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A pneumonia adquirida na comunidade - PAC - é uma das infecções do trato respiratório inferior. A 
história relatada pela mãe ou cuidador é semelhante à da bronquite aguda, bronquiolite e outras afecções 
respiratórias. Há um processo inflamatório que é a resposta do hospedeiro ao agente agressor. O quadro clínico 
é semelhante, independente do agente etiológico – tosse, febre e dificuldade respiratória. 
 As síndromes respiratórias agudas – IRAs - apresentam sintomas muito parecidos. A história clínica deve ajudar a 
separar as infecções do trato respiratório superior das infecções do trato respiratório inferior. As pneumonias não se 
apresentam de maneira uniforme, nem quanto aos dados da história, sintomas e exame físico. A PAC costuma ser 
precedida por um quadro de infecção viral alta. A mudança de sinais e sintomas do quadro viral para o bacteriano pode 
não ser evidente para os familiares. Na PAC, o quadro clínico pode ser mais grave, a febre mais elevada, a prostração mais 
evidente e a tosse mais produtiva. A pneumonia afebril não é frequente e é mais encontrada em crianças até os 3 meses 
de idade. A intensidade da febre e o comportamento do quadro febril podem nos ajudar na distinção clínica. Os quadros 
virais podem apresentar febre superior a 39 °C, mas após a diminuição da temperatura com antipiréticos ou banhos 
térmicos, apresenta uma grande melhora do estado geral, ao passo que nas infecções bacterianas a prostração se 
mantêm. Toxemia, palidez e cianose acompanham a prostração e mostram relação com a gravidade do caso. A taquipneia 
com ou sem dispneia é mais encontrada nos casos de PAC, sendo este o sintoma mais importante no seu diagnóstico. 
Quanto menor for a criança, mais perceptível será a dificuldade ventilatória. 
 
 
 
 
 
 
Tratamento: 
No tratamento das pneumonias bacterianas, a antibioticoterapia de escolha varia com a faixa etária e com as 
características da infecção. 
Tratamento ambulatorial: 
- Antibióticos de primeira escolha são a amoxicilina ou a penicilina procaína (Tabela 3). Apesar do aumento da 
resistência do pneumococo nos últimos anos, recomendamos as doses habituais dos beta-lactâmicos no 
tratamento da pneumonia adquirida na comunidade. O uso abusivo de antibióticos em quadros virais pode 
aumentar a resistência à penicilina. 
- Em crianças acima de 6 anos, devido à incidência de Mycoplasma pneumoniae e Chlamydia pneumoniae, pode-se 
optar pela introdução de macrolídeos. 
- O período de uso do antibiótico não precisa ser longo, o antibiótico pode ser suspenso entre 3 e 5 dias após o 
desaparecimento dos sintomas clínicos. 
Pacientes internados: 
- Em crianças com idade inferior a 2 meses, deve-se introduzir penicilina cristalina ou ampicilina associada à 
amicacina ou à gentamicina (Tabela 4). 
- Em pacientes com idade inferior a 5 anos e presença de pneumonia extensa, de evolução rápida e com 
comprometimento importante do estado geral, deve-se optar pela introdução de oxacilina associada ao 
cloranfenicol ou à cefalosporina de terceira geração, devido à possibilidade de infecção por Staphylococcus aureus 
ou Haemophilus influenzae (Tabela 5). 
- A mudança de via parenteral para via oral deve ser realizada após o segundo dia de estabilização clínica. 
- No paciente sem complicação, o período de uso do antibiótico não precisa ser longo, podendo ser suspenso o seu 
uso entre 3 e 5 dias após o desaparecimento dos sintomas clínicos. 
- Em quadros acompanhados por sibilos e insuficiência respiratória, opta-se pela introdução de broncodilatadores e 
corticosteroides. 
 
 
 
 
 
 
CASO 1 
Neonato de 48 horas de vida, sexo masculino e peso de 3,0 Kg de peso corporal apresenta sintomas e foi 
diagnosticado com pneumonia (suspeita de etiologia por estreptococo do grupo B (EGB) - Streptococcus 
agalactiae. Destaca-se que o fator determinante para a infecção neonatal precoce pelo EGB parece ser a 
presença desse microrganismo no trato genital materno, ao nascimento. Nesta idade, a internação do paciente 
é necessária e você deve escolher um esquema terapêutico que indique os fármacos, a dose e a posologia 
para este paciente. 
 
CASO 2 
Criança de 6 meses de idade, sexo feminino e 7,5 Kg de peso corporal foi diagnosticada com pneumonia 
adquirida na comunidade – PAC (suspeita de etiologia por Streptococcus penumoniae) e de acordo com seu 
quadro clínico geral, não foi necessária a internação/hospitalização. Você deve escolher um esquema 
terapêutico que indique o(s) fármaco(s), a dose e a posologia para este paciente. Suponha que esta mesma 
criança apresente, em função da própria doença, sintomas como vômito e náuseas intensos. Você também 
deve escolher um esquema terapêutico que indique o(s) fármaco(s), a dose e a posologia para este paciente. 
 
CASO 3 
Paciente do sexo masculino, de 4,5 anos de idade e 17 Kg de peso corporal, é diagnosticado com pneumonia 
(PAC) e com necessidade de internação urgente, devido ao agravamento do quadro clínico repentino (a mãe 
num primeiro momento, pensado tratar-se de gripe ou resfriado comum) e à grande intensidade de sintomas 
respiratórios e físicos em geral, que exarcerbaram/aumentaram muito no espaço de tempo de um dia. Você 
deve escolher um esquema terapêutico que indique o(s) fármaco(s), a dose e a posologia para este paciente. 
 
 
PERGUNTAS: 
 
1) Quais as diferenças entre a Penicilina G cristalina e Penicilina G procaína? 
 
2) A qual das classes de antibacterianos pertencem os fármacos amicacina e gentamicina? Quais os seus 
principais efeitos colaterais? 
 
3) Dentre as cefalosporinas mencionadas na tabela 5, qual é considerada de 3ª geração? Qual o 
mecanismo de ação das cefalosporinas em geral e seus principais efeitos colaterais. 
 
4) Qual dos fármacos da tabela 5 pertence à classe dos macrolídeos? Para uma criança de 7 anos e com 
alergia à penicilina, diagnosticada com pneumonia – PAC e para tratamento ambulatorial, você deve 
escolher um esquema terapêutico que indique o(s) fármaco(s) – da classe dos macrolídeos, a dose e a 
posologia para este paciente.

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