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Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 1 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br LC nº 75/93 ORGANOGRAMA DO poder JUDICIÁRIO Para compreender o MINISTÉRIO PÚBLICO A ESTRUTURA, O PERFIL E A DEFINIÇÃO CONSTITUCIONAL DO MP MINISTÉRIO PÚBLICO ABRANGE 1/10 (CF. Art. 128 e LC, art. 24) 1) Ministério Público da União: 1. Ministério Público Federal 2. Ministério Público do Trabalho 3. Ministério Público Militar 4. MPDFT 2) Ministério Público dos Estados PERFIL CONSTITUCIONAL 2/10 Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 2 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br • A CF/88 situa o MP em capítulo especial, fora da estrutura dos demais poderes, como instituição essencial à Justiça. • O MP está dessvinculado do Judiciário ou de qualquer outro Poder. • O MP possui autonomia e independência, mesmo que sujeito à prestação de contas. AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA (art 127, §2º CF e art. 22 da LC) 3/10 O MP tem poderes de: • Propor ao Legislativo a criação e extinção de cargos e de serviços auxiliares, provendo-os por concursos de provas ou provas e títulos. • Propor ao Legislativo a política remuneratória e planos de carreira. AINDA SOBRE AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA 4/10 • Elaborar proposta orçamentária, dentro dos limites da Lei de Diretrizes Orçamentárias, bem como administrar tal orçamento; • Praticar atos de gestão (como compra de bens e contrata serviços) - LC art. 22, I; • Organizar os serviços auxiliares. AINDA SOBRE AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA 5/10 • Alguns autores defendem sua vinculação administrativa ao Executivo, dado que o Chefe do MP é nomeado pelo chefe deste Poder. • CF é clara ao defini-lo como independente. • 4º Poder: questão superada. Em questões de provas objetivas. Alguns autores ainda defendem esta tese. Definição Constitucional (CF art 127,caput) 6/10 1) Instituição permanente: • Se protrai no tempo, não podendo ser extinta. (prolonga, avança). • Fala-se que a instituição caracteriza-se cláusula pétrea. • CF 1824: promotores da ação penal eram nomeados pelo Imperador do Município da Corte por tempo indefinido e serviriam enquanto houvesse conveniência. 2) Essencial à função jurisdicional do Estado 7/10 Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 3 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br Assim como a Defensoria Pública, Advocacias Públicas e Privadas. 3) Incumbindo-lhe a defesa da: 8/10 a) Ordem jurídica e do Regime Democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis b) Ordem jurídica c) Regime Democrático d) Direitos sociais e individuais indisponíveis. PROVAS ANTERIORES 9/10 (CESPE – MPU – Técnico – 2010) A estrutura completa do MPU é constituída por: Ministério Público Federal e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Errada PROVAS ANTERIORES 10/10 (CESPE – Promotor de Justiça Substituto – MPE/SE - 2010) A CF conferiu elevado status constitucionao ao MP, desvinculando-o dos capítulos dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Certa OS VÁRIOS RAMOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO “OS VÁRIOS RAMOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO” 1/7 CF, art. 128 – O MP abrange MPU, que compreende: MPF, MPT, MPM e MPDFT MP ESTADUAL 2/7 ????????????????????????????????????????????? Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 4 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br MP Eleitoral, MP junto ao TCU ou TC’s e MP Municipal ????? ????????????????????????????????????????????? 3/7 MP Eleitoral: não possui estrutura própria, tendo suas competências exercidas por membros do MPF e do MP Estadual (ou MPDFT). Só existem funções eleitorais do MP. MP junto ao TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 4/7 • Previsto no art. 73, §2º, I, da CF; • Não é propriamente um MP, mas uma carreira vinculada ao próprio TC, sequer possui autonomia pois é órgão do TC; • STF decidiu que não integra o MPU, integrando a estrutura do TCU (ADI 798, ADI 3192). Ainda sobre o MP junto ao TCU 5/7 • Art. 130 da CF: aos membros do MP junto aos TCS´s aplicam-se os direitos, vedações e forma de investidura dos membros do MP previsto no art. 127 da CF, MAS NÃO PRINCÍPIOS COMO AUTONOMIA, ETC. • Assim, tais regras se estendem aos TC´s estaduais e municipais, quando houver (ADI 798). • Membros do MPE ou MPU não podem integrar tal MP. Não se pode atribuir ao MPE esta atribuição, pois o MP/TC é órgão integrante do TC e a este estão vinculados. 6/7 Ministério Público Municipal? Não existe PROVAS ANTERIORES 7/7 (CESPE – MPU – Analista Processual – 2010) O procurador-geral da República exerce a função de procurador-geral eleitoral. PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO 1/9 Princípios Institucionais do MP São três os princípios previstos na LC e na CF e um fruto de doutrina/jurisprudência Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 5 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br PRINCÍPIO DA UNIDADE 2/9 Membros do MP integram um só órgão sob a direção de um só Procurador-Geral. Só existe unidade dentro de cada MP, inexistindo unidade entre o MPF e MPE, ou entre os MPE’s ou entre os ramos do MPU. Não quer dizer que existe um único MP, mas que cada MP é único. Ou seja, cada MP não pode subdividir-se pois ele é único com um único chefe. Há uma delimitação nas atribuições de cada MP e neste sentido ele é único. PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE 3/9 Decorrente do princípio da Unidade, cada MP não pode dividir-se, assim os membros não se vinculam ao processo, podendo ser substituídos de acordo com as normas legais (dentro do mesmo ramo, por exemplo). A atuação dos membros é atuação do próprio órgão. Os atos são da instituição, não dos membros. Atuam em nome de toda a instituição, não em nome próprio. Férias, licença, promoção, podem ser substituídos por um colega. PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL 4/9 Membros, no exercício de suas funções, não se subordinam a nenhum outro poder; seus membros não devem obediência a instruções normativas relacionadas à atividade fim (com funções de recomendar não de normatizar, determinar) de seus superiores, pois a hierarquia ou subordinação é meramente administrativa e não funcional. “Vinculam-se” apenas a sua consciência e às leis. PRINCÍPIO DO PROMOTOR NATURAL 5/9 • Maioria do STF aceita, e boa parte da jurisprudência também. • Não expresso na CF nem na LC 75. • Proíbem-se nomeações casuísticas, figura do promotor de exceção. • Intervenção do membro se justifica a partir de critérios abstratos e pré-determinados, estabelecidos em lei, aplicados a todos os que se encontrem nas situações nela descritas. AINDA SOBRE O PROMOTOR NATURAL 6/9 • Princípio não é consenso, tendo o STF já decidido que tal princípio não tem amparo no ordenamento jurídico brasileiro. • Vedação do juiz/promotor de exceção, designado para o ato por conveniência, promotor ad hoc. • Decorre da independência e da inamovibilidade dos membros. PROVAS ANTERIORES 7/9 Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria eExercícios 6 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br (CESPE – MPU – Analista Processual – 2010) Pelo princípio da indivisibilidade, há a possibilidade de um procurador substituir outro no exercício de suas funções. Certa (CESPE – MPU – Analista Processual – 2010) O Princípio do promotor natural decorre da independência funcional e da garantia da inamovibilidade dos membros da instituição. Certa PROVAS ANTERIORES 8/9 (CESPE – Promotor de Justiça Substituto – MPE/SE - 2010) O promotor de justiça que substitui outro no transcorrer de um processo fica vinculado ao parecer de seu antecessor. Errada PROVAS ANTERIORES 9/9 (CESPE – Promotor de Justiça Substituto – MPE/SE - 2010) Pelo princípio da unidade, todos os membros de determinado MP formam parte de único órgão, sob direção do mesmo chefe, guiados pelos mesmos fundamentos e com as mesmas finalidades, constituindo, pois, uma única instituição. Certa DA CARREIRA DOS MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO INGRESSO NA CARREIRA 1/10 • LC, arts. 32 a 36 e arts. 182 a 185. • Carreiras dos diferentes ramos são independentes entre si, cada uma com organização própria; • As funções do MPU, em cada ramo, só podem ser exercidas pelos integrantes de cada carreira que deverão residir onde estão lotados, vedada transferência ou aproveitamento. AINDA SOBRE A CARREIRA 2/10 • CF 129, §3º - Mediante concurso público de provas e títulos, exigindo-se do Bacharel em direito, no mínino 3 anos de atividade jurídica – EC 45/04 (LC trata de 2 anos, art. 187). • Conselho Nacional do MP regulamentou o conceito de atividade jurídica, determinando que considera aquela desempenhada exclusivamente após a obtenção do grau de bacharel, por ocupante de cargo, emprego ou função, inclusive de magistério superior, nos quais prepondere a interpretação e aplicação de normas jurídicas. AINDA SOBRE A CARREIRA – LC, art. 186 a 194. 3/10 Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 7 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br • Âmbito nacional. • Obrigatório quando exceder a 10% das vagas ou a juízo do Conselho Superior do ramo. • Não serão nomeados candidatos que tenham completado 65 anos. • O Procurador-Geral do ramo homologa. • Validade de 2 anos. POSSE E EXERCÍCIO DOS MEMBROS DO MPU 4/10 • Posse: 30 dias da nomeação, prorrogável por mais 60 dias, mediante comunicação do nomeado antes de findo o primeiro prazo. • Exercício: 30 dias, prorrogável por igual período, mediante comunicação, antes de findo o prazo inicial. AINDA SOBRE A CARREIRA 5/10 Carreira no MPF – (LC, art. 44) 1. Procurador da República 2. Procurador Regional da República 3. Subprocurador-Geral da República AINDA SOBRE A CARREIRA 6/10 Carreira no MPT – (LC, art. 86) 1. Procurador do Trabalho 2. Procurador Regional do Trabalho 3. Subprocurador-Geral do Trabalho AINDA SOBRE A CARREIRA 7/10 Carreira do MPM – (LC, art. 119) 1. Promotor de Justiça Militar 2. Procurador da Justiça Militar 3. Subprocurador-Geral da Justiça Militar AINDA SOBRE A CARREIRA 8/10 Carreira do MPDFT – (LC, art. 154) Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 8 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 1. Promotor de Justiça Adjunto 2. Promotor de Justiça 3. Procurador de Justiça PROVA ANTERIOR 9/10 (ESAF-MPU-ANALISTA ADMINISTRATIVO-2004) A respeito da terminologia dos cargos do Ministério Público, à luz da organização administrativa do Ministério Público da União e da Constituição Federal, assinale a opção correta. a) Procurador do Estado é membro do Ministério Público Estadual. b) Procurador de Justiça é membro da primeira instância do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. 10/10 c) Procurador-Geral do Estado é o chefe do Ministério Público Estadual. d) Procurador do Trabalho é membro da terceira instância do Ministério Público do Trabalho. e) Procurador da República é membro do Ministério Público Federal. Letra C DAS PROMOÇÕES NA CARREIRA DO MPU DAS PROMOÇÕES 1/6 • LC 75, art. 199 a 202 • Alternadamente, por antiguidade e merecimento. AINDA SOBRE PROMOÇÕES 2/6 ANTIGUIDADE • Lista organizada todo ano pelo Conselho Superior do ramo • Desempate: 1. tempo de serviço na carreira do MP 2. tempo de serviço público federal Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 9 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 3. tempo de serviço em geral 4. idade, em favor do mais idoso AINDA SOBRE PROMOÇÕES 3/6 MERECIMENTO • Critérios de ordem OBJETIVA (cursos oficiais, produtividade, cumprimento de prazos processuais) • Fixados em regulamento pelo Conselho Superior do ramo • Somente integrantes com pelo menos 2 anos de exercício na categoria AINDA SOBRE PROMOÇÕES POR MERECIMENTO 4/6 • E integrantes da primeira quinta parte da lista de antiguidade, salvo se não houver número, completa com demais da lista de antiguidade; • Não pode concorrer quem tenha sofrido penalidade: 1. no período de um ano anterior a ocorrência da vaga, de censura 2. no período de dois anos anterior a ocorrência da vaga, suspensão AINDA SOBRE PROMOÇÕES 5/6 • 3 consecutivas, 5 alternadas • Facultada a recusa de promoção, sem prejuízo do critério da vaga a ser preenchida • Facultada a renúncia à promoção, havendo vaga na categoria anterior • Mais antigo, recusa de 2/3 do Conselho PROVA ANTERIOR 6/6 (CESPE – MPU – Analista Processual – 2010) A promoção de membros do MPU ocorre por antiguidade ou merecimento, independentemente de solicitação, interesse público ou autorização do órgão colegiado. Errada NOMEAÇÃO E DESTITUIÇÃO DOS PROCURADORES GERAIS Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 10 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br MPU Art. 25 da LC 75/93 CARGO Procurador-Geral da República (Chefe do MPF também) NOMEAÇÃO Presidente da República POSSE XXXXXXXXX REQUISITOS/ESCOLHA Integrantes da Carreira do MPU + de 35 anos APROVAÇÃO Senado, Maioria Absoluta MANDATO 2 anos RECONDUÇÃO Permitida, sem limites, mesmo processo (A RECONDUÇÃO) DESTITUIÇÃO INICIATIVA/PROPOSTA do Presidente da República DESTITUIÇÃO APROVAÇÃO/AUTORIZAÇÃO Senado, maioria absoluta, votação secreta. Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 11 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br MPT Arts. 87 e 88 da LC 75/93 CARGO Procurador-Geral do Trabalho NOMEAÇÃO PGR POSSE PGR REQUISITOS/ESCOLHA • Lista tríplice do Colégio de Proc. do Trabalho, voto secreto • Integrantes do MPT • + de 35 anos de idade e 5 de carreira (2 anos se não houver n. suficiente) APROVAÇÃO xxxxxxxxxx MANDATO 2 anos RECONDUÇÃO Uma única vez, mesmo processo DESTITUIÇÃO INICIATIVA/PROPOSTA Proposta de 2/3 do Conselho Superior do MPT, voto secreto. DESTITUIÇÃO APROVAÇÃO/AUTORIZAÇÃO PGRProfessor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 12 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br MPM Arts. 120 e 121 da LC 75/93 CARGO Procurador-Geral de Justiça Militar NOMEAÇÃO PGR POSSE PGR REQUISITOS/ESCOLHA • Lista tríplice do Colégio de Proc. da Just. Militar, voto secreto • Integrantes do MPM • + de 35 anos de idade e 5 de carreira (2 anos se não houver n. suficiente) APROVAÇÃO xxxxxxxx MANDATO 2 anos RECONDUÇÃO Uma única vez, mesmo processo DESTITUIÇÃO INICIATIVA/PROPOSTA 2/3 do Conselho Superior do MPM DESTITUIÇÃO APROVAÇÃO/AUTORIZAÇÃO PGR Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 13 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br MPDFT Art. 25 da LC 75/93 CARGO Procurador-Geral de Justiça do DF NOMEAÇÃO Presidente da República POSSE PGR REQUISITOS • Lista tríplice do Colégio de Proc. e Prom. de Justiça, encaminhada ao PGR que remeterá ao Pres. da República. • Integrantes do MPDFT, 5 de carreira • Não tenha sofrido, nos últimos 4 anos, condenação definitiva nem esteja respondendo a processo adm. ou criminal. APROVAÇÃO xxxxxxxxx MANDATO 2 anos RECONDUÇÃO Uma única vez, mesmo processo DESTITUIÇÃO INICIATIVA/PROPOSTA Representação do Presidente da República DESTITUIÇÃO APROVAÇÃO/AUTORIZAÇÃO Senado, maioria absoluta Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 14 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br MP ESTADUAL Art. 128 da CF CARGO Procurador-Geral de Justiça NOMEAÇÃO Chefe do Executivo Local POSSE xxxxxxxx REQUISITOS • Lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da Lei Complementar Estadual. APROVAÇÃO Não exige aprovação do legislativo local (ADI 1228, ADI 1506) MANDATO 2 anos RECONDUÇÃO Uma única vez, mesmo processo DESTITUIÇÃO INICIATIVA/PROPOSTA Depende da legislação local DESTITUIÇÃO APROVAÇÃO/AUTORIZAÇÃO Maioria absoluta da Assembléia Legislativa. PROVA ANTERIOR (CESPE – MPU – Analista Processual – 2010) O procurador-geral da República será nomeado pelo presidente da República, após aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional. Errada (CESPE – MPU – Analista Processual – 2010) O presidente da República, no uso de suas atribuições de chefe de Estado, nomeia o procurador-geral de justiça nos estados, o procurador-geral militar e o procurador-geral do trabalho. Errada DAS GARANTIAS DOS MEMBROS DO MPU GARANTIAS DOS MEMBROS DO MPU 1/4 1. VITALICIEDADE – LC, art. 17, I. • Após 2 anos de exercício, não pode perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado; Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 15 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br • Durante o Estágio Probatório poderão perder o cargo tanto por sentença judicial transitada em julgado como por decisão administrativa (maioria absoluta, LC, art. 198 – Conselho Superior). AINDA SOBRE AS GARANTIAS 2/4 2. INAMOVIBILIDADE – LC, art. 17. • Salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do Conselho Superior do respectivo ramo, por voto da maioria absoluta dos membros (LC trata de 2/3, mas CF foi alterada pela EC 45 – CF, art. 128, § 5º, I, B). • Remoção/promoção, a pedido, por interesse público, punição. AINDA SOBRE AS GARANTIAS 3/4 3. IRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIOS – CF, art. 128, §5º, I, “c” Ressalvas quanto ao teto, cobrança de IR, etc. **Vetado na LC, art. 17, III, mas presente na CF. PROVA ANTERIOR 4/4 (CESPE – MPE/TO – Analista Ministerial) Nos primeiros dois anos de exercício do cargo, a conduta e o trabalho de membros do MPF são avaliados em estágio probatório. Cumpridos os trâmites legais pertinentes, o membro do MPF pode ser exonerado por ato do produrador-geral da república, após decisão desfavorável ao vitaliciamento proferida pelo Conselho Superior. Certa DAS PRERROGATIVAS DOS MEMBROS DO MPU LC, arts. 18 a 21 Prerrogativas INSTITUCIONAIS – LC, art. 18, I 1/9 a) sentar-se no mesmo plano e imediatamente à direita dos juízes singulares ou presidentes dos órgãos judiciários perante os quais oficiem; b) usar vestes talares; c) ter ingresso e trânsito livres, em razão de serviço, em qualquer recinto público ou privado, respeitada a garantia constitucional da inviolabilidade do domicílio; d) a prioridade em qualquer serviço de transporte ou comunicação, público ou privado, no território nacional, quando em serviço de caráter urgente e) o porte de arma, independentemente de autorização Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 16 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br f) carteira de identidade especial, de acordo com modelo aprovado pelo Procurador-Geral da República e por ele expedida, nela se consignando as prerrogativas constantes do inciso I, alíneas C, D e E do inciso II, alíneas D, E e F, deste artigo 2/9 Prerrogativas PROCESSUAIS – LC, art. 18, II 3/9 a) do Procurador-Geral da República, ser processado e julgado, nos crimes comuns, pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Senado Federal, nos crimes de responsabilidade b) do membro do Ministério Público da União que oficie perante tribunais, ser processado e julgado, nos crimes comuns e de responsabilidade, pelo Superior Tribunal de Justiça c) do membro do Ministério Público da União que oficie perante juízos de primeira instância, ser processado e julgado, nos crimes comuns e de responsabilidade, pelos Tribunais Regionais Federais, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral d) ser preso ou detido somente por ordem escrita do tribunal competente ou em razão de flagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade fará imediata comunicação àquele tribunal e ao Procurador-Geral da República, sob pena de responsabilidade 4/9 e) ser recolhido à prisão especial ou à sala especial de Estado-Maior, com direito a privacidade e à disposição do tribunal competente para o julgamento, quando sujeito a prisão antes da decisão final; e a dependência separada no estabelecimento em que tiver de ser cumprida a pena f) não ser indiciado em inquérito policial, observado o disposto no parágrafo único deste artigo 5/9 6/9 g) ser ouvido, como testemunhas, em dia, hora e local previamente ajustados com o magistrado ou a autoridade competente h) receber intimação pessoalmente nos autos em qualquer processo e grau de jurisdição nos feitos em que tiver que oficiar 7/9 Quando, no curso de investigação, houver indício da prática de infração penal por membro do Ministério Público da União, a autoridade policial, civil ou militar, remeterá imediatamente os autos ao Procurador-Geral da República, que designará membro do Ministério Público para prosseguimento da apuração do fato. • Procurador-Geral da República terá as mesmas honras e tratamento dos Ministros do Supremo Tribunal Federal; e os demais membros da instituição, as que forem reservadas aos magistrados perante os quais oficiem. Professor Dackson Soares LegislaçãoAplicada ao MPU Teoria e Exercícios 17 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br • Os órgãos do Ministério Público da União terão presença e palavra asseguradas em todas as sessões dos colegiados em que oficiem. 8/9 9/9 • As garantias e prerrogativas dos membros do Ministério Público da União são inerentes ao exercício de suas funções e irrenunciáveis. • As garantias e prerrogativas previstas na LC não excluem as que sejam estabelecidas em outras leis.
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