a necessidade 
de uso de telas e da possibilidade de “tratamento por vídeo”. 
Considerando as Diretrizes para o Tratamento das Hérnias Inguinais e 
Femorais da Sociedade Europeia de Hernias de 2009, atualizados em 2013 e 
adotados recentemente pela World Hernia Society, pode-se afirmar: 
 
A. Não são indicadas técnicas com o uso de telas, em virtude do alto índice 
de dor crônica, dando-se preferência à técnica de Bassini ou Shoudice. 
B. O reparo pela técnica de Lichtenstein não é considerado o padrão ouro 
para o tratamento cirúrgico das hérnias inguinais primárias em mulheres, 
em virtude de não prevenir as recidivas femorais. 
C. A técnica de Stoppa é contra-indicada no tratamento cirúrgico das 
hérnias inguinais complexas. 
D. O reparo por via posterior, com colocação de telas no espaço pré-
peritoneal, através de técnicas endoscópicas e laparoscópicas 
minimamente invasivas, não vem se mostrando custo-efetivas no 
controle das recidivas e dor crônica em pacientes adultos quando 
comparadas ao reparo anterior. 
 
 
26 – Um garoto de 17 anos foi admitido no setor de cirurgia do Pronto Socorro 
devido quadro de dor em fossa ilíaca direita há 36 horas, associada a vômitos e 
febre baixa não aferida. Ao exame físico, apresenta descompressão brusca 
dolorosa em ponto de McBurney. Foi realizado o diagnóstico clínico de 
apendicite aguda. 
Considerando a recente publicação da World Society for Emergency Surgery, 
que definiu novas diretrizes para o tratamento da apendicite aguda (WSES 
Jerusalem guidelines for diagnosis and treatment of acute appendicitis), 
podemos afirmar: 
 
A. O tratamento clínico com antibióticos de amplo espectro não pode ser 
utilizado como opção terapêutica de primeira linha em pacientes com 
apendicite aguda não complicada. 
B. A apendicectomia laparoscópica deve ser evitada em pacientes obesos 
e mulheres não grávidas. 
C. A drenagem percutânea de abscessos peri-apendiculares associada a 
antibioticoterapia deve ser evitada, pois poderá retardar o tratamento 
definitivo da apendicite aguda. 
D. O uso de drenos não demonstrou eficácia em prevenir abscessos intra-
abdominais e estão aparentemente associados a uma permanência 
hospitalar desnecessariamente prolongada. 
 
 
 
 
 
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27 – A estratégia do “Open Abdomen” vem sendo desenvolvida ao longo das 
últimas décadas como alternativa de manejo da sepse de origem abdominal, 
síndrome compartimental e controle de danos, não só no trauma, mas também, 
em complicações abdominais atraumáticas. Em relação aos conceitos mais 
recentes do Consenso da Conferência Internacional sobre o Abdome Aberto no 
Trauma, qual desses enunciados não é verdadeiro. 
 
A. No tratamento do abdome aberto com fistula, os curativos à vácuo estão 
contra-indicados, pois a aspiração do conteúdo entérico perpetua o 
débito fistuloso. 
B. As telas biológicas reticuladas não devem ser utilizadas na reconstrução 
da parede abdominal de pacientes que apresentam fístulas entero-
atmosféricas. 
C. As estratégias de fechamento temporário que utilizam curativo à vácuo 
com tração fascial são aquelas que trazem melhores possibilidades de 
fechamento definitivo precoce. 
D. Fístulas que não se resolvem espontaneamente em até 4 semanas 
devem ser consideradas para ressecção cirúrgica. 
 
28 – Paciente masculino, com 56 anos, é operado no Pronto Socorro devido 
abscesso anorretal, sendo submetido a drenagem do mesmo sob 
raquianestesia. Após 60 dias, o mesmo evoluiu com saída de secreção 
purulenta, recorrente, em região perianal. A inspeção, presença de trajeto 
fistuloso fibrótico perianal. Solicitada ressonância magnética que demonstrou 
se tratar de fístula perianal transesfincteriana. 
A melhor estratégia para tratamento da mesma seria: 
 
A. Fistulectomia. 
B. Fistulotomia. 
C. Seton. 
D. Injeção de polímeros no trajeto fistuloso. 
 
29 – Paciente com 59 anos, masculino, é admitido no PS devido quadro de dor 
abdominal em cólica, há 5 dias, associada a parada de eliminação de flatos e 
fezes, além de vômitos. Há 2 dias, houve piora da dor abdominal, agora 
contínua, e com sinais de peritonite ao exame físico. Solicitado RX de abdome, 
em posição supina, que revelou intensa distensão de intestino delgado, 
ausência de ar em reto e pneumoperitôneo. Indicada laparotomia exploradora 
que evidenciou tumor estenosante em transição retossigmóidea associada a 
isquemia e perfuração de ceco, com cerca de 1 cm de diâmetro. 
Qual é a melhor conduta cirúrgica? 
 
A. Retossigmoidectomia com reconstrução a Hartmann, rafia cecal e 
drenagem abdominal. 
B. Retossigmoidectomia com reconstrução a Hartmann, colectomia direita e 
ileostomia com fístula mucosa. 
C. Colectomia direita, ileostomia e fístula mucosa com cólon transverso. 
D. Colectomia total com reconstrução a Hartmann e ileostomia. 
 
 
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30 – Paciente com 19 anos, mulher, chega no ambulatório com abaulamento 
cervical a esquerda, há 7 dias, associada a dor local e febre de 38,9C. 
Ao exame, apresenta dor intensa a palpação, com hiperemia e calor 
associados. Não foi observado ponto de flutuação. Ele traz uma Tomografia 
Computadorizada cervical, solicitada por serviço de saúde facultativo, cuja 
imagem é apresentada a seguir: 
 
 
 
 
Qual é a melhor conduta? 
 
A. Antibioticoterapia oral, antiinflamatórios não estereoidais, calor local e 
reavaliação ambulatorial em 72h. 
B. Encaminhamento para internação para antibioticoterapia parenteral. 
C. Encaminhamento para internação para punção e antibioticoterpaia 
parenteral. 
D. Cervicotomia para drenagem ampla e desbridamento local, se 
necessário. 
 
31 – Paciente do sexo feminino, mulher, 66 anos, apresenta dor intensa 
em membro inferior esquerdo com início há 2 horas. Refere ser portadora de 
arritmia, fazendo uso regular de medicação, que não sabe especificar o 
nome. Nega qualquer dor prévia em membros inferiores ou histórico de 
claudicação. Dados vitais: SaO2: 94% com cateter de O2. FC: 120 bpm. PA: 
180x90 mmHg. Ao exame, pulsos presentes em membro inferior direito. 
No esquerdo, não detectados e palidez associada a frieza em extremidade. 
Qual é a conduta mais adequada? 
 
A. Trombólise sistêsmica. 
B. Beta-bloqueador e doppler venoso. 
C. Heparinizaçãosistêmica e arteriografia. 
D. Heparinização sistêmica e exploração cirúrgica. 
 
 
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32 – Uma criança com 8 dias de vida é levada ao Pronto Socorro com vômitos não 
biliosos, minutos após as mamadas, e diminuição da eliminação de fezes. Ao 
exame físico, foi observada desidratação e massa palpável em 
epigástrio, com peristalt ismo de luta visível em andar superior de abdome. 
Considerando o quadro descrito, qual dos resultados de gasometria abaixo mais se 
aproxima da esperada para esta criança? 
 
A. pH= 7,3; pCO2 = 60 mmHg; HCO3- = 30 mEq/l 
B. pH= 7,48; pCO2 = 48 mmHg; HCO3- = 36 mEq/l 
C. pH= 7,4; pCO2 = 25 mmHg; HCO3- = 15 mEq/l 
D. pH= 7,52; pCO2 = 30 mmHg; HCO3- = 24 mEq/ l 
 
33 – Com o advento da videolaparoscopia, um enorme número de procedimentos 
pode ser realizado através dessa via de acesso. No entanto, tal forma de cirurgia 
pode trazer repercussões sistêmicas, por vezes, intensa, que exigem, até, 
conversão, ainda que raramente. 
Sobre tais alterações, podemos afirmar que a laparoscopia: 
 
A. Pode elevar a pressão intra-craniana e causar edema cerebral, sobretudo, 
quando o paciente é posicionado em anti-trendelenburg. 
B. Há prejuízo da função pulmonar pela absorção de CO2, observada, 
principalmente, no período pós-operatório, quando comparada ao 
procedimento aberto. 
C. Taquicardia pode ser induzida por resposta compensatória à diminuição do 
retorno venoso e pela absorção de CO2. 
D. Existe menor risco de TVP por menor ativação de citocinas pró-inflamatórias, 
quando comparada ao procedimento aberto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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34 – Mulher de 50 anos foi submetida a colecistectomia videolaparoscópica, 
indicada na urgência, devido diagnóstico de colecistite aguda. Recebeu alta 
hospitalar no 2 dia de pós-operatório. No 5 de pós-operatório, retornou ao Pronto 
Socorro com quadro de dor abdominal, associada a distensão do abdome e 
vômitos. Ao exame físico, ela estava em regular estado geral, ictérica, eupneica, 
estável hemodinamicamente, com abdome distendido e doloroso, com certo 
peritonismo. Ultrassonografia abdominal revelou a presença de líquido livre 
em cavidade abdominal. Foi optado, então, por videolaparoscopia, que 
evidenciou coleperitôneo, porém, não se identificou fístula biliar evidente. Foi 
realizada a lavagem da cavidade e a drenagem do hilo hepático. Após a cirurgia, 
houve melhora do quadro abdominal e a saída de cerca de 900 ml de bile pelo 
dreno. Exames complementares  Leucograma: 14.000 (sem desvios); Hb: 10,9; 
Plaquetas: 420.000; BT: 4,8; BD: 4,0; AST: 80; ALT: 55; Gama GT: 652; FA: 423; 
Amilase: 90; RNI: 1,27; Albumina: 2,67; PCR: 14,5. A colangiopancreatografia 
retrógrada endoscópica (CPRE) realizada, mostrou a seguinte imagem: 
 
 
 
Neste momento, a melhor conduta seria: 
 
A. Jejum oral e nutrição parenteral. 
B. Dieta livre via oral com suplementação enteral. 
C. Reconstrução biliar com anastomose término-terminal de colédoco. 
D. Derivação bilio-digestiva em Y-de-Roux. 
 
 
35 – Mulher, 45 anos, branca, apresentou colelitíase em ultrassonografia de rotina, 
solicitada pela médica ginecologista. Ela estava assintomática e procura seu 
ambulatório, perguntando se há necessidade formal de colecistectomia 
videolaparoscópica. 
Você responde que: 
 
A. Sim, em todos os casos. 
B. Não, somente em casos com sintomas e/ou complicações. 
C. Depende, se for candidata a transplante renal, deve ser colecistectomizada 
primeiro. 
D. Depende, se for dislipidêmica, deve ser colecistectomizada. 
 
 
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36 – Paciente masculino, 23 anos, procura Pronto Socorro devido dor intensa em 
pênis durante intercurso sexual, associado a “estalo” e perda abrupta de ereção. Ao 
exame, observados desintumescimento e deformidade penianos. 
Considerando os dados apresentados, a correção cirúrgica da lesão envolve 
obrigatoriamente: 
 
A. Uretra peniana. 
B. Corpo esponjoso. 
C. Corpo cavernoso. 
D. Nervo cavernoso. 
 
37 – Paciente é trazido ao Pronto Socorro pelos bombeiros, vítima de incêndio 
domiciliar de grandes proporções. É admitido no serviço de emergência 
desacordado, com queimaduras de segundo e terceiro graus em face, tronco e 
membros, estimada em 80% da superfície corporal. Peso aparente: 100kg. É 
intubado e colocado em ventilação mecânica, com sucesso. 
De acordo com as recomendações do Advanced Trauma Life 
Support® (ATLS®), o volume mínimo de Ringer Lactato intravenoso que 
esse paciente deve receber nas primeiras 8 horas é: 
 
A. 5.000 mL 
B. 8.000 mL 
C. 16.000 mL 
D. 32.000 mL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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38 – Paciente com 54 anos, masculino, submetido a apendicectomia 
videolaparoscópica há 14 dias, sem intercorrências e boa evolução pós-operatória. 
Hoje, assintomático, traz resultado de anatomo-patológico da peça operatória: 
“Produto de apendicectomia: apendicite aguda flegmonosa e periapendicite aguda. 
Em extremidade apendicular, presença de adenocarcinoma moderadamente 
diferenciado, com 38 mm de extensão. Mesoapêndice livre de neoplasia.” 
Tomografia Computadorizada de abdome, realizada no dia da cirurgia, evidencia 
um apêndice espessado. 
Neste momento, a melhor conduta é: 
 
A. Avaliação ambulatorial. 
B. Quimioterapia adjuvante. 
C. Ileotiflectomia oncológica. 
D. Colectomia direita oncológica. 
 
39 – Paciente do sexo feminino, 60 anos, trabalhadora rural, tabagista desde 
16 anos (6 a 8 cigarros de palha por dia), apresenta queixas de tosse não produtiva 
e dispnéia progressiva nos últimos 6 meses, atualmente para esforços mínimos. 
Exame físico: hipocratismo digital, murmúrio vesicular reduzido no hemitórax 
esquerdo, submacicez a percussão nos 2/3 inferiores do hemitórax esquerdo e 
edema em membros inferiores, com sinal de cacifo positivo de 2+/4+. Radiografia 
de tórax (PA e perfil): área cardíaca de tamanho normal e presença de derrame 
pleural a esquerda, ocupando 2/3 do hemitórax esquerdo. 
Diante destas informações, qual é a conduta a ser tomada?A. Solicitar Tomografia Computadorizada de tórax, com contraste, para melhor 
avaliar o parênquima pulmonar e o mediastino. 
B. Solicitar PET SCAN do tórax, para diagnóstico e estadiamento de provável 
neoplasia pulmonar. 
C. Solicitar Radiografia de tórax em decúbito lateral esquerdo com raios 
horizontais para melhor avaliação do derrame pleural. 
D. Realizar Toracocentese para alívio dos sintomas da paciente e para 
diagnóstico, seguida de outra radiografia de tórax PA e perfil. 
 
 
 
 
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40 – Paciente com 21 anos, homem, transferido de outra Unidade Hospitalar após 
ser atendido por atropelamento em via pública, onde estava internado havia 10 
dias, com dreno no hemitórax direito para tratar hemo-pneumotórax. Nas 
últimas 48 horas apresenta picos febris. Ainda sem cobertura antibacteriana. 
Radiologicamente sem reexpansão pulmonar. Permanece com escape aéreo pelo 
dreno e débito de 450 ml/24 horas de líquido opalescente. 
Nesta circunstância, qual é a conduta a ser adotada? 
 
A. Reposicionar o dreno de tórax após nova avaliação radiológica. 
B. Colocar em sistema de drenagem com aspiração contínua. 
C. Manter o mesmo sistema de drenagem e associar antibióticos, fisioterapia 
respiratória e analgesia. 
D. Reavaliar radiologicamente e indicar desbridamento cirúrgico da cavidade 
pleural. 
 
 
 
Questões Discursivas: 
 
Utilize o formulário específico para responder as questões discursivas. 
 
Para responder as questões discursivas 01 e 02, considere o caso clínico 
apresentado a seguir: 
 
Um jovem não identificado, do sexo masculino, com cerca de 25 anos, é trazido 
de uma cidade vizinha pelos bombeiros, vítima de múltiplos ferimentos em 
tronco, há cerca de 1 hora. É admitido inconsciente, com palidez cutâneo-
mucosa evidente, ferimentos penetrantes em tórax e abdome. Dados vitais: 
SaO2: 84%; FR: 32 irpm; FC: 160 bpm; PA: 60x30 mmHg. Foi realizada a 
intubação orotraqueal e a drenagem de tórax bilateral, que demonstrou 
hemopneumotórax bilateral. Foi acionado o Protocolo de Transfusão 
Maciça. O coordenador do plantão indicou uma laparotomia exploradora e 
adiantou para os residentes que iria realizar uma cirurgia de controle de danos 
(“damage control”). 
 
 
Questão discursiva 01 – Sobre o Protocolo de Transfusão Maciça: 
 
a) Cite 3 critérios para acionamento do Protocolo de Transfusão Maciça. 
(valor: 5,0 pontos) 
b) Qual é o fármaco que deverá ser empregado e qual será o critério para 
utilização? (valor: 5,0 pontos) 
 
Questão discursiva 02 – Sobre a cirurgia de controle de danos: 
 
a) Cite 5 critérios para a indicação da cirurgia de controle de danos. 
(valor: 5,0 pontos) 
b) Cite as suas 3 etapas. (valor: 5,0 pontos) 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 
FACULDADE DE MEDICINA 
COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 
 
 
 
PROCESSO SELETIVO DE RESIDÊNCIA MÉDICA - 2018 
 
 RASCUNHO 
 
 
Nome do Candidato: _____________________________________________ Nº Inscrição: ___________ 
 
 
 
 
001 A B C D 011 A B C D 021 A B C D 031 A B C D 
002 A B C D 012 A B C D 022 A B C D 032 A B C D 
003 A B C D 013 A B C D 023 A B C D 033 A B C D 
004 A B C D 014 A B C D 024 A B C D 034 A B C D 
005 A B C D 015 A B C D 025 A B C D 035 A B C D 
006 A B C D 016 A B C D 026 A B C D 036 A B C D 
007 A B C D 017 A B C D 027 A B C D 037 A B C D 
008 A B C D 018 A B C D 028 A B C D 038 A B C D 
009 A B C D 019 A B C D 029 A B C D 039 A B C D 
010 A B C D 020 A B C D 030 A B C D 040 A B C D

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