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FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO (REVISÃO) 2014.1

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1 
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO – SDE0096 
 
Bioenergética = Todo processo de transformação dos nutrientes a energia. 
Macronutrientes = Lipídeos, carboidratos e proteínas. 
Reação Anabólica = Tipo de reação. È quando uma molécula mais simples vira uma molécula 
mais complexo. 
Reação Catabólica = Tipo de reação. É quando uma molécula mais complexa vira uma molécula 
mais simples. 
TRABALHO BIOLÓGICO NOS SERES HUMAOS 3 FORMAS: 
*Trabalho Mecânico= da concentração muscular. 
*Trabalho Químico= que sintetiza as moléculas celulares. 
*Trabalho de Transporte= que concentra substancias nos líquidos intracelulares e 
extracelulares. 
 Que tipo de reações envolvem a transferência de energia? 
Reações Endergônicas e Reações Exergônicas 
 O que é uma reação endergônica? 
Quando um produto tem mais energia que o reagente. Isto é , a molécula armazenou 
energia. Então o produto é mais energético do que o reagente. 
 
 O que é uma Reação exergônica? 
Quando o produto tem menos energia que o reagente, ou seja, no meio da reação ouve 
uma liberação por meio de energia. 
 
 Uma reação endergônica quando exige um armazenamento de energia, ela pode 
ser considerada catabólica ou anabólica? 
- Anabólica 
 Uma reação exergônica quando exige um armazenamento de energia, ela pode 
ser considerada catabólica ou anabólica? 
- Catabólica. 
 Reações envolvendo a molécula de água, essas reações que envolvem a 
molécula de agua, quais são elas? 
- Hidrolise e condensação. 
 
2 
 O que é uma hidrólise? 
Quebra de uma molécula, potencializando agua. Então a molécula é quebrada com o uso de uma 
agua., essa reação hidrólise que é uma quebra de molecula. 
 
Ela pode ser considerada catabólica ou anabólica? 
– catabólica, porque existe uma quebra de uma molécula, ela quebrou e ficou mais simples. Ou 
seja reação catabólica. 
 
 O que é uma condensação? 
Duas moléculas, elas se unem com a liberação de uma agua. (o objetivo não é formar agua e sim 
uma nova molécula, que para ocorrer essa união evita uma liberação de uma molécula de agua), 
isso é uma condensação,. 
 
A condensação sera anabólica ou catabólica? 
–anabólica. 
REAÇÕES DE OXIDAÇÃO E REDUÇÃO 
Oxidação- processo no qual uma molécula perdem hidrogênio. 
Redução- processo no qual uma molécula ganha hidrogênio. 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 Que beneficio biológico resulta da acoplagem característica das 
reações de oxidação e de redução? 
Ocorrem no corpo literalmente milhares de reações químicas simultâneas que envolvem a 
transferência de elétrons de uma substancia para outra. As reações de oxidação 
transferem átomos de oxigênio, átomos de hidrogênio ou elétrons. Ocorre sempre uma 
perda de elétrons nas reações de oxidação, com um ganho global correspondente em 
termos de valência. EX: A remoção de nitrogênio de uma substancia produz um ganho 
efetivo de elétrons de valência. Redução envolve qualquer processo no qual os átomos 
em um elemento ganham elétrons, com uma redução global correspondente na valência. 
 
 Porque o hidrogênio não pode ficar livre no organismo? 
Porque o hidrogênio é uma molécula ácida, vai colocar acidose no meio, e isso não é benéfico, 
 
REAÇÕES DE FOSFORILAÇÃO / DESFOSFORILAÇÃO 
Reação de fosforilação e desfosforilação esta envolvendo FOSFATO. 
 
 Fosforilação é a adição de um grupo fosfato (PO4) a uma proteína ou 
outra molécula. 
A fosforilação é um dos principais participantes nos mecanismos de regulação das 
proteínas. 
 
 O que esta acontecendo em uma reação de fosforilação? 
Esta se adicionando fosfato a uma molécula. 
 E o que acontece em uma reação de desfosforilação? 
Esta retirando o fosfato a uma molécula. 
 
 A energia é para que tipo de trabalho? 
- serve para trabalho mecânico( contração muscular) 
-trabalho de transporte 
-trabalho químico. 
Alosteria = Capacidade que uma enzima tem de regular a velocidade de uma via 
metabólica dependendo da concentração de outros substratos ou de outros 
compostos. 
 
5 
ENZIMAS 
Enzimas são catalizadores, como tais servem para alterar a velocidade de uma reação 
bioquímica. 
 Características e funções das enzimas: 
-Funciona em temperatura e Ph ótimo. 
-Catalisadores proteicos; 
-Aceleram os ritmos das reações; 
-Não é modificada durante a reação; 
 -Reduzem a energia de ativação. 
 
Inibição enzimatica 
 A enzima tem um local onde o substrato se liga, como se chama o local onde o 
substrato se liga? 
Sitio ativo da enzima. Este sitio ativo da enzima é específico para cada substrato, é lá onde o 
substrato se liga, e la que será a fechadura ,assim dizendo. O substrato tem que caber na enzima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Temos dois tipos de inibição enzimática: Competitiva e Não Competitiva. 
Competitiva= Se liga ao sitio ativo da enzima, impedindo que o substrato se ligue, e quando o 
inibidor se liga, não existe reação. 
 
Não competitiva= Existe inibidor, existe a 
enzima, e existe o substrato, porem o 
inibidor não compete ao sitio ativo com o 
substrato, o inibidor se liga em outro local 
da enzima, o sitio ativo fica livre, porem o 
sitio ativo é deformado, e quando isso 
ocorre o substrato não consegue se ligar 
nele. 
 
 
 
6 
1ª LEI DA TERMODINÂMICA 
 
“A energia não pode ser criada nem destruída mas, pelo contrário, transformada de 
uma forma para outra sem ser depletada – princípio da conservação de energia” 
 
 
PROTEÍNAS, TRIGLICERÍDEOS E CARBOIDRATOS(Glicogênio) 
OS três macronutrientes vão dar origem a uma molécula comum que é a ACETIL – CoA. 
 Quando esses compostos chegam a ACETIL – CoA pelo processo comum vao para o CICLO 
DE KREBS e FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA . 
Todos os macronutrientes seguem as vias metabólicas especificas para chegar a uma molécula 
comum, que é a ACETIL - CoA . Depois daí ele segue um caminho comum, e esse caminho 
esta relacionado com o CICLO DE KREBS e FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA.(Cadeia 
transportadora de eletrons ou cadeia respiratória.) 
 
 
 Quais são as funções do ATP? 
-Extrair a energia potencial do alimento e conservá-la dentro das ligações do ATP 
-Extrair e transferir a energia química contida no ATP para acionar o trabalho biológico. 
 
 
 
 
 
 
 
7 
LIBERAÇÃO DE ENERGIA PELOS NUTRIENTES 
 
 
 
No Citoplasma ocorre as vias metabólicas, sistemas dos fosfagênios ou ADPcP e a Glicólise. Isso 
ocorre no citoplasma para a produção de ADP. 
 
Na Mitocôndria acontece outras vias metabólicas, as vias que acontecem na mitocôndria são: 
Ciclo de Krebs, B-oxidação e cadeia respiratória.(ou fosforilação oxidativa) 
 
 Qual a diferença de produção de energia no Citoplasma para a Mitocôndria? 
Na Mitocôndria a produção de energia é com a utilização de oxigênio. 
No Citoplasma é a produção de energia que não utiliza oxigênio 
 
 
SISTEMA FOSFAGÊNIO – FOSFOCRIATINA 
Existe uma molécula no nosso organismo que é chamada FOSFOCREATINA ,responsável pelo 
armazenamento de energia. 
FOSFOCREATINA é a Creatina ligada com um Fosfato, ou seja, ela foi Fosforilada. 
A FOSFOCREATINA, apesar de não ser macronutriente ela também produz energia. 
 Onde encontramos a fosfocreatina no nosso organismo? 
NO MÚSCULO. O nosso músculo armazena grandes quantidades de fosfocreatina. E armazena 
grandes quantidades 4 a 6 vezes mais do que a ATP, ou seja, armazena uma grande quantidade 
de fosfocreatina. Mas fosfocreatina não é ATP, então de que forma isso vai virar energia,vai virar 
ATP? Por uma ligação bastante simples, PCr + ADP ATP + Cr, ( a fosfocreatina se liga a 
um ADP (Adenosina de fosfato) e da origem a ATP mais a creatina.) 
 
 (Muito) ADP = Sinônimo de gasto. (Precisa produzir mais ATP) 
 
 
 (Pouco) ADP = Sinônimo de repouso. (Não precisa produzir mais.) 
 
 
8 
Ou seja, a pessoa esta correndo a maior velocidade possível, durante 14 segundos, e este lado 
do gráfico mostra a quantidade de substrato que existe, 100%, quer dizer que esta normal, 0% 
quer dizer que esgotou. 
Olhando para esta figura, nos vimos a resposta do ATP durante 14 segundos e também vimos 
a resposta da fosfocreatina (PCr) durante 14 segundo, analisando cada um chega-se a uma 
conclusão. 
(QUESTÃO DE PROVA) 
 
 
 O que esta acontecendo com o ATP durante os 14 segundos de exercícios? 
Esta diminuindo o ATP. Ele se mantem durante um período e diminui a partir principalmente de 8 
a 10 segundos, mais ou menos nessa região. 
 
 
 O que esta acontecendo com a Fosfocreatina (PCr) durante os 14 segundos de 
exercícios? 
Ela rapidamente cai. E quando ela chega lá no 10 ou 12 segundos a sua concentração é 
quase estabilizada pois fica próxima ao zero. 
 
 
Comentamos que em 2 segundos de exercícios o ATP acabava, NÃO ESTA ACABANDO. 
Porque não esta acabando e ele esta conseguindo manter entre 8 e 10 segundos? Porque a 
fosfocreatina esta mantendo esta concentração, a queda da fosfocreatina esta sendo gasta, e 
ela dura mais ou menos 10 segundo, quando chega em 10 segundos ela esta muito próxima 
ao zero. Nesse momento o que esta acontecendo com o ATP? É quando tem a queda. 
 
 
 
 
 
9 
Ou seja, esta queda da fosfocreatina inicial nos primeiros segundos ate mais ou menos aos 10 
segundos. Ela é necessária para manter o ATP normal, quando ela se esgota, não tem como 
mais manter o ATP elevado. NA verdade vão entrar outras vias metabólicas, mas as outras 
vias são muito mais lentas, ai a concentração de ATP cai. 
O gráfico mostra claramente que o exercício rápido, uma corrida rápida, o ATP que você esta 
fazendo nesse exercício é garantido pelo gasto da fosfocreatina. 
Você conseguira manter esse exercício sempre com o ATP normal, fazendo com que a 
velocidade não caia? NÂO. Depois começa a cair, porque você postou a fosfocreatina, o ATP 
cai e você não consegue produzir tanta força pra manter a velocidade. Isso é um exemplo 
claro mostrando a utilização da fosfocreatina para garantir o ATP. 
 
NUTRIENTES COMO FONTE DE ENERGIA 
 
ESTÁGIO 1 
Digestão, absorção e assimilação dos nutrientes. 
 
 CARBOIDRATOS (CHO) GLICOSE 
 
Todo CARBOIDRATO que ingerimos vai entrar em nosso organismo em forma de 
GLICOSE.(Açúcar) 
 
 PROTEÌNAS AMINOÁCIDOS 
 
Quando ingerimos a PROTEÍNA, dentro do nosso organismo ela é assimilada na forma de 
AMINOÁCIDOS. Temos 23 aminoácidos 
 
 GORDURA (LIPÍDEOS) ÁCIDOS GRAXOS 
 
GORDURA dentro no nosso organismo ela vira ACIDOS GRAXOS livres. 
 
ESTÁGIO 2 
A molécula comum em que todos os macronutrientes vão virar é a Acetil-CoA. 
Degradação de todos os macronutrientes ate Acetil-CoA. Cada macronutrientes vai virar 
Acetil-CoA por vias metabólicas diferentes. 
 
AMINOÁCIDOS ACETIL-CoA = não precisa saber agora, 
GLICOSE ACETIL-CoA = glicólise 
ÁCIDOS GRAXOS ACETIL-CoA = b oxidação 
Cada macronutriente vai se degradar ate a Acetil-CoA pela sua via específica, a partir do 
momento que chega a Acetil-CoA já é comum pra todos. 
 Glicose é armazenada no nosso organismo sob forma de? 
Glicogênio 
 O acido graxo é armazenado de que forma? E como se chama a via de 
armazenamento de ácidos graxos livres? 
Triglicerídeos. Via Lipogênese 
 
 
10 
METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS 
A primeira via metabólica que aparece tem o nome de GLICÓLISE (Glicólise significa= quebra 
da glicose), Formando 2 PIRUVATOS, no meio desse processo já existe a produção de 
energia (ATP). 
 
 
 Pra que serve a insulina? 
A insulina é uma das responsáveis pela entrada de glicose na célula. 
A insulina é um hormônio secretado pelo pâncreas. 
Quando existe uma grande concentração de glicose no sangue, é secretada a insulina. 
 
 Quando que existe uma grande concentração de glicose no 
sangue?(exceto em diabéticos) Em que situação? 
Quando nós acabamos de ingerir carboidratos. Nós comemos um chocolate, a glicose sobe no 
nosso sangue, e quando a glicose sobe depois da refeição de carboidratos, isso é um sinal 
para o pâncreas liberar a insulina. 
 
 O que a insulina faz? 
Na membrana do musculo existe um receptor de membrana, que se chama receptor de 
insulina. 
A insulina quando ela é liberada ela se liga ao receptor, e quando a insulina se liga ao 
receptor, ela é a responsável por enviar informações para o GLUT 4. (fazendo com que o 
GLUT 4 vá para a membrana), então o GLUT 4 se desloca para a membrana e a glicose 
entra, na medida em que a glicose vai entrando, a glicose vai começando a cair no sangue, e 
quando ela esta entrando, a concentração cai, e quando a concentração de glicose esta 
caindo no sangue, a insulina já vai esta liberada. Quando a concentração de glicose esta 
normal no sangue, este processo se fecha e o GLUT 4 volta novamente para dentro. 
 
11 
 
Este é o processo que ocorre com a entrada de glicose dentro do musculo. Agora a glicose 
que esta dentro do musculo, vai produzir o ATP. 
 
GLUT 4 = Transportador de glicose (o 4 é o mais conhecido no tecido muscular). 
 
CLIVAGEM DE MOLÈCULA = Quebrar 
FOSFOFRUTOQUINASE = PFK 
 
A partir do momento em que a molécula de glicose é Fosforilada , ela não consegue mais 
voltar para o sangue,, portanto a glicose terá que ser usada dentro do musculo. 
 
O que acontece? 
 FÍGADO MÚSCULO 
Após refeição Glicogênese 
 
Glicogênese 
Exercício Físico 
Glicogenólise e 
Gliconeogênese 
Glicogenólise 
 
Jejum 
Glicogenólise e 
Gliconeogênese 
 
-------- 
 
 
 
 
 
 
12 
(QUESTÃO DE PROVA) 
 Qual a importância do oxigênio para a Bioenergética ? 
(produção de energia) 
O oxigênio é utilizado apenas na ultima etapa da cadeia transportadora de 
elétrons (CTE). O oxigênio se liga ao hidrogênio que ficou livre na matriz da 
mitocôndria, neutralizando/transponando esse hidrogênio, formando agua. 
Dessa forma esta impedindo a acidose. O tamponamento é realizado pela 
seguinte equação: 
 
 
 
 
 
1- Glicólise –Fosfofrutoquinase 
2- Glicogênese – Glicose Sintetase 
3- Glicogenólise – Glicose Fosforilase 
4- Gliconeogênese - PFK 
Piruvato Lactato 
 (LDH) 
 
13 
Se armazena gordura através de 3 ácidos graxos livres e 1 glicerol. 
As proteínas são utilizadas como fontes energéticas predominantemente 
em estado de jejum prolongado ou exercício físico prolongado. 
 
 
Substrato energético: Creatina fosfato 
(não tendo ácido lático como produto final) 
Não é usado o Oxigênio. Não possui ácido láctico. 
 (Produção de energia RÁPIDA) 
Ex: exercícios de explosão. (corrida, saltos em altura, a distancia, 100m rasos, 
levantamento de peso (altíssima intensidade e curtíssima duração) 
 Via com menor quantidade de ATP formado por substrato. 
 
Substrato energético: Concentração de lactato 
(ácido lático como produto final) 
Sem a presença de O2 e produz acido lático e as reações ocorrem no citoplasma 
da célula. 
Produz energia a partir da glicólise 
(sem oxigênio), produz ácido lático, adiantando a fadiga muscular.(também é 
uma via de curta duração.) 
 (Produção de energia RÁPIDA) 
EX: Nataçãode 200m, atletismo 400m, musculação com números de repetições 
longas. (Alta intensidade e curta duração) 
 Via com duração de aproximadamente 2-3 minutos. 
 
Substrato energético: Consumo de oxigênio (Macronutrientes: 
Carboidratos, proteínas e ácidos graxos) 
(reações que dependem do oxigênio). 
Utilização de Oxigênio para a produção de energia 
(Produção de energia LENTA) 
Fazem utilização dessa energia os 3 macronutrientes: Glicose, ácidos graxos e 
aminoácidos. 
EX: Maratona , ciclismo, triatlo (exercícios de LONGA duração, com intensidade 
baixa a moderada) 
 
 
 
14 
Esses sistemas 10 seg., 2 min, funciona dessa forma, primeiro um, depois o outro e 
depois o outro? 
NÂO, eles funcionam de forma junta, não existe exclusividade e sim 
PREDOMINÂNCIA de potencias de bioenergéticas, então isso quer dizer que desde o 
inicio do exercício as 3 estão atuando, e dependendo da intensidade e duração existe 
uma mais predominante que a outra. 
 
Consumo de oxigênio 
 
 
QUALIDADES FÍSICAS SISTEMA DE TRANSFER DE ENERGIA VIA ENERGÉTICA 
VELOCIDADE ANAERÓBICO ALÁTICO ATP 
 CP 
RESISTÊNCIA ANAERÓBICA ANAERÓBICO LÁTICO GLICÓLISE ANAERÓBICA 
RESISTÊNCIA AERÓBICA AERÓBICO OXIDATIVA 
 
CAIR NA PROVA 
 
 
 
 
15 
1- ATP-CP O sistema ATP-CP ele é fundamental nos primeiros segundos de 
exercícios, é onde produz mais energia, para depois começar a produzir 
menos. 
2- GLICOLÍTICA Glicolítica produz energia aproximadamente nos 40seg, depois 
cai e continua produzindo. 
3- AERÓBIA Aeróbia ela não tem pico, ela se mantem , a partir dos 100 
segundos quando ela atinge seu máximo de produção de energia, ou seja 
longa duração. 
 
 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
Todo exercício VIGOROSO é realizado em Déficit de Oxigênio, isso 
quer dizer que não existe a fase estável do Oxigênio. E nesse caso o 
LACTATO esta sempre aumentando durante todo o exercício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
Quando nós fazemos exercícios leve, podemos dizer que é um exercício em ritmo 
estável. 
Porque ritmo estável? Por ter a estabilidade de consumo de oxigênio e o lactato. 
 
 
 
 QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DE UM EXERCÍCIO EM RÍTMO 
ESTÁVEL? 
Não existe acúmulo de lactato, ou seja, a pessoa consegue produzir energia pelo 
oxigênio, então não existe acumulo do lactato. 
 
20 
 
 
 
21 
 
 
 
22 
TEMOS DOIS TIPOS DE RECUPERAÇÃO 
RECUPERAÇÃO PASSIVA: Que é não fazer nada, repouso, deve ser realizado por 
exercícios em ritmo estável.(LEVE). 
 
RECUPERAÇÃO ATIVA: É realizado quando o exercício é intenso, por causa do 
acumulo do de acido lático. 
Quanto tempo demora pra remover o acido lático do nosso organismo? 
O acido lático demora a ser removido do nosso organismo , aproximadamente 1 
hora ou 1 h e meia, algumas pessoas mais rápido outras mais lentas. 
Então essas histórias que dizem que estão cheias de acido lático e dizem que esta 
cansada, isso é mentira, É MITO. Isso não ocorre. A pessoa esta cansada ou com 
dor, porem não é o acido lático que provoca a dor, e sim, das MICROLESÕES nos 
tecidos, e essas microlesões causam inflamações, e por conta disso causam a dor. 
 
 
 
 
Remoção de Lactato 
O lactato acumulado no sangue e nos músculos durante o exercício é removido 
no período de recuperação. A velocidade dessa remoção depende do fato de se 
ficar em repouso na recuperação ou de realizar exercício leve (30% a 65% do VO2 
máx.) durante a recuperação. 
Ao contrário do que alguns podem pensar, o lactato é removido mais rapidamente 
ao realizar exercício leve durante a recuperação. 
 Porque durante o exercício a remoção de lactato fica mais 
rápido? 
Por conta da maior perfusão de sangue no fígado e no coração. 
 
23 
 
 Limiar Anaeróbio (LA) 
É a intensidade de exercício onde o nível de lactato sanguíneo apresenta um 
ponto de quebra de linearidade, e vem a se acumular de forma mais intensa do 
que vinha apresentando em intensidades de exercício mais leves. 
 Como o Limiar Anaeróbio pode ser utilizado de maneira prática? 
A grosso modo o Limiar Anaeróbio é um ponto (limite), de divisão entre 
metabolismo essencialmente aeróbio e metabolismo essencialmente anaeróbio 
O limiar Anaeróbio indica até que ponto o sistema oxidativa está sendo 
suficiente para gerar energia para a atividade física e em que ponto as fontes 
energéticas anaeróbias começam a entrar em ação de maneira mais expressiva. 
Sempre que as Fonte Anaeróbias entram em ação por mais de 10 segundos 
temos formação de ácido láctico de maneira acentuada. 
 O que o Limiar Anaeróbio tem de prático? 
Quando falamos em treinamento físico a primeira coisa que devemos saber é 
qual a fonte energética que deve ser desenvolvida. Isso já está convencionado 
no seguinte quadro: 
Fonte Energética - Tempo Provas: 
 ATP - 2 segundos Movimentos de explosão Anaeróbia Aláctica 
 ATP-CP - 10 segundos Corrida de 100 m Anaeróbia Aláctica 
 Glicólise Anaeróbia - acima de 10s até 3 min Corridas de 200 a 1500 m 
Anaeróbia Láctica 
 Glicólise Aeróbia - acima de 3 min Corridas 5000 m p/ mais Aeróbia Aláctica 
 Qual a fonte energética exigida pela maratona? 
R: Fonte energética aeróbia 
 Qual fonte energética preciso treinar? 
R: Fonte energética aeróbia 
 Qual a utilidade prática do Limiar Anaeróbio? 
Saber até qual carga, Frequência Cardíaca ou VO2, o metabolismo energético de 
uma pessoa está utilizando energia de fontes aeróbias, e a partir de qual carga, 
Frequência Cardíaca ou VO2 o metabolismo passa a utilizar predominantemente 
energia de fontes anaeróbias e como consequência está acumulando ácido 
láctico (poderoso inibidor da contração muscular e o principal causador da 
fadiga muscular). 
 
24 
 
 
25 
 
26 
 
 
 
 
 
Como determinar a concentração de lactato e o limiar 
anaeróbio (lactato)? 
 
Fazendo a coleta de sangue, que geralmente será feiro no lobo da 
orelha ou na ponta do dedo. 
 
 
 
27 
 
 
TESTE DE CONCENTRAÇÃO DE LACTATO (COLETA) 
Testes para determinar o limiar anaeróbio 
Existem 2 técnicas para determinação do limiar anaeróbio: 
 
1. Através da análise de amostras de sangue após ou durante 
intensidades de esforço diferente, PRIMEIROS PASSOS: 
PROCEDIMENTOS DE COLETA. 
 Assepsia do local, 
 Ordenha, 
 Punção, 
 Descarte da primeira gota, 
 Coleta 25 Microlitro . Ul 
 
Coleta de sangue 
Utilizando-se de luvas cirúrgicas, e após assepsia local com álcool, foi feita 
punção do lobo da orelha por meio de lanceta descartável. A primeira gota de 
sangue foi desprezada para evitar contaminação com lactato eliminado no suor 
produzido pelas glândulas sudoríparas, e a seguir 25 microlitros de sangue 
arterializado foram coletados, utilizando-se de capilares de vidro heparinizados e 
calibrados. O sangue coletado foi depositado em tubos “ependorfs” contendo 50 
µl de fluoreto de sódio 1%, que, por ser hipotônico, provoca a hemólise e 
também a inibição da enzima 
Glicolítica enolase, interrompendo assim a atividade Glicolítica, contribuindo 
também para evitar a coagulação sanguínea. 
 
2. E através da análise da resposta ventilatória durante um exercício 
de cargas progressivas. É o chamado Teste Ergoespirométrico. 
 
28 
Que tipo de teste nós fazemos para determinar o Limiar Anaeróbio (Lan)? 
 
 
 
A utilização de um teste crescente é uma das metodologias mais utilizadas na 
literatura para determinação do limiar anaeróbio, principalmente, porque é um teste 
que pode ser construídode acordo com a especificidade do avaliado e dos recursos 
disponíveis. Desta forma, pode ser adaptado para os diversos esportes. Sem 
dúvida que corrida (em esteira), ciclismo (cicloergômetro) e natação (nada em 
velocidades constantes) são os esportes em que este método é mais utilizado. 
 
 
a) Teste Crescente. Neste teste o indivíduo irá correr em uma esteira, começando 
com uma intensidade baixa, onde os estágios de determinado tempo a 
velocidade da esteira é incrementada. Para este indivíduo que possui 
problemas pulmonares leves, começaremos com 2 Km/h e, 0,5 Km/h. A coleta 
de sangue acontecerá ao final de cada estágio para verificar a quantidade de 
Lactato circulante, para então determinarmos o Limiar Anaeróbio do indivíduo 
através de um gráfico. 
 
 
29 
 
 
 
 
 
 
O teste de Lactato Mínimo é um método desenvolvido para identificar a intensidade 
de exercício onde ocorre a transição entre dois momentos* distintos em nosso 
organismo através de análise de amostras sanguíneas obtidas durante uma 
atividade padronizada: 
1°momento- Fase de maior utilização do metabolismo aeróbio em relação ao 
anaeróbio 
2°momento- Fase de maior utilização do metabolismo anaeróbio em relação ao 
aeróbio 
Esse ponto de transição pode ser identificado como Limiar Anaeróbio. 
Dessa forma, é possível identificar a intensidade máxima onde o atleta ainda realiza 
o exercício aerobiamente, ou seja, encontra-se o ponto máximo em que é 
possível sustentar por tempo prolongado uma determinada atividade. 
 
Apesar de o teste de lactato mínimo ser realizado, também, com um 
protocolo de teste incremental, a prévia indução da acidose lática altera 
significativamente a curva da lactacidemia. A dosagem da concentração 
de lactato sanguíneo é realizada no sétimo minuto de repouso, porque 
vários estudos demonstram que, após um esforço supramáximo, a 
concentração máxima de lactato ocorre, em média, entre seis a oito 
minutos. 
 
30 
O menor valor será o Lactato Mínimo 
 
 
O limiar anaeróbio corresponde à intensidade do menor valor de lactato, que, 
neste caso, foi de 11km/h. Como observado, a curva da lactacidemia passa a ser 
uma curva com um formato em “U”. Esse formato deve-se à indução prévia de 
acidose realizada pelo exercício supramáximo, representado a grande 
característica deste protocolo. A curva da lactacidemia pode ser dividida em uma 
fase descendente e outra ascendente. Na fase descendente, a reconversão do 
lactato sanguíneo é maior que a sua produção, diminuindo a concentração no 
sangue. Essa fase ocorre até a intensidade do limiar de lactato, uma vez que a 
intensidade do exercício é baixa/moderada e consegue ser mantida, 
predominantemente, pelo metabolismo anaeróbio, sem a produção de lactato 
sanguíneo. Por outro lado, na fase ascendente, a reconversão é menor que a 
produção, provocando o aumento da concentração de lactato sanguíneo. 
 
 
 Vantagem = Fácil visualização, é o menor valor do Limiar Anaeróbio. 
 Desvantagem = Específico para um tipo de população (Treinados ou Atletas). 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A máxima fase estável de lactato (MFEL) é definida como a maior concentração de 
lactato que pode ser alcançada para a manutenção de um estado de equilíbrio em 
um exercício submáximo com carga de trabalho constante. Assim, a carga de 
trabalho correspondente à MFEL representa a maior intensidade submáxima que 
pode ser realizada sem a contribuição do metabolismo anaeróbio. Acima da 
intensidade da MFEL, a cinética da concentração do lactato sanguíneo apresenta 
um claro aumento com o tempo durante um exercício com carga constante. (HECK; 
MADER et al., 1985; BENEKE, 1995). 
 A determinação da máxima fase estável de lactato é realizada em vários dias, com 
um protocolo fixo para todos os dias de exercício. A única variável que se altera é a 
intensidade do exercício constante. Voltando ao exemplo do cliclista com nível de 
aptidão física normal, o protocolo para determinação da máxima fase estável 
apresenta as seguintes características. 
 
A máxima fase estável de lactato está relacionada ao equilíbrio bioquímico 
de aparecimento e remoção do lactato sanguíneo(24) e é considerada a 
mais alta intensidade de exercício na qual esse estado estável ainda 
ocorre, delimitando assim uma transição de predominância metabólica 
aeróbia-anaeróbia. 
 Vantagem = É mais fidedigno, 30m na mesma intensidade. 
 Desvantagem = Muitos dias para ser feito, não é prático. 
 
O LAn é um ponto metabólico de suma importância 
para o entendimento da fisiologia do exercício. 
 
32 
 
 
 Como determinar a contribuição de carboidrato, gordura ou 
proteína para o metabolismo energético? 
Nós em repouso estamos predominantemente aeróbio, nós produzimos energia 
em repouso com a utilização de oxigênio. 
 E se é aeróbio nos podemos metabolizar Carboidratos ou Lipídeos. 
 
 Qual dos dois nós estamos usando mais em repouso, carboidrato ou 
lipídeos? 
 Lipídeos 
 
 
 
 Se o oxigênio for limitado, quem produz mais energia, 
carboidratos ou lipídeos? 
*Carboidrato 
 
Quando o oxigênio é limitado o carboidrato produz mais energia do que o 
lipídeo, isso é uma experiência dentro de uma câmara calorimétrica, 
transportando isso para o exercício, quando nos falamos em oferta 
limitada de oxigênio, dentro do nosso organismo, nós estamos falando de 
que quando a oferta de oxigênio é superior a demanda metabólica. 
LIPÍDEOS produz mais energia que CARBOIDRATOS, porém precisa 
muito mais de oxigênio. Se o oxigênio é limitado, o CARBOIDRATO 
produz mais que o LIPÍDIO. 
 
 Em repouso existe muito ou pouco oxigênio? 
Muito, pois nós estamos respirando a vontade, portanto em repouso 
vamos oxidar mais LIPÍDEOS. 
 
 
33 
 Exercícios de leve para moderados por terem muito oxigênio, 
nosso organismo vai utilizar predominantemente LIPÍDEOS. 
 E exercícios mais intensos, por terem falta de oxigênio onde a 
oferta é menor que a demanda metabólica, vai utilizar 
predominantemente CARBOIDRATOS. 
QR  Quociente Respiratório (Mensuramos através da 
ergoespirometria) 
0,70 ------- 1,00 
QR: É uma variável que nos indica qual substrato esta sendo 
oxidado. Se é Carboidrato ou se é Lipídeos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 Quando o QR estiver em 0,70, ele esta sendo oxidado por 100% de 
lipídeos e 0% de carboidratos. 
 
 Quando o QR estiver em 1,00, ele esta sendo oxidado por 100% de 
carboidratos e 0% de lipídeos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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l 
 
 
 
 
 
37 
 
 
o Área superficial e permuta gasosa 
o Mecânica da ventilação 
o Volumes e capacidades pulmonares 
o Ventilação pulmonar 
 
 
 Qual é a estrutura mais importante do sistema respiratório? 
Pulmão 
 
O SISTEMA RESPIRATÓRIO é constituído pela zona de condução, ou seja, dentro 
das fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios e alvéolos, porque ai só existe a 
condução de ar, e ele não esta sendo trocado com o sangue. Agora os alvéolos são os 
constituintes da zona respiratória. 
 
 
38 
Todo ar que respiramos vai fazer a troca gasosa? Não, por que quando você respira, o 
ar entra no pulmão e uma parte também fica na traqueia, brônquios. E esse ar que 
vem através dos brônquios não sofreu troca gasosa. Isso é uma zona onde existe ar e 
não existe troca, por isso se chama zona de condução e nós damos o nome de 
ESPAÇO MORTO ANATÔMICO, ou seja, porque espaço morto? Porque é um local 
que existe ar mas não existe troca gasosa. E porque anatômico? Por nãoter como 
alterar, é a anatomia do seu organismo. 
 
 
39 
Nos alvéolos é onde ocorre a troca respiratória. 
 Quais são as estruturas mais importantes na mecânica da ventilação? 
Músculo diafragma, (o mais importante), Caixa torácica. Ou seja, o diafragma em 
conjunto com a caixa torácica eles permitem uma ventilação na questão da inspiração 
e expiração. 
 
 
 
 
40 
 
 
 Sempre que o volume aumenta a pressão diminui, 
 Sempre que o volume diminui a pressão aumenta. 
 
 
O nosso pulmão consegue receber aproximadamente 6 mil litros de agua. 
 VOLUME CORRENTE (VC)= Quantidade de ar que entra ou que sai do 
pulmão, durante uma respiração calma,(normal). 
 
41 
 VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIA (VRE)= É a quantidade de ar que é 
expirado durante uma expiração forçada. 
 CAPACIDADE EXPIRATÓRIA (CE)= Somatório de volume corrente com 
volume reserva expiratório. 
 VOLUME DE RESERVA INSPIRATÓRIO (VRI)= Quantidade de ar inspirado 
durante a inspiração forçada. 
 CAPACIDADE INSPIRATÓRIA (CI)= Somatório do volume de reserva 
inspiratório mais volume corrente. 
 CAPACIDADE VITAL (CV)= Quantidade de ar expirado após uma expiração 
forçada. 
 VOLUME RESIDUAL (VR)= Quantidade de ar que sempre permanece no 
pulmão, mesmo após uma expiração forçada. 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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45 
 Quando nós estamos ventilando, quem controla a nossa ventilação, ou 
seja, quem fala para nós inspirarmos e expirarmos? 
O bulbo que faz esse controle. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os quimiorreceptores periféricos são importantes para detectar diferenças 
principalmente na PO2 (Pressão parcial do oxigênio). 
 
 
46 
 
Os seios carotídeos é a informação do sangue que esta entrando no sistema 
nervoso central. 
 
O seio aórtico é a saída do coração, isso quer dizer que quando esses 
quimiorreceptores recebem a informação do oxigênio que esta no sangue, eles 
recebem a informação imediatamente quando o sangue sai do coração. 
 
Os quimiorreceptores são importantes para detectar a hipóxia, (pouco oxigênio). 
Quando os quimiorreceptores detectam diminuição da pressão parcial de 
oxigênio ( ) ocorre um aumento d ventilação. 
 
 Quimiorreceptores periféricos, eles são importantes para o controle da 
ventilação? Quando? 
Sim, durante o estado em que a pessoa esta em altitude, porque é lá na altitude 
que se detecta a pressão parcial do oxigênio diminuída e aumentando a 
ventilação. 
 
47 
 
 Uma diminuição da pressão parciao de CO2 provoca uma hipoventilação. 
 Um aumento da pressão parcial de CO2 provoca uma hiperventilação. 
 
 Como o pH diminui no nosso organismo? 
Aumentando os ácidos, normalmente aumentando o hidrogênio. Porém se o CO2 
aumentar, ele não é um ácido mas também diminui o pH, se comporta como um 
ácido. 
 
 
 
 
 
 
 Se 
uma pessoa prende a respiração (apneia), qual o estímulo existente para 
voltar a respirar? 
A pCO2 aumentada e não a diminuição da pO2. 
 
 
 
48 
 
 Durante o exercício físico, existe alteração da pCO2, do pH e pO2? 
Quais? 
Não. ↑pCO2 / ↓pH / Pouca alteração da pO2 
Durante o exercício nós estamos com a ventilação aumentada porque aumentou o 
CO2 e diminuiu o pH. 
Quanto mais intenso o exercício, mais CO2 você produz e maior a queda do pH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Qual é a pressão parcial de CO2 normal no nosso sangue? 
40 mmHg 
 No momento de 40 mmHg olhando na figura, quanto está a ventilação? 
1, normal. 
 Quando o pCO2 esta aumentando, o que esta acontecendo com a 
ventilação? 
Esta aumentando. 
 
O aumento do CO2 esta provocando um aumento da ventilação. 
CAPNIA = CO2 
 
49 
Se aumenta o CO2, nós falamos que isso é uma Hipercapnia. 
Hipercapnia provoca uma Hiperventilação. 
Hipocapnia (diminuição de CO2) provoca uma Hipoventilação. 
Quando o pH diminui, ou seja, fica mais ácida, com isso a ventilação aumenta. 
Acidose provoca uma Hiperventilação. 
Quando esta ácido te muito hidrogênio, então muito hidrogênio leva a uma diminuição 
da acidose. 
Hidría = hidrogênio 
Hiperhidria provoca uma Hiperventilação. 
Hiperhidria é o mesmo que acidose. 
Quando o pH aumenta(vira alcalino) a ventilação esta diminuindo. 
Uma Alcalose provoca uma Hipoventilação. 
Alcalose = Pouco Hidrogênio 
Hipohidria provoca uma Hipoventilação. 
 Qual a pressão parcial do oxigênio em repouso? 
100 mmHg 
Quando a pressão parcial do oxigênio diminui a ventilação esta aumentando. 
Hipóxia provoca uma Hiperventilação. 
 
 Quando ocorre um aumento de concentração de oxigênio no sangue? O 
que acontece com a ventilação? 
Continua normal, não se altera. 
 
O sistema respiratório é muito sensível a pCO2, sensível ao pH e pouco sensível à 
pO2. 
 
Pequena alteração de CO2, há uma alteração da ventilação. 
Grande alteração de oxigênio ,provoca quase nada à ventilação 
 
50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Porque a diminuição do pH leva à fadiga? 
 
Inibição enzimática; 
 
Alterações na membrana da célula; 
 
Competição com o sítio de ligação do cálcio na troponina (TN-C), impedindo o 
deslizamento da tropomiosina – inibição da contração muscular; 
 
Inibição da utilização dos AGL e estímulo para utilização do glicogênio. 
 
51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
 
 
 
 
53 
UNIDADE II 
 
 
O tecido muscular estriado esquelético é formado por feixes de fibras cilíndricas 
muito longas e multinucleadas, conhecidas por fibras musculares estriadas 
esqueléticas. Esses feixes são envolvidos pelo epimísio, uma membrana externa 
de tecido conjuntivo denso. Destas membranas partem septos de tecido 
conjuntivo muito fino, chamados perimísios, por onde os vasos sanguíneos entram 
nos músculos. São músculos de movimentos voluntários. 
 
 
 
Organização histológica 
 
As fibras musculares esqueléticas quase sempre formam feixes ou fascículos que se 
reúnem a outros feixes e estes conjuntos de feixes constituem os músculos 
esqueléticos. 
 
 
1. O músculo como um todo é envolvido por uma capa de tecido conjuntivo 
denso modelado denominada epimísio. Esta capa contém todos os 
fascículos do músculo (em rosa no desenho). 
 
54 
 
 
2. Há tecido conjuntivo denso não modelado em quantidade maior que a do 
tipo anterior, que reúne fibras musculares esqueléticas em grupos 
denominados fascículos. Sua denominação é perimísio (em verde no 
desenho). 
 
3. Há uma pequena quantidade de tecido conjuntivo frouxo entre as fibras 
musculares. Este tecido conjuntivo é importante pois contém os vasos 
sanguíneos, vasos linfáticos e os nervos destinados a estas fibras. A 
denominação deste tecido conjuntivo é endomísio (em vermelho no 
desenho). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLACA MOTORA 
A junção entre o neurônio motor e a 
fibra muscular, é o local onde se inicia a 
despolarização da membrana. Consiste 
em uma junção entre nervo e músculo, 
situada na superfície da fibra muscular. 
É comandada por nervos motoresque 
se ramificam no tecido conjuntivo do 
perimísio; Neste local, o nervo perde a 
bainha de mielina e forma uma dilatação 
que se coloca dentro de uma depressão 
na superfície da fibra muscular; 
O terminal axônico apresenta 
numerosas mitocôndrias e vesículas 
sinápticas com acetilcolina; 
 
 
55 
UNIDADE MOTORA 
Todas as fibras musculares inervadas por um moto-neurônio. 
 
Não existe contato com o moto-neurônio com a fibra muscular. A PLACA MOTORA tem uma 
FENDA SINAPTICA, ou seja, não existe contato entre fibra muscular e moto-neurônio, porque o 
potencial de ação esta ao lado da medula e percorre todo o moto-neurônio, e chegando na região 
do moto-neurônio, botão terminal, libera o neurotransmissor, que no sistema muscular se chama 
Acetilcolina, e esse neurotransmissor liberado vai abrir canais de sódio para o novo potencial de 
ação, agora dentro da fibra muscular. 
A placa motora é o local em que um estímulo elétrico tem de ser transformado em movimento, 
através de alguns mediadores químicos, o principal dos quais a ACETILCOLINA, permitem essa 
transformação. Localiza-se na fenda sináptica imediatamente oposta ao axônio terminal pré-
sináptico. 
 
 O moto-neurônio inerva apenas uma fibra muscular? 
Não, ela inerva várias fibras musculares 
 
Normalmente nossos músculos de forma geral, 1 moto-neurônio inerva aproximadamente 8 a 12 
fibras musculares, então sempre que um moto-neurônio despolariza, 8 a 12 fibras musculares 
fazem a contração muscular. 
 
FIBRA MUSCULAR 
A fibra muscular é uma célula igual as outras, porém ela se especializou em contração 
muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
 
 Qual o nome que se da a membrana da fibra muscular? 
Sarcolema 
 
 
Sarcolema = Membrana de fibra muscular. 
 
 
 
Toda célula tem retículo endoplasmatico. 
 Qual a função do reticulo endoplasmatico em uma célula normal? 
Produção de proteínas, gorduras, é lá que tudo é formado. 
 
 
 
 
 é o arranjo das proteínas contráteis dentro da fibra muscular. 
 
 
(é um dos componentes básicos do músculo estriado que permite a contração muscular. 
Cada sarcómero é constituído por um complexo de proteínas, entre as 
quais actina e miosina, alinhados em série para formar uma estrutura cilíndrica 
designada miofibrila, no interior das células musculares.) 
 
 
 
57 
 
 
 
 
 
58 
 
 
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FIBRAS “TIPO I” NÃO TRANSFORMAM EM “TIPO II” INDEPENDENTE DO 
ESTÍMULO, E VICE VERSA. 
 
61 
Atualmente se consideram três tipos de fibras: as do tipo I, tipo IIa e tipo IIb; ou 
fibras lentas, intermediárias e rápidas, respectivamente. 
 
Fibra muscular tipo I – 
Contração lenta Este tipo de fibra lenta, é inervada por motoneurônios de menor 
calibre, possui maior irrigação sanguínea e maior quantidade de mioglobina, o 
equivalente aos glóbulos vermelhos do sangue, só que no músculo, e glicogênio, para 
poder carregar mais facilmente oxigênio e realizar trabalhos de longa duração. 
 
Fibra muscular tipo IIa – 
 Contração intermediária. Este tipo de fibra muscular possui menor número de 
capilares sanguíneos apresentando, assim, menor suprimento de oxigênio. Apesar 
dessa característica, 
possuem boa capacidade de metabolismo aeróbico fadigando menos que as fibras tipo 
IIb, de contração rápida. 
 
Fibra muscular tipo IIb – 
contração rápida . As fibras rápidas, inervadas por motoneurônios mais grossos, por 
sua vez estão equipadas para realizar trabalhos de maior potência e força, porém 
perdem sua capacidade de trabalho em pouco tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
62 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A variabilidade não é alterado pelo sexo, é uma variabilidade individual 
determinado geneticamente, portanto a tipagem de fibras é determinado 
geneticamente, você nasce com esse percentual. 
 
 Que tipo de treinamento envolve as fibras musculares mais rápidas e 
qual envolve as mais lentas? Qual é a diferença entre estes dois tipos de 
fibra e como determinar qual deles você tem mais? 
Fibras musculares brancas e vermelhas 
Tanto o ser humano, como os outros animais têm no corpo tipos diferentes de fibras 
musculares. Quando expostas a distintos gêneros de esforço e de duração do mesmo, as 
fibras irão se comportar de forma diferente, indo buscar energia a mecanismos e 
processos variados. 
As fibras musculares vermelhas usam a gordura como fonte de energia e em exercícios de 
queima de gordura são precisamente estas as engajadas no trabalho. Já as fibras 
musculares brancas são importantes para cargas de força e são elas as responsáveis 
pela hipertrofia muscular. 
Fibras lentas / Vermelhas 
Para operar devidamente, os músculos usados durante muitos minutos a baixa intensidade 
precisam da energia que vem da oxidação de triglicerídeos com a ajuda do oxigênio. A cor 
vermelha das fibras musculares se deve precisamente à presença do oxigénio. 
A fonte de triglicerídeos para as fibras vermelhas, isto é, a sua principal fonte de energia, 
são os ácidos graxos livres obtidos da gordura subcutânea. É por isso que a carne 
vermelha do frango é mais gorda do que a carne branca. 
Fibras rápidas / Brancas 
Para cargas ou esforços curtos mas de alta intensidade, os músculos necessitam de um 
fornecimento energético rápido, e uma vez que os processos de oxidação da gordura 
requerem tempo, o organismo vai utilizar o glicogénio e o fosfato de creatina como fonte 
de energia para um esforço explosivo(2) 
 
63 
A fonte do glicogênio são os carboidratos e a fonte da creatina fosfato é a proteína e a 
carne. Além disso, a creatina fosfato pode ser obtida através dos suplementos esportivos. 
Por não necessitarem de oxigénio, estas fibras são muito mais claras do que as lentas. 
 
 
 
 
 
 O que será uma RESPOSTA? (Fisiologicamente.) 
Resposta = É tudo o que está ocorrendo durante a realização de um estímulo. 
(1 sessão) 
 E o que é uma ADAPTAÇÂO? (Fisiologicamente.) 
 Adaptação = É um efeito crônico. O que aconteceu ao longo do período de 
tempo prolongado é exposto a um estímulo. É o que a pessoa melhorou ou 
deixou de melhorar é uma adaptação. 
 
64 
 
*Frequência Cardíaca = Quantidade de vezes que o coração bate por minuto. 
Normalmente a frequência cardíaca normal em repouso varia de pessoa para pessoa 
entre 60 a 75 bpm mais ou menos. 
*Volume de ejeção (VE ou VS) = Quantidade de sangue que é bombeado na sístole, 
ou seja, cada vez que o coração contrai. O volume de ejeção é variável de pessoa 
para pessoa, 70 mL é a média. Portanto cada vez que o coração bate, ele ejeta 70 mL 
de sangue. 
*Débito cardíaco = Quantidade de sangue que o coração bombeia em um minuto. É 
aproximadamente 5 L/min 
 
 
*Pressão arterial = Pressão que o sangue exerce sobre as artérias. 
Duplo produto = É uma medida de eficiência e segurança cardiovascular, é uma das 
medidas mais completas do sistema cardiovascular. Em repouso esta em 9500 
(mmHg.bat)/min. 
 
 
65 
 Qual a medida que nos dá a noção maior do sistema cardiovascular? 
Duplo produto. 
O duplo produto é muito usado principalmente em HIPERTENSOS. 
 
EXERCÍCIO AERÓBIO CRESCENTE 
O que esta acontecendo com o Volume Sistólico, frequência cardíaca e debito 
cardíaco. 
Exercício crescente = começa em 5 km/h e de 1 em 1 minuto vai aumentando a 
intensidade. 
 
 A medida que a intensidade do exercício aumenta o que acontece com a 
frequência cardíaca? 
A frequência cardíaca aumenta, independente se for leve, moderado ou intenso. 
 
Então o Débito Cardíaco aumenta duranteo exercício porque a frequência cardíaca 
aumenta. 
A medida em que a intensidade aumenta, a frequência cardíaca aumenta também, 
(linearmente). Aumentando até a sua frequência cardíaca máxima. (220 - idade) 
 
66 
Volume de ejeção, quando o exercício é de leve a moderado ocorre o aumento do 
volume sistólico, a medida em que a velocidade vai aumentando, o aumento é bem 
menos acentuado. Portanto o volume sistólico aumenta mais em intensidades leves a 
moderadas, quando a intensidade fica muito elevada esse aumento é menor. 
Débito Cardíaco, se o volume sistólico aumenta, e a frequência cardíaca aumenta, o 
debito cardíaco irá aumentar também. 
(VAI CAIR NA PROVA – AV2) 
DESVIO CARDIOVASCULAR: FENÔMENO QUE OCORRE EM EXERCÍCIOS DE LONGA 
DURAÇÃO E PRINCIPALMENTE EM AMBIENTES QUENTES. ESSE FENÔMENO OCORRE 
DEVIDO A DESIDRATAÇÃO DURANTE O EXERCÍCIO, SENDO QUE ESSA DESIDRATAÇÃO 
DIMINUI O VOLUME SISTÓLICO. 
PARA GARANTIR O DEBITO CARDIACO ADEQUADO, OCORRE UM AUMENTO DA 
FREQUENCIA CARDÍACA. ESSE FENÔMENO É PREJUDICIAL UMA VEZ QUE AUMENTA A 
SOBRECARGA CARDÍACA, POR ISSO DEVE SER EVITADO. PARA EVITAR A PESSOA DEVE SE 
HIDRATAR DURANTE TODO O EXERCÍCIO. 
 
Respostas cardiovasculares clássicas, a medida em que a intensidade aumenta 
ocorre um aumento da frequência cardíaca, do volume sistólico e 
consequentemente do débito cardíaco. 
 
67 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O que esta acontecendo com a pressão arterial? 
A pressão arterial sistólica esta aumentando, porque o fluxo aumenta e gera 
maior pressão da artéria. Mas a diastólica se mantem e deve se manter. 
É importante para o hipertenso, pois o mesmo possui uma rigidez nas artérias, e essa 
rigidez nas artérias faz com que durante o exercício a diastólica comece a subir, por 
causa dessa rigidez, se ela sobe muito, o retorno venoso não é segurado e com isso o 
hipertenso pode ter algum problema durante o exercício. Então tem que ser avaliado, 
tem que ver se esta aumentando a sistólica,( que é o normal) e mantendo a diastólica 
durante o exercício. (A diastólica não pode aumentar, caso ocorra é um fator que algo 
esta errado no sistema cardiovascular.) 
 SÍNCOPE é a perda súbita e transitória da consciência e consequentemente da 
postura, devido à isquemia cerebral transitória generalizada (redução na 
irrigação de sangue para o cérebro). Existe sempre recuperação espontânea da 
consciência na síncope. 
 
 Quando uma pessoa esta fazendo um exercício muito intenso, a pressão 
arterial sistólica é 200mmHg, isso é hipertensão? 
Sim, porém não é patológico, é uma hipertensão fisiológica, é o que tem que 
acontecer durante o exercício. Patológico é estar em 200mmHg em repouso. 
 
 
68 
 
Duplo produto passa de 9500 mmHg.bat/min em repouso para aproximadamente 
40.00 mmHg.bat/min em exercício máximo. 
Tem uma grande importância para hipertensos pelo seguinte: 
De acordo com vários artigos científicos um hipertenso não deve fazer exercício físico 
com o duplo produto superior a 20.000 mmHg.bat/min, então isso é uma medida de 
segurança. 
5 minutos de esteira e afere a pressão arterial e a frequência cardíaca, com o 
valor dado durante o exercício fará o calculo da PA x FC, para um hipertenso é 
melhor por segurança manter em 20.000 mmHg.bat/min a menor valor, por ser 
risco para o mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
69 
 
 
Durante exercício resistido, o DC, VS e FC apresentam alterações discretas 
em relação ao repouso. 
 
 
70 
 PENSANDO EM ESTRESSE CARDIOVASCULAR, O QUE DARÁ MAIS 
ESTRESSE CARDIOVASSCULAR NA MESMA INTENSIDADE, FAZER UM 
EXERCICIO PARA MEMBROS SUPERIORES OU MEMBROS 
INFERIORES? Qual Provoca maior estresse cardiovascular? 
Exercícios de membros superiores (MMSS) 
 
 
 
71 
 
 
 
 
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73 
 
 
O SNA é um importante sistema de regulação cardiovascular durante o exercício físico. 
 
 O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é composto por duas porções 
distintas: Simpático e Parassimpático, cujas ações são antagônicas. Estas duas 
vertentes atuam normalmente em simultâneo sendo do equilíbrio entre a força de 
ação de cada uma delas (tônus) que nasce a extrema capacidade regulatória do SNA, 
essas ações estendem-se a diversos domínios biofisiológicos do nosso organismo, 
incluindo o débito sanguíneo pelos tecidos. 
 O sistema nervoso autônomo divide-se em: 
 sistema nervoso simpático 
 e sistema nervoso parassimpático. 
 De modo geral, esses dois sistemas têm funções contrárias (antagônicas). Um 
corrige os excessos do outro. Por exemplo, se o sistema simpático acelera 
demasiadamente as batidas do coração, o sistema parassimpático entra em ação, 
diminuindo o ritmo cardíaco. Se o sistema simpático acelera o trabalho do estômago e 
dos intestinos, o parassimpático entra em ação para diminuir as contrações desses 
órgãos. 
 O SNP autônomo simpático, de modo geral, estimula ações que 
mobilizam energia, permitindo ao organismo responder a situações de estresse. 
Por exemplo, o sistema simpático é responsável pela aceleração dos batimentos 
 
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cardíacos, pelo aumento da pressão arterial, da concentração de açúcar no 
sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo. O Simpático tem ação 
essencialmente vasoconstritora, mediante a libertação do neurotransmissor 
norepinefrina (vasoconstritor) pelos seus botões terminais, ao contrário 
do Parassimpático. 
 Já o SNP autônomo parassimpático estimula principalmente atividades 
relaxantes, como as reduções do ritmo cardíaco e da pressão arterial, entre 
outras do Parassimpático que tem ação vasodilatadora mediante a libertação 
de acetilcolina. 
 
 
 
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Durante o exercício físico ocorre a estimulação do SNS e inibição do 
SNPA 
 
 
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Função dos hormônios é sinalizar para as células respostas específicas. O exercício 
então, pode ser considerado um potente estimulador dos hormônios, fazendo com 
que estes trabalhem harmoniosamente direcionando para os benefícios da saúde 
humana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Em que tipo de exercício físico que esses hormônios são 
fundamentais? 
Exercícios prolongados, (com intensidade menor) 
 
 ADIPÓCITOS 
HIPOTÁCITOS 
(Fígdo) 
MÚSCULO 
CATECOLAMINAS LIPÓLISE GLICOGENÓLISE 
OXIDAÇÃO AGL 
GLICOSE 
GH LIPÓLISE GLICONEOGÊNESE 
OXIDAÇÃO AGL 
GLICOSE 
INSULINA LIPOGÊNESE GLICOGÊNESE 
GLICOGÊNESE - 
GLICOSE 
GLUCAGON LIPÓLISE 
GLICOGENÓLISE E 
GLICONEOGÊNESE 
OXIDAÇÃO AGL 
GLICOSE 
CORTISOL 
(catabólico) 
LIPÓLISE GLICOGENÓLISE PROTEÓLISE 
 
OS hormônios que estão em AZUL, eles fazem a mesma coisa, aumentados 
eles liberam ácidos graxos para a corrente sanguínea, libera glicose para a 
corrente sanguínea. 
O hormônio que esta em VERMELHO, faz exatamente o contrário, o objetivo 
dele é pegar a glicose e acido graxos livres que estão na corrente sanguínea e 
armazenar. 
 
 
 
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TERMORREGULAÇÃO : é a capacidade de manutenção da temperatura 
corpórea dentro de certos limites, mesmo quando a temperatura do ambiente 
é diferente.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Temperatura “corporal” 
• A temperatura dos tecidos profundos do corpo – centro – permanece em 
níveis bastante constantes ± 0,6°C. • Exceção se dá em doenças febris. No ar 
seco e se manter com temperatura central (quase) constante. 
 
 
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 Como ocorre o ajuste de temperatura pelo hipotálamo? 
Por meio de feedbacks neuraisem centros regulatórios. O hipotálamo 
recebe informações externas falando como esta a temperatura. Quando o 
hipotálamo recebe essas informações, dependendo se ela esta alta ou esta 
baixa ela ajuda na temperatura interna enviando ações a realizar. 
 
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 O que ocorre com a temperatura corporal durante 
exercício físico? 
 R: Aumento da temperatura. 
 
 
 
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 Durante o exercício físico o que esta ocorrendo com o sistema 
cardiovascular? 
Ocorre um desvio acentuado do fluxo sanguíneo para os músculos 
em atividade, (vasodilatação nos músculos em atividade, e 
vasoconstrição no resto do organismo.) 
 
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O perfeito controle da temperatura central, mesmo em condições térmicas 
adversas, permite o adequado funcionamento dos sistemas fisiológicos, o 
bem estar do indivíduo e a manutenção da capacidade da realização de 
exercícios físicos.

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