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Resumo teoria geral do processo II

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Resumo teoria geral do processo II
Três ondas do acesso a justiça de Mauro Cappelleti: (alexandre câmara)
1ª assistência jurídica gratuita, ocorre no Brasil desde a lei 1060/50. Garantido pela constituição também na esfera extrajudicial. Defensoria publica. 
2ª proteção dos direitos difusos e transindividuais. Ação popular, ação civil publica, mandado de segurança coletivo. Proteção dos “novos direitos” (meio ambiente, patrimônio histórico, cultural e artístico, garantia da moralidade administrativa)
3ª “novo enfoque do acesso a justiça”. Controle externo da magistratura (CNJ); desformalização das controvérsias (rito sumariíssimo); Principio da instrumentalidade das formas (art. 154 e 244 CPC); meios paraestatais de solução de conflito (conciliação, arbitragem, mediação)
Brasil ocupa posição de vanguarda nas ondas de acesso a justiça. 
PROCESSO ELETRONICO - INFORMATIZAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS (alexandre câmara) lei 11419.
ORGANIZAÇÃO JUDICIARIA:
Conceito: é o regime legal da constituição orgânica do Poder Judiciário.
A constituição considera diferentemente: a) a disciplina do direito processual b) a do procedimento e c) a organização judiciaria, dando à União o monopólio da competência legislativa para o primeiro (art. 22, I), competência concorrente dos Estados e União para legislar sobre “procedimentos em matéria processual” (art. 24, XI) e dispondo que “os Estados organizarão a sua justiça (art. 125); 
Competência legislativa: compete aos Estados, devendo ser observado as diretrizes estabelecidas nos arts. 93 a 97. Eventuais conflitos de competência será resolvido com base na discriminação de competência fixado na constituição. 
Magistratura: 
Recrutamento dos juízes: Cooptação(escolha de novos magistrados pelos próprios membros do judiciario); escolha pelo executivo; eleição; concurso. 
Duplo grau de jurisdição: juízos (órgãos de primeiro grau) tribunais (órgãos de segundo grau). Acima de todos eles e sobrepairando todas as justiças esta o STF e o STJ. Não há hierarquia, somente os juízes de órgãos superiores podem rever decisões de órgãos inferiores. E hierarquia no plano administrativo. 
Divisão judiciária: 
principio da aderência: o juiz só é autorizado a exercer jurisdição nos limites territoriais que lhe são traçados por lei. 
Divisão da justiça em seções judiciarias
AÇÃO
Condições da ação (alexandre câmara) 267, VI CPC
Melhor denominação é “requisitos do provimento final”, eis que a ação não deixa de existir se ausente uma das condições. Não é um direito subjetivo, mas um poder jurídico. Relação entre titular da ação -> Estado (alvo da ação).
Legitimidade das partes: o autor precisa comprovar a existência de uma relação jurídica. os sujeitos dessa relação jurídica que serão os legitimados ad causam (art. 6 cpc). Existência de legitimado extraordinário (concorrente, exclusivo ou subsidiário). Substituto processual. 
Interesse de agir: utilidade do provimento jurisdicional pretendido pelo demandante. Se a demanda trará alguma utilidade para o autor da ação. Presença do binômio Necessidade (de tutela jurisdicional)/ adequação(do provimento pleiteado). Deve haver necessidade de interferência jurisdicional na demanda e a demanda deve ser adequada para satisfação do provimento pleiteado. 
Possibilidade jurídica do pedido: não se trata de uma condição da ação autônoma, visto que se um pedido é juridicamente impossível, estaria ausente o binômio adequação o que seria, portanto falta de interesse.
 Possibilidade jurídica do “pedido” : pedido vedado no ordenamento (prisão civil); 
possiblidade jurídica da “causa de pedir”: dívida por jogo (pedido é legal, mas a causa de pedir é ilegal); 
possibilidade jurídica das “partes”: cobrança de um preso no juizado cível. (parte é legitima, mas a ação torna-se impossível, eis que preso não pode ser parte em juizado). 
PROCESSO.
Processo e procedimento.
Processo: pode ser encarado pelo aspecto dos atos que lhe dão corpo e das relações entre eles e igualmente pelo aspecto das relações entre seus sujeitos. De noção teleológica. Instrumento através do qual a jurisdição opera. 
Procedimento: meio extrínseco pelo qual se instaura, desenvolve-se e e termina o processo. De noção formal. 
Autos: materialidade dos documentos nos quais se corporificam os atos do procedimento.
Natureza jurídica do processo: 
Processo como contrato: coloca o pacto para o processo no mesmo plano e com os mesmos raciocínios básicos da doutrina do contrato social. Tem origem romanística. Parto do pressuposto falso de que as partes se submetem voluntariamente ao processo. 
Processo como quase contrato: se delito não é contrato o processo também não pode ser.
Processo como relação jurídica: existência de dois planos: de direito material e de direito processual. A relação de direito processual se distingue do direito matéria por 3 aspectos: a)por seus sujeitos (autor, reu e juiz); b) por seu objeto (a prestação jurisdicional); c) por seus pressupostos (os pressupostos processuais)
O processo como situação jurídica: onde havia direito há agora meras chances.
Natureza jurídica do processo(teoria da relação jurídica processual): processo como complexa ligação jurídica entre os sujeitos que nele desenvolvem atividades é em si mesmo uma relação jurídica. Relação jurídica que liga as partes atribuindo-lhes poderes, direitos, faculdades, e os correspondentes deveres, obrigações, sujeições. Poderes e faculdades são posições jurídicas ativas. Sujeição e deveres são posições jurídicas passivas. Não significa afirmar que o processo seja a própria relação.
Processo como procedimento contraditório: a presença da relação jurídico-processual no processo é a projeção jurídica e instrumentação técnica da exigência politico-constitucional do contraditório. A presença do contraditório constitui fator de legitimação do ato imperativo proferido a final pelo juiz. 
Diferença entre relação processual e relação material:
Sujeitos da relação jurídica processual: Estado, demandante e demandado. O juiz se posiciona de maneira imparcial e as partes estão sujeitas a ele. Ele é agente do estado. Antes da citação a relação é linear, entre autor e Estado. 
Objeto da relação processual: é diferente do objeto da relação de direito material. O objeto de direito processual é o serviço jurisidicional que o Estado tem o dever de prestar, consumando-o mediante provimento final em cada processo. Tem como objeto, portanto, um bem que guarda relação de instrumentalidade para com aquilo que afinal de contas, é o que deseja o autor demandar. 
Pressupostos processuais: 
Demanda regularmente formulada
Capacidade de quem a formula
Investidura do destinatário da demanda
Características da relação processual:
Complexidade: possui varias posições jurídicas ativas e passivas, por isso sua complexidade.
Progressividade (continuidade, dinamismo): há diversas posições jurídicas ou então passa-se de posição em posição, pela ocorrência de fatos juridicamente relevantes. 
Unidade: objetivo final da prestação jurisdicional
Estrutura tríplice: parte, parte, juiz.
Natureza publica: o Estado exerce sobre as partes autoridade soberana. (relação de direito publico é aquela que se caracteriza pelo desequilíbrio entre as posições dos seus sujeitos).
Inicio e fim do processo: 
Civil: despacho do juiz ou distribuição onde houver mais de uma vara.
Penal: denuncia ou queixa crime. 
Trabalho: reclamação
O fim do processo ocorre quando a situação litigiosa é eliminada por completo. 
SUJEITOS DO PROCESSO
Juiz: imparcial, não pode se eximir de julgar.
Poder administrativo ou poder de polícia (art. 445 e 446 do CPC)
Poder jurisdicional (poderes meios e poderes fins)
Dever de exercer o poder
Autor e réu: sujeitos parciais
Principio da dualidade das partes
Principio da igualdade
Principio do contraditório
Litisconsórcio: pluralidade de pessoas em um só ou em ambos os polos conflitantes. 
Necessário: indispensável sob pena de nulidade
Unitário: litisconsortes devem recebertratamento homogêneos
Intervenção de terceiro: chamamento de mais uma parte ao processo alem de outros tipos:
Assistência: ingresso voluntario de terceiro com objetivo de ajudar as partes
Oposição: ingresso voluntario visando obter o bem que estra sendo controvertido
Denunciação da lide ou chamamento ao processo: uma das partes traz o terceiro ao processo com vista a obter uma sentença que o responsabilize
Nomeação à autoria: reu, dizendo parte ilegítima indica ao autor a parte legitima
Advogado: profissional legalmente habilitado a orientar; aconselhar e representar seus clientes, bem como a defender-lhes os direitos e interesses em juízo ou fora dele.
	Advocacia: exercício privado de função publica. 
	É essencial à função jurisdicional. Ganhou status constitucional.
Deveres do advogado: proceder de forma que o torne merecedor de respeito e que contribua para o prestigio da classe e da advocacia; manter a independência em qualquer circunstancia, no exercício da profissão; não deter-se, no exercício da profissão, pelo receio de desagradar a magistrado ou a qualquer autoridade, nem de incorrer em impopularidade; responsabilizar-se pelos atos que, no exercício profissional, praticar com dolo ou culpa, sendo solidariamente responsável com seu cliente em caso de lite temerária, desde que com ele coligado para lesar a parte contraria, o que sera apurado em processo especifico; obrigar-se a cumprir rigorosamente os deveres consignados no código de ética e disciplina. 
Direitos do advogado: exercer com liberdade a profissão, em todo o território nacional; ter respeitada, em nome da liberdade de defesa e do sigilo profissional, a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, de seus arquivos e dados, de sua correspondência e comunicações, inclusive telefônicas ou afins, salvo caso de busca e apreensão determinada por magistrado e acompanhada de representante da Ordem; comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimento civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis; presença de representante da Ordem, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, à comunicação expressa à Seccional da Ordem; não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela Ordem, e, na sua falta, em prisão domiciliar. A prisão em flagrante, com as cautelas acima descritas, só pode dar-se em caso de crime inafiançável. 
Ministério publico: a lei concede legitimação para oficiar no processo seja criminal ou civil. E, participando do processo como sujeito que postula, requer provas e as produz, arrazoa e até recorre. Assume invariavelmente a posição de parte. 
	Formas de atuação do MP:
Como parte principal: nos processos crime, ou quando deduz no juízo acidentário a pretensão do empregado, ou nas reclamações trabalhistas. Ação civil publica. 
Como assistente: nos processos crime instaurados mediante queixa privada, nas ações acidentarias propostas através de advogado ou quando atua na defesa de incapazes. 
Fiscal da lei: causas em que há interesses de incapazes; causas de direito de família; conflitos de competência; usucapião; falências e concordatas; mandados de segurança; registros públicos; quando houver interesse publico. 
PROCESSO DE CONHECIMENTO DE EXECUÇÃO E CAUTELAR. 
Processo de conhecimento (processo declaratório): declarar qual parte tem razão. Se subclassificam em:
Processo meramente declaratório – mera declaração de regra juridica
Processo condenatório – além de declarar, aplica a sanção executiva
Processo constitutivo – além de declarar, modifica a relação jurídica substancial
Art. 475N: a sentença declaratória constitui titulo executivo.
Sentença meramente declaratória: apenas a declaração da existência ou inexistência de relação jurídica. 
Civil: art. 4 CPC: regra geral, declaração de falsidade documental. Exemplos específicos: usucapião, nulidade de ato jurídico, sentença declaratória negativa de debito.
Penal: HC e sentença de extinção de punibilidade.
Sentença condenatória: condenação do réu, aplicando sanção (consiste em possibilitar o acesso à via processual da execução forçada – prolatada a sentença condenatória passa a ser admissível o processo de execução) 
Sentença constitutiva: visa um provimento jurisdicional que constitua, modifique ou extinga uma relação ou situação jurídica. 
Necessária: o ordenamento só admite a constituição, modificação ou desconstituição do estado ou relação jurídica por via jurisdicional (anulação de casamento). 
Não necessária: efeitos também poderia ser feitos extrajudicialmente (rescisão de contrato por inadimplemento.)
No crime são exemplos: revisão criminal e o processo culminante no provimento que “condena” o réu à pena de interdição de direitos.
Inicio da eficácia da sentença: regra geral de que as condenatórias e declaratorias produzam efeitos ex tunc e as constitutivas produzam efeitos para o futuro. Excepcionalmente as condenatórias podem ter efeitos ex nunc (ação de despejo) algumas tem efeitos reportados à data da propositura. 
Coisa julgada: a sentença transitada em julgado configura coisa julgada formal. A coisa julgada formal (torna imutável a sentença – ao abrigo de recursos) é pressuposto de coisa julgada material (torna imutável os efeitos produzidos por ela e lançados fora do processo).
	1c: Relativização da coisa julgada: “principio da proporcionalidade” possível desconsiderar a coisa julgada para que prevaleça outro bem constitucionalmente tutelado, de índole material. 
	2c: Coisa soberanamente julgada (sentença absolutória) coisa meramente julgada (condenatória). Só é possível revisão da segunda. 
	3c: não pode relativizar pois é um postulado inerente ao estado de direito. Segurança jurídica.
Tantos sentenças civis quanto penais podem ser rescindidas, após coisa julgada. 
Limites objetivos da coisa julgada: 
Não fazem coisa julgada: os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença; a apreciação da questão prejudicial, decidida incidentemente no processo (art. 469 CPC). Apenas a parte dispositiva da sentença esta apta a revestir-se da autoridade da coisa julgada material.
Questão prejudicial: são aquelas que, podendo por si sós constituir objeto de processo autônomo, surgem num outro processo, como antecedente logico da questão principal. A questão prejudicial pode fazer coisa julgada. (Art. 470 cpc)
Não faz coisa julgada as prejudiciais penais que o juiz deva enfrentar incidentalmente. 
Limites subjetivos da coisa julgada: coisa julgada gera efeitos inter partes. No entanto com o advento das ações coletivas as partes deram lugar aos substitutos processuais dos reais interessados. Entende-se que terceiro quando afetado poderá insurgir-se contra esta em outro processo por não ser afetado pela coisa julgada. 
Preservar o direito ao contraditório e ao livre convencimento do juiz. 
Nos processos que visam a tutela de bens de índole coletiva ou difusa, a coisa julgada há de operar ultra partes ou erga omnes. 
EXECUÇÃO
Cumprimento da sentença e execução forçada. (processo civil): Providencia jurisdicional destinada a modificar a situação de fato existente adaptando-a ao preceito concreto emergente da sentença.
Cumprimento da sentença (art. 461 e 461-A do CPC)
Execução por quantia certa contra devedor solvente (realiza-se em continuação ao processo no qual houver sido proferida sentença condenatória) 
OBS: processo autônomo de execução só existira: a) quando o titulo executivo for extrajudicial; b) quando o titulo extrajudicial houver sido proferido fora do processo civil estatal (laudo arbitral, sentença estrangeira, sentença penal)
As sentenças constitutivas e as meramente declaratóriasnão necessitam de providencia ulterior para atingir plenamente seus efeitos. 
A execução no sentido técnico processual é a execução forçada. 
Não há apreciação de mérito pelo juiz.
Execução penal: a sentença penal condenatória constitui titulo executivo da mesma natureza da execução civil, com algumas peculiaridades:
A execução penal é sempre forçada (salvo pena pecuniária) 
A jurisdição não é inerte não execução penal, processo de execução e instaurado ex officio. 
Não se exige nova citação no inicio do processo de execução penal.
A execução penal tem notável natureza jurisdicional (e não meramente administrativa), por isso é assegurado ao reu mesmo nessa fase, direito a ampla defesa, devido processo legal. 
A execução de pena pecuniária deve ocorrer no juízo cível. A sentença condenatória constitui, portanto, titulo executivo. Não mais pode-se converter multa em pena privativa de liberdade. 
PROCESSO CAUTELAR (art. 270 cpc)
A atividade cautelar destina-se à conservação de certos meios exteriores sem os quais o processo não teria como ser realizado. 
Fumus boni juris: futuro provimento definitivo favorável ao autor.
Periculum in mora: perigo na demora. 
Tem natureza provisória. 
Tem natureza instrumental à denominada ação principal. 
Poder geral de cautela atribuído ao juiz (art. 798)
No processo penal: habeas corpus, pericia complementar, antecipação de depoimento (art. 225 cpp), prisão cautelar, aplicação provisória de interdição de direitos, medida de segurança, antecipação de provas.
Tutela antecipada: consiste em proporcionar à parte, em adiantamento, os mesmo resultados esperados da sentença de mérito ou parte deles. Não tem caráter instrumental, mas visa garantir a pessoa algo cuja demora poderia ser-lhes prejudicial. 
FORMAS PROCESSUAIS – PROCEDIMENTO 
O processo deve possuir uma forma para estabelecer segurança as partes. (principio da legalidade). Sem, contudo, sufocar a naturalidade e a rapidez do processo. 
Sistema brasileiro é do tipo rígido: as formas obedecem a cânones rigorosos, desenvolvendo-se procedimento através de fases claramente determinadas pela lei e atingidas pelo fenômeno da preclusão. 
Exigências quanto a forma: 
lugar: os atos processuais cumprem-se normalmente na sede do juízo, salvo quando, por sua natureza ou disposição legal, devam efetuar-se em outro lugar. 
Tempo: 
Prazo dilatório: prazo mínimo
Prazo aceleratório: prazo máximo
Vencido o prazo ocorre a preclusão temporal (perda, pelo decurso do tempo, da faculdade de praticar determinado ato processual) 
A perepção só corre nos prazos próprios (são prazos impróprios os conferidos ao juiz, auxiliares da justiça e, em principio, ao MP no processo civil.)
O prazo e contado por dia corrido, não se iniciando nem terminando nos dias em que não houver expediente forense. 
Modo: deve ser analisado relativamente a linguagem, a atividade que move de fase em fase e ao rito.
Modo de linguagem: procedimento misto, isto é, a palavra escrita pode ter até mesmo acentuada predominância quantitativa, mas a seu lado permanece a falada, como meio de expressão de atos relevantes para a formação do convencimento do juiz. No processo civil e penal a oralidade sofreu perdas.
 Já no processo do trabalho há verdadeira oralidade e democratização do processo afim de dar mais acesso aos trabalhadores e deselitizar o processo. 
No juizado também encontra-se oralidade (celeridade, economia, gratuidade e informalidade.)
Modo de procedimento: impulso oficial -> atribuir ao órgão jurisdicional a ativação que move o procedimento de fase em fase, até a solução definitiva da causa. Opõem-se ao critério de impulso das partes. Consiste na ideia de que o estado de interesse na rápida solução das causas.
preclusão: perda de uma faculdade ou de um poder ou direito processual. a)temporal: perda de prazo; b) logica: incompatibilidade da pratica de um ato processual em relação a outro já praticado; c) consumativa: quando consistem em fato extintivo.
O modo de procedimento: O rito: 
Penal:
Comuns: ordinários(abrangendo os crimes aos quais se comine pena de reclusão) e sumários (limitados às contravenções e aos crimes a que seja cominada pena de detenção)
Especiais: crimes de competência do tribunal do júri; sumiaríssimo (crime de menor potencial ofensivo).
		Civil:
			Comuns: ordinário e sumario
			Especiais: de jurisdição contenciosa; pequenas causas
		Sumario: principio da oralidade; causas previstas no art. 275 cpc; 
		Ordinário: admissibilidade residual; 
		O processo cautelar rege-se procedimento cautelar genérico (art. 801-811) ou específicos (813-852) 
ATOS PROCESSUAIS: CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO
Fatos processuais: passagem de uma posição jurídica para outra.
Fato processual stricto sensu: ex.: decurso de um prazo
Ato processual: conduta do sujeito do processo que tenha por efeito a criação, modificação ou extinção de situações jurídicas processuais. (denuncia, petição...) 
Atos do juiz: 
Provimentos: serão finais (decidir a causa) ou interlocutórios (pronunciados ao longo do processo sem lhe por fim); outra classificação: sentença, decisão ou despacho.
No processo penal: decisões: definitivas. Interlocutórias mistas, interlocutórias simples, despachos de expediente.
Atos reais (ou materiais): instrutórios (ouvir depoimento); de documentação (assinar)
Atos dos auxiliares da justiça: movimentação, documentação, comunicação e execução. 
Atos processuais das partes: 
- Postulatórios: são aqueles mediante os quais a parte pleiteia dado provimento jurisdicional (petição inicial).
- Dispositivos: são aqueles dos quais se abre mão, em prejuízo próprio, de determinada posição jurídica processual ativa. 
- Instrutórios: atos destinados a convencer o juiz. 
- reais: condutas matérias do processo (custas, depoimento etc.) 
RITO SUMÁRIO (alexandre câmara)
Hipóteses de cabimento:
Razão do valor da causa: 60 salários mínimo (R$ 43.440,00)
Razão da matéria (independente do valor): todos no rol do art. 275, II CPC.
Petição inicial: (art. 282) juiz ou tribunal a que é dirigida; nome, prenomes, estado civil, profissão, domicilio e residência do autor e do reu; o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; o pedido, com as suas especificações; o valor da causa; as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; o requerimento para a citação do réu. + (art. 39, I) endereço em que recebera a intimação + (art. 276) rol de testemunhas e se requer perícia e quesitos. 
Citação e audiência de conciliação (preliminar): objetivo de alcançar não só a conciliação mas também a pratica de maior parte dos atos que compõem o procedimento sumario, como apresentação de resposta, sendo possível até a prolatação de sentença.
Entre a citação e audiência deve haver um intervalo de 10 dias. 
Entende o autor que, no rito sumario, o prazo começa a ser contado da citação e não da juntada (como no rito ordinário art. 241) 
Ausência do autor: ausência de previsão legal, torna-se impossível a conciliação.
Ausência do réu e advogado: revelia
Ausente o reu, presente o advogado: revelia (não na opinião do autor, eis que com a presença do advogado pode haver a contestação)
Presente o reu, ausente advogado: possibilidade de conciliação, não ocorrendo, no entanto, deverá ser decretada a revelia, eis que não poderá ser feita a contestação.
Resposta do réu: contestação e exceção: deverá ser feita na própria audiência preliminar. Pode ser oral ou escrita. Da mesma maneira que a inicial, a contestação devera apresentar rol de testemunhas e provas a serem produzidas e quesitos de pericia. Possbilidade de reconvenção (278, §1).
Contestação: servir de instrumento para que o réu apresente sua devesa processual, bem assim suas defesas de mérito, diretas e indiretas.
Exceção: instrumento hábil a permitir que se suscite a incompetência relativa do juízo, o impedimento e a suspeição do juiz. 
Conversão do procedimento: ocorrerá através de decisão interlocutória sob três possiblidades:1) inadequação em razão do valor da causa. 2) inadequação em razão da matéria. 3) necessidade e prova técnica complexa. 
Instrução probatória e AIJ: em sede de conciliação o juiz poderá proferir sentença quando o prosseguimento do processo foi inútil (causa de extinção do processo s/ res. de mérito ) ou desnecessário (causa de extinção c/ res. de mérito). Ocorre com isso, julgamento antecipado da lide (art. 330).
Art. 280 proibe a declaração incidental e a intervenção de terceiros salvo no caso de contrato de seguro.

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