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Aula 06 51

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Aula 06
Administração Pública p/ ISS São Paulo (com videoaulas)
Professor: Rodrigo Rennó
Administração Pública p/ ISS-SP 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 06 
 
 
Prof. Rodrigo Rennó 
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Aula 6: Comunicação e Redes. 
 
Olá pessoal, tudo bem? 
Na aula de hoje iremos cobrir os seguintes itens do edital: 
¾ Gestão Pública empreendedora. Comunicação na gestão 
pública e gestão de redes organizacionais. 
Espero que gostem da aula! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração Pública p/ ISS-SP 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 06 
 
 
Prof. Rodrigo Rennó 
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Sumário 
Comunicação ....................................................................................... 3 
Canais de Comunicação. ........................................................................ 5 
Comunicação Oral (ou Verbal) e Escrita ...................................................... 8 
Comunicação Eficiente e Efetiva. .............................................................. 9 
Fluxos da Comunicação......................................................................... 9 
Barreiras à Comunicação. .................................................................... 10 
Gestão de Redes ................................................................................. 20 
Redes de Políticas Públicas ................................................................... 21 
Empreendedorismo. ............................................................................. 28 
Lista de Questões Trabalhadas na Aula. ........................................................ 33 
Gabarito .......................................................................................... 41 
Bibliografia ...................................................................................... 41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração Pública p/ ISS-SP 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 06 
 
 
Prof. Rodrigo Rennó 
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Comunicação 
 
A comunicação é um processo fundamental na vida de qualquer 
administrador. Como necessitamos de lidar com pessoas (clientes, 
funcionários, chefes, etc.), devemos saber como podemos nos comunicar 
PHOKRU�FRP�HVVHV�GLYHUVRV�³S~EOLFRV´� 
A comunicação implica o compartilhamento de informações entre 
duas pessoas ou mais, em busca de se alcançar um entendimento comum 
sobre um objeto ou uma situação1. 
De acordo com Schermerhorn2, 
³$� FRPXQLFDomR� SRGH� VHU� GHILQLGD� FRPR� XP�
processo interpessoal de envio e recebimento de 
VtPERORV�FRP�PHQVDJHQV�DWUHODGDV�D�HOHV�´ 
Desta maneira, a comunicação envolve a transmissão de uma 
mensagem de um indivíduo para outro. Este é um processo que depende 
tanto da pessoa que envia, quanto da pessoa que recebe a informação. 
Ou seja, é um processo de mão-dupla, pois requer o envio da 
mensagem (a ida) e o retorno do recebedor, confirmando que entendeu a 
mensagem (a volta). 
$VVLP��QmR�DGLDQWD� IDODU�SDUD�D� ³SDUHGH´�RX� IDODU�DOJR�desconexo. 
Nem sempre que estamos enviando uma mensagem estamos sendo 
³RXYLGRV´�RX�³OLGRV´�SRU�RXWUD�SHVVRD�GR�RXWUR�ODGR�� 
É necessário também um intercâmbio de informações para que ocorra 
o entendimento e o compartilhamento desta informação. Ou seja, a 
informação deve se tornar comum às duas pessoas envolvidas na 
comunicação. 
Muitos autores citam a empatia entre os dois envolvidos (emissor e 
receptor) como fundamental para que a comunicação aconteça de modo 
eficiente, pois somente quando a mensagem é compreendida é que a 
comunicação é eficaz. 
Aproximadamente 80% do tempo de um gestor está envolvido em 
alguma atividade de comunicação3, como a leitura de relatórios, o envio de 
e-mails, a participação em reuniões, dentre outras. O domínio desta 
comunicação evita muitos dos problemas e conflitos em uma empresa. 
 
1 (Hitt, Miller, & Collela, 2007) 
2 (Schemerhorn Jr., 2008) 
3 (Chiavenato, 2010) 
Administração Pública p/ ISS-SP 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 06 
 
 
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Abaixo, podemos ver os elementos do processo de comunicação4: 
 
Figura 1 - Processo da Comunicação. Fonte: (Rennó, 2013) 
Os elementos deste processo são: 
 
Vamos ver algumas questões agora? 
 
4 (Robbins, 2004) 
Fonte
ͻEx: Piloto de 
avião
Transmissor
ͻEx: Rádio no 
avião
Canal
ͻAntenas 
transmissoras
Receptor
ͻRádio na 
torre
Destino
ͻControlador de 
voo
A fonte - inicia a 
mensagem codificando 
uma informação
O transmissor ʹ é meio 
que codifica a 
mensagem, o produto da 
codificação da fonte
O canal ʹ é o meio que a 
fonte escolhe para enviar 
a mensagem
O receptor ʹ é o modo 
ou instrumento que 
decodifica a mensagem
O destino ʹ é pessoa que 
deve receber a 
mensagem
O ruído ʹ representa as 
barreiras de 
comunicação que 
distorcem o sentido da 
mensagem
A retroação ou feedback
ʹ é o retorno do destino 
confirmando o sucesso 
ou não do processo de 
comunicação
Feedback 
Ruído 
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Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 06 
 
 
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1 - (FCC ± TRF 2° REGIÃO ± ANALISTA ± 2012) No processo de 
comunicação interpessoal, é a reação do receptor ao ato de 
comunicação, permitindo que o emissor saiba se sua mensagem foi 
ou não compreendida pelo receptor: 
a) ruído horizontal. 
b) racionalização. 
c) negação. 
d) feedback. 
e) ruído vertical. 
 
A reação do receptor, que possibilita ao emissor saber se a sua 
mensagem foi entendida se chama retroação ou feedback, seu termo em 
inglês. O gabarito é mesmo a letra D. 
 
2 - (FCC ± BACEN ± ANALISTA ± 2005) Na Teoria da Comunicação, 
um dos pontos de maior importância é a preocupação com a pessoa 
que está na outra ponta da cadeia de comunicação: o receptor. 
Trata-se de: 
(A) empatia. 
(B) efetividade. 
(C) atitude. 
(D) feedback. 
(E) diretividade. 
 
A preocupação com o receptor é fundamental, pois a comunicação se 
relaciona com o compartilhamento da informação. Esta preocupação se 
chama empatia. Desta maneira, o gabarito é a letra A. 
 
Canais de Comunicação. 
 
Para que possamos ter uma comunicação eficaz, temos de saber 
escolher o canal correto para o tipo de mensagem e de público. 
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Teoria e exercícios comentados 
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Os diversos canais são muito diferentes na sua capacidade de 
transmitir informação5. Para Daft, quanto mais informação o canal 
consegue transmitir mais rico ele é. 
Mais a coisa não é tão simples assim. Um canal mais rico também 
FRVWXPD�³WRPDU´�PDLV�WHPSR��$�FRQYHUVD�SHVVRDO��SRU�H[HPSOR��WUDQVPLWH�
muita informação. 
Quando falamos diretamente com outra pessoa, ela não só escuta 
nossa voz, quanto pode analisar nossa expressão facial, nossa postura, 
dentre outros aspectos. 
(QWUHWDQWR�� XPD� FRQYHUVD� SHVVRDO� ³FDUD-a-FDUD´�� OHYD� WHPSR�� 1mR�temos como fazer isso quando queremos nos comunicar com milhares de 
pessoas em um espaço curto de tempo. 
Um gestor deve compreender quais são as vantagens e desvantagens 
de cada canal antes de escolher qual seria a alternativa adequada para 
cada contexto. 
Os canais podem ser classificados de acordo com a hierarquia abaixo: 
 
 
Figura 2 - Hierarquia da riqueza dos canais de comunicação - Fonte: Daft (2005) 
Ambos os tipos de canais (alta e baixa riqueza) têm suas vantagens. 
Se uma mensagem é rotineira, por exemplo, ou precisa alcançar um 
número imenso de indivíduos dispersos, devemos escolher um canal de 
baixa riqueza. 
 
5 (Daft, 2005) 
Conversa 
cara-a-cara
Telefone
E-mail, intranet
Memorandos, cartas
Relatórios formais, boletins
Canal 
Pobre 
Canal 
Rico 
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Já quando a mensagem é muito importante ou quando precisamos 
ter certeza de que a pessoa compreendeu a mensagem, devemos escolher 
um canal de alta riqueza. 
Não seria prudente enviar uma mensagem com XP� ³VHJUHGR� GH�
(VWDGR´�SRU�PHLR�GH�XP�H-mail, não é verdade? Desta forma, o objetivo de 
um gestor deve ser analisar o tipo de informação deve ser transmitida e 
escolher o melhor canal para aquele tipo de situação. 
Abaixo, podemos ver as vantagens de cada um: 
 
Figura 3 - Vantagens dos tipos de canais - Fonte: Daft (2005) 
Vamos ver agora uma questão? 
3 - (CESGRANRIO ± ELETROBRÁS / ADMINISTRADOR ± 2010) Uma 
adequada gestão de pessoas envolve uma cuidadosa seleção de 
canais de comunicação e relacionamento com colaboradores. Os 
canais de comunicação podem ser hierarquizados em função de sua 
capacidade quanto a 
x lidar com múltiplos sinais, simultaneamente; 
x facilitar um feedback rápido de via dupla; 
x estabelecer um foco pessoal para a comunicação. 
O(s) canal(ais) de comunicação que atende(m) adequadamente às 
três capacidades de transmissão de informações é(são) 
a) conversa ao telefone. 
b) conversa face a face. 
c) e-mail e intranet. 
d) relatórios e boletins. 
e) memorandos e cartas. 
Vantagens do Canal Pobre
ͻAtinge um número grande de 
pessoas
ͻA comunicação fica registrada e 
pode ser reenviada da mesma 
forma;
ͻPode ser planejada 
antecipadamente em detalhes;
ͻÉ de fácil replicação e 
distribuição.
Vantagens do Canal Rico
ͻÉ muito mais pessoal;
ͻÉ um canal de mão dupla, pois 
temos uma resposta muito mais 
rápida do receptor;
ͻO feedback é instantâneo. 
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A banca está pedindo o canal mais rico, não é mesmo? Qual é o canal 
que nos possibilita lidar com múltiplos canais ao mesmo tempo? Somente 
na conversa pessoal (cara-a-cara) é que podemos analisar diversos 
aspectos ao mesmo tempo (exemplo: fala, postura, expressão facial, etc.). 
Este canal possibilita um feedback muito mais rápido, de mão dupla 
e, naturalmente, é um modo muito mais pessoal de transmitir a mensagem, 
não é mesmo? Assim, o gabarito é mesmo a letra B. 
 
 
Comunicação Oral (ou Verbal) e Escrita 
 
Uma classificação comum de comunicação divide esta em escrita e 
oral ou verbal. Quando mandamos uma mensagem de e-mail, por exemplo, 
estamos utilizando o método escrito de comunicação. 
Este tipo é muito utilizado para a confecção de documentos, de 
manuais, de textos técnicos, dentre outros. Através da escrita podemos 
enviar mensagens, reclamações, sugestões etc. 
Atualmente, a capacidade de se comunicar de forma escrita é muito 
valorizada, pois muitos canais de comunicação demandam esta habilidade. 
Sem o domínio da linguagem que devemos utilizar e de um poder de 
coesão, o texto pode ser de difícil entendimento pelo receptor. Assim, a 
comunicação escrita deve ser clara e utilizar a linguagem adequada para 
que seja eficaz. 
Já a comunicação verbal ou oral envolve a fala, a oratória. O poder 
de se comunicar através da fala é também muito importante para a carreira 
de um gestor. 
Sem esta capacidade de se comunicar diretamente com seus 
subordinados, em conversas pessoais, o trabalho de motivar e liderar as 
pessoas ficará muito difícil. 
Muitas vezes, nos deparamos com alguns profissionais que, apesar 
de dominarem o tema, não conseguem por algum motivo se expressar, 
falar com os outros demonstrando clareza e confiança. 
 Já os gestores que dominam as habilidades da comunicação verbal 
conseguem facilmente influenciar os demais, convencer seus clientes de 
que seus produtos são superiores, comunicar o que desejam aos seus 
superiores etc. 
 
 
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Comunicação Eficiente e Efetiva. 
 
A comunicação deve ser eficiente e efetiva. Uma comunicação 
eficiente acontece quando gastamos o mínimo possível de recursos para 
nos comunicarmos6��2X�VHMD��HVFROKHPRV�R�FDQDO�PDLV�³EDUDWR´�HP�WHUPRV�
de tempo, custo, esforço, etc. 
Assim, quando escolhemos os canais de menor riqueza estamos 
sendo mais eficientes, ou seja, gastando menos recursos. Quando nós 
escolhemos enviar um e-mail ao nosso colega, em vez de irmos conversar 
pessoalmente com ele, estamos buscando uma comunicação mais eficiente. 
Mas nós podemos ser eficientes e não termos um bom resultado final. 
Isso acontece quando a comunicação não for efetiva. Esta comunicação 
efetiva acontece quando a mensagem for completamente compreendida 
pelo seu receptor. 
6HP�TXH�D�SHVVRD�³GR�RXWUR�ODGR´�WHQKD�HQtendido a mensagem, não 
temos uma comunicação efetiva. Assim, devemos analisar a importância 
da mensagem e o seu custo para que possamos escolher um canal de 
comunicação que nos traga eficiência e efetividade. 
 
Fluxos da Comunicação. 
 
Existem diversos fluxos de informação dentro de uma empresa ou 
órgão público. Estes fluxos indicam como a informação se move dentro da 
estrutura organizacional. 
 
Figura 4 - Fluxos de comunicação 
 
6 (Schemerhorn Jr., 2008) 
Direção
Gerência
Setor Operacional
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As comunicações formais costumam seguir três direções: o fluxo 
descendente, o fluxo ascendente e o fluxo horizontal7. 
O fluxo é considerado descendente quando a informação sai da 
F~SXOD�SDUD�R�QtYHO�RSHUDFLRQDO��RX�VHMD��p�XP�IOX[R�GH�³FLPD�SDUD�EDL[R´��
Normalmente, englobam as ordens, as definições de objetivos e metas a 
serem atingidas, notícias etc. 
Já o fluxo de comunicação é considerado ascendente quando o 
contrário ocorre: as informações saem do nível operacional (mais baixo) e 
vão em direção à cúpula (nível mais alto). 
Este fluxo normalmente engloba os relatórios de desempenho, o 
relato de problemas, sugestões etc. Este fluxo é fundamental em toda 
RUJDQL]DomR�TXH�GHVHMD�VDEHU�UDSLGDPHQWH�GRV�IDWRV�TXH�RFRUUHP�QD�³OLQKD�
GH�IUHQWH´� 
Finalmente, existem os fluxos horizontais ou laterais. Estes são 
fluxos que ocorrem entre os órgãos da empresa e entre os próprios colegas 
de trabalho. 
Assim, a comunicação flui entre níveis hierárquicos semelhantes ou 
entre áreasdiferentes. 
Este fluxo não era muito importante nas empresas tradicionais (com 
forte hierarquização), mas são muito valorizados nas empresas modernas, 
pois facilitam muito o trabalho em equipe e a agilidade na comunicação. 
Como exemplo deste tipo de comunicação, teríamos a troca de 
informações entre setores que precisam coordenar um projeto ou uma 
atividade. 
 
Barreiras à Comunicação. 
 
Nem sempre a comunicação é efetiva, ou seja, o receptor entende o 
que está sendo transmitido. Isto pode ocorrer por diversos problemas ou 
barreiras. Estas barreiras causam distorções que atrapalham o processo de 
comunicação. 
Uma barreira conhecida é a linguagem. Se a pessoa que você está 
tentando se comunicar não fala sua língua, a comunicação será muito difícil. 
Quando vamos a um médico ou um advogado e eles usam termos 
técnicos para nos explicar algum problema, podemos não entender a 
mensagem que está sendo transmitida, não é mesmo? 
 
7 (Daft, 2005) 
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Muitas vezes, achamos que todos os outros compreendem da mesma 
forma R�QRVVR�³OLQJXDMDU´, mas isso não é necessariamente verdade. 
Outra barreira conhecida é a emoção. A tristeza ou a alegria que 
VHQWLPRV�SRGH�³DOWHUDU´�QRVVD�SHUFHSomR�GD�PHQVDJHP�TXH�UHFHEHPRV��6H�
estivermos alegres, tenderemos a ver qualquer mensagem como positiva. 
Já se estamos depressivos, podemos fazer o contrário: ver tudo pelo 
VHX� ³SLRU´� VHQWLGR�� $V� HPRo}HV� DOWHUDP� QRVVD� FDSDFLGDGH� GH� ³OHU´� D�
mensagem de maneira racional. 
Para Robbins, as principais barreiras são8: 
 
Figura 5 - Barreiras do Processo de Comunicação. Fonte: (Robbins, 2004) 
Outra barreira é a filtragem. Isto ocorre quando uma pessoa não 
quer dar uma má notícia ao seu superior ou só quer dizer e ele o que ele 
quer ouvir. 
 
8 (Robbins, 2004) 
ͻManipulação da mensagem pela pessoa que envia, 
para que seja vista favoravelmente pelo recebedor. Filtragem
ͻ Desvio de interpretação, baseado em preconceitos, 
experiências anteriores, etc.
Percepção 
seletiva
ͻ Recepção de mais informações do que podemos 
captar. 
Excesso de 
informação
ͻ As emoções influenciam o modo que ela interpretará a 
mensagem. Emoções
ͻ A idade, o nível educacional e a cultura de uma pessoa 
influenciam como ela usa a linguagem. As palavras não 
significam a mesma coisa para todo mundo. 
Linguagem
ͻ Pode ocorrer por: timidez, dificuldade na fala, fobias, 
etc. Pessoas assim buscamr reduzir ao máximo a sua 
interação com outras pessoas. 
Apreensão ou 
ansiosidade
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Muitas mensagens também são prejudicadas pela percepção 
seletiva. Quando uma pessoa recebe uma mensagem, ela interpreta essa 
mensagem de acordo com suas necessidades, experiências, motivações 
etc. 
Desta forma, se uma pessoa tem um preconceito em relação a 
homossexuais, por exemplo, tenderá a interpretar negativamente qualquer 
mensagem que uma pessoa assim venha a dizer. 
Existe outra classificação que divide estas barreiras em quatro tipos: 
as barreiras que estão presentes no emissor, as que estão presentes no 
receptor, as que estão presentes tanto no emissor quanto no receptor 
e as que estão presentes no ambiente. 
Abaixo, temos as barreiras de acordo com essa classificação9: 
 
Figura 6 - Barreiras na Comunicação. Fonte: (Macêdo, Rodrigues, Johann, & Cunha, 2007) 
Vamos analisar agora algumas questões? 
4 - (FCC ± TRT-PB ± ANALISTA ± 2014) Nas empresas, além do 
sistema formal de comunicação, existe um sistema informal 
 
9 (Macêdo, Rodrigues, Johann, & Cunha, 2007) 
Barreiras no emissor
ͻ Uso de linguagem e simbolos inadequados
ͻ Timidez, impaciência, etc.;
ͻ Escolha de um momento impróprio;
ͻ Supor que o receptor já domina o assunto a ser tratado.
Barreiras no Receptor
ͻ Desatenção, impaciência ou pressa;
ͻ Tendência a avaliar e julgar;
ͻ Preconceitos;
ͻ Desconfiança em relação ao emissor;
ͻ Resistência em aceitar a mensagem por excesso de autoconfiança.
Barreiras nos dois
ͻ Pouca disponibilidade de tempo;
ͻ Interesse em distorcer a mensagem, hostilidade;
ͻ Diferença na hierarquia e no nível cultural.
Barreiras no Ambiente
ͻ Inadequação do canal escolhido;
ͻ Distrações, ruídos, interrupções frequentes, etc.
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Teoria e exercícios comentados 
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denominado rede de rumores. Os rumores tendem a emergir em 
reação a situações importantes para as pessoas, nas quais há 
ambiguidade e sob condições que causam 
a) confusão. 
b) agonia. 
c) torpor. 
d) surpresa. 
e) ansiedade. 
 
A questão é interessante. A "rede de rumores", ou como é 
popularmente conhecida, a "rádio corredor", consiste de processos de 
comunicação informal que acontecem em uma organização. 
Toda instituição conta com uma "rede de rumores", mas se o 
processo de comunicação formal não funciona da maneira correta, essa 
rede pode ser a principal fonte de informação de seus funcionários. 
A letra A pode confundir os candidatos menos atentos, pois a rede de 
"fofocas" pode gerar confusão, mas o principal problema costuma mesmo 
ser a ansiedade que gera nas pessoas. Imagine uma empresa que esteja à 
venda, que esteja sendo procurada por eventuais compradores. 
Os funcionários que trabalham nessa empresa provavelmente 
tentarão saber a todo custo qual será a empresa com mais chances de 
comprar a instituição e quais serão os impactos no funcionamento dela e o 
que pode ocorrer com seus empregos. Naturalmente, isso irá gerar uma 
imensa ansiedade, não é mesmo? Desse modo, o gabarito é mesmo a letra 
E. 
 
5 - (FCC ± TJ-AP ± ANALISTA ± 2014) A Comunicação Interna 
utilizada na gestão organizacional é caracterizada por 
a) utilizar como veículos relatórios, circulares, boletins, folhas 
soltas, folhetos completos, folders, jornais, revistas, manuais de 
instrução e apostilas. 
b) responder por planejamento e execução de campanhas de 
opinião pública. 
c) utilizar conceitos de segmentação de mercado, de pesquisa de 
consumidores, de configuração de ideias, de comunicação, de 
facilitação de incentivos e a teoria da troca, a fim de maximizar a 
reação do grupo-alvo. 
d) ter como uma das suas atribuições a organização e a constante 
atualização de um mailing-list (relação de veículos de comunicação, 
Administração Pública p/ ISS-SP 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 06 
 
 
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com nomes de diretores e editores, endereço, telefone, fax e e-
mail). 
e) não fazer parte da Comunicação Organizacional. 
 
Uma organização busca, através da comunicação interna, enviar 
mensagens aos seus membros, aos funcionários dessa instituição. Para 
isso, pode utilizar diversos recursos, como: boletins, comunicados, jornais, 
revistas, folders, manuais, apostilas e guias, dentre diversos outros. Assim, 
a letra A está logo correta. 
Já as letras B, C e D visam o público externo, como clientes e 
potenciais usuários. Assim, não estão relacionadas à comunicação interna. 
Finalmente, a letra E é equivocada,pois a comunicação interna faz parte 
sim da comunicação organizacional. O gabarito é, portanto, a letra A. 
 
6 - (FCC ± TJ-AP ± ANALISTA ± 2014) Sobre as barreiras da 
Comunicação Interna é INCORRETO afirmar: 
a) A presença de grupos multidisciplinares que trabalham as 
informações nas organizações é uma barreira para a gestão da 
comunicação interna. 
b) As barreiras administrativas ocorrem quando a empresa 
processa suas informações considerando a distância física, grupos 
com diferentes culturas, relações de poder etc. 
C) As barreiras pessoais referem-se à personalidade de cada 
comunicador, seu estado de espírito, suas emoções, seus valores e 
na forma como se comporta dentro de determinado contexto. 
d) A sobrecarga de informações caracteriza uma barreira na 
comunicação, uma vez que há um limite de atenção cerebral. 
e) O meio mais rico de comunicação é o face a face, caracterizado 
pela riqueza das expressões adicionais. 
 
A primeira frase está logo incorreta e é o nosso gabarito. Uma equipe 
multidisciplinar é uma que é composta de pessoas com formação diferente. 
Por exemplo, teríamos em uma mesma equipe um engenheiro, um 
economista, um administrador, um cientista político etc. Ora, a mera 
presença de pessoas com formação distinta não significa necessariamente 
uma barreira à comunicação. 
As demais alternativas estão corretas. Assim, a letra A é o mesmo o 
nosso gabarito. 
 
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7 - (FCC ± BAHIAGAS ± ADMINISTRADOR ± 2010) No processo de 
comunicação, a percepção e interpretação, por parte do receptor, 
do significado da mensagem recebida é denominada 
(A) codificação. 
(B) feedback positivo. 
(C) decodificação. 
(D) tautologia. 
(E) resposta. 
 
Quem envia uma mensagem codifica. Já quem recebe uma 
mensagem decodifica a mesma. Questão tranquila, não é mesmo? O 
gabarito é letra C. 
 
8 ± (ESAF ± RFB ± ANALISTA ± 2012) Na questão abaixo, selecione 
a opção que melhor representa o conjunto das afirmações, 
considerando C para afirmativa correta e E para afirmativa errada. 
I. A codificação pelo emissor, a transmissão, a decodificação e o 
feedback constituem o processo de comunicação. 
II. A comunicação formal somente se consolida nos fluxos 
direcionais descendente e lateral. O fluxo ascendente é exclusivo 
da comunicação informal. 
III. Como atividade gerencial a comunicação deve proporcionar 
motivação, cooperação e satisfação nos cargos. 
a) E - E - C 
b) C - E - E 
c) C - C - E 
d) C - E - C 
e) E - C - E 
 
A primeira frase é polêmica. A frase está dizendo que estes elementos 
³FRQVWLWXHP�R�SURFHVVR�GH�FRPXQLFDomR´��6HP�G~YLGD��HOHV�ID]HP�SDUWH�GR�
processo, mas não são só estes os elementos. Muitas vezes, as bancas 
consideram que o incompleto está errado, mas a ESAF aqui deu a frase 
como correta. 
Já a segunda frase está errada. A comunicação formal pode ocorrer 
no fluxo descendente, no ascendente e no fluxo lateral. O fluxo ascendente 
não é exclusivo da comunicação informal. 
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Finalmente, a última frase está correta. A comunicação deve auxiliar 
o gestor a motivar seus funcionários, a lidera-los e gerar um ambiente 
propício ao trabalho em equipe. O gabarito é, assim, a letra D. 
 
9 - (FCC ± ARCE ± ANALISTA REG. ± 2006) Na linguagem verbal há 
habilidades de comunicação codificadoras e decodificadoras. São 
decodificadoras as habilidades de 
(A) leitura e audição. 
(B) escrita e a palavra. 
(C) leitura e escrita. 
(D) audição e a palavra. 
(E) leitura e a palavra. 
 
Mais uma questão de codificação e decodificação. As habilidades de 
escrita e da palavra são relacionadas à codificação. Já as habilidades de 
leitura e de audição se referem à decodificação. Desta forma, nosso 
gabarito é a letra A. 
 
10 - (FCC ± TJ/AP ± ANALISTA ADM ± 2009) No intuito de melhorar 
a comunicação interpessoal e intergrupal numa organização de 
grande porte deve-se 
(A) aperfeiçoar os fluxos descendentes e formais de comunicação 
escrita para melhorar a imagem da direção. 
(B) centralizar os fluxos ascendentes e informais de comunicação 
oral visando elevar o controle gerencial. 
(C) estimular os fluxos horizontais de comunicação informal e oral 
entre todos os funcionários em torno de metas e projetos. 
(D) incentivar a comunicação formal e escrita entre os altos 
dirigentes dos setores de marketing e RH. 
(E) reduzir os fluxos laterais de comunicação formal e informal para 
LPSHGLU�DV�FKDPDGDV�³FHQWUDLV�GH�ERDWRV´� 
 
Para que uma organização de grande porte possa melhorar a 
comunicação intergrupal e interpessoal o interessante seria aumentar o 
fluxo horizontal (entre as pessoas e os departamentos) e facilitar a 
comunicação informal. Desta forma, nosso gabarito é a letra C. 
Os fluxos verticais (ascendentes e descendentes) e a comunicação 
formal não se caracterizam por melhorar a comunicação intergrupal. 
 
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11 - (CESPE ± MPU / ANAL. ADMINISTRATIVO ± 2010) Um dos 
obstáculos à comunicação no processo organizacional é a avaliação 
prematura da mensagem pelo receptor. 
 
A tendência do receptor de pré-julgar a mensagem que o emissor 
está buscando comunicar é uma das barreiras mais comuns que dificultam 
a eficácia de uma comunicação. 
Em uma situação assim, a pessoa que recebe a mensagem não 
costuma se preocupar muito em ouvir corretamente o que está sendo 
passado, mas em como responderá. Desta forma, pode não compreender 
perfeitamente o sentido da mensagem. O gabarito é questão correta. 
 
12 - (FCC ± DEFENSORIA/SP ± ADMINISTRADOR ± 2010) Com 
relação à importância do feedback no processo de comunicação 
interpessoal nas organizações, considere as afirmativas abaixo. 
I. Para ser efetivo o feedback dever ser descritivo ao contrário de 
ser um processo de avaliação. 
II. O feedback é mais útil quando solicitado e oportuno, isto é, 
quando feito no momento do comportamento ou do fato em 
questão. 
III. Deve ser compatível com as motivações e objetivos o emissor, 
mesmo que seja expresso na forma de um desabafo. 
IV. Deve ser direcionado às características pessoais, 
idiossincrasias, limitações de raciocínio e outras manifestações 
individuais que podem ser apontadas como falhas. 
V. Deve ser específico ao contrário de verbalizar uma 
generalização. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) II e V. 
(B) I, III e V. 
(C) I, II e V. 
(D) III, IV e V. 
(E) II, III, IV e V. 
 
A primeira alternativa está correta, pois ao fazer um feedback o 
avaliador deve ser descritivo e não fazer uma "crítica". No primeiro caso, o 
feedback poderia ser assim: 
- "você conseguiu alcançar 700 contratos fechados no mês, mas ficou 
a 80% da meta desejada". 
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Já uma crítica, ou feedback avaliativo, poderia soar mal. Imagine 
um gerente comunicando uma avaliação assim: 
- "você está muito pior do que o João, heim? Está faltando 
"garra"... 
Você não gostaria de receber um feedback destes, não é mesmo? 
Destaforma, o feedback descritivo não deixa o avaliado com uma postura 
defensiva, ok? 
A segunda frase também está correta, pois o feedback não deve ser 
imposto, mas sim apresentado no momento certo. Já a terceira frase está 
errada. O feedback deve ser compatível com as motivações e objetivos 
tanto do avaliador como do avaliado. Um desabafo poderia ser muito 
prejudicial, ok? 
Imagine ouvir de um chefe este desabafo: "mas vocês, heim, são 
todos uns lerdos! Só fazem me puxar pra baixo!... 
 Você gostaria de ouvir isso? Seria produtivo? 
A quarta frase também está errada. Os aspectos que devem ser 
apontados são os que podem ser alterados e melhorados. Características 
pessoais (altura, peso, etc.) não podem ser apontadas como falhas, ok? 
A quinta frase está perfeita. A avaliação deve ser específica e não 
geral. Deve apontar o ponto em que o funcionário deve se aprimorar, e não 
uma crítica geral. Imagine ouvir algo como: 
- Você é muito teimoso! 
Isso não aponta claramente o que a pessoa deve mudar, não é 
verdade? Portanto não é produtivo. Desta forma, nosso gabarito é mesmo 
a letra C. 
 
13 ± (FGV ± CÂMARA DE RECIFE ± ASSISTENTE ADM ± 2014) A 
comunicação é um instrumento fundamental da coordenação de 
equipes. O mecanismo que retorna informação ao emissor, com 
vistas a reduzir as distorções do processo de comunicação chama-
se: 
(A) canal; 
(B) codificação; 
(C) feedback; 
(D) decodificação; 
(E) ruído. 
 
2� PHFDQLVPR� GH� ³UHWRUQR´� GD� LQIRUPDomR� DR� HPLVVRU� p� PHVPR� R�
feedback (retroalimentação). Através do feedback, o emissor consegue 
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saber se a mensagem foi recebida corretamente e pode fazer os ajustes 
necessários. O gabarito é a letra C. 
 
14 - (ESAF ± RECEITA FEDERAL ± ANALISTA - 2009) Sobre o tema 
µFRPXQLFDomR�RUJDQL]DFLRQDO¶��p�FRUUHWR�DILUPDU�TXH� 
a) tanto o emissor quanto o receptor são fontes de comunicação. 
b) redigir com clareza é condição suficiente para que a comunicação 
seja bem-sucedida. 
c) quando operada em fluxo descendente, a comunicação é 
considerada formal. 
d) a comunicação informal deve ser evitada e desprezada. 
e) o uso do melhor canal disponível elimina a ocorrência de ruídos. 
 
Esta questão foi muito criticada na época. Muitos recursos foram 
feitos, mas a banca não mudou o entendimento. Existem alguns autores 
que só consideram como fonte o emissor. Entretanto, como a comunicação 
deve ser uma "estrada de mão dupla", ou seja, deve ter o retorno, alguns 
autores consideram tanto o emissor quanto o receptor como fontes. 
Desta maneira, a banca considerou a letra A como correta. 
Quanto à alternativa B, redigir com clareza é condição necessária, 
mas não suficiente. Portanto, esta opção está incorreta. Não é porque a 
comunicação é descendente que tenha de ser formal sempre. Desta forma, 
a letra C está errada. 
Na letra D, a comunicação informal é sim importante. Assim sendo a 
opção está errada. Finalmente, o ruído nunca é eliminado totalmente em 
uma comunicação. Portanto a letra E também está equivocada. O nosso 
gabarito é mesmo a letra A. 
 
15 - (ESAF ± MPOG / EPPGG ± 2009) Elemento básico para a 
interação social e o desenvolvimento das relações humanas, a 
comunicação desempenha papel fundamental para a efetivação de 
planos e programas em qualquer ambiente organizacional. Por isso 
mesmo, é correto afirmar que: 
a) a comunicação deve se prestar à defesa incondicional da 
organização, sem levar em conta os interesses de seus diversos 
públicos, internos e externos. 
b) em organizações com fins lucrativos, a comunicação 
mercadológica deve ser priorizada em detrimento das 
comunicações institucional e interna. 
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c) o planejamento estratégico de comunicação deve considerar a 
cultura organizacional como um fator determinante dos 
procedimentos a serem adotados. 
d) a comunicação organizacional deve ser levada a efeito, 
exclusivamente, por especialistas da área, de preferência lotados 
em uma assessoria vinculada à alta gerência. 
e) por não disponibilizarem bens e serviços ao mercado, 
organizações públicas propriamente ditas devem apenas se 
preocupar com a comunicação interna. 
 
A letra A está incorreta, pois a comunicação organizacional não deve 
se prestar à defesa incondicional da empresa, sem levar em consideração 
RV�GHPDLV�³DWRUHV´��'HVWD�IRUPD��VHULD�R�PHVPR�TXH�D�6RX]D�&UX]�GHIHQGHU�
que o fumo faz bem à saúde. Este tipo de declaração só traria mais críticas 
à própria empresa, não é verdade? Assim sendo, os outros públicos devem 
ser considerados. 
Na letra B, não existe esta prioridade para a comunicação 
mercadológica. Portanto, a alternativa está incorreta. A letra C está correta 
e é o nosso gabarito. Já a opção D está equivocada, pois a comunicação 
não deve ser uma exclusividade de algum setor específico (como uma área 
de Relações Públicas). 
Por fim, a letra E é a mais fácil, pois obviamente as entidades públicas 
não só podem como devem se comunicar com seu público externo, não é 
verdade? O gabarito é mesmo a letra C. 
 
 
Gestão de Redes 
 
O mundo mudou muito neste último século. No início do século XX, 
as tecnologias da informação e da comunicação estavam em seus 
primórdios (ou ainda não existiam). Desde a invenção do Rádio até a 
introdução do telefone celular, muitas mudanças alteraram o modo como 
vivemos e fazemos negócios. 
Assim, hoje temos acesso a um mundo de dados e informações que 
nem eram sonhados por nossos avós. Se eles recebiam notícias com um 
atraso de dias (os acontecimentos da primeira grande guerra levavam dias 
SDUD� ³FKHJDUHP´� DR� OHLWRU� FRPXP� QR� %UDVLO��� DWXDOPHQWH� WHPRV�
LQIRUPDo}HV�HP�³WHPSR�UHDO´�GH�TXDOTXHU�IDWR�LPSRUWDQWH�� 
Este cenário trouxe desafios importantes para as empresas e para os 
governos. A escala dos problemas aumentou e os contextos estão em 
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constante mutação. O ciclo de vida de um produto, por exemplo, é muito 
menor hoje em dia do que ocorria antes. 
Para enfrentar esta realidade, as organizações perceberam que 
necessitavam de ajuda, de parcerias. A antiga ideia de uma organização 
TXH� ³ID]LD� GH� WXGR´� �RX� YHUWLFDOL]DGD�� ILFRX� SDUD� WUiV�� &RPR�QLQJXpP�p�
³ERP�HP�WXGR´��GHYHPRV�QRV�DOLDU�D�GLIHUHQWHV�SDUFHLURV��GHSHQGHQGR�GD�
necessidade do momento. 
Esta é a ideia central das redes organizacionais. Estas surgiram como 
uma necessidade de que as organizações fossem mais flexíveis e 
adaptáveis às mudanças no ambiente. Desta maneira, se uma empresa 
QHFHVVLWD� GH� XP� QRYR� ³GHVLJQ´� SDUD� VHX� QRYR� SURGXWR�� FRQWUDWD� XP�
escritório de design. O mesmo ocorre quando esta empresa necessita de 
distribuir seu produto em um novo mercado ± contrata uma empresa 
especializada em distribuição. 
$VVLP�VHQGR��D�HPSUHVD�SRGH� ³IRFDU´�QR�TXH�PHOKRU� VDEH� ID]HU�H�
³PXGDU� GH� UXPR´� VHPSUH� TXH� IRU� QHFHVViULR�� 'H� DFRUGR� FRP� HVWH�
pensamento, surgiram DV� ³RUJDQL]Do}HV� HP� UHGH´� RX� DV� ³UHGHV�
RUJDQL]DFLRQDLV´� 
Como as pessoas demandam cada vez mais produtos e serviços 
³FXVWRPL]DGRV´��HVWD�WHQGrQFLD�WHP�VH�DFHOHUDGR��0DLV�HVWUDWpJLFR�GR�TXH�
WHU�FDSDFLGDGHV�³LQWHUQDV´��H�PDLV�HVWiYHLV��FODUR��p�WHU�SDUFHLURV dentro 
de uma rede de atuação quedeem este Know-how ou competências que 
SRVVDP�VHU�³DGTXLULGDV´�VHPSUH�TXH�QHFHVViULR� 
Um conceito interessante que devemos entender quando pensamos 
em estruturas em rede é o da interdependência. Nestas redes, ninguém 
pode�� RX� FRQVHJXH�� DOFDQoDU� VHX�REMHWLYR� VR]LQKR��&DGD� ³Qy´�GD� UHGH�p�
fundamental para que os objetivos comuns sejam atingidos. 
3DUD�TXH�DV�UHGHV�SRVVDP�³IXQFLRQDU´��D�LQIUDHVWUXWXUD�SURSRUFLRQDGD�
pelas novas tecnologias de informação foi crucial. Se antes a coordenação 
de organizações localizadas de modo distante seria muito difícil, hoje a TI 
facilitou o processo. 
 
 
Redes de Políticas Públicas 
 
No caso do setor público, os efeitos desta globalização não foram 
menores. Esta globalização, impulsionada pelas novas tecnologias de 
informação e comunicação, trouxe diversos novos problemas para o 
Estado-Nação. 
Dentre estes, temos problemas que não podem ser unicamente 
tratados por estes Estados, como o terrorismo internacional, a degradação 
ambiental e os desequilíbrios dos mercados financeiros internacionais. 
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3UREOHPDV� TXH� DQWLJDPHQWH� HVWDYDP� PDLV� ³ORFDOL]DGRV´� H� SRGLDP� VHU�
tratados dentro da esfera de um só Estado agora são muito mais 
complexos. 
Além disso, o próprio crescimento dos serviços prestados pelo Estado 
PRGHUQR�H�VHX�DXPHQWR�UHODWLYR�FRQVHTXHQWH�DFDEDUDP�SUR�³DIDVWDU´�HVWH�
Estado de problemas mais locais, mas específicos de uma dada região. 
Com isso, o Estado tem perdido legitimidade com seus cidadãos, pois 
não tem conseguido dar uma resposta a estas demandas, sejam de 
GLPHQVmR� ³PDFUR´� �H[HPSOR�� WHUURULVPR� LQWHUQDFLRQDO� RX� GHVHTXLOtEULR�
DPELHQWDO�� TXDQWR� GH� GLPHQVmR� ³PLFUR´� �H[HPSOR�� TXDOLGDGe do ensino 
primário na cidade do Crato-CE). 
 De acordo com Castells10, a solução está na adoção do Estado-Rede, 
em que o Estado se envolve em diversas redes interestatais e intraestatais, 
de modo a ser mais eficiente e efetivo na sua atuação e aumentar sua 
legitimação perante a sociedade. 
No caso das redes intraestatais, os Estados devem descentralizar 
os serviços e programas públicos, com o repasse de recursos e 
conhecimentos aos parceiros, que podem ser prefeituras, ONGs, 
Organizações Sociais etc. 
Já no caso das redes interestatais, estas serão necessárias para a 
atuação deste Estado em conjunto com seus pares. Dentre os exemplos 
que podemos citar, temos: a ONU, o MERCOSUL, a Organização Mundial do 
Comércio etc. 
Estas redes, no contexto da atuação do Estado, consistem de redes 
SROLFrQWULFDV��2X�VHMD��QmR�H[LVWH�XP�Vy�³FHQWUR´�TXH�FRPDQGD�DV�Do}HV��
que controla o processo. Nestas redes ou estruturas policêntricas, existem 
GLYHUVRV� ³DWRUHV´� �LQGLYtGXRV�� JRYHUQRV�� HPSUHVDV� HWF��� TXH� LQWHUDJHP�
buscando interesses e objetivos comuns. 
Desta maneira, estes atores devem trabalhar juntos, trocando 
informação, conhecimento e recursos para atingir determinados objetivos. 
Estas configurações em rede possibilitam ao Estado atuar em conjunto com 
a sociedade. Além disso, facilita a interação entre esferas diferentes do 
setor público. 
De acordo com Teixeira11, 
³���D� IRUPDomR� GDV� HVWUXWXUDV� SROLFrQWULFDV�� TXH�
configuram uma nova esfera pública plural, advém 
tanto de um deslocamento desde o nível central de 
governo para o local quanto da esfera do estado 
para a sociedade. Processos como a 
 
10 (Castells, 1999) 
11 (Teixeira, 2002) 
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descentralização e o adensamento da sociedade 
civil convergem para formas inovadoras de gestão 
FRPSDUWLGD�GDV�SROtWLFDV�S~EOLFDV�´ 
As redes de políticas públicas são vistas como uma alternativa 
interessante quando existem as condições descritas abaixo12: 
9 Recursos escassos; 
9 Problemas complexos; 
9 Múltiplos atores envolvidos; 
9 Arenas onde interagem agentes públicos e privados; 
9 Exista uma crescente demanda por benefícios e participação 
cidadã. 
Entretanto, a gestão destas redes é muito complicada. Não existe 
uma relação de supervisão e controle hierárquico. Assim, existem imensos 
GHVDILRV�QD�FRRUGHQDomR�GHVWHV�GLYHUVRV�³DWRUHV´� Além disso, existe uma 
maior dificuldade de apontar responsabilidades pelos resultados, sejam 
eles positivos ou negativos. 
Entre os desafios da gestão de redes, podemos citar13: o 
estabelecimento de regras de atuação, a distribuição de recursos, a 
construção de mecanismos e processos coletivos de decisão e o 
estabelecimento de prioridades e acompanhamento. 
Vamos ver agora algumas questões? 
16 - (FCC ± TRT-RJ ± ANALISTA - 2013) As redes organizacionais 
a) dizem respeito à coordenação das ações individuais, 
perspectivas de curto prazo, com vistas ao alcance de resultados 
imediatos. 
b) podem ser estabelecidas entre diferentes pessoas e/ou 
instâncias de uma mesma organização, entre organizações e seus 
diferentes clientes externos e entre diferentes organizações 
públicas. 
c) constituem sistemas de fluxo de trabalho e delimitação de 
competências, visando ao aprimoramento de todas as etapas 
produtivas, com foco na qualidade. 
d) são estabelecidas exclusivamente no âmbito interno de cada 
instituição, com vistas a propiciar a coordenação flexível e o reforço 
das hierarquias em linha, com permanentes e claras definições de 
tarefas. 
 
12 (Teixeira, 2002) 
13 (Teixeira, 2002) 
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e) constituem sistemas internos e externos de comunicação, que 
objetivam sofisticar os mecanismos de controle e emitir comandos 
claramente delimitados, de molde a atingir pessoas que operam em 
diferentes unidades de trabalho. 
 
A letra A está incorreta, pois uma rede não envolve somente ações 
individuais, mas também relações entre grupos e empresas. Além disso, 
não visam apenas resultados imediatos, de curto prazo. 
Já a letra B descreve bem o conceito de redes organizacionais. Elas 
podem ser construídas por pessoas, grupos e organizações, sejam elas 
privadas ou públicas. 
Já a letra C não faz sentido. Uma rede pode não estar delimitando 
nenhuma competência, nem precisa estar focada em algum processo 
produtivo. As redes de políticas públicas, por exemplo, não costumam ter 
essa característica. 
A letra D também está equivocada, pois uma rede costuma sim ter 
participantes de fora da organização. Assim, não são estabelecidas 
exclusivamente no âmbito interno da instituição. 
Finalmente, a letra E está também errada. As redes não buscam criar 
mecanismos sofisticados de controle. Sua lógica é a da parceria, não o 
controle, seja ele hierárquico ou não. Dessa forma, o gabarito é mesmo a 
letra B. 
 
17 - (FCC ± TRT-SC ± ANALISTA - 2013) As denominadas redes 
organizacionais 
a) podem ser definidas como um conjunto de sistemas fundados na 
tecnologia da informação, com centralização de ações para 
consecução de objetivos comuns. 
b) correspondem a um conjunto de órgãos que atuam de forma 
centralizada e coordenada. 
c) fundamentam-se na gestão de processos e pessoas com o 
objetivo de maximizar os resultados pretendidos. 
d) consistem em um conjunto organizado de objetivos estratégicos, 
indicadores e metas, alinhados a um sistema de coordenação.e) utilizam o modelo de gestão horizontal, sem controle 
hierárquico, com interação e compartilhamento de ideias para 
gerar soluções. 
 
As redes não são centralizadas, pelo contrário. Sua lógica é a da 
descentralização, com parceiros distribuídos e com uma relação de 
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interdependência. Desse modo, tanto a letra A quanto a letra B estão 
equivocadas. 
A letra C não faz sentido, pois a gestão de redes não é fundamentada 
na gestão de pessoas ou na gestão de processos. No caso da letra D, o erro 
é que as redes organizacionais envolvem atores que podem ter objetivos e 
metas distintos, mesmo que estejam envolvidos em temas de interesse 
mútuo. 
Finalmente, a letra E está correta e é o gabarito da banca. As redes 
são coordenadas através de uma relação de parceria, não de subordinação 
hierárquica. 
 
18 - (FCC ± TRT-PR ± ANALISTA - 2013) A estratégia de redes 
representa um grande potencial de aumento da efetividade da 
gestão pública. Esta afirmativa é verdadeira, desde que seja 
evitado o problema típico na gestão de redes organizacionais que é 
a) a indefinição na responsabilização pela obtenção dos resultados. 
b) o excesso de atores com influência nas decisões. 
c) a dificuldade de gerir uma grande quantidade de informação. 
d) a rigidez formal dos processos de gestão em rede. 
e) a necessidade de aumentar a cadeia hierárquica burocrática. 
 
A gestão de redes não é algo simples. Como não existe uma relação 
GH�VXSHUYLVmR�H�FRQWUROH�KLHUiUTXLFR��D�FRRUGHQDomR�GRV�GLYHUVRV�³DWRUHV´�
envolvidos é algo complexo, pois eles podem ter capacidades e interesses 
distintos. 
Além disso, existe uma maior dificuldade de apontar 
responsabilidades pelos resultados, sejam eles positivos ou negativos. 
Desta forma, o gabarito é a letra A. Já a letra B está incorreta. O excesso 
de atores com poder de influência não é necessariamente algo ruim. 
O mesmo podemos dizer da letra C. Existem sistemas que nos 
possibilitam gerir essas informações na gestão de redes. A letra D é 
absurda, pois as redes não são rígidas, pelo contrário. Finalmente, a letra 
E está errada, pois nas redes não existe essa cadeia hierárquica. A relação 
é de parceria, não de hierarquia. O gabarito é, portanto, a letra A. 
 
19 - (FCC ± TRT-PE ± ANALISTA - 2012) As redes organizacionais 
se caracterizam por 
a) enfatizar a especialização do conhecimento por meio de 
estruturas matriciais. 
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b) possuir mecanismos de controle formais, orientados por 
comandos hierárquicos claramente individualizados. 
c) priorizar interações interindividuais, segmentadas e orientadas 
para o curto prazo. 
d) funcionar por meio de mecanismos de coordenação linear e 
vertical. 
e) constituir unidades interdependentes orientadas para identificar 
e solucionar problemas. 
 
As redes são estruturas que funcionam de modo participativo e 
englobam diversos atores que buscam alcançar um objetivo de interesse 
P~WXR��(VVHV�³DWRUHV´�WUDEDOKDm em um relacionamento de parceria (e não 
subordinação) e interdependência. 
A letra A está errada, pois as estruturas matriciais são um tipo diverso 
de estrutura organizacional que envolve, sim, a hierarquia. A letra B 
também está equivocada. Não existem esses mecanismos de controle 
formal nas redes organizacionais. 
A letra C está errada pelo trecho em que cita a orientação para o 
curto prazo. A letra D está incorreta pelo mesmo motivo da letra B: a 
coordenação não é vertical, ou seja, não existe subordinação e hierarquia 
nas redes. Desta forma, o gabarito é mesmo a letra E. 
 
20 - (CESPE ± TCE/AC ± ACE - 2008) As redes de organizações são 
um tipo de agrupamento cujo objetivo principal é fortalecer as 
atividades de cada um de seus participantes. Atuando em redes, as 
organizações podem complementar umas às outras. A maior 
competição mundial fez com que as empresas buscassem 
cooperação com outras organizações. Cada uma foca naquilo que 
sabe fazer melhor e trabalho de forma colaborativa com as outras. 
 
Perfeito. Uma noção fundamental das organizações em rede é a 
interdependência. As diversas organizações buscam, através de parcerias, 
atingir conjuntamente uma série de objetivos comuns. 
Estas organizações acabam se complementando, ou seja, cada 
RUJDQL]DomR�³HQWUHJD´�DV�RXWUDV�DV�FRPSHWrQFLDV�H�UHFXUVRV�TXH�³GRPLQD´��
Assim, o governo federal, por exemplo, pode ter os recursos mas não a 
capilaridade para atender aos cidadãos de uma cidade no interior da 
Amazônia. 
Desta forma, pode se unir a uma ONG que atenda melhor esta 
comunidade. Portanto, as duas organizações trabalham de maneira 
colaborativa. O gabarito é questão correta. 
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21 - (CESPE ± TCE/AC ± ACE - 2008) A confiança é um elemento que 
nunca estará presente no sistema de redes; por isso, os atores 
devem se proteger do comportamento oportunista uns dos outros 
e reter conhecimentos e informações para si. Vimos que a 
necessidade de compartilhar é a base da formação das redes. 
Portanto, a confiança é um fator extremamente importante. 
 
Como em uma rede não existe a coordenação hierárquica, a confiança 
deve sim existir. Portanto, em uma rede a informação deve sim ser 
compartilhada, e não restringida. 
Vejam que a própria questão está incoerente. Se a confiança é um 
IDWRU�LPSRUWDQWH��D�LQIRUPDomR�QmR�GHYH�VHU�³HVFRQGLGD´�GRV�RXWURV�DWRUHV��
não é verdade? Portanto, o gabarito é questão errada. 
 
22 - (CESPE ± TCE/AC ± ACE - 2008) A formação de redes 
organizacionais pode ser considerada, efetivamente, uma inovação 
que modifica a forma de atuação das organizações, tornando-as 
mais competitivas, já que possibilita a realização de atividades 
conjuntas e o compartilhamento de informações. A formação de 
redes entre organizações busca aumentar a competitividade do 
conjunto delas por meio da cooperação, do compartilhamento. 
 
Exato. A introdução das organizações em rede está ligada à busca de 
maior competitividade e eficiência pelas empresas. Para isto, elas 
necessitam trabalhar em parceria, de modo colaborativo. O gabarito é 
questão correta. 
 
23 - (CESPE ± TCE/AC ± ACE - 2008) De modo geral, a formação de 
redes, em seus diversos níveis e aplicações, tem sido considerada, 
tanto na prática quanto na teoria, um mecanismo de flexibilização 
das relações entre as pessoas, capaz de potencializar o 
compartilhamento de informação entre organizações e indivíduos e 
de contribuir para a geração de conhecimento e inovação 
tecnológica. As redes são estruturas flexíveis em que o 
conhecimento torna-se fator de extrema importância e que deve ser 
compartilhado. 
 
Vejam que esta noção de compartilhamento de informações e 
recursos é fundamental nas organizações em rede. As tecnologias de 
Informação facilitaram a parceira de organizações mais facilmente, de 
modo a buscar objetivos comuns. 
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Estas organizações acabam conseguindo uma maior flexibilidade e 
aumentam sua capacidade de atuação e eficiência. O gabaritoé questão 
correta. 
 
 
Empreendedorismo. 
 
O primeiro conceito que deve ser entendido é o que realmente 
significa a palavra empreendedorismo. O empreendedor não pode ser 
confundido com empresário! 
Empreender é manejar os recursos disponíveis da melhor maneira, 
de forma que sejam maximizados a eficiência e os resultados da 
organização. Empreender é basicamente fazer acontecer. 
Uma cultura empreendedora é aquela que favorece a formação de 
XP� ³HVStULWR� HPSUHHQGHGRU´�� TXH� IDYRUHFH� D� EXVFD� SHOD� LQRYDomR�� SHOR�
aperfeiçoamento, e pelo melhor modo de se fazer as coisas do dia a dia14. 
De acordo com Pessoa e Oliveira15, para criar essa cultura é 
fundamental que os dirigentes aprovem o comportamento empreendedor e 
reconheçam a importância da proatividade e da inovação em suas 
organizações. 
Desta forma, o empreendedorismo governamental não ocorre quando 
o governo cria e opera empresas públicas, quando vende produtos e 
serviços ao mercado. Ele ocorre sempre quando os gestores públicos 
aproveitam os recursos disponíveis de novas e melhores formas, 
buscando a satisfação e o benefício dos cidadãos16. 
O conceito de empreendedorismo governamental surgiu inicialmente 
com o livro de Osborne e Gaebler ± ³5HLnventando o Governo ± como o 
HVStULWR�HPSUHHQGHGRU�HVWi�WUDQVIRUPDQGR�R�VHWRU�S~EOLFR´�17. 
Estes autores se basearam em estudos de caso norte-americanos de 
órgãos e setores governamentais, como escolas e hospitais, que estavam 
buscando modificar o modelo burocrático então em voga. 
O contexto da época (anos 80) era de grande descrença da população 
nas capacidades da Administração Pública de suprir as necessidades da 
 
14 (Paludo, 2010) 
15 (Pessoa & Oliveira, 2006) 
16 (Paludo, 2010) 
17 (Osborne & Gaebler, 1992) 
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sociedade relativas aos bens públicos e de vencer os desafios que 
apareciam. 
Na ânsia de combater os desvios do patrimonialismo, foram criadas 
WDQWDV�³DPDUUDV´�SDUD�R�JHVWRU�S~EOLFR�TXH�VH�WRUQRX�FDGD�YH]�PDLV�GLItFLO�
fornecer serviços de qualidade para a população com eficiência. 
A burocracia criava problemas na gestão dos serviços públicos, pois 
tornava a máquina estatal lenta, ineficiente e pouco responsiva às 
QHFHVVLGDGHV�H�RSLQL}HV�GH�VHXV�³FOLHQWHV´�± os cidadãos! 
Este cenário trouxe muitos problemas de governabilidade e 
governança, levando aos autores em questão a sugerir vários princípios 
que deveriam fazer parte de um governo empreendedor. Estes princípios, 
de acordo com Osborne e Gaebler18, são: 
O Governo Catalisador ± navegando e não remando 
De acordo com os autores, o governo deve ter o papel de indutor da 
sociedade, de regulador, não mais de executor dos serviços. Assim, ele 
pode melhor modelar e regular a atividade econômica, de forma a ser mais 
HIHWLYR� H� FKHJDU� ³PDLV� ORQJH´� GR� TXH� DQWHV�� TXDQGR� H[HFXWDYD� WXGR�
sozinho! 
Desta forma, ao navegar em vez de remar, os governos podem ser 
mais flexíveis e atingir um grau de qualidade e eficiência maior. Ao comprar 
os serviços e produtos no mercado, usando a competição, pode exigir maior 
qualidade e menor custo, pois seus fornecedores sabem da possibilidade 
de substituição (enquanto os funcionários públicos não convivem com esta 
ameaça). 
O Governo é da Comunidade ± dar poder ao cidadão, ao invés 
de servi-lo. 
De acordo com os autores, devem ser transferidas responsabilidades 
para as comunidades locais, pois estas são mais flexíveis e vivenciam mais 
de perto os seus diversos problemas. 
Desta forma, a burocracia transfere para as comunidades o poder 
decisório e o controle sobre os serviços públicos locais, mas mantém a 
responsabilidade final de que estes serviços sejam prestados, ou seja, a 
garantia de que estará vigilante para que a comunidade efetivamente 
preste o serviço. 
Governo Competitivo ± Injetando competição na prestação de 
serviços 
A promoção da competição é outro fator considerado fundamental 
pelos autores. Para estes, a competição leva ao aumento da eficiência, 
força os agentes (públicos ou privados) a suprir melhor as necessidades 
 
18 (Osborne & Gaebler, 1992) 
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dos clientes, aumenta a inovação e a criatividade e melhora o clima 
organizacional dentro dos órgãos públicos. 
Os autores, porém, não vislumbravam apenas a competição do setor 
público versus privado! Os próprios órgãos públicos deveriam ser postos 
em situação de competir com outros órgãos públicos, de forma a quebrar 
o monopólio da prestação dos serviços públicos e a forçá-los a se aprimorar. 
O Governo Orientado para Missões ± transformando os órgãos 
orientados para normas 
Outra noção trazida pelos autores é a de redefinir a orientação dos 
servidores. Ao invés de se trabalhar para cumprir normas, eles 
devem ser guiados por missões. A administração burocrática leva a uma 
desmotivação do servidor, pois define de antemão tudo o que ele deve fazer 
e como deve executar este trabalho. 
O funcionário que atende ao público e lida diretamente com os 
problemas específicos deve ter mais poder e liberdade para atuar19. De 
certo modo, os governos prejudicam a autonomia da grande maioria dos 
JHVWRUHV� S~EOLFRV� EXVFDQGR� ³SHJDU´� D� PLQRULD� GRV� JHVWRUHV� TXH� VmR�
desonestos. 
Se o funcionário tem mais liberdade e flexibilidade, pode utilizar sua 
criatividade e poder de inovação para alcançar seus objetivos e cumprir a 
missão do seu setor de forma mais efetiva. 
Governo de Resultados ± preocupação com resultados, e não 
recursos. 
A administração e o controle dos resultados são fundamentais para 
que os governos possam atender melhor aos seus cidadãos. Normalmente, 
os governos burocráticos não controlam resultados - somente os recursos 
destinados. Desta forma, acabam incentivando não os órgãos eficientes, 
mas os ineficientes. 
Um hospital, por exemplo, deveria ser remunerado não pelo número 
de atendimentos, mas pela redução do número de casos de doença em sua 
localidade. Uma delegacia de polícia deveria ser avaliada por reduzir a 
criminalidade, e não por número de prisões. Ou seja, os órgãos devem ser 
avaliados pelos resultados concretos, e não pelos recursos que dispõem. 
O mesmo deve acontecer com os servidores. Como os governos não 
sabem medir resultados, remuneram por outros critérios, como tempo de 
casa e volume de recursos ou empregados subordinados, de modo que os 
servidores não buscam atingir resultados melhores, mas crescer sua esfera 
de poder e manter seus cargos. 
 
19 (Osborne & Gaebler, 1992) 
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De acordo com Valente20: 
³RXWUD�FDUDFWHUtVWLFD�GR�VHUYLoR�S~Elico é focalizar 
e investir no insucesso ao invés de se investir 
nos resultados: mais polícia quando a taxa de 
criminalidade atinge níveis altíssimos, mais 
médicos e vacinas quando as epidemias grassam, 
etc.. Os investimentos são sempre em fracassos e 
não HP�SUHYHQomR�RX�UHVXOWDGRV�´ 
Assim, a preocupação deve deixar de ser nos recursos investidos (os 
inputs) e se preocupar com os resultados (os outputs) do processo 
governamental. 
Governo e sua Clientela ± atendendoàs necessidades do 
cliente e não da burocracia 
Como os órgãos públicos não recebem seus recursos diretamente dos 
seus clientes (cidadãos), e sim do Legislativo, normalmente não se 
importam com eles e muitas vezes nem sabem direito quem são ou quais 
são suas necessidades. Outro fator é que normalmente os clientes não têm 
escolha, ou seja, existe um monopólio na prestação daquele serviço. 
A administração deve criar mecanismos que façam os servidores 
voltarem suas atenções aos clientes de seus serviços e que estes tenham 
condições de escolha na prestação destes serviços. 
Governo Empreendedor ± gerando receitas e não despesas 
A busca de novas receitas deve ser incentivada para que o governo 
recupere sua capacidade de investir e de gerar mais receitas no futuro. 
Uma das ideias de Gaebler e Osborne é de que deve existir uma instituição 
de taxas para os serviços públicos. 
Outra noção é a de que devemos considerar os gastos sob uma 
perspectiva de investimento, ou seja, considerando o benefício futuro de 
cada despesa. 
Governo Preventivo ± prevenção ao invés da cura 
Os governos devem deixar de se preocupar apenas com a resolução 
dos problemas para se concentrar nas causas dos problemas. Ao invés de 
tratar os sintomas, deve-se buscar evitar que os problemas apareçam. 
O estudo e o enfrentamento da origem dos principais problemas 
levam o governo a gastar seus recursos de maneira mais eficiente. 
Governo Descentralizado ± da hierarquia à participação e ao 
trabalho de equipe 
 
20 (Valente) 
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Atualmente, as tecnologias de informação possibilitam que exista 
uma descentralização de poderes para os níveis mais baixos na hierarquia 
sem que a cúpula perca o controle. A descentralização também eleva a 
flexibilidade, a eficiência e o comprometimento dos servidores envolvidos. 
Governo Orientado para o Mercado ± construindo mudanças 
através do mercado 
Os governos devem buscar atuar através de mecanismos de 
mercado, em vez de tentar atuar diretamente. Ao criar incentivos e 
direcionar a iniciativa privada, eles podem ser mais efetivos na solução dos 
problemas da sociedade. 
Desta forma, um governo empreendedor direciona a maior parte da 
execução dos serviços públicos para a iniciativa privada21. Ou seja, um 
JRYHUQR�³FDWDOLVDGRU�HP�YH]�GH�UHPDGRU´� 
Os mercados não são perfeitos, e existem serviços que não se 
prestam à iniciativa privada, mas, sempre que possível, o governo deve 
induzir e não executar, ou seja, estruturar e induzir o mercado, e não 
administrar sozinho. 
De acordo com o MPOG22 QR� VHX� GRFXPHQWR� ³*HVWmR� 3~EOLFD�
(PSUHHQGHGRUD´��RV�SULQFtSLRV�PDLV�LPSRUWDQWHV�GD�JHVWmR�HPSUHHQGHGRUD�
são: foco no resultado; autonomia e responsabilização; construção de boas 
parcerias; trabalho em rede; gestão da informação; transparência, diálogo 
público e avaliação. 
Já os fatores que devem ser combatidos para que a gestão 
empreendedora possa florescer são: a inflexibilidade do modelo burocrático 
tradicional, a hierarquia excessiva, o crescimento da área pública, o 
paternalismo, a descontinuidade e as práticas paternalistas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 (Paludo, 2010) 
22 (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, 2000) 
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Lista de Questões Trabalhadas na Aula. 
 
1 - (FCC ± TRF 2° REGIÃO ± ANALISTA ± 2012) No processo de 
comunicação interpessoal, é a reação do receptor ao ato de comunicação, 
permitindo que o emissor saiba se sua mensagem foi ou não compreendida 
pelo receptor: 
a) ruído horizontal. 
b) racionalização. 
c) negação. 
d) feedback. 
e) ruído vertical. 
 
2 - (FCC ± BACEN ± ANALISTA ± 2005) Na Teoria da Comunicação, um dos 
pontos de maior importância é a preocupação com a pessoa que está na 
outra ponta da cadeia de comunicação: o receptor. Trata-se de: 
(A) empatia. 
(B) efetividade. 
(C) atitude. 
(D) feedback. 
(E) diretividade. 
 
3 - (CESGRANRIO ± ELETROBRÁS / ADMINISTRADOR ± 2010) Uma 
adequada gestão de pessoas envolve uma cuidadosa seleção de canais de 
comunicação e relacionamento com colaboradores. Os canais de 
comunicação podem ser hierarquizados em função de sua capacidade 
quanto a 
x lidar com múltiplos sinais, simultaneamente; 
x facilitar um feedback rápido de via dupla; 
x estabelecer um foco pessoal para a comunicação. 
O(s) canal(ais) de comunicação que atende(m) adequadamente às três 
capacidades de transmissão de informações é(são) 
a) conversa ao telefone. 
b) conversa face a face. 
c) e-mail e intranet. 
d) relatórios e boletins. 
e) memorandos e cartas. 
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4 - (FCC ± TRT-PB ± ANALISTA ± 2014) Nas empresas, além do sistema 
formal de comunicação, existe um sistema informal denominado rede de 
rumores. Os rumores tendem a emergir em reação a situações importantes 
para as pessoas, nas quais há ambiguidade e sob condições que causam 
a) confusão. 
b) agonia. 
c) torpor. 
d) surpresa. 
e) ansiedade. 
 
5 - (FCC ± TJ-AP ± ANALISTA ± 2014) A Comunicação Interna utilizada na 
gestão organizacional é caracterizada por 
a) utilizar como veículos relatórios, circulares, boletins, folhas soltas, 
folhetos completos, folders, jornais, revistas, manuais de instrução e 
apostilas. 
b) responder por planejamento e execução de campanhas de opinião 
pública. 
c) utilizar conceitos de segmentação de mercado, de pesquisa de 
consumidores, de configuração de ideias, de comunicação, de facilitação de 
incentivos e a teoria da troca, a fim de maximizar a reação do grupo-alvo. 
d) ter como uma das suas atribuições a organização e a constante 
atualização de um mailing-list (relação de veículos de comunicação, com 
nomes de diretores e editores, endereço, telefone, fax e e-mail). 
e) não fazer parte da Comunicação Organizacional. 
 
6 - (FCC ± TJ-AP ± ANALISTA ± 2014) Sobre as barreiras da Comunicação 
Interna é INCORRETO afirmar: 
a) A presença de grupos multidisciplinares que trabalham as informações 
nas organizações é uma barreira para a gestão da comunicação interna. 
b) As barreiras administrativas ocorrem quando a empresa processa suas 
informações considerando a distância física, grupos com diferentes 
culturas, relações de poder etc. 
C) As barreiras pessoais referem-se à personalidade de cada comunicador, 
seu estado de espírito, suas emoções, seus valores e na forma como se 
comporta dentro de determinado contexto. 
d) A sobrecarga de informações caracteriza uma barreira na comunicação, 
uma vez que há um limite de atenção cerebral. 
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e) O meio mais rico de comunicação é o face a face, caracterizado pela 
riqueza das expressões adicionais. 
 
7 - (FCC ± BAHIAGAS ± ADMINISTRADOR ± 2010) No processo de 
comunicação, a percepção e interpretação, por parte do receptor, do 
significado da mensagem recebida é denominada 
(A) codificação. 
(B) feedbackpositivo. 
(C) decodificação. 
(D) tautologia. 
(E) resposta. 
 
8 ± (ESAF ± RFB ± ANALISTA ± 2012) Na questão abaixo, selecione a opção 
que melhor representa o conjunto das afirmações, considerando C para 
afirmativa correta e E para afirmativa errada. 
I. A codificação pelo emissor, a transmissão, a decodificação e o feedback 
constituem o processo de comunicação. 
II. A comunicação formal somente se consolida nos fluxos direcionais 
descendente e lateral. O fluxo ascendente é exclusivo da comunicação 
informal. 
III. Como atividade gerencial a comunicação deve proporcionar motivação, 
cooperação e satisfação nos cargos. 
a) E - E - C 
b) C - E - E 
c) C - C - E 
d) C - E - C 
e) E - C - E 
 
9 - (FCC ± ARCE ± ANALISTA REG. ± 2006) Na linguagem verbal há 
habilidades de comunicação codificadoras e decodificadoras. São 
decodificadoras as habilidades de 
(A) leitura e audição. 
(B) escrita e a palavra. 
(C) leitura e escrita. 
(D) audição e a palavra. 
(E) leitura e a palavra. 
 
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10 - (FCC ± TJ/AP ± ANALISTA ADM ± 2009) No intuito de melhorar a 
comunicação interpessoal e intergrupal numa organização de grande porte 
deve-se 
(A) aperfeiçoar os fluxos descendentes e formais de comunicação escrita 
para melhorar a imagem da direção. 
(B) centralizar os fluxos ascendentes e informais de comunicação oral 
visando elevar o controle gerencial. 
(C) estimular os fluxos horizontais de comunicação informal e oral entre 
todos os funcionários em torno de metas e projetos. 
(D) incentivar a comunicação formal e escrita entre os altos dirigentes dos 
setores de marketing e RH. 
(E) reduzir os fluxos laterais de comunicação formal e informal para impedir 
DV�FKDPDGDV�³FHQWUDLV�GH�ERDWRV´� 
 
11 - (CESPE ± MPU / ANAL. ADMINISTRATIVO ± 2010) Um dos obstáculos 
à comunicação no processo organizacional é a avaliação prematura da 
mensagem pelo receptor. 
 
12 - (FCC ± DEFENSORIA/SP ± ADMINISTRADOR ± 2010) Com relação à 
importância do feedback no processo de comunicação interpessoal nas 
organizações, considere as afirmativas abaixo. 
I. Para ser efetivo o feedback dever ser descritivo ao contrário de ser um 
processo de avaliação. 
II. O feedback é mais útil quando solicitado e oportuno, isto é, quando feito 
no momento do comportamento ou do fato em questão. 
III. Deve ser compatível com as motivações e objetivos o emissor, mesmo 
que seja expresso na forma de um desabafo. 
IV. Deve ser direcionado às características pessoais, idiossincrasias, 
limitações de raciocínio e outras manifestações individuais que podem ser 
apontadas como falhas. 
V. Deve ser específico ao contrário de verbalizar uma generalização. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) II e V. 
(B) I, III e V. 
(C) I, II e V. 
(D) III, IV e V. 
(E) II, III, IV e V. 
 
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13 ± (FGV ± CÂMARA DE RECIFE ± ASSISTENTE ADM ± 2014) A 
comunicação é um instrumento fundamental da coordenação de equipes. 
O mecanismo que retorna informação ao emissor, com vistas a reduzir as 
distorções do processo de comunicação chama-se: 
(A) canal; 
(B) codificação; 
(C) feedback; 
(D) decodificação; 
(E) ruído. 
 
14 - (ESAF ± RECEITA FEDERAL ± ANALISTA - 2009) Sobre o tema 
µFRPXQLFDomR�RUJDQL]DFLRQDO¶��p�FRUUHWR�DILUPDU�TXH� 
a) tanto o emissor quanto o receptor são fontes de comunicação. 
b) redigir com clareza é condição suficiente para que a comunicação seja 
bem-sucedida. 
c) quando operada em fluxo descendente, a comunicação é considerada 
formal. 
d) a comunicação informal deve ser evitada e desprezada. 
e) o uso do melhor canal disponível elimina a ocorrência de ruídos. 
 
15 - (ESAF ± MPOG / EPPGG ± 2009) Elemento básico para a interação 
social e o desenvolvimento das relações humanas, a comunicação 
desempenha papel fundamental para a efetivação de planos e programas 
em qualquer ambiente organizacional. Por isso mesmo, é correto afirmar 
que: 
a) a comunicação deve se prestar à defesa incondicional da organização, 
sem levar em conta os interesses de seus diversos públicos, internos e 
externos. 
b) em organizações com fins lucrativos, a comunicação mercadológica deve 
ser priorizada em detrimento das comunicações institucional e interna. 
c) o planejamento estratégico de comunicação deve considerar a cultura 
organizacional como um fator determinante dos procedimentos a serem 
adotados. 
d) a comunicação organizacional deve ser levada a efeito, exclusivamente, 
por especialistas da área, de preferência lotados em uma assessoria 
vinculada à alta gerência. 
e) por não disponibilizarem bens e serviços ao mercado, organizações 
públicas propriamente ditas devem apenas se preocupar com a 
comunicação interna. 
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16 - (FCC ± TRT-RJ ± ANALISTA - 2013) As redes organizacionais 
a) dizem respeito à coordenação das ações individuais, perspectivas de 
curto prazo, com vistas ao alcance de resultados imediatos. 
b) podem ser estabelecidas entre diferentes pessoas e/ou instâncias de 
uma mesma organização, entre organizações e seus diferentes clientes 
externos e entre diferentes organizações públicas. 
c) constituem sistemas de fluxo de trabalho e delimitação de competências, 
visando ao aprimoramento de todas as etapas produtivas, com foco na 
qualidade. 
d) são estabelecidas exclusivamente no âmbito interno de cada instituição, 
com vistas a propiciar a coordenação flexível e o reforço das hierarquias 
em linha, com permanentes e claras definições de tarefas. 
e) constituem sistemas internos e externos de comunicação, que objetivam 
sofisticar os mecanismos de controle e emitir comandos claramente 
delimitados, de molde a atingir pessoas que operam em diferentes 
unidades de trabalho. 
 
17 - (FCC ± TRT-SC ± ANALISTA - 2013) As denominadas redes 
organizacionais 
a) podem ser definidas como um conjunto de sistemas fundados na 
tecnologia da informação, com centralização de ações para consecução de 
objetivos comuns. 
b) correspondem a um conjunto de órgãos que atuam de forma centralizada 
e coordenada. 
c) fundamentam-se na gestão de processos e pessoas com o objetivo de 
maximizar os resultados pretendidos. 
d) consistem em um conjunto organizado de objetivos estratégicos, 
indicadores e metas, alinhados a um sistema de coordenação. 
e) utilizam o modelo de gestão horizontal, sem controle hierárquico, com 
interação e compartilhamento de ideias para gerar soluções. 
 
18 - (FCC ± TRT-PR ± ANALISTA - 2013) A estratégia de redes representa 
um grande potencial de aumento da efetividade da gestão pública. Esta 
afirmativa é verdadeira, desde que seja evitado o problema típico na gestão 
de redes organizacionais que é 
a) a indefinição na responsabilização pela obtenção dos resultados. 
b) o excesso de atores com influência nas decisões. 
c) a dificuldade de gerir uma grande quantidade de informação. 
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d) a rigidez formal dos processos de gestão em rede.

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