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Solidarismo - art 3º §1º Constitucionais – art 194 P.Ú – universalidade da cobertura, uniformidade e equivalência, irredutibilidade, equidade na forma de custeio, diversidade da base de financiamento e caráter democrático e descentralizado da gestão administrativas – trabalhadores, empresário e aposentados.(art 10 cf); tríplice forma de custeio (união empregadores e empregados) Art195 III cf Principio da precedência do custeio em relação aos benefícios/serviços --------------------//--------------- Seguridade social em cf88 União dos três direitos sociais Direito a saúde, assistência social e previdência seguridade social Em primeiro momento falaremos da seguridade social como um todo proteger todos em situações de necessidade Após falaremos em relação a saúde, métodos para melhorias e conclusão. INTRODUÇÃO A seguridade Social, consagrada pela Constituição Federal de 1988, constituída através dos direitos sociais, reuniu diversas garantias constitucionais visando assegurar os direitos essenciais ao ser humano e os objetivos elencados como primordiais em nosso ordenamento jurídico. Deste modo, a seguridade social, abrangida de forma inovadora no campo dos direitos sociais através da Carta Magna, tem por objetivos assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social, visando assim garantir a segurança e a proteção do cidadão ao longo de sua existência. A seguridade social é, portanto, o meio para atingir-se a justiça, que é o fim da ordem social. Tais objetivos tem fundamento nos princípios da solidariedade e da dignidade da pessoa humana, os quais buscam alcançar os objetivos elencados no art. 3º da Constituição Federal, quais sejam: “constituir uma sociedade livre, justa e solidária; erradicar a pobreza e a marginalização; reduzir as desigualdades sociais e promover o bem de todos”. Subdivide-se, portanto, seguridade social em três campos de maior relevância: Saúde, Previdência Social e Assistência aos Desamparados, expressamente previstos no artigo 6º da Carta Magna, sendo função do Estado o dever de garanti-los por serem direitos fundamentais, conforme dispõem os artigos 196 e 201 da Constituição Federal. Passa-se então a análise da seguridade social como um sistema constitucional de proteção através dos direitos sociais. 3. A seguridade social no sistema constitucional brasileiro A seguridade social, abrangida de forma inovadora no campo dos direitos sociais através da Constituição Federal de 1988, tem por conceito básico o disposto no artigo 194 do referido diploma legal: “A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.” Como lembra Wladimir Novaes Martinez (apud IBRAHIM)[14], é interessante observar que, tecnicamente, não se trata de uma definição, já que a Constituição meramente relacionou os componentes da seguridade, embora seja muito comum a norma constitucional ser encarada como a definição da seguridade social brasileira. Celso Barroso Leite assim discorre a respeito do surgimento e do significado do termo seguridade social: “A expressão parece ter surgido nos Estados Unidos, com o Social Security Act (Lei da Seguridade Social), de 1935; repetida logo após na lei neozelandesa sobre a mesma matéria, de 1938, ela firmou-se e conquistou aceitação internacional. Em seguida vieram sécurite sociale na França, sicurezza sociale na Itália, seguridad social na Espanha e América espanhola, seguridade social no Brasil, porém não em Portugal, onde o que se diz é segurança social”.[15] A criação da seguridade social visa garantir que o cidadão se sinta seguro e protegido ao longo de sua existência, tendo por fundamento a solidariedade humana, buscando-se alcançar os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil contidos no artigo 3º da Constituição Federal, sendo estes: constituir uma sociedade livre, justa e solidária; erradicar a pobreza e a marginalização; reduzir as desigualdades sociais e promover o bem de todos. Sendo assim, a seguridade social abrange três campos de maior relevância: Saúde, Previdência Social e Assistência aos Desamparados, sendo estes expressamente previstos no artigo 6º da Carta Magna: Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010) (grifo nosso) Deste modo, todos possuem direito à saúde, previdência social e assistência social, direitos estes garantidos constitucionalmente, sendo função do Estado o dever de garanti-los por se tratarem de direitos fundamentais, conforme dispõem os artigos 196[16] e 201[17] da Constituição Federal. Conforme menciona o doutrinador Fábio Zambitte Ibrahim, em sua obra Curso de Direito Previdenciário[18]: “A intervenção estatal, na composição da seguridade social, é obrigatória, por meio de ação direta ou controle, a qual deve atender a toda e qualquer demanda referente ao bem-estar da pessoa humana”. Sendo assim, cabe ao Estado a garantia destes direitos assegurados através da Constituição Federal. A seguridade social é, deste modo, meio para atingir-se a justiça, sendo esta a finalidade da ordem social.
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