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Esmalte: 97% mineral 2% água 1% matriz orgânica Matéria orgânica: organização e deposição de cristais - Amelogeninas; 90% - Não amelogeninas: - fosfoproteínas glicosiladas acídicas: enamelina e tufelinas. - glicoproteínas sulfatadas: ameloblastina, amelina bainhalina, amellotina e apina. * fase da amelogênese: fase morfogenética, fase de diferenciação, fase secretora, fase de maturação e fase de proteção. Dentina: 70% mineral hidroxiapatita 18% matéria orgânica ( colágenos-90% tipo 1, 3 e 5. Não colágenos 10%) 12% água Matéria orgânica: - Não colágenos: * sialofosfoproteína detinária (dspp), sialoproteína dentinária (dsp) e fosfoproteína (dpp) - fosfoproteína: fazem o colágeno mineralizar, tem afinidade com o cálcio e com a HÁ. É uma proteína da matriz dentinária. Dmp1, Dmp2 e Dmp3. - Proteoglicanos: ( decorin, biglican, osteodecarin e lumican). - Metaloproteinases: (mmp’a) participam da mineralização. -Osteopontina (OPN):liga-se, adesivo. * Dentina do manto (com esmalte): é circumpulpar, são formados por odontoblastos em diferenciação ou já diferenciados. * túbulos: são preenchidos por prolongamentos odontoblásticos ou flúido dentinário e os canalículos são suas ramificações. * Dentina peritubular: mineraliza depois, é mais mineral, com menos matriz orgânica que a intertubular. * Dentina primária: manto+ circumpulpar, feito até fechar a raíz. * Dentina secundária: formada ao longo da vida. * Dentina terciária: surge de um estímulo, pode ser reacional ou reparativa. Periodonto: - de inserção: cemento, ligamento periodontal e osso alveolar. - de proteção: gengiva. * Cemento: tecido mineralizado que recobre a dentina radicular. Celular com cementócitos ou acelular com fibras mistas intrínsecas. Matriz orgânica: colágeno tipo- 1, 3 e 5. Não colágeno: proteoglicanos e sialoproteína óssea Ligamento periodontal: com fibroblastos e células indiferenciadas. Tecido conjuntivo mole com feixes colágenos grossos entre o cemento e o osso alveolar. É muito dinânmico e se repõe facilmente. Osso alveolar: parede do alvéolo em que se inserem os feixes de fibras colágenas e o dente. Processo DES -RE e Cárie O esmalte é permeável, ele possui o espaço interprismático e é composto de 12% de água. A água está presente de três formas: -livre nos poros do esmalte: fluido do esmalte - frouxamente ligada á parte orgânica: glicosaminoglicanas - ligada a cristais: só separa em altas temperaturas, é uma camada de hidratação. O mineral: Hidroxiapatita: Ca10( PO4)6OH2 Outros: Ca, Mg, Na, PO4, HPO4, OH, Cl e F contaminantes e presentes na desmineralização. Quanto mais carbonato maior é o ph crítico. Para saber se a HÁ é pura se vê a proporção Ca/ P= 1,67. HÁ dentina é diferente da HÁ do esmalte: Propriedades físicas: - densidade: menor em regiões de Junção amelodentinária Maior com a idade (maturidade eruptiva com ca e P da saliva) A mudança de PH altera a constante de dissociação. Cariologia: A cárie depende do microorganismo, do substrato (carboidrato se torna sacarose), do dente e do tempo. Doença transmissível, progressiva e infectocontagiosa. Por que o dente desmineraliza? Bactérias da flora oral produzem ácidos, ao que o ph caí muda a constante de dissociação e diminui o tamanho dos cristais, entrando fluídos e ficando poroso. Ao alterar o ph, causamos um desequilíbrio ( ácido é insaturado) assim o dente desmineraliza para tentar equilibrar o ph do meio. Sinais: dissolução microscópica, mancha branca e cavitação. Processo químico de desmineralização: Adição de ácido no fluído do esmalte ( solução saturada de HÁ) que reage com OH e fica insaturada ( OH é removido pelo ácido e exige uma deposição mineral para torna-la saturada). O dente desmineraliza para saturar com 10Ca, 6 PO4 e OH-. A progressão no esmalte é mais lenta pois temos mais mineral do que a dentina. Mancha branca: alteração das propriedades ópticas. É a desmineralização da subsuperfície, que acaba preenchida por água, isso muda a refração da luz, deixando- a branca. A superfície remineraliza com facilidade pelo contato com a saliva. Por que a cavidade não remineraliza? Porque não há mais um núcleo de cristalização e porque a saliva leva o que poderia remineralizar. Dentifrícios Funções: remover 70% da placa, limpar o dente com a escova, diminuir a incidência de cárie, auxiliar a higiene oral, manutenção da saúde gengival, reduzir o mau hálito e polir os dentes. Características: ser atóxico, boa aparência, consistência adequada, aderente ás cerdas, não ter grumos ou bolhas, dispersível em água, sabor agradável, corantes dosados, ph perto da saliva. Grupos: - Cosméticos: limpeza, refrescância e brancura. - Medicinal: anticárie, limpeza, antiplaca, branqueadoura, tratamentos específicos especial para fumantes. - Infantil: limpeza, anticárie e brancura. Composição: água, agentes terapêuticos, controladores de ph, abrasivos, umectante (glicerina evita ressecamento quando exposto a...), aglutinantes, sabor, corantes, conservantes, tenso ativo, adoçantes- xilitol e lubrificante. Abrasivos: essencial para garantir a limpeza e polimento dos dentes, equivale a 35/55% do dentifrício e variam de tamanho, formas e dureza das partículas. O abrasivo pode causar a perda de estruturas dentais durante a escovação, cerdas de nylon diminuem a perda e a abrasão. Ex sílica precipitada, CaCO3 Sais inorgânicos insolúveis: CaCO3, fosfato bi e tri cálcio, óxido de alumínio. Agentes tenso ativos: 1/25 do dentifrício, diminuem a tensão superficial, limpam( detergente), não irritam mucosa. Ex: LSS- Lauril sulfato de sódio: inflamação e descamação de mucosa, aparecimento de úlcera aftosa, ardência bucal, é detergente. Agentes terapêuticos: Antitártaro: bifosfonados, matafosfato de sódio. Ação: inibem a reabsorção e remodelagem, impedem a calcificação da placa. Antiplaca: triclosan e lactoperoxidase: possuem carga positiva, as bactérias são carga negativa. Bloqueiam a biossíntese lipídica, assim os microorganismos não proliferam, anti-inflamatório. Dessensibilizantes: cloreto de estrôncio e arginina: obliteração de túbulos dentinários. Nitrato de potássio despolariza os terminais nervosos. Anticárie: mmonoflúorfosfato de sódio: pode substituir fosfatos e apatita? Fluoreto de sódio: NaF é incompatível com CaCO3 Fluoreto de estanho:? Clareadores: peróxido de carbonato de sódio: H2O2NaCO3 Baixo flúor: para crianças. Enxaguatórios Complementam a escovação, com flúor reduz cárie, elimina bactérias em pós operatórios, aftas etc... Inconveniente: não é antisséptico, falsa sensação de limpeza, não substitui escovação, limpeza mecânica. Composição: Flúor: NaF: remineralizante, antibacteriano. Clorexidina: carga positiva, se une as paredes celulares e altera equilíbrio osmótico da bactéria, antimicrobiano. Glândulas salivares As glândulas salivares são exócrinas quando possuem ductos e vertem seu produto para a cavidade oral, formando a saliva. Classificação: Glândulas maiores: são 3 pares; Parótida: glândula ácino serosa, é a maior, com formato irregular de pirâmide invertida. Está abaixo e anteriormente ao meato acústico externo, inferior ao zigomático e acima do masseter. Seu dúcto excretor desemboca no 2 molar superior (ducto de stensen). Maior produtora de saliva quando há estímulo mecânico. 20 a 30% da saliva é produzida por essa glândula. Sua secreção tem muita amilase- digestão de carboidrato, e IgA. Submandibular: glândula mista com túbulo mucoso e ácinos serosos. Os ácinos são maioria. Semi- luas e túbulo de Wharton. Localizada na metade da mandíbula, abaixoda linha milo-hióidea. Maior produtora de saliva quando estamos em repouso, 60 a 70% de saliva é produzida. Sua secreção contém lisozima, que hidroliza as bactérias. Sublínguais: glândulas mistas, mais túbulos mucosos, com meia lua serosa, estão no assoalho da boca. Semi lua e túbulo de barthol. Produz 5% da saliva. Menores: línguais, labiais, bucais e sublinguais, são mucosas, apenas a VON Ebner é serosa (anterior ao palato duro). São responsáveis por expelir mucoproteínas e proteção imunológica IgA. Tipo celular: Serosas: ácinos piramidais que geram fluidos contendo glicoproteínas. Mucosas: sem meia lua serosa e arranjos de algodão que secretam glicoproteínas ( mucinas) viscosa. Mista: com meia lua serosa e túbulo mucosa. Constituição: Unidade secretora terminal: sua estrutura é um parênquima( funcional) parte secretora e ductos ( túbulos e septos). Unidade secretora funcional de secreção ácino +túbulo mocoso ou misto. Ductos: unidades secretoras que se abrem em: - ductos intercalares: pequeno diâmetro, células cúbicas e núcleo redondo. - ductos estriados: maior diâmetro, células colunares altas, modifica a saliva isotônica em hipotônica por transporte de íons Na+, Cl- e K+. - ducto excretor: mais calibroso, fora do lóbulo , nos septos. - ducto de Stensen, Wharton e Barthol Células mioepiteliais: não secretoras, são achatadas e se contraemajudando expulsar o conteúdo dos ácinos, excreta a saliva. Secreção salivar Sistema nervoso autônomo Simpático + norepinefrina: tem a saliva viscosa e atua em situação de estresse, a saliva fica menos fluída, com alta concentração de glicoproteínas. Sistema nervoso autônomo Parassimpático + acetilcolina: saliva mais fluida e aquosa, maior fluxo da parótida. Parótida: simp: [c] da saliva parassim: volume da saliva Receptores: proteínas celulares específicas de membrana que recebe um sinal e dá uma resposta. Sistema nervoso simpático: Receptores Alfa adrenérgicos e Beta adrenérgicos (ampc) Sistema nervoso parassimpático: Receptores muscarínicos ( neurotransmissor) Proteínas: proteínas de transdução de sinal, no snS a proteína G tem 3 subunidades, ( alfa, beta e gama) e a ativação da Proteína G se dá pela interação do hormônio e o receptor. Acontece uma mudança conformacional e ativa a adenilato ciclase. No snP os receptores muscarínicos ativam a Proteína G e produzem segundos mensageiros. Secreção proteica = exocitose Via AMPc: No snS há um estímulo pelo neurotransmissor ( NE) em que seu receptor de membrana (B_ADRENERGICO) vai ativar a proteína Gque vai liberar a subunidade alfa. A subunidade alfa vai se ligar a Adenilato ciclase, liberando AMPc no citoplasma. O AMPc vai se ligar á parte regulatória catalítica, que será liberada para fosforilar proteínas alvo e exocitar.
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