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MODERNIZAÇÃO PRODUTIVA

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No Brasil, a modernização produtiva vem se delineando, e tem como marco inicial no governo Collor, quando as empresas tiveram a necessidade de se tornarem-se mais competitivas no mercado de trabalho e em aumentar a qualidade dos seus produtos. Nessa época, em 1990, houve a implantação de uma política de abertura comercial devido ao aprofundamento da recessão.
-> Consequencias
Boas: oportunidades de melhoria nas relações e condições de trabalho
- Desemprego
Com a redução dos cargos de emprego...
Acontece em contrapartida uma redução do emprego devidamente regulamentado, tornando precárias as relações de trabalho, causando uma enorme instabilidade.
Novo padrão de seleção a partir 
- Solução
Diante das situações que a modernização produtiva acarreta e das mudanças no âmbito trabalhista brasileiro que enfrentamos atualmente, é importante destacar que o país pode atenuar e até mesmo corrigir esses impactos, porém, para que isso ocorra é necessário um conjunto de medidas, como por exemplo, no âmbito governamental, políticas que estimulem o emprego e que levem em consideração as diferenças que existem nos diferentes setores e regiões que as políticas seriam implantadas. *CAP. 3 
Para que não haja uma precarização das relações trabalhista gerando instabilidades sociais, deve-se estimular um diálogo tripartite, entre o governo, empresários e trabalhadores na busca de propostas sobre o funcionamento do mercado de trabalho, que seria feito através de sindicatos, estes, por sua vez, deveriam ser fortes e representativos. Porém, presenciamos uma propensão a diminuição da sindicalização, o que atinge esse caminho do diálogo. No que diz respeito especialmente o Brasil, as relações entre empregado e empregador já se encontram fragilizadas, resultando em uma discrepância entre o equilibrio das partes, principalmente atualmente, em que encontramos a redução da sindicalização, principalmente pela reforma trabalhista, e diante do crescimento de empregos que não são regulamentados, informais.
A via que permite a participação e inclusão da classe trabalhadora nesse processo, é o fortalecimento das negociações coletivas, que presume uma lisura nas informaões e disposição para negociar propostas que favorecem ambas as partes.
É importante a elaboração de políticas de proteção aos trabalhadores, que estimulem a negociação entre os empregados e empregadores, estas, para que sejam consistentes, devem ser feitas por pessoas capacitadas e que entendam as necessidades especidifcas da classe
O Estado deveria ficar na função de supervisionar o cumprimento de uma legislação mínima e implantar políticas que propiciem o surgimento de empregos e criar programas que auxiliem as pessoas desempregadas.
ESTADO
O papel do Estado frente a modernização produtiva consiste em proteger as relações trabalhistas e principalmente o empregado, criando condições para proporcionar maior agilidade nas reformar necessárias.
Quanto ao papel do Estado, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) citou desafios que o Estado enfrentará frente as modificações que estão ocorrendo. A primeira delas é a governalibilidade, visto que é extremamente necessário tê-la para regular todos os conflitos entre os políticos, entidades sindicais e empresariais. E também assegurar a continuidade das transformações.
O papel regulador do Estado deverá focar nas questões jurídicas e normativas.
Desemprego: é de suma importância a implantação de programas de educação visando a capacitação profissional para que os trabalhadores tenham maiores chances de conseguir uma vaga de emprego.
Uma das maiores dificuldades é alcançar um alto nível na área da educação. Pois engloba não apenas a capacitação de profissionais, mas também está ligado a melhoria do ensino básico, pois só com um alicerce sólido o indivíduo estará pronto para adquirir outros conhecimentos superiores e específicos de determinado cargo, compreendendo e se integrando nessas transformações. Para haver o aumento da qualidade do ensino é necessário uma boa estrutura junto com um bom trabalho pedagógico, que depende de diversos fatores como por exemplo: salários justos para profissionais da área, implantação de métodos adequados para determinadas situações, métodos de inclusão para pessoas desfavorecidas social e economicamente, investimento na formação de profissionais que atuam no ensino, plano de estímulos para os mesmos profissionais, que geram efeitos imediatos e que influenciam diretamente na qualidade do ensino. Ampliar as oportunidade de acesso e métodos que complementem a educação básica com projetos e programas de educação continuada
Especificamente quanto a educação tecnológica, pode-se tanto incluir na educação geral, onde o indivíduo teria acesso desde seu ingresso na educação até o fim dela, como o fornecimento de cursos técnicos que propiciam um melhor ensino, aprofundando o tema. A aplicação de ambas propostas seriam o ideal para que a tecnologia se incorporasse realmente no cotidiano das pessoas, diminuindo a dificuldade que encontramos na sociedade atual, oferecendo conhecimento e informação
A educação deveria ter como meta não apenas o desenvolvimento profissional do indivíduo, mas também o desenvolvimento pessoal, formando o indivíduo como um cidadão.
Como se pode observar, a questão educacional é muito complexo e cabe-se lembrar que esse tópico não reflete apenas no setor produtivo, mas o papel da educação influencia na formação da sociedade como cidadãos, formando um país melhor. 
FLEXIBILIZAÇÃO DAS RELAÇÕES TRABALHISTAS
A flexibilização das relações trabalhistas apresenta impactos nas relações de trabalho, principalmente através da redução de encargos na folha de pagamento. Geram um aumento de empregos informais, diminuindo a duração do emprego, diminuindo os encargos da folha de pagamento devido o corte dos encargos sociais, trazendo, assim, uma redução do custo do trabalho, influenciando as políticas de emprego, entre outras coisas mais.
Com a modernização vem a necessidade de moldar a legislação para as novas transformações que esta trará. As leis devem ser flexibilizadas de acordo com a necessidade de determinados setores e regiões. Haverá a necessidade de previsão de legislação em nível nacional, contendo normas basilares com direitos básicos, enquanto normas que seriam específicas regionalmente deverão ser negociadas por acordos trabalhistas, desde que os sindicatos e a massa trabalhadora tenham força o suficiente para negociarem.
- EMPRESAS
Defendem que deve haver apenas um conjunto de normas que regulem direitos básicos e que haja espaço para uma maior negociação entre as partes, acreditam haver um enorme aparato jurídico que limitam e afetam a competitividade e produção das empresas.
SINDICATOS
Para se atingir o nível de desenvolvimento que englobe além do desenvolvimento tecnológico e produtivo, mas o desenvolvimento também social é necessário uma mudança no que se refere à relação entre o empregador e empregado, que ao invés de serem vistos como confrontantes, deveriam ser vistos como parceiros, enriquecendo a relação social. Assim, a força de trabalho atuaria na implantação e realização da produção, não apenas no que diz respeito à mão-de-obra, mas uma atuação crítica e participativa. Uma forma de efetivar a produtividade, aumentando ganhos e a própria qualidade, reduzindo custos e em consequência disso, os preços.
É inquestionável que a educação básica, qualificação profissional e a qualidade estão fortemente interligadas

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