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SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO IPOJUCA FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA – FAVIP/DEVRY CURSO EM GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL ALDIERES FRANÇA DE OLIVEIRA RELATORIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO QUANTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE ENTULHOS GERADOS EM UMA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL OBRA RESIDÊNCIAL MUTIFAMILIAR CARUARU 2013 ALDIERES FRANÇA DE OLIVEIRA RELATORIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO QUANTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE ENTULHOS GERADOS EM UMA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL OBRA RESIDÊNCIAL MUTIFAMILIAR CARUARU 2013 Relatório de Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia Civil da Faculdade do Vale do Ipojuca – FAVIP/DEVRY, sob a orientação dos Professores Geovani Almeida Silva e Alexei Esteves Xavier. SÚMARIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................................6 2 OBJETIVOS.............................................................................................................6 2.1 OBJETIVO GERAL DO ESTÁGIO............................................................................. 6 2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO DO ESTÁGIO ..................................................................... 6 3 A EMPRESA ............................................................................................................7 3.1 MISSÃO DA EMPRESA .......................................................................................... 7 3.2 VISÃO DA EMPRESA ............................................................................................ 7 4 ATIVIDADE DESENVOLVIDA............................................................................8 4.1 GESTÃO DE PESSOAL E GESTÃO DA OBRA ............................................................ 8 5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................8 5.1 DEFINIÇÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL............................................ 10 5.2 CARACTERÍSTICAS DO RCD.............................................................................. 11 5.3 GERADORES DE RCD........................................................................................ 11 5.4 TRANSPORTADORES DE RCD............................................................................ 12 5.5 CONSEQUÊNCIAS DA MÁ DESTINAÇÃO DO RCD................................................ 12 6 CARACTERIZAÇÃO DOS RCD ........................................................................13 6.1 CLASSIFICAÇÃO ................................................................................................ 13 6.2 GERAÇÃO DE RCD............................................................................................ 14 6.3 FORMAS DE DESPERDÍCIO.................................................................................. 14 6.4 DESTINAÇÃO APROPRIADA................................................................................ 15 7 RCD NO CANTEIRO............................................................................................15 7.1 COMPOSIÇÃO .................................................................................................... 16 7.2 ESCAVAÇÕES .................................................................................................... 16 7.3 DEMOLIÇÃO ...................................................................................................... 17 7.4 EMBOÇO DE GESSO............................................................................................ 17 7.5 SOBRAS DE EMBOÇO INTERNO E EXTERNO ........................................................ 19 7.6 QUANTIFICAÇÃO DO RCD ................................................................................ 20 7.7 CUSTO COM TRANSPORTE DO RCD................................................................... 21 7.8 DISPOSIÇÃO DO RCD NA CIDADE...................................................................... 22 7.9 VIABILIDADE DO REAPROVEITAMENTO DO RCD............................................... 24 8 CONCLUSÃO ........................................................................................................25 9 BIBLIOGRAFIA....................................................................................................26 LISTA DE SIGLAS ABRECON Associação Brasileira para a Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas CONAM Conselho Nacional do Meio Ambiente FIS Ficha de Inspeção de Serviço NBR Norma Brasileira RCC Resíduos da Construção Civil RCD Resíduos da Construção e Demolição RSU Resíduo Sólido Urbano URE Usina de Reciclagem de Entulhos LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Resído cerâmicos........................................................................................................ 17 Figura 2 - Restos de gesso........................................................................................................... 18 Figura 3 - Aproveitamento de restos do reboco da fachada ........................................................ 19 Figura 4 - Percentual de RCD por transportador legalizado ....................................................... 21 Figura 5 - Descarte do RCD gerado na obra ............................................................................... 22 Figura 6 - Deposito as margens da BR-232 ................................................................................ 23 Figura 7 - Deposito as margens da BR-232 ................................................................................ 23 Figura 8 - Deposito as margens da BR-232 ................................................................................ 23 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Classificação de RCD - CONAMA ........................................................................... 13 Tabela 2 - Transportadores de RCD............................................................................................ 20 6 1 INTRODUÇÃO Neste trabalho comentaremos e estudaremos a cerca da geração e quantificação de RCD na cidade de Caruaru, bem como nos atentaremos ao estudo de suas características, e a que podem ser destinados estes resíduos, que são gerados diariamente por obras da construção civil. Para tanto a pesquisa tem como base leis federais, estaduais e a Resolução 307 do CONAMA, além de vários autores que há certo tempo estão estudando e publicando sobre o assunto nas mais diversas vertentes, seja do ponto de vista, social, ambiental, econômico ou a concepção de novos produtos e formas de aproveitamento para estes materiais. 2 OBJETIVOS Quantificar o RCD gerado mensalmente pela construção civil na cidade de Caruaru, e adquirir mais conhecimento técnico para a minha formação acadêmica. 2.1 Objetivo geral do estágio Adquirir conhecimentos práticos, incorporando os conhecimentos teóricos adquiridos durante a vivência na academia ao decorrer da graduação. 2.2 Objetivo específico do estágio Colocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos na academia, e adquiri um conhecimento técnico mais voltado à prática e ao cotidiano de um canteiro de obras. Quantificar os resíduos sólidos gerados durante na faze de finalização da estrutura e os serviços de acabamento da obra bem como quantificar os resíduos já gerados pela obra 7 através de dados da obra e da própria construtora, do edifício residencial Mediterrâneo Club, da construtora Cidade Alta, localizado na cidade de Caruaru – PE. 3 A EMPRESA Fundada pelo empresário caruaruense Ivan Nunes, começou a construir sua história no ramo imobiliário há mais de 30 anos, com serviços de loteamentos e infraestrutura com excelente localização, obtendo com isso grande sucesso de vendas, posteriormente deu inicio as atividades de construção em sues loteamentos residenciais, agregando conforto e qualidade de vida aos seus empreendedores. A Cidade Alta constrói utilizandoos mais atuais conceitos arquitetônicos e urbanísticos, proporcionando aos seus clientes a satisfação de morar com conforto e segurança, valorização da família, do bem estar e da sustentabilidade estão entre os objetivos dessa empresa que ajudou a mudar a paisagem urbana, com empreendimentos que se transformam em verdadeiros bairros, como é o exemplo do bairro Cidade Alto no município de Caruaru – PE. 3.1 Missão da empresa Construir com os mais atuais conceitos arquitetônicos e urbanísticos, proporcionando qualidade, buscando a melhoria continua dos processos e a satisfação dos clientes. 3.2 Visão da empresa Proporciona aos seus clientes a satisfação de morar com conforto e segurança, valorizando a família, oferecendo bem estar buscando o caminho da sustentabilidade em todos os seus empreendimentos. 8 4 ATIVIDADE DESENVOLVIDA Em conjunto com os demais estagiários, auxiliar de engenharia, mestre de obras e o engenheiro responsável pela obra durante o período do contrato de estágio estão sendo desenvolvidas as atividades a seguir. 4.1 Gestão de pessoal e gestão da obra Auxilio a organização de pessoal para desenvolvimento de tarefas que se enquadrem no cronograma da obra, no intuito de reduzir o tempo ocioso dos funcionários, e os desperdícios gerados durante a execução dos serviços. Após a verificação dos serviços diários prosseguimos com o preenchimento das FIS, para optimização de trabalhos e efeitos de manutenção e aquisição da certificação ISO- 9001. Controle da quantia e tipo de entulho gerado como o principal ponto do estágio, com o propósito de indicar possíveis formas de reaproveitamento para o material gerado pela própria obra. 5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O processo de desenvolvimento da economia vem inserindo novos conceitos de administração, gerenciamento, anseio pela qualidade tanto de consumidores, que estão aprendendo a reivindicar seus direitos, como de produtores que cada dia mais se preocupa com concorrência acelerada pela tendência de globalização da economia, recebendo influência deste processo, a indústria da construção civil começou a dar destaque às questões envolvidas com a qualidade, no entanto as características mais marcantes ainda são as falhas no gerenciamento, baixa produtividade, grande perca de tempo e materiais, o que contribui para que o valor de desperdício mantenha-se próximo do histórico de 30%, no entanto empresas de vanguarda que se propõe a buscar qualidade começam a demostrar resultados 9 promissores, tais como o aumento da produtividade e redução dos desperdícios (ZORDAN – 1997). Como citado a cima, os investimentos em tecnologias de reaproveitamento dos resíduos da construção são cada dia mais viáveis, uma vez que além dos benefícios ambientais que estes processos trazem com sigo ainda geram uma economia considerável para os empreendedores do setor da construção civil. De acordo com a ABRECON (2013) a construção civil é uma das atividades mais antigas que se tem registro, e desde os primórdios da humanidade foi executado de forma artesanal, gerando grande quantidade de entulho, tal fato teria despertado a atenção dos construtores desde a época das edificações das cidades romanas, e desta época datam os primeiros registros de reutilização dos resíduos minerais na construção civil. Segundo estudos da ABRECON (2013) só a partir da segunda guerra mundial com a destruição das cidades na Europa foi que surgiu a necessidade em massa de utilização dos resíduos, o que acarretou o inicio dos grandes estudos sobre o assunto e uma utilização mais intensa dos mesmos, muito embora as técnicas de reciclagem para o RCD tenham evoluído muito nos últimos anos, a ideia de reutilização deste material ainda não pode ser observada de forma ampla, mais países mais desenvolvidos já perceberam a necessidade do reuso dessa matéria prima e estão avançando para um patamar de qualidade e padronização da geração dos agregados com o intuito de atingir um nível mínimo de qualidade. Tal fato que nos leva a crer que nos próximos anos, com o maior rigor das leis ambientais, e pela escassez de recursos naturais em jazidas a utilização do RCD seja mais intensa e os métodos construtivos evoluam cada vez mais, no intuito de reduzir a geração destes materiais. De acordo com site ambientebrasil (2013), a quantia de entulhos gerados nas construções brasileiras, mostra um alto nível de desperdício de matéria prima, gerando um elevado custo pago por toda a população, não só pelo aumento do custo final das edificações mais também pelos custos de remoção e tratamento dos resíduos, ou seja, pelo impacto gerado pelos mesmos quando dispostos de forma inadequada no ambiente, poluindo terrenos, contaminando córregos, rios, etc., e o custo social é praticamente imensurável, pois esse acarreta degradação da qualidade de vida urbana, enchentes, poluição visual, proliferação de vetores e doenças dentre outros. De uma forma ou de outra toda a sociedade é afetada com a deposição irregular do RCD no meio ambiente. No entanto a forma artesanal de construção, a falta de qualificação da mão de obra na construção civil e a grande demanda por habitações faz com que os RCD sejam 10 descartados de forma inadequada e não sejam utilizados como deveriam ser na região da cidade de Caruaru onde a pesquisa se desenvolveu. No meio acadêmico é comum nos deparamos com terminologias como Resíduos da Construção Civil – RCC, e Resíduos da Construção e Demolição - RCD, durante este trabalho trataremos os como RCD. 5.1 Definição dos resíduos da construção civil Com o aumento populacional e a crescente demanda por habitação, principalmente nos grandes centros urbanos onde estão concentrados os maiores centros de pesquisa este RCD, vem tornando-se a cada dia um problema maior, para (BRITO, 2006 – apud JHON, 2000), essa geração ocorre por diversos fatores, dentre ele destacam-se modernização, manutenção e demolição (BRITO, 2006 apud ÂNGULO, 2001), o principal problema de geração dos RCD, é o crescimento populacional mundial. A geração dos resíduos se dá de várias formas e maneiras distintas, tais como falta de qualidade de bens e serviços, urbanização desordenada, aumento no poder aquisitivo das pessoas, estruturas de concreto mal concebidas, desastres naturais e desastres provocados pelo homem. Sendo a construção civil o setor engloba serviços que vão desde a extração da matéria-prima, beneficiamento e execução dos serviços em si, sendo este o setor que mais se destaca tanto por gerar maior quantia de resíduos e empregar maior quantia de mão de obra (CABRAL, 2011). No entanto a evolução tecnológica vem contribuindo a cada dia para a redução de algumas dessas fontes de resíduos, como a especialização de serviços e novos materiais que geram menor quantia de desperdício dentro do processo construtivo. Mesmo que o RCD produzido por a indústria na construção, demolição, manutenção, ou outras atividades, possuam uma estimativa de geração bem variável podemos admitir que estes valores ficassem na casa de 0,4 a 0,5 T/hab.ano, valor igual ou superior à geração de lixo urbano (CABRAL, 2011 apud JHON, 2001). Segundo (MARQUES, 2012), o processo de produção da construção civil, é um causador de impactos ao meio ambiente durante toda a sua cadeia produtiva. Sejam durante a ocupação de terras, extração e processamento de matérias primas, construção e utilização de edificações, os recursos naturais são explorados e geram resíduos afetando a qualidade do ar, 11 o clima, os lençóis freáticos, o solo a paisagem, fanal e flora, e ainda causado impactos ao habitat humano, sendo que os mesmos são mais em áreas de baixa renda. 5.2 Características do RCD Para o CONAM, de acordo com sua resolução 307/2002, e ABNT - NBR 15112/2004, NBR 15113/2004, NBR 15114/2004, resíduo da construção civil, é caracterizado como todo o material proveniente de obras civis, tais como construções,reformas, reparos, demolições e ainda os materiais provenientes das obras de preparação de terrenos, tais com: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., os quais são denominados de forma geral como entulhos de obra, caliça ou metralha. Desta forma tato o Concelho Nacional do Meio Ambiente como a Associação Brasileira de Normas Técnica definem os tipos e as características para a separação dos entulhos gerados em todos os tipos de obra que envolve a construção civil. 5.3 Geradores de RCD De acordo com, a Resolução 307 do CONAMA, de 5 de julho de 2002, os geradores são todas as, pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem os RCD. Desta forma, todos os envolvidos com atividades da construção, reforma, demolição, obras de pavimentação, drenagem e quais quer outro serviço que envolva a construção civil, e gere resíduos são entidades geradoras destes materiais. 12 5.4 Transportadores de RCD Para a Resolução 307 do CONAMA, os transportadores são as pessoas físicas ou jurídicas, que se encarregam da coleta e do transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação. Sendo assim podemos ter como os transportadores as associações de reciclagem nas cidades, empresas de transporte de entulho, ou particulares que se responsabilizam pelo transporte dos RCD gerados pelas atividades da construção civil. 5.5 Consequências da má destinação do RCD Segundo Miranda (2013), a disposição de forma inadequada do RCD, traz com sigo uma infinidade de impactos negativos, tanto social como econômico, para os centros urbanos, desde assoreamento dos leitos de rios, lagos e canais de drenagem, proliferação de vetores, poluição e aumento desnecessário dos custos da administração pública, sendo que em algumas cidades este material ainda depositado em aterros sanitários, tal procedimento é considerado como um duplo desperdício de dinheiro, por jogar fora um material que poderia ser reaproveitado e ainda reduzir o tempo de vida destes aterros. Uma forma de reduzir estes impactos é a reciclagem dos resíduos gerados pelas atividades de construção, reforma e demolição. Como descrito por Miranda, a realidade em nossa cidade não é muito diferente, uma vez que este materiais são dispostos de forma irregular em bota foras clandestinos, os quais não atendem nenhum critério ambiental, auxiliam na proliferação de vetores, assoreiam os córregos e são grandes contribuintes para as cheias que sofremos no período de chuvas em nossa região, desta forma uma solução que se põe de forma ambientalmente correta e sustentável seria a implantação de uma URE para o beneficiamento deste materiais e sua devida destinação, reduzindo de forma significativa os impactos causados por estes materiais em nossa cidade. 13 6 CARACTERIZAÇÃO DOS RCD Os critério adotados na caracterização do RCD, foram adotados com base na Resolução Nº 307 de 5 de julho de 2002 do CONAMA. 6.1 Classificação Durante anos de estudos e pesquisas sobre o geração e a classificação dos RCD, pesquisadores chegaram a uma classificação que veio a compor uma resolução do CONAMA, a 307 de 5 de maio de 2002, e mais tarde a compor uma série de normas técnicas para a classificação, destinação e correto manuseio destes materiais oriundos dos processos produtivos adotados pela construção civil, desta forma os resíduos gerados são classificados pelo CONMA da seguinte forma. Tabela 1 - Classificação de RCD - CONAMA Item Classe Residúo Destinação 6.2.01 A São resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados Tais como de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto, obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem, e de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meio- fios etc.) produzidas nos canteiros de obras. 6.2.02 B São os resíduos recicláveis para outrasdestinações Tais como plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso. 6.2.03 C São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação Produtos oriundos da mistura de outras classes e que não sejam fácilmente separados. 6.2.04 D são resíduos perigosos oriundos doprocesso de construção Tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde. Classificação dos entulhos - CONAMA 14 6.2 Geração de RCD De acordo com o Jornal o Globo (2012), no Brasil é coletado de forma oficial cerca de 33 milhões de toneladas de RCD ou RCC por ano, no entanto a quantia real gerada é bem maior que está, pois devemos levar em consideração ainda o resíduo gerado por pequenas obras reforma os quais em sua grande maioria vão abastecer os aterros e bota-fora irregulares, de acordo com o Estadão (2012) a taxa de geração de RCD cresceu cerca de 7% no ano de 2011, o que (ESTADÃO apud CARLOS SILVA FILHO – 2012), é um indicio do crescimento do que se pode denomina “indústria do puxadinho”, já que em teoria as grandes construtoras são responsáveis pela destinação de seus resíduos, e as obras particulares e de pequeno porte acabam passando sem controle, e por isso acaba estes volumes acabam ficando de fora, desta forma não demostrando a quantia real de resíduos gerados pela indústria da construção. 6.3 Formas de desperdício Dentre as mais diversas formas de desperdícios estão presentes na literatura citados por vários autores, obras cotidianas de reforma, demolição, obras de drenagem urbana, infraestrutura, construção e dentre as quais o maior fator de geração de RCD é a falta de qualificação da mão de obra e falta de tecnologias para que reduzam os desperdícios dentro dos canteiros. Dai podemos tirar algumas conclusões, como o fato de os processos artesanais da construção ainda abrirem espaço para a grande geração de entulho, falta de qualificação de colaboradores para que se reduza ou mesmo se reaproveite no próprio canteiro parte dos resíduos gerados em suas atividades diárias. No entanto, ainda podemos citar como um ponto forte para o empreendimento é o fato de que a produção de argamassa já utiliza parte das sobras de materiais provenientes de serviços de reboco e emboço após a sua peneiração no canteiro para substituir parte dos materiais naturais, o que ajuda a reduzir custos com aquisição de matéria prima e ainda ajuda na redução do RCD que é destinado a aterros. 15 6.4 Destinação apropriada No texto em vigor da resolução 307 do CONAMA, os resíduos devem ser reaproveitados na própria obra ou encaminhados para bota-fora, aterros ou usina de reciclagem, no entanto fica evidente que a disposição destes materiais na cidade de Caruaru não atende os requisitos de disposição citados na norma e pela lei federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, no entanto a pratica do reaproveitamento destes resíduos tem se mostrado cada dia mais viáveis, tais com as Usinas de Reciclagem de Entulho – URE, que separam os materiais e os reduzem em agregados de varia granulometria diferentes como, areia, pedrisco, bica corrida e outros materiais que podem ser aplicados na execução de serviços sem função estrutural como reboco, emboço, piso e contra piso, base e sub-base de pavimentação. 7 RCD NO CANTEIRO Partindo da observação das atividadesdesenvolvidas no dia a dia da obra, durante as fases de acabamento e finalização estrutural, os fatos que mais chamam a atenção são as necessidades de retrabalhos por conta de alterações de ultima hora realizadas por clientes, que adquiriram os apartamentos durante esta fase, ou mesmo por conta de uma súbita mudança de vontade ou simplesmente para atender um desejo novo dos futuros moradores, os serviços que recebem um bom destaque é a eliminação de alguns ambientes seja para ampliação de outros ou criação de novos ambientes, abertura de novas portas ou modificações como eliminar o que originalmente seria um banheiro de serviço em um deposito para as mais diversas finalidades, tais serviços além de gerarem um reuso de mão de obra que deveria estar executando outros serviços produzem grandes volumes de RCD, além de prejudicarem a logística de abastecimento de materiais para a execução dos serviços já programados por conta de sua retirada ainda atrapalham a movimentação de pessoal para os pisos mais altos, o que é desgastante e pode interferir na produção dos colaboradores, por já chegarem a seu ambiente de trabalho cansado por conta da longa caminhada vertical. 16 7.1 Composição Os resíduos gerados pela obra do edifício residencial apresentam uma composição bem variada, no entanto é tomado o cuidado da separação de pedaços de madeira, retirada de pregos em boa parte das tabuas que possam apresentar risco aos responsáveis por seu transporte, separação dos sacos de nylon (gesso), sacos de papel (de cimento e cal), sacos plásticos (argamassa pré-fabricada), e restos de ferro. Mas o mesmo não acontece com o entulho que ao ser depositado para transbordo final acaba sendo contaminado com gesso, e restos de material elétrico, e das instalações hidro sanitárias, por falta de cuidado das empresas terceirizadas que prestam serviço à construtora. No entanto o observado nos depósitos de RCD, espalhados de forma inadequada pela cidade, os quais veem descumprindo as legislações CONAMA, Federal e Estadual, no que se diz respeito à destinação final destes produtos, e que vêm sendo tratados como lixo, ao invés de produtos que podem ser reaproveitados no canteiro de obras, bem como na produção de novas construções. 7.2 Escavações Parte imprescindível para a passagem das tubulações de elétrica e instalações hidro sanitárias, além da própria estrutura de suporte ao edifício. Tais como fundação, com suas escavações e desmonte de material de categoria três (rochas), os quais compõem um tipo de entulho bem peculiar, pois podem ser praticamente todo reutilizado sem a necessidade de quais quer forma de beneficiamento, por serem compostos apenas de aterro e enrocamentos que são materiais de ótima qualidade para a produção de reaterro, construção de barragens e obras rodoviárias. 17 7.3 Demolição Em nosso caso, é o material proveniente da retirada do stand de vendas, e dos retrabalhos gerados pelos clientes com a modificação dos ambientes, e escavações em paredes para a passagem de tubulações hidráulicas, eletro dutos, e para a impermeabilização das áreas molhadas, na figura a seguir um exemplo do material gerado na escavação do rodapé de uma área molhada para a execução da impermeabilização. Figura 1 - Resíduo cerâmicos Como citado anteriormente este tipo de material é classificado com um RCD de Classe A, ou seja, um material de alta qualidade para ser reaproveitado após a sua redução granulométrica, o qual pode ser perfeitamente reutilizado em seguida para a execução de diversos serviços, tais como produção de pisos, emboço, dentre outros. 7.4 Emboço de gesso Dos serviços em andamento, o que podemos observar como o maior gerador de RCD, é o serviço de emboço de gesso, uma vez que por falta de cuidado ou mesmo qualificação deste tipo de mão de obra, a qual em nosso caso é realizado por uma empresa terceirizada, que ficou responsável por toda a parte de gesso da edificação. 18 Em alguns casos os gesseiros que estão executando estes serviços chegam a gerar um entulho que corresponde a praticamente 50% do material levado para os apartamentos, seria como se a cada 10 sacos de gesso levados ao apartamento ao menos 5 descessem como entulho, já os profissionais mais experientes e qualificados fazem esses números caírem razoavelmente, já que conseguem reduzir os desperdícios para perto dos 25%, e refazendo o nosso comparativo anterior seria como se a cada 10 sacos que sobem para o apartamento 2,5 sacos descessem na forma de entulho, na figura a seguir um exemplo de desperdício um pouco acima do esperado, neste caso praticamente metade do material que foi entregue no apartamento acabou virando entulho. Figura 2 - Restos de gesso Mas este material por não ter recebido nenhum tipo de pintura ainda pode ser reaproveitado de forma simples, o que reduziria significativamente os desperdícios deste serviço, além de aumentar o retorno da empresa terceirizada e provavelmente as despesas da construtora com este tipo de serviço, já que o gesso enquadra-se nos materiais de Classe B e C segundo o CONAMA, uma vez que podem tanto ser reaproveitados na própria obra, como para a correção de deficiências do solo na agricultura enquanto não recebem pintura, já após a sua pintura ele enquadra-se em uma classe de materiais a qual ainda não foram desenvolvidas tecnologias viáveis a sua reutilização. 19 7.5 Sobras de emboço interno e externo Dentre os serviços em execução as sobras mais fáceis de serem reutilizadas sem grandes trabalhos encontram-se as sobras dos serviços de emboço na áreas molhadas e reboco nas áreas externas, geralmente estes materiais apresentam pequena granulometria o que com apenas um simples peneiramento, torna possível sua reutilização na própria obra, como podemos observar na figura a seguir, as sobras destes materiais coletados seja nas bandejas de proteção, como nas áreas molhadas são dispostas próximos aos materiais in natura, e são peneirados para que sejam reutilizados como agregado miúdo, na produção de argamassa para alvenaria, pisos, e revestimentos em paredes e pelo observado sem perca de qualidade tanto dos acabamentos como das resistências entre as argamassas produzidas com ou sem os agregados reutilizados. Desta forma podemos gerar menos resíduos, além de reduzirmos o consumo de materiais naturais, o que ajuda na preservação do meio ambiente e reduz nosso custo de produção final sem perca de qualidade ou aumento de mão de obra, o que pelo fato de estarmos reutilizando estes materiais provindos dos restos de serviços ainda faz com que nossos custos com a retirada de entulho sejam reduzidos. Como podemos observar os materiais armazenados juntamente com os naturais facilita a sua reutilização e reduzem os espaços para transporte dos mesmos até a betoneira Figura 3 - Aproveitamento de restos do reboco da fachada 20 onde são produzidas as argamassas, poupando tempo e reduzindo os esforços dos nossos colaboradores. Estes materiais substituem apenas as areias de granulometria média e grossa, uma vez que as sobras do emboço não apresentam nenhuma propriedade aglomerante característica dos siltes e argilas, além de serem totalmente inertes uma vez que na produção de argamassas a quantia de água adicionada ao traço é bem superior ao que é preciso para que o cimento possa reagir completamente, e após a sua produção os próprios pedreiros e serventes ainda acrescentam um pouco mais de água para poder aumentar a trabalhabilidade das argamassas. 7.6 Quantificação do RCD Durante nosso tempo de observações e pesquisas podemos constatar uma geração de RCD em várias formas na cidade por conta das empresas de coleta transporte destes materiais estimados como na tabela a seguir, sendo estes dados coletados das próprias transportadoras, as quais terão seus nomes preservados e denominados como de acordo com o apresentado na tabela. Tabela 2 - Transportadoresde RCD O que pode ser expresso e visualizado no formato percentual na figura a seguir, e segundo dados colhidos na prefeitura municipal esse volume pode ser ainda maior, devido às obras e coletas irregulares que acontecem na cidade, o que não temos uma forma viável de quantificar por não haver nenhum controle sobre estas empresas que prestam serviço de transporte do RCD de forma irregular. Item Empresa Volume mensal (m³) 1.01 Empresa A 1080 1.02 Empresa B 900 1.03 Empresa C 960 1.04 Empresa D 780 1.05 Empresa E 240 3960 Coleta mensal de entulhos em Caruaru – PE Total 21 Figura 4 - Porcentagem do RCD por transportador legalizado Sendo que a geração mensal observada durante o período de levantamento de dados da pesquisa que se deu de setembro a novembro de 2013, foi de aproximadamente 171m³/mês, que equivale a 4,32% do que é gerado pela cidade a cada mês, sendo mais uma das formas de geração de despesas para a obra, onerando o seu custo final, tal cuspo poderia ser reduzido caso todo o material voltasse na forma de agregados reciclados para o canteiro a um custo mais baixo que os materiais naturais. 7.7 Custo com transporte do RCD. Durante o processo construtivo convencional, é quase que impossível não se gerar nenhum tipo de entulho, ainda mais em uma edificação vertical, que estes volumes são maiores ou menores de acordo com os serviços que estão em execução no canteiro de obras, em nosso caso particular estes resíduos são depositados em um terreno ao lado do canteiro que pertence à construtora, no entanto este material periodicamente é retirado para ser descartado de forma definitiva, em grande parte ainda é reaproveitado para o capeamento de estradas de barro na zona rural, mais sem nenhuma forma de controle, seleção ou redução dos materiais. Na figura a seguir podemos notar uma destas retiradas, no entanto isso gera um custo para obra que não é revertido em serviços, ou seja, um custo que não gera retorno financeiro a construtora, no entanto se esse material fosse levado para uma URE, e adquirida 21 Figura 4 - Porcentagem do RCD por transportador legalizado Sendo que a geração mensal observada durante o período de levantamento de dados da pesquisa que se deu de setembro a novembro de 2013, foi de aproximadamente 171m³/mês, que equivale a 4,32% do que é gerado pela cidade a cada mês, sendo mais uma das formas de geração de despesas para a obra, onerando o seu custo final, tal cuspo poderia ser reduzido caso todo o material voltasse na forma de agregados reciclados para o canteiro a um custo mais baixo que os materiais naturais. 7.7 Custo com transporte do RCD. Durante o processo construtivo convencional, é quase que impossível não se gerar nenhum tipo de entulho, ainda mais em uma edificação vertical, que estes volumes são maiores ou menores de acordo com os serviços que estão em execução no canteiro de obras, em nosso caso particular estes resíduos são depositados em um terreno ao lado do canteiro que pertence à construtora, no entanto este material periodicamente é retirado para ser descartado de forma definitiva, em grande parte ainda é reaproveitado para o capeamento de estradas de barro na zona rural, mais sem nenhuma forma de controle, seleção ou redução dos materiais. Na figura a seguir podemos notar uma destas retiradas, no entanto isso gera um custo para obra que não é revertido em serviços, ou seja, um custo que não gera retorno financeiro a construtora, no entanto se esse material fosse levado para uma URE, e adquirida 21 Figura 4 - Porcentagem do RCD por transportador legalizado Sendo que a geração mensal observada durante o período de levantamento de dados da pesquisa que se deu de setembro a novembro de 2013, foi de aproximadamente 171m³/mês, que equivale a 4,32% do que é gerado pela cidade a cada mês, sendo mais uma das formas de geração de despesas para a obra, onerando o seu custo final, tal cuspo poderia ser reduzido caso todo o material voltasse na forma de agregados reciclados para o canteiro a um custo mais baixo que os materiais naturais. 7.7 Custo com transporte do RCD. Durante o processo construtivo convencional, é quase que impossível não se gerar nenhum tipo de entulho, ainda mais em uma edificação vertical, que estes volumes são maiores ou menores de acordo com os serviços que estão em execução no canteiro de obras, em nosso caso particular estes resíduos são depositados em um terreno ao lado do canteiro que pertence à construtora, no entanto este material periodicamente é retirado para ser descartado de forma definitiva, em grande parte ainda é reaproveitado para o capeamento de estradas de barro na zona rural, mais sem nenhuma forma de controle, seleção ou redução dos materiais. Na figura a seguir podemos notar uma destas retiradas, no entanto isso gera um custo para obra que não é revertido em serviços, ou seja, um custo que não gera retorno financeiro a construtora, no entanto se esse material fosse levado para uma URE, e adquirida 22 de volta pela própria construtora a um valor mais baixo que o valor dos agregados naturais, isso seria de certa forma viável, desde que os custos com o transbordo do material e recebimento dos agregados reciclados fossem equivalentes ao custo de aquisição dos materiais in natura, desta forma além de esta sendo ecologicamente correta a construtora teria um de seus custos levados praticamente à zero, uma vez que os agregados reciclados por apresentarem bom desempenho na execução de alvenarias de vedação, emboços, pisos e outras atividades que não se faz a necessidade de um controle tecnológico de qualidade tão apurado como é o caso dos elementos estruturais que compõem as edificações. Figura 5 - Descarte do RCD gerado na obra 7.8 Disposição do RCD na cidade Podemos notar durante caminhadas em torno da cidade algumas disposições de RCD sem qualquer forma de controle, sendo que em sua grande maioria estão dispostos na periferia da cidade, no entanto em certos pontos de entrada da cidade o que podemos notar é uma total falta de respeito, tanto com a, imagem da cidade, o meio ambiente, a sociedade civil, como pode notar nas imagens a seguir de um destes depósitos irregulares, que fica localizado as margens da BR-232 que corta a cidade, notamos uma grande área que serve para a destinação destes materiais e próximo ao Hospital Regional do Agreste, uma loja de caminhões e ainda encobrindo partes de um bairro antigo da cidade. 23 Figura 6 - Deposito as margens da BR-232 Figura 7 - Deposito as margens da BR-232 Figura 8 - Deposito as margens da BR-232 24 7.9 Viabilidade do reaproveitamento do RCD Por ser um material composto basicamente de cimento, areia, cal, pedra, cerâmica e outros que de construção inertes, são materiais que após uma redução granulométrica e separação de acordo com a sua faixa de tamanho, são materiais que podem perfeitamente ser reutilizados desde que não tenham sido contaminados por gesso, tintas ou outros produtos de difícil separação, o que encareceria o seu processo de reciclagem, no entanto o município atualmente não conta com nenhum centra que possa fornecer este tipo de serviço. Uma vez com uma unidade de reciclagem em funcionamento dentro do município tanto o setor público como o privado poderiam sair ganhando com a economia na aquisição de insumos para a realização de suas obras, já que a logística de transporte sairia mais barata que o frete pago das jazidas e pedreiras que se encontram fora da cidade, auxiliaria na redução dos impactos ambientais, geração de renda dentro do próprio município e ainda estariam contribuindo para manter uma cidade cada vez mais limpa, deixando a periferia para a expansão urbana e não servindo como deposito para o RCD. Toda a via os materiais reciclados ainda teriam um custo inferior aos agregados naturais já que é fruto de um material de descarte, e mesmo que apresente característicassemelhantes aos naturais ainda não possuem a mesma qualidade, no entanto isso não impede sua utilização em serviços de vedação, acabamento, base para pavimentação e outras mais, e ainda podendo trazer com sigo o beneficio de redução da exploração das jazidas naturais de pedra e areia, causando menos impacto ambiental tanto em sua fabricação como em sua retirada dos córregos e rios auxiliando a reduzir os índices de cheias. 25 8 CONCLUSÃO Desta forma podemos concluir que a geração de resíduos tem como principal fonte a falta de tecnologias e qualificação da mão de obra, além das obras de reforma e demolição as quais dependem da geração em massa do RCD para a sua execução. Ainda podemos notar que de maneira geral as cidades por mais organizadas que sejam ainda geram RCD de forma irregular o que por sua vez provoca o assoreamento de córregos e rios, desta forma tornando-se o maior causador de cheias, além de contribuir de forma considerável para a proliferação de vetores. O que nos leva a entender que é mais viável reciclar os resíduos gerados, seja pelo ponto de vista ambiental, seja pelo ponto de vista econômico, já que ambos demonstram que juntos além de reduzirem os impactos causados pela extração de matéria prima natural, preservando estas fontes, deixando de depositar materiais em rios, morros e locais inadequados os que além do assoreamento do leito de córregos e rios, é grande fonte de proliferação de vetores, visual para a cidade e ainda pode gerar renda e emprego na região barateando no final os custos de produção da construção civil. 26 9 BIBLIOGRAFIA ABNT. (2004). 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