ATIVIDADE DE ESTUDO 2 - HIST - ANTROPOLOGIA CULTURAL - 2017D1

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ATIVIDADE DE ESTUDO 2 - HIST - ANTROPOLOGIA CULTURAL - 2017D1
Período: 29/11/2017 22:30 a 08/12/2017 23:59 (Horário de Brasília)
Status: ENCERRADO
Valor: 0.50
Gabarito: Gabarito será liberado no dia 10/12/2017 00:00 (Horário de Brasília)
1ª QUESTÃO
A formação da sociedade brasileira tem peculiaridades. O encontro entre os elementos que formaram o
Brasil expressa em nosso cotidiano a sua presença.
 
Mas este é apenas um aspecto de nosso sangue, também lusitano. Há o outro lado da crença brasileira
cristã que se difundiu no Brasil, consistente no trato das coisas do dia a dia. A religiosidade afro-indígena,
Umbanda em especial, deu misticismo ao cristianismo típico e peculiar dos trópicos, e tem nos símbolos o
encontro entre a magia afro, a cura da pajelança e a fé cristã. (...) O filho doente, o parto, a dor de cabeça,
a forme, a vontade de vingança, o amor impossível e tantos outros males irão se resolver nos terreiros de
umbanda, nas garrafadas, na constante prática do xamanismo (...).
AGUIAR, G. Antropologia Cultural. Maringá: Unicesumar, 2016, p. 190.
 
 A citação acima se refere à construção de uma cultura marcada pela miscigenação. Ela tem aspectos
marcantes e ainda se expressa de forma intensa em nosso dia a dia. Sobre ela, a cultura brasileira,
assinale a alternativa correta.
ALTERNATIVAS
A cultura brasileira é predominantemente ocidental. Aqui, diferente do que ocorreu em boa parte da América, o
quisto étnico impediu a miscigenação de valores. Os elementos éticos, que são condutores da vida social, têm a
contribuição determinante e praticamente exclusiva da nação portuguesa.
No Brasil, o processo de discriminação racial impediu o encontro entre os elementos ocidentais e africanos. Com
mais intensidade se fundiram os valores indígenas e ocidentais cristãos.
A estratificação social marcada pela escravidão no Brasil manteve-se por muito tempo. Ficou marcante na vida no
presente quando percebemos a pouca miscigenação entre brancos e negros. O percentual pequeno de "mulatos" é
o resultado de uma segregação intensa com aqueles que foram escravizados por um longo período.
A mistura, a miscigenação é uma característica da formação brasileira. Ela é intensa e se expressa em nosso
cotidiano. Há um resultado deste encontro em nossa cultura. O que a citação acima demonstra é o quanto nosso
comportamento expressa esta construção, que é resultado de elementos das civilizações formadoras do Brasil.
A presença de valores indígenas na religiosidade brasileira é uma expressão do predomínio dos nativos na
composição social. Mesmo não sendo o colonizador, os indígenas foram determinantes na multiplicação da
população brasileira, logo, também, em sua construção cultural.
2ª QUESTÃO
Se fala na inclusão social como uma busca incessante de superar o preconceito, a marginalização, a
violência que as promove ou é promovida por ela. Algumas das questões que envolvem o preconceito ou a
marginalização são históricas. A questão racial, a violência contra a mulher, o preconceito religioso, etc.
Porém, na atualidade estas questões ganham um instrumento aparente de solução, a aquisição. Estar
associado a um determinado produto é fazer parte de um determinado grupo e, mesmo, conquistar a tão
almejada inclusão. Contudo, há um vazio nesta lógica. Por que o produto pode gerar a inclusão e não o
reconhecimento do valor de um ser humano? Escolha a afirmativa que responde a esta questão:
 
ALTERNATIVAS
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Parte considerável das pessoas tem claro a importância das minorias e já superou a lógica preconceituosa, muitas
vezes herdada pela tradição. Por isso, fica mais fácil aceitar e conviver com as "diferenças".
A profundidade da consciência da sociedade na atualidade e a discussão de forma profunda de temas que antes
necessitavam de uma explicação mais superficial facilita a superação das diferenças. Logo, estamos assistindo a
melhora na racionalidade na compreensão dos valores sociais.
Hoje, mais que em qualquer momento da história, temos plena convicção de que as diferenças são heranças
racionais que devem ser compreendidas com profundidade. A vida em sociedade é mais tolerante hoje e
sustentada na compreensão consciente das diferenças e a necessidade de convivência.
A multiplicação dos bens de consumo associados a símbolos que antes necessitavam de uma compreensão mais
profunda ameaça a convivência lógica entre as diferenças. Se confunde estética com essência. O conhecimento
profundo de uma questão dá lugar à aparência simbólica da associação.
Uma melhora na compreensão das questões mais relevantes faz com que a sociedade lide melhor com temas
polêmicos. Os objetos de consumo apenas demonstram esta melhora na racionalidade social.
3ª QUESTÃO
A formação de uma elite agrária no Brasil é condição desde a formação da sociedade em seus primórdios
coloniais. A forma como este poder é exercido se demonstra na estrutura de uma economia agrária
exportadora fundada inicialmente na escravidão. Após a abolição, se institui o mando de outras formas,
como se afirma abaixo.
 
O trabalhador agrícola, homem livre estabelecido em pequenas propriedades, o comerciante, o profissional
liberal, o padre, nas cidades do interior do Brasil, se subjugavam ou tentavam enfrentar o julgo. Quando a
escolha era a segunda, os riscos de ter a vida interrompida ou a existência atrapalhada pelos mecanismos
de dominação implantados pelos senhores das terras aumentavam.
AGUIAR, G. Antropologia Cultural. Maringá: Unicesumar, 2016, p. 231.
 
 A citação expressa o enfrentamento ou subjugo a uma forma de mando. Qual das alternativas abaixo
resume esta forma de poder no Brasil?
ALTERNATIVAS
O mando dos militares no Brasil, que se estabeleceram desde a independência e foram exercidos das mais
diferentes formas ao longo da história política e econômica. Na citação acima, uma expressão da repressão
militar.
O fortalecimento da política fundada nos movimentos sociais de esquerda, estabelecidos em diversas regiões
agrárias. O mais famoso movimento social no campo foi a Liga Camponesa.
O mando dos grandes proprietários de terra se estabeleceu durante parte considerável da história brasileira,
desde a colonização. O "coronelismo", termo cunhado no Império e marcante no exercício da autoridade rural na
primeira república, é expresso na citação acima.
Com uma vida urbana fundada nos mandos e desmandos dos empresários urbanos, a vida nas cidades brasileiras
foi constituída com a luta entre o poder público e os poderes paralelos. Na citação acima, há uma demonstração
clara de mando das empresas estabelecidas nas grandes cidades brasileiras.
Apesar de ser uma expressão do período de domínio dos grandes proprietários de terra no Brasil, as elites
agrárias brasileiras foram depostas na década de 1930, com a ascensão de Getúlio Vargas. A reforma agrária foi
estabelecida e o poder econômico fundado no latifúndio foi abolido no Brasil.
4ª QUESTÃO
Vivemos a idolatria do “Eu”. Assume-se abertamente a supremacia do indivíduo sobre a sociedade. Os
que defendem a liberdade temem a confusão entre o poder de ação pessoal e a necessidade do
comprometimento com os interesses coletivos. As afirmativas abaixo expressam essa idolatria à
particularidade. Assinale a alternativa correta.
 
I- Há obras literárias que idolatram personagens que resolvem problemas por conta própria, sem a ajuda
da coletividade.
 II- Mesmo na literatura, os heróis passam a ser inspirados por motivos particulares e não mais por
interesses coletivos.
 III- Os heróis tradicionais da sociedade ocidental, mesmo aqueles que são colocados na condição de
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ficção, há uma particularidade nos seus atos que salvam a humanidade, por serem motivados por questões
pessoais.
 IV- Indivíduos sentem-se estimulados, por algumas obras literárias, a acreditarem que a luta pela
coletividade deve começar pelo interesse pessoal e não pela necessidade coletiva.
 
ALTERNATIVAS
Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.
Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas.
Todas as afirmativas estão corretas.
5ª QUESTÃO
A racionalidade científica é uma característica da nossa sociedade. A expansão e conquista promovida
pela civilização ocidental na sua organização econômica e política nem sempre se expressa na vida
cotidiana, na conduta do indivíduo, muitas vezes empobrecido em sua lógica. Sobre esta questão julgue
as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
 
I- Enquanto temos uma inteligência na construção de estratégias econômicas para a expansão do consumo,
os indivíduos acabam por responder às propagandas publicitárias com imediatismo.
 II- Os indivíduos estão rodeados de mensagens publicitárias que geram uma falsa ideia sobre a realidade.
Muitas destas mensagens simplificam a realidade e geram uma compreensão limitada sobre as questões
sociais.
 III- Quando se perde a racionalidade nas questões sociais se abre espaço para a ação instintiva. Como
estamos diante de uma propagação de lógica simplificadas, empobrecemos a compreensão mais profunda
das questões sociais.
 IV- A liberdade se propaga como uma possibilidade de realização exclusiva dos interesses pessoais. Há
um empobrecimento da ação particular e seus reflexos na vida coletiva.
 
ALTERNATIVAS
Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.
Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas.
Todas as afirmativas estão corretas.
6ª QUESTÃO
As cidades concentram a maioria da população mundial. Nelas, nas grandes cidades, principalmente,
repousam também os ambientes onde os conflitos sociais se expressam com mais intensidade. Assistimos,
infelizmente, aos ataques de terroristas em Paris. No dia 13 de novembro de 2015, mais de 130 pessoas
morreram. O terrorismo que associa crenças religiosas, preconceito racial e toda a espécie de extremos,
provoca violência de grandes proporções. Como podemos entender este extremismo na sociedade
atual? Escolha a melhor alternativa que responda a esta questão:
 
ALTERNATIVAS
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O empobrecimento dos movimentos sociais se expressa na interpretação superficial dos valores e símbolos que
eles expressam. O fundamentalismo islâmico e sua ação de violência não representa a crença islâmica e o sentido
da religiosidade.
Com a convivência entre diversos grupos étnicos no espaço urbano há sempre momentos de tensão. Mas eles são
pequenos e no caso de Paris tem pouco significado por ser uma ação isolada.
A intolerância é uma prática comum entre os muçulmanos. Eles, assim como os cristãos, não conseguem conviver
com a diversidade.
As lideranças religiosas acabam sendo as principais responsáveis pela violência que se assiste nas cidades. As
religiões e líderes mais tradicionais são os principais fomentadores da violência.
Há uma xenofobia tradicional nos espaços urbanos. A maioria das cidades não se transformaram ou sofreram
migrações. As pessoas que ocupam os espaços urbanos são fruto de tradição.
7ª QUESTÃO
Nas civilizações há uma função das instituições. Se pensarmos da família ao Estado, há uma busca de
organizar a sociedade para determinados fins. Atender a um interesse comum. Em qualquer civilização
isto é fundamental. Na sociedade contemporânea, urbana, industrializada e integrada ao mundo do
consumo, a particularidade ganha privilégio de questões sociais mais relevantes. O drama de um indivíduo
pode se tornar objeto de discussão de uma coletividade. Mesmo que, objetivamente, o fato tenha pouca
relevância coletiva. Como entender esta questão? Busque nas afirmativas abaixo a resposta correta:
 
ALTERNATIVAS
Há uma preocupação em atender a todos de forma igualitária. Na sociedade atual conseguimos superar as
principais diferenças entre os indivíduos. O acesso à educação, transporte, saúde, as decisões políticas, já foram
atingidos. Agora, o que resta discutir são as particularidades.
As particularidades ganham destaque em sociedades de plena satisfação. Em ambientes onde ainda há uma
grande desigualdade, raramente os temas particulares ou experiências pessoais ganham relevância.
O que temos é um grupo pequeno de pessoas que se interessam pelas questões pessoais. Se observarmos a
organização de associações, clubes, movimentos de classe, eles estão completamente desvinculados a
particularidade.
Há uma tendência natural a buscar satisfação pessoal, isto faz parte da natureza humana. Contudo, hoje, as
questões sociais são mais relevantes. Mesmo os produtos à venda no mercado não atendem somente a vontade
uma pessoa, mas de muitas. Os produtos são feitos para serem consumidos coletivamente.
A produção mundial de bens particularizou a lógica do consumo e buscou estimular a satisfação pessoal em
detrimento da coletiva. Nos ambientes mais íntimos, como a família, é perceptível que a convivência entre os
membros seja superada pela particularidade de objetos e interesses pessoais.
8ª QUESTÃO
Sobre a formação do Brasil e a ocupação de seu território, leia o excerto a seguir:
 
A sociedade estabelecida nas fronteiras brasileiras foi sendo moldada ao sabor das correntes migratórias
dos seres humanos e interesses econômicos resultantes da economia mundial e dos interesses internos dos
empresários capitalistas. O Brasil se organizou dentro de uma lógica de integração ao capitalismo, porém
foi sendo definido com elementos específicos de cada região, onde as relações geraram identificações
próprias.
AGUIAR, G. Antropologia Cultural. Maringá: Unicesumar, 2016, p. 228.
 
 A citação fala da ocupação do território brasileiro, das diferentes maneiras que a integração ao capitalismo
mundial gerou possibilidades. Entre as alternativas abaixo, assinale a correta em relação
à diversidade do território, suas características culturais e histórico ocupacional.
ALTERNATIVAS
A ocupação do território brasileiro foi marcada por uma interiorização desde o início da colonização portuguesa.
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Preocupados em garantir a posse sobre a extensa quantidade de terra definida pelo Tratado de Tordesilhas
(1494), os portugueses estabeleceram uma ligação pluvial que atendia ao deslocamento de pessoas e produtos do
interior para o litoral.
A ocupação do Nordeste brasileiro não contribuiu com a integração econômica da América Portuguesa com o
mercado internacional. Ademais, a faixa litorânea do território brasileiro concentrou a maior parte da população,
porém, somente durante o período colonial e não depois dele.
A Região Sudeste concentra, hoje, a maior parte da população do país. Nela, também se desenvolveu a
concentração da riqueza através do ciclo aurífero, mas principalmente cafeeiro. A transição do país agrário para o
urbano tem no Sudeste o palco mais expressivo.
O Sul do Brasil foi ocupado por uma economia extensiva, fundada no latifúndio monocultor açucareiro e
escravocrata. A política colonial portuguesa tinha, no litoral catarinense e gaúcho, o ponto inicial do processo de
conquista e implantação da empresa colonizadora.
Há uma padronização cultural no país. Ela é fruto do estabelecimento de uma empresa colonizadora fundada nos
mesmos elementose interesses econômicos. O latifúndio monocultor escravista que se estendeu por todo o
território nacional.
9ª QUESTÃO
A formação urbana brasileira remonta o Período Colonial. Parte considerável das cidades litorâneas, onde
ainda hoje se concentra parte considerável da população, advém deste período. Contudo, o crescimento
das cidades brasileiras, que hoje concentra mais de 85% da população, estabeleceu-se no século
XX, a partir do desenvolvimento industrial. O destaque deste processo se refere à fase posterior a 1930,
quando Getúlio Vargas assume o poder. A industrialização passa a captar um grande número de
trabalhadores, o que provoca um êxodo rural, intensificado após 1956. Assim, cidades, tais como São
Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, passam a captar um número imenso de habitantes. A vida da
população muda significativamente, bem como também mudam-se os ambientes e se desdobram os
conflitos.
 Sobre as condições sociais em que as cidades se desenvolvem no Brasil e os conflitos que elas
apresentam, assinale a alternativa correta:
ALTERNATIVAS
A violência urbana pode ser considerada uma questão de caráter e não de ambiente social e econômico. A
propagação da miséria não pode ser definida como um suporte para a propagação da marginalidade.
As cidades brasileiras cresceram de forma planejada. O padrão que hoje encontramos em Brasília foi resultado de
uma tendência do urbanismo do país. Ela foi uma preocupação portuguesa e que se manteve como tendência no
Brasil.
Cidades de grande porte, tais como São Paulo, superaram, em muito, as condições conflituosas das quais foram
geradas. Apesar de ser um polo industrial, a capital paulista preserva parte considerável da natureza que a cerca.
Hoje, o Brasil é um modelo de superação dos problemas sociais urbanos. O consumo de drogas está sob controle
nos grandes centros. Faz muitos anos, mais de uma década, que não há associações da violência ao tráfico e
miséria social.
Hoje, parte dos conflitos urbanos é um desdobramento do crescimento urbano desordenado. A violência que se
estabeleceu nas grandes cidades é fruto da marginalização de um grande número de pessoas. A condição de
pobreza e de miséria das populações periféricas se transformou em um "campo fértil" para a violência.
10ª QUESTÃO
A formação brasileira tem suas peculiaridades aos demais movimentos de formação nacional na América
Latina. A transferência da Corte Portuguesa é seu aspecto marcante. A implantação no Brasil do Estado
lusitano. Porém, um aspecto curioso do Estado que se transplanta de Portugal é o discurso do progresso,
da nação do futuro. A idealização do país “gigante pela própria natureza ” que nunca se realiza. Esta
retórica do “país do futuro” é uma constante no discurso do poder.
 
O Marquês de Pombal já buscava este objetivo, ao implantar medidas que gerassem uma maior
produtividade e arrecadação dentro dos limites dos territórios comandados por Portugal. Administrar as
terras teria uma orientação prática. O incentivo aos estudos das ciências exatas e técnicas nas reformas
educacionais que Pombal promoveu expressa isso. A expulsão dos jesuítas, considerados uma ameaça aos
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interesses nacionais portugueses, foi uma das expressões do racionalismo e produtividade buscados por
Pombal e mantidas no governo de D. João VI.
AGUIAR, G. Antropologia Cultural. Maringá: Unicesumar, 2016, p. 224-225.
 
 Esta retórica do progresso, do desenvolvimento da nação que se tornará uma potência do futuro é uma
tradição. Como ela se expressou ao longo da história e no comportamento da sociedade brasileira? Julgue,
sobre este tema, as afirmativas que tentam responder a esta questão e assinale, na sequência, a
alternativa correta.
1. A citação demonstra que, desde o período colonial, há o discurso do progresso implantado de
forma autoritária. Planos de desenvolvimento econômico associados a medidas de reforma
educacional e de caráter nacionalista.
 
 2. O autoritarismo das mudanças visando, segundo o discurso oficial, o progresso econômico
demonstra a dificuldade de uma ação democrática e representativa para dar impulso à economia do
país.
 
 3. Apesar de ser uma constante, o progresso sempre se realizou. O Brasil sempre viveu o
crescimento econômico que o destaque internacionalmente como uma das maiores economias
mundiais. Percebemos, na atualidade, o quanto um ambiente de crise mundial pouco afeta a
economia nacional.
 
 4. A forma autoritária como se constituiu o Estado Nacional brasileiro, se remontarmos
à transferência da corte portuguesa e a permanência da monarquia como forma de governo, temos a
dimensão de que o poder é mantido através de medidas que beneficiam uma minoria social e
garante a permanência da desigualdade econômica.
ALTERNATIVAS
Somente as afirmativas 1, 2 e 3 estão corretas.
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 estão corretas.
Somente as afirmativas 1, 2 e 4 estão corretas.
Somente as afirmativas 1, 3 e 4 estão corretas.
Todas as afirmativas estão corretas.