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Sinais Vitais (Guia Profissional) 2

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SINAIS VITAISSINAIS VITAIS
Guia do Prossional
AUTOR
Edis Rodrigues 
Enfermeiro e Nutricionista
e-Book
>> Torne-se membro!
SINAIS VITAISSINAIS VITAIS
Guia do Prossional
e-Book
AUTOR
Edis Rodrigues 
Enfermeiro e Nutricionista
Quando verificar os Sinais Vitais?
Por que Sinais Vitais?
n É a maneira mais rápida e eficiente de monitorização da condição do cliente ou de identificação 
de problemas, e avaliação da resposta.
n Porque são parâmetros regulados por órgãos vitais e revelam o estado funcional dos mesmos. A variação 
dos seus valores pode indicar problemas relacionados com insuficiência ou excesso de consumo de oxigênio, 
circulação sangüínea, desequilíbrio eletrolítico, invasão bacteriana, etc.
n Quando o enfermeiro consegue avaliar as variáveis 
fisiológicas que alteram os sinais vitais ele pode fazer 
determinações precisas sobre a saúde do cliente.
É Mestre em Educacão pela Universidad de Los Pueblos de Europa (2011). Possui graduação em Nutrição pela Faculdade Juscelino Kubitschek (2003). Pós-graduado em Nutrição 
Clínica e Terapêutica pelo IPCE (2005). Pós-graduado em Gestor Escolar pelo APOGEU – Centro Integrado de Educação Superior Ltda (2014). Licenciatura Plena em Biologia pela 
Universidade Católica de Brasília (2007). Bacharel em Enfermagem pela Faculdade LS 2009; Foi Coordenador de Estágio do curso de enfermagem na Faculdade ICESP / Promove 
(2011 a 2015); Professor de Introdução a Enfermagem e Suporte Básico de vida, Processo do cuidar I e Exercício da Nutrição na Faculdade IESB; Foi Coordenador do curso de 
Enfermagem da faculdade Unicesp (2008 a 2010).
Atua ainda como nutricionista clínico, e foi nutricionista de produção – Sanoli de (2004 à 2008). Foi coordenador de cursos de capacitação na CEN cursos profissionalizantes de 
(2003 à 2008). 
Foi Gerente de Programas e Políticas da Atenção Básica na Secretaria de Saúde do DF (2012). Foi Supervisor do Acolhimento e Classificação de Risco do Hospital Regional do 
Guará (2013); Foi Supervisor do Pronto Socorro do Hospital Regional do Guará (2014). Foi Gerente de Enfermagem do Hospital Regional do Guará (2015). Atualmente está como 
Chefe do Núcleo de Educação Permanente em Saúde no Hospital Regional do Guará no Distrito Federal .
>> Torne-se membro!
Quando verificar os Sinais Vitais?
Os Sinais Vitais são informações importantíssimas que deverão ser verificados quando:
n Na admissão do cliente;
n Durante a internação, conforme prescrição médica da instituição;
n Antes e após procedimentos cirúrgicos ou invasivos;
n Antes e após administração de determinadas medicações;
n Quando houver alguma alteração na condição física do cliente.
Interpretação dos Sintomas
Por ser um procedimento que é realizado com frequência pela enfermagem, ele torna-se automático,
prejudicando muito o resultado final e gerando falsos positivos. Não basta saber os valores de 
referência, é importante ter base científica para interpretação dos sinais e sintomas.
 �As alterações da função corporal geralmente se refletem na temperatura do corpo, na pulsação, na
respiração e na pressão arterial, podendo indicar enfermidades.
 n Os sinais vitais (SSVV) a serem verificados são:
Temperatura (T): Ela pode ser verificada no pavilhão auditivo, oral, axilar, ignal e retal. A temperatura 
axilar é a mais utilizada pelos profissionais de saúde, porém a mais fidedigna é a retal, no entanto 
a menos utilizada.
Temperatura axilar (a mais comum): O termômetro é 
colocado nas axilas de tal modo que o bulbo fique posicionado 
no centro da axila com o braço pressionado contra o tórax
por um período de 5 minutos.
Pulso ou batimentos cardíacos (P ou BC): Um ponto importante na verificação do BC, é sempre 
utilizar os dedos indicador e médio, não podendo ser o polegar, pois o mesmo apresenta uma 
arteríola, que no momento da verificação pode levar o avaliador a confundir os seus batimentos com 
os batimentos do paciente.
A freqüência cardíaca: é medida contando quantas 
vezes o coração bate em um determinado tempo. 
Quanto maior o tempo, mas preciso será o resultado. 
O total deve ser sempre referente a um minuto, já 
que é este o intervalo de tempo usado como 
parâmetro.
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Respiração (R): É muito importante lembrar que homens e mulheres realizam os movimentos 
respiratórios utilizando-se de musculaturas distintas, onde os homens utilizam-se das musculaturas 
do abdômen e diafragma, e as mulheres as musculaturas intercostais ou acessórias e diafragma.
A Frequência Respiratória: O ritmo é regulado por um 
conjunto de neurônios da formação reticular. Esses 
neurônios controlam os níveis de oxigênio e dióxido de 
carbono no sangue e regulam a frequência respiratória 
de modo a manter os níveis constantes.
Pressão Arterial ou tensão arterial (PA ou TA): Alguns pontos importantes devem ser 
lembrados para uma perfeita aferição da pressão arterial: O paciente deve ser posicionado
de forma a não alterar os valores a serem obtidos; o braço deve ser apoiado na altura do
coração; o mesmo não deve estar com acesso venoso no membro a ser utilizado para 
aferição da pressão arterial, estar com uma fistula para hemodiálise, ter feito cateterismo
arterial neste membro e, ter realizado mastectomia com esvaziamento de linfonodos.
A pressão arterial: é a pressão que o sangue exerce 
sobre as paredes das artérias. 
Dor: A dor é considerado atualmente como o 5º sinal vital, pois assim como os outros sinais indica 
vida e pode ser medido.
Escala da Dor: Esta escala serve para direcionar o paciente quanto
 a intensidade da dor, que pode ser:
 ·Leve: Não interfere nas atividades de vida diárias.
 ·Moderada: Interfere porém não incapacita as atividades de vida diárias.
 ·Intensa: Incapacita as atividades de vida diárias.
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Materiais necessários para a verificação: (a bandeja deve conter)
O relógio utilizado deverá ser o de ponteiro de segundos.
Escolher o termômetro correto para cada via a ser utilizada.
Esfigmomanômetro e estetoscópio.
Luva de procedimento
Outros materiais compõem a bandeja como: caneta, papel toalha (celulose virgem), cuba redonda, 
algodão e bloco de anotação.
Os Sinais Vitais (SSVV) e suas particularidades:
TEMPERATURA
 
n Na temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo mediado, 
pelo centro termo-regulador.
n Na mais utilizada é a axilar e o seu valor normal varia no adulto entre 35.8 a 37.2º C.
Fatores que afetam a temperatura corporal
n As alterações dentro da faixa de normalidade, acontecem quando a relação entre a produção e 
a perda de calor está alterada por variáveis fisiológicas ou comportamentais.
n Os principais fatores que alteram a temperatura corporal são: idade, exercícios 
físicos, nível hormonal, ritmo cardíaco, estresse e ambiente.
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Valores e termos Fisiológicos
n Afebril 35.8 a 37.2 ºC;
n Estado febril 37.3 a 37,9ºC;
n Febre 38 a 39,9ºC;
n Pirexia 40ºC;
n Hiperpirexia > 40ºC;
n Hipertermia > 38 ºC;
n Normotermia 35.8 a 37.9ºC
n Hipotermia < 35,7 ºC
Pulso e Pressão Arterial
Exame de pulso
n São sinais que refletem o funcionamento do sistema circulatório.
n O pulso é o limite palpável do fluxo sangüíneo observado em vários pontos do corpo.
n Um pulso anormalmente lento,rápido ou irregular pode alterar o débito urinário.
n Qualquer artéria pode ser examinada quanto à freqüência do pulso. 
Os mais comuns são:
 
 
 
 
 
 
CARÓTIDA 
TEMPORAL
AL 
AXILAR 
BRAQUIAL 
RADIAL 
ULNAR 
FEMORAL 
POPLÍTEO 
PEDIOSO 
TIBIAL 
A média de normalidade do pulso nas várias fases da vida são:
n Lactentes: 110 a 130 bpm (batimentos por minuto)
n Idade inferior a 7 anos: 80 a 120 bpm
n Idade superior a 7 anos: 70 a 90 bpm
n Puberdade: 80 a 85 bpm
n Mulher adulta: 65 a 100 bpm
n Homem adulto: 60 a 80 bpm
Utilizamos várias terminologias para cada padrão de pulso identificado. Entre estas temos:
n Normocardia freqüência normal
n Bradicardia freqüência abaixo do normal
n Bradisfigmia pulso fino e bradicárdico
n Taquicardia freqüência acima do normal
n Taquisfigmia pulso fino e taquicárdico
n Dicrótico dá a impressão de dois batimentos
n Filiforme Pulso abaixo do normal, fino e baixo volume
Pressão Arterial
n É a força lateral, sobre as paredes de uma artéria, exercida pelo sangue pulsando devido a pressão 
do coração. O pico da pressão máxima, quando a ejeção acontece, é a pressão arterial SISTÓLICA e 
quando o ventrículo relaxa, o sangue que permanece nas artérias exerce uma pressão mínima ou 
DIASTÓLICA.
A unidade-padrão para a medida de pressão arterial é o milímetro de mercúrio (mmHg). Essa medida
indica a altura em que a pressão arterial pode elevar uma coluna de mercúrio, e sempre se registra a 
pressão sistólica antes da diastólica.
Os valores de normalidade em adultos conforme (SBC) – Sociedade Brasileira de Hipertensão são:
Valor ótimo de pressão arterial: <120 x 80 mmHg;
Valor normal de pressão arterial: < 130/85 mmHg;
Valor ideal de pressão arterial para pessoas com risco de diabetes e doença renal: <130 x 80 mmHg;
As terminologias utilizadas comumente utilizadas são:
Existem alguns fatores que vão influenciar diretamente a Pressão Arterial:
n Normotenso pressão arterial normal;
n Hipertenso pressão arterial acima dos valores normais;
n Hipotenso pressão arterial abaixo dos valores normais;
Quando observamos a fisiologia da Pressão Arterial, concluímos que a pressão arterial reflete as 
inter-relações do débito cardíaco, da resistência vascular, do volume sanguíneo, da viscosidade 
sangüínea e da elasticidade da artéria. O débito cardíaco pode aumentar como resultado de uma 
elevação da frequência cardíaca.
n Idade;
n Estresse;
n Raça;
n Medicamentos;
n Horários de verificação (ao acordar, após as refeições, etc.);
n Posicionamento no leito.
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Outro ponto importante é a realização da técnica correta para aferição, onde verificar se o aparelho de 
pressão estão em condições adequadas; Avaliar local adequado para o procedimento (membro livre de 
cateteres ou outros dispositivos); Palpar artéria braquial e posicionar o diafragma do estetoscópio sobre
ela e o manguito a 2,5cm acima do local da pulsão braquial. Estes são pontos importantes para uma 
correta aferição da Pressão Arterial.
Outro dado importante a ser destacado, é a observação das contraindicações para aferição da Pressão 
Arterial, e as mais importantes são:
- Mastectomia parcial ou total com esvaziamento de linfonodos;
- Acesso venoso;
- Fístula para hemodiálise;
- Membro posicionado fora da linha do coração;
- Cateterismo arterial realizado no membro a ser utilizado.
èUm importante bizu para a aferição da Pressão Arterial:
Frequencia Respiratória
As terminologias utilizadas na verificação da Frequência Respiratória são: 
Sístole (alta) Diástole (alta) Hipertensão 
Sístole (baixa) Diástole (baixa) Hipotensão 
Sístole (normal) Diástole (normal) Normotensão 
Sístole (alta) 
Sístole (baixa) 
Sístole (normal) 
Sístole (normal) 
Diástole (normal) 
Diástole (normal) 
Diástole (alta) 
Diástole (baixa) 
 
Convergente ou 
Divergente 
 
 
O sistema respiratório é responsável pela troca de oxigênio e gás carbônico entre a atmosfera e o sangue
circulante, e consequentemente, as células. A respiração envolve ventilação e difusão enquanto que a
freqüência respiratória equivale ao número de movimentos respiratórios por minuto (movimento respiratório
= inspiração e expiração).
A FR normal em um adulto é de 12 a 20 incursões respiratórias por minuto.
n Taquipnéia ou polipnéia aumento da respiração acima do normal.
n Bradpnéia diminuição do número de movimentos respiratórios.
n Apnéia parada respiratória.
n Ortopnéia respiração facilitada em posição vertical.
n Respiração ruidosa, estertorosa respiração com ruídos semelhantes a “cachoeira”.
n Respiração laboriosa respiração difícil, envolve músculos acessórios.
n Respiração sibilante com sons que se assemelham a assovios.
n Respiração de Cheyne-Stokes respiração em ciclos, que aumenta e diminui, 
com períodos de apnéia.
n Respiração de Kussmaul inspiração profunda, seguida de apnéia e expiração 
suspirante. Característica de acidose metabólica (diabética) e coma.
n Dispnéia dor ou dificuldade ao respirar (falta de ar).
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