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Disciplina: Sociologia Rural e Agricultura Familiar
Discente: Wenderson Nonato Ferreira da Conceição – 2015004190
Curso: Agronomia Turma : B
O ambiente rural, ao longo do tempo tem sofrido diversas transformações, onde processos industriais estão intimamente ligados às mudanças ocorridas como o êxodo rural. Os avanços na mecanização agrícola também fazem parte de “pacote” de modificações. Atualmente têm-se expandido a criação de fazendas-hotéis e pousadas rurais (SILVA; GROSSI, 200-?) como fonte de renda para os produtores em épocas de produções mais escassas. 
Para o crescimento, é importante que a organização esteja ativa no meio, por isso alguns cientistas dedicaram seu tempo para tentar entender o que influência no desenvolvimento da sociedade, como no caso do sociólogo Robert Putnam. Segundo Putnam (2000, apud KHAN; SILVA, 2005) “capital social compreende as características da organização social, confiança, normas e sistemas que contribuem para aumentar a eficiência da sociedade, facilitando as ações coordenadas”. 
Nesse contexto, foi desenvolvido um projeto visando facilitar a vida de pequenos produtores localizados na comunidade de bacal na região do nordeste paraense, onde apesar da grande diversidade de produção não há uma organização no meio. 
Em um primeiro contato, foi realizado um levantamento das famílias que vivem naquela região. Em seguida, foi constatado que a maior parte produz para si próprio e não aproveitando a seu potencial para comercialização. 
Para que a comunidade prospere foi proposto um modelo de organização baseado no conceito da ação coletiva, onde todos se unissem em prol de um objetivo benéfico em comum para eles. A principio, essa nova ideia pode causou estranhamento, pois no meio rural é muito comum ocorrer certa resistência a novos conceitos, o chamado tradicionalismo, o que por vezes dificulta o avanço. 
Entretanto, membros de outras comunidades que já adotaram práticas coletivas foram levados para reuniões e relatos de que após a implementação desses novos conceitos suas comunidades prosperam significativamente. 
¹ PRONAF - Programa Nacional De Fortalecimento Da Agricultura Familiar
Hodiernamente a prática do turismo rural está em alta nas principais regiões do Brasil, onde segundo Schneider (2009) o crescimento das atividades não agrícolas em meios rurais está relacionado às alterações no mercado de trabalho, expressando os novos modos de ocupação da força de trabalho.
 Ainda de acordo com Pires e Spricigo (2017) “[...] considerar que a pluriatividade e as atividades não-agrícolas são mecanismos de desenvolvimento. Ambas contribuem para que a forma familiar de organização do trabalho e da produção gere novos mecanismos de sobrevivência[...]”.
Em algumas comunidades já adeptas as novas fontes de renda, têm-se destacado a criação de espaços ligados ao turismo rural como os hotéis-fazendas e também os resorts, e outras práticas como pesque-solte. 
Sendo assim foi proposta para a comunidade do Bacal a criação de um resort aproveitando os igarapés que a rodeia, além da pratica de pesque solte ou pesque e coma. Vale destacar também que todos os procedimentos serão feitos dentro dos regulamentos ambientais, em harmonia com o meio ambiente. 
Foi visto que na comunidade, o escoamento das mercadorias é feito de maneira individualizada, assim a criação de uma comissão para o escoamento de todas as mercadorias com o menor gasto possível foi idealizada, visando a compra de dois caminhões, através de patrocínio de programas assistencialistas como no caso do PRONAF¹ que colaboram com avanço do produtor, para escoar a produção de maneira coletiva. 
Dessa forma, acredita-se que a comunidade ganhará não só no aspecto econômico, mas também no quesito social já que trará diversas melhorias de vidas para aqueles que vivem desse “mercado de trabalho”. A pluriatividade e a ação coletiva nesse caso foram à maneira mais adequada de organizar essa comunidade por meio de novas ações que a principio podem causar estranheza, todavia com o tempo trará grandes benefícios a comunidade do bacal. 	
REFERÊNCIAS 
KHAN, Ahmad Saeed; SILVA, Lucia Maria Ramos. Capital social das comunidades beneficiadas pelo programa de combate à pobreza rural – PCPR/Projeto São José – PSJ – estado do Ceará. Revista de Economia e Sociologia Rural, 	Rio de Janeiro, v. 43, n. 1, p.100-117, mar. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/
resr/v43n1/25838.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2017.
SILVA, José Graziano da; GROSSI, Mauro Eduardo del. O NOVO RURAL BRASILEIRO. Disponível em: <http://www.iapar.br/arquivos/File/zip_pdf/novo_rural_
br.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2017.
SCHNEIDER, Sergio. A pluriatividade no meio rural brasileiro: características e perspectivas para investigação.	 Disponível em: <http://www.ufrgs.br/pgdr/
publicacoes/producaotextual/sergio-schneider/schneider-s-agricultura-familiar-e-emprego-no-meio-rural-brasileiro-analise-comparativa-das-regioes-sul-e-nordeste-parcerias-estrategicas-brasilia-df-v-1-p-217-244-2006>. Acesso em: 27 abr. 2017.
PIRES, José Antônio Simões; SPRICIGO, Gisele. O CONCEITO DA PLURIATIVIDADE NA AGRICULTURA FAMILIAR. Disponível em: <http://www.sober.org.br/palestra/13/794.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2017

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