Sangue_aplicações

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Sangue : componentes 
MEV 20.000 x
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10
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Morfologia: São células esféricas de citoplasma eosinofílico (avermelhado) e núcleo geralmente bilobulado corado em roxo.
Função: Moduladores da inflamação através da liberação de mediadores inflamatórios de seus grânulos. Tanto nas parasitoses como nas alergias, aumenta o número de eosinófilos no sangue.
Morfologia: As granulações específicas dos basófilos, são na realidade
metacromáticas, de cor violeta, de vários tamanhos, podendo atingir 2μ de diâmetro, dispondo-se por todo o citoplasma e sobre o núcleo (2 lobos), mascarando-o.
Função: Liberador de heparina, histamina e serotonina nas reações alérgicas.
Caracteristicas Morfológicas: Essa célula possui um núcleo formado por dois a cinco lóbulos ligados entre si.
Função: importante defesa celular contra a invasão de microorganismos. É uma célula fagocitária. 
Morfologia: São células pequenas e esféricas, de citoplasma muito escasso (muitas vezes, não visível) e núcleo redondo com cromatina espessa.
Função: Varia de acordo com a classificação. Resumidamente: os linfócitos B se diferenciam em plasmócitos, estes secretam anticorpos. Os linfócitos T podem destruir células (linfócitos T citotóxicos), estimular outros linfócitos B e T (linfócitos T helper) ou diminuir a resposta imunológica (linfócitos T supressores).
Caracteristicas Morfológicas: o núcleo dessa célula é ovóide, em forma de rim ou de ferradura, geralmente excêntrico, sendo mais claro que o núcleo dos linfócitos. Possui um citoplasma basófilo.
Função: Originam os macrófagos após atravessarem a parede dos vasos sanguíneos por diapedese e penetrarem em algum órgão.
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DIAPEDESE
PLAQUETAS
As plaquetas, ou trombócitos, são fragmentos celulares que se formam na medula óssea vermelha, a partir da fragmentação do citoplasma de glóbulos brancos gigantes, denominados megacariócitos.  As plaquetas são minúsculas e possuem forma elipsóide e vários grânulos internos. São encontradas em cada gota de sangue cerca de 150.000 a 400.000 plaquetas.
As plaquetas protegem o organismo contra uma perda excessiva de sangue. Quando nos ferimos, as plaquetas se fixam nas áreas onde os vasos foram cortados e então liberam a serotonina contida em seus grânulos citoplasmáticos. O que ocorre é que os vasos sanguíneos são retraídos (vasoconstrição), por causa da serotonina, e assim diminui a perda de sangue.
Logo em seguida, as plaquetas se juntam e grudam no local lesado, formando uma espécie de tampão que impede a saída do sangue. Ao mesmo tempo, liberam substâncias como ativadores de protrombina, que é uma proteína existente no plasma sanguíneo.
Quando a protrombina é ativada ela se transforma em trombina, que reage com o fribrinogênio, outra proteína existente no plasma. Após essa reação o fribrinogênio se transforma em fibrina, que forma uma rede insolúvel sobre o tampão constituído pelas plaquetas dando origem ao coágulo.
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Aplicações 
Hemograma: Hematócrito , Anemias
Icterícia 
Eristoblastose fetal 
Pletora ( hipervolemia ou sobrecarga de líquidos ) 
Hemograma
 Série vermelha
 Série branca
Série vermelha 
Anemias 
Normocítica : hemácias – tamanho normal , pouca produção 
Eritrocitose = policitemia ( contrário de anemia – sangue espesso circulação dificultada 
CHCM: [ ] Hb corpuscular média : hipocrômica = pouca Hb na hemácia
 hipercrômica = Hb além do normal 
 
RDH: larga distribuição de cels vermelhar do sangue : calcula os vários tamanhos de cels vermelhas do sangue em uma amostra 
Icterícia neonatal 
A icterícia ocorre porque o acumulado de bilirrubina no sangue. Todos os dias morre uma percentagem de glóbulos vermelhos, quando essas células vermelhas do sangue quebrar, a hemoglobina é convertida em bilirrubina.
Icterícia neonatal 
Doenças das vias biliares
Incompatibilidade de sangue entre mãe e bebê ( incompatibilidade ABO)
Fisiológica ( imaturidade hepática ) 
 
A icterícia geralmente desaparece sem tratamento e parece não perturbar o bebê, por vezes, se há níveis elevados de bilirrubina causa a icterícia e grave, com sérios riscos para o bebê.
Icterícia / hiperbilirrubinemia 
 
0.1mg/100ml até 1.0mg, valores normais 
aumentar até 40mg/100ml o que origina a ictericia; 
2 ou 3 mg/100ml de soro Icterícia visível
Por incompatibilidade de grupo sanguíneo (Rh ou ABO):
Tipo Sanguíneo
Antígeno na Hemácia
Anticorpo no Plasma
A
A
Anti - B (b)
B
B
Anti - A (a)
AB
A e B
-
O
-
Anti - A e   Anti - B
 cada pessoa fabrica anticorpos contra as proteínas que ela não tem. 
Quando a mãe tem sangue diferente do pai , independente de Rh por exemplo, ocorre uma grande e, por vezes, rápida destruição dos glóbulos vermelhos. 
Esse aumento ultrapassa a capacidade hepática de depurar a bilirrubina, elevando sua concentração no sangue. 
Daí, o produto se esparrama pela pele e por outros tecidos e também pode atravessar a barreira entre o sangue e o sistema nervoso central.
Outras causas
Talvez ainda ocorra o excesso de produção de bilirrubina se o bebê nascer com hemoglobina demais, se sofrer algum trauma que gere a formação de hematomas pelo corpo ou se houver a demora na ligadura do cordão umbilical. 
Nessas situações, ocorre uma “limpeza” do hematoma (local em que ocorreu um sangramento com depósito de hemoglobina) com a consequente elevação de bilirrubina
O fígado tem um papel central no metabolismo e excreção da bilirrubina e a presença de icterícia chama atenção para as doenças hepáticas.
Fototerapia 
A iluminação especial desencadeia uma alteração na estrutura da bilirrubina, ajudando a diluir o pigmento, que assim é mais facilmente eliminado pelo intestino”
Uma troca de sangue pode ser necessária para eliminar o excesso de bilirrubina do sangue do bebê. 
Raros casos não têm tratamento satisfatório sendo que alguns necessitam intervenção cirúrgica. 
Eritroblastose fetal /
Doença hemolítica do RN 
A principal preocupação do médico é a incompatibilidade do sistema Rh, que ocorre caso o bebê tenha o Rh positivo herdado do pai e a mãe possua o fator Rh negativo.
Como essa incompatibilidade é bem menos freqüente, ela apresenta os casos mais graves de doença hemolítica do recém-nascido ou eristoblastose fetal. Nessa doença, o feto pode falecer na gestação ou após o nascimento. A doença hemolítica pode resultar também em um recém-nascido com anemia profunda, provocando icterícia grave, além de surdez e de paralisia cerebral
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