Cocaína e Crack

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Cocaína e Crack
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alcalóide extraído das folhas de Erythroxylon coca 
 histórico
características:
sólido cristalino
sabor amargo
ponto de fusão 98°C 
Introdução
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Agudas
acidentais 
suicidas
Crônicas
sociais (dependentes)
Formas de intoxicação 
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Absorção
Pó: qualquer mucosa; não é termoestável; uso parenteral
Pasta: pulmonar
Crack: vias aéreas 
Toxicocinética
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Distribuição
Sangue
Cérebro
Fígado
local de penetração do alcalóide 
Toxicocinética
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Metabolismo
colinesterase hepática e plasmática 
maioria de seus metabólitos são “inativos” (benzoilecgonina e metilecgonina vasoconstrição coronariana)
Exceção: norcocaína 
Toxicocinética
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Eliminação
urina, saliva, fezes e bile (30-60 min)
principais metabólitos: benzoilecgonina e etilmetilecgonina (4-7h)
Cocaetileno (2h)
Toxicocinética
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Variações (tolerância, dose, associações)
dose tóxica começa com 0,13g
toxicômanos suportam até 3g 
Toxicidade
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ação excitante no SNC 
bloqueia a condução de impulsos nervosos (diminuição da permeabilidade da membrana axonal aos íons sódio)
bloqueio da recaptação e promoção da liberação de neurotransmissores 
vasoconstrição 
Toxicodinâmica
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intoxicação leve
 cefaléia, náusea, agitação e ansiedade. Aumento de: freqüência de pulso, pressão arterial e temperatura 
intoxicação grave
alteração do estado mental, coagulação intravascular disseminada, hipertermia, insuficiência renal aguda e disfunção hepática.
Manisfetações clínicas 
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uso crônico 
acidente vascular encefálico (AVE), isquêmico e hemorrágico, atrofia cerebral, encefalopatia, cefaléia e manifestações psiquiátricas (disforia, agitação, exaltação, depressão, idéias suicidas, psicose, alucinação)
Pode promover colapso cardíaco com uma única dose 
Manisfetações clínicas 
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hemograma, ionograma, glicemia, uréia, gasometria arterial, creatinina e CPK
anormalidades esperadas: leucocitose, hiperglicemia, acidose, CPK elevada, infiltrados com eosinofilia. 
Exames complementares
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Sangue 
Urina 
Amostras
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reação de Pisani (variação de Marquis): resíduo tratado com ácido sulfúrico concentrado e formol 0,2% desenvolve cor vermelha.
reação de Ferreira Silva: cristal tratado com ácido nítrico e adicionado de hidróxido de potássio em etanol. Desenvolve cor púrpura e odor característico do éter benzóico.
reação de Poppoff: forma cristais característicos com ácido pícrico.
reação de Mandelin: cor laranja.
reação de Mayer: com cloreto de mercúrio e iodeto de potássio forma precipitado branco.
Pesquisa toxicológica
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CCD: fe-silica gel; fm-metanol-amônia(99:1); reveladores- iodoplatinado (mancha arroxeada) ou Dragendorff (mancha avermelhada); Rf=0,70-cocaína; Rf=0,14-ecgonina
CG com detector de ionização de chama
Pesquisa toxicológica
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Achados anatomopatológicos: 
congestão visceral, degeneração das células hepáticas, congestão cerebral, alteração do volume e forma dos leucócitos. 
Análise química: 
provas já referidas. 
Necropsia