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Disciplina: Práticas de Gestão Participativa
Nome Cláudia Perillo Matrícula:153153
Conselho Estadual de Cultura
	O Conselho de Cultura Estadual do Rio Grande do Sul, foi instituído a partir da criação da Lei Nº 11.289 de 23 de dezembro de 1998. Conforme, é estabelecido por esta legislação o Conselho é um órgão colegiado, com atribuições normativas, consultivas e fiscalizadoras, tendo por finalidade promover a gestão democrática da política cultural do Estado. Dentre as suas competências, cabe ao Conselho: estabelecer as diretrizes e prioridades para o desenvolvimento cultural; fiscalizar a execução dos projetos culturais da administração estadual e das áreas culturais organizadas sob a forma de sistema, inclusive quanto à aplicação de recursos; emitir pareceres sobre os projetos regularmente habilitados no âmbito do Sistema Estadual de Financiamento e Incentivo às Atividades Culturais, manifestando-se sobre a respectiva relevância e oportunidade; emitir pareceres sobre outras questões técnico-culturais de sua competência.
O Conselho, é composto por 18 conselheiros e seus respectivos suplentes, sendo um terço destes indicados pelo Governados do Estado e dois terços eleitos pelas entidades representativas dos diversos segmentos culturais. Para exercer esta função é necessário que tanto os conselheiros como seus respectivos suplentes tenham notório saber, idoneidade moral e comprovada atuação na área cultural. Quanto ao mandato, os conselheiros indicados pelo Governador do Estado terão o termo de seus mandatos equivalente ao término do período do mandato governamental, podendo outrossim, ser substituídos no decorrer do mesmo, já os representantes dos segmentos culturais possuem um mandato de 4 anos. Os conselheiros serão remunerados pelo comparecimento às sessões na forma da Lei n.º 7.369, de 18 de abril de 1980 e do art. 4º da Lei 10.718, de 16 de janeiro de 1996, sendo que o número máximo de sessões remuneradas será de 25 (vinte e cinco) por mês.
Conforme, consta na Lei nº 7369, de 18 de abril de 180 a remuneração dos conselheiros por participação será: 
Art. 4º - A remuneração dos Órgãos de Deliberação Coletiva, de que trata o artigo 1º da Lei nº 7.369, de 18 de abril de 1980, e alterações, fica fixada, a partir da data de publicação desta Lei, nos seguintes valores, por sessão: (Vide Leis nos 12.222/04 e 12.442/06) I - Órgãos de 1º grau: R$ 40,40 II - Órgãos de 2º grau: R$ 32,33 III - Órgãos de 3º grau: R$ 24,24
Com relação a participação do Secretário da Cultura o seu comparecimento poderá ser solicitado pelos Conselheiros, porém não atendida a solicitação referida, será o fato comunicado ao Governador do Estado. 
O Conselho Estadual de Cultura está localizado na Rua dos Andradas, 1234 no 10º, suas reuniões ocorrem de segundas às sextas-feiras todas as semanas, porém em horários alternados. Sendo segundas, quartas e sextas pela parte da tarde a partir das 13h30 e terças e quintas ocorrem pela parte da manhã ocorrendo a partir das 10h e com duração de duas horas. Antes de me dirigir até uma sessão plenária do Conselho de Cultura, fiz contato através de um número de telefone disponibilizado no site do conselho para obter informações a respeito das reuniões, já que estas informações não estavam disponibilizadas através do site. Ao contata-los me foi solicitado que enviasse um e-mail ao conselho informando a data, meu nome e de onde eu era, para que essas informações fossem compartilhadas aos conselheiros e assim o fiz. 
Estive presente na reunião que ocorreu em 30/11/2017 às 10h, ao chegar me identifiquei a uma pessoa, que posteriormente me apresentou ao conselheiro presidente, o qual informei o propósito da minha participação. Pelo que pude perceber, ele não foi informado a respeito de meu e-mail, tive está percepção por ver que não estava sendo aguardada, dada a surpresa dos demais conselheiros com a minha presença, posteriormente o conselheiro presidente mencionou a mim ser incomum receber pessoas de fora do conselho para participar das reuniões e que veria um local para me acomodar.
Dos 18 conselheiros participantes, 16 estavam presentes, sendo que os 2 conselheiros ausentes justificaram sua ausência em razão de engarrafamento causado pela carreata realizada pelos jogadores do Grêmio e torcedores ao centro da cidade, em comemoração à vitória da Copa libertadores. A reunião iniciou pontualmente ás 10h, o presidente do conselho iniciou a reunião me apresentando aos demais conselheiros, e uma conselheira questionou-me qual era o meu curso de formação na UFRGS. Depois o presidente informou as deliberações do dia as quais eram: Avaliação coletiva do mês de novembro e discussão sobre alteração do regimento interno do conselho. Dado os informes do presidente, os conselheiros se levantam das suas cadeiras, as quais contêm seus respectivos nomes, para cantar o hino do grêmio, após este procedimento alguns conselheiros pedem a palavra e o presidente toma nota sobre a ordem dos pedidos e vai citando o nome das pessoas concedendo a palavra.
Esta primeira parte da reunião teve duração de exatamente 1 hora, sete conselheiros falaram a respeito de uma visita realizada ao teatro da Ospa no dia 29/11/2017,em síntese os comentários giravam em torno de como a visita teria sido boa e de como estava bom o trabalho realizado pela Ospa e que estavam surpresos com a escola técnica de música (já que alguns não tinham conhecimento da sua existência) e que deveriam auxiliar para que a escola obtivesse a certificação e reconhecimento que que está buscando; que a instituição melhorou muito depois que deixou de ser gerida por cargos de confiança e que a pessoa que estava a frente da instituição estava realizando um ótimo trabalho; inclusive procurando realizar a reforma com matérias do próprio estado para procurar fomentar a economia ; o quanto é importante o tipo de visita realizada por eles as instituições de cultura do estado, já que muitas vezes eles discutem o repasse de verbas a estas instituições sem ter o devido conhecimento do trabalho que está sendo realizado por elas. 
Encerrado esses comentários a respeito da Ospa, um conselheiro fez uma espécie de homenagem citando o nome de algumas personalidades nascidas no dia e citando uma crônica escrita por ele, já outro pede que se registre em ata a sua opinião contrária ao fato dos conselheiros ministrarem cursos sobre a lei de incentivo à cultura, pois em determinadas ocasiões a pessoa que ministra cursos julga os projetos culturais, isto, não seria ético na sua visão. O presidente discorda do seu ponto de vista, pois as pessoas que o fazem não recebem para isso e os cursos seriam uma forma de divulgar e esclarecer a lei, já outra conselheira também se posiciona favorável e que caberia ao conselheiro que está ministrando determinado curso se acusar como impedido na hora de realizar o julgamento do projeto, outro é mais incisivo embora essa prática seja legal ela é imoral. 
Finalizado este debate, o presidente do conselho lê um ofício recebido do gabinete do governador, o qual corresponde a um fato ocorrido na fundação CEEE durante a feira do livro, cujo teor não pude compreender. Além disso, o presidente também informa aos conselheiros o recebimento de um convite da prefeitura de Osório para participarem de evento em comemoração ao aniversário da cidade. 
Outro conselheiro me cumprimenta e aproveita a ocasião para mencionar que deveriam encaminhar uma menção ao reitor UFRGS, parabenizando a universidade pelo reconhecimento como primeira universidade federal em qualidade de ensino no país e pelo trabalho cultual que a universidade realiza, como o jornal da UFRGS e a rádio da UFRGS.
Na segunda parte da pauta, foi feita a discussão sobre a avaliação coletiva do mês de novembro, que pelo que pude entender isto se refere aos projetos culturais que receberam verba do estado para a realização dos seus eventos. Cada conselheiro explanou sobre o que se tratava o projeto de forma superficial, já que cada conselheiro possuía uma relação dos projetose os valores destinados a cada projeto.
O conselheiro presidente informou que o valor total de verba desses projetos era de 2 milhões, e que estavam perdendo 140 mil de recursos este mês por não possuírem projetos para aprovar e que seria importante que fossem atrás de projetos e que não deixassem perder o valor destinado e logo após é feito a votação. A votação é realizada nessa própria relação indicando o percentual que será destinado de recurso para cada projeto. Uma assistente recolhe dos conselheiros estas relações e faz a apuração dos votos, ao finalizar entrega ao conselheiro presidente que informa o percentual de verba destinado a cada projeto. 
Logo após é realizada a leitura do regimento interno e são apontados os pontos relevantes para alterações, dado o adiantado da hora alguns itens são apontados para serem discutidos em reunião posterior. Muitos conselheiros saem durante a discussão, e já quase finalizando a reunião o presidente afirma que terá que ser discutido alguma punição em regimento interno, para aqueles que não permanecem nas reuniões até o seu termino, não era para com os demais colegas, uma vez que todos recebiam o mesmo jeton e deveriam cumprir o mesmo horário. Encerrando a sua fala a reunião é finalizada.
Conselho Municipal de Saúde
O conselho municipal de Saúde é instituído a partir da criação da Lei Complementar Nº277 de 20 de março de 1992, a qual estabelece que o conselho possui um caráter permanente e deliberativo do sistema único de saúde. Dentre as funções do conselho estão: definir as prioridades de saúde, observadas as normas da Lei Orgânica Municipal; estabelecer e aprovar as diretrizes a serem observadas na elaboração do Plano Municipal de Saúde, do Plano Plurianual e do Orçamento; formular estratégias e controlar a execução da política de saúde; propor critérios para a programação e para as execuções financeiras e orçamentárias do Fundo Municipal de Saúde, acompanhando a movimentação e o destino dos recursos; acompanhar, avaliar e fiscalizar os serviços de saúde prestados à população pelos órgãos e entidades públicas e privadas integrantes do SUS no Município; definir critérios para a elaboração de contratos ou convênios entre o setor público e as entidades privadas de saúde, no que tange à prestação de serviço de saúde; apreciar previamente os contratos e convênios referidos no inciso anterior; definir critérios de qualidade e quantidade para o funcionamento dos serviços de saúde públicos e privados no âmbito do SUS; estabelecer e aprovar diretrizes quanto à localização e o tipo de unidade de serviços de saúde públicos e privados, no âmbito do SUS; elaborar seu Regimento Interno; exercer outras atribuições que lhe forem delegadas por Lei.
O Conselho municipal de saúde é um órgão colegiado, composto por representantes do Governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde e usuários, A representação dos usuários no Conselho Municipal de Saúde é, no mínimo, paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. Composto da seguinte forma: dois representantes da secretaria municipal de saúde; um representante da Secretaria Municipal do Meio Ambiente; um representante da 1.ª Delegacia regional de Saúde, da Secretaria da Saúde e do meio Ambiente; um representante do Departamento Municipal de Água e Esgotos; um representante das Entidades da Categoria dos Médicos do Rio Grande do Sul; um representante das Entidades da Categoria dos Enfermeiros do Rio Grande do Sul; um representante das Entidades da Categoria dos Odontologistas do Rio Grande do Sul; um representante das Entidades da Categoria dos Psicólogos do Rio Grande do Sul; um representante da Federação dos Empregados em Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul; um representante da Associação dos Hospitais do Estado do Rio Grande do Sul; um representante do Sindicato dos Laboratórios de Análises Clínicas do Rio Grande do Sul; um representante da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Rio Grande do Sul; um representante do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casas de Saúde de Porto Alegre; um representante da Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul; um representante da Confederação Geral dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul; um representante da Força Sindical no Rio Grande do Sul; um representante da União das Associações de Moradores de Porto Alegre – UAMPA; um representante da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul; um representante da Associação Comercial de Porto Alegre; um representante da Associação Gaúcha de proteção ao Ambiente Natural – AGAPAN; um representante da Associação de Pais e Amigos de Excepcionais de Porto Alegre – APAE; um representante do Centro dos Hemofílicos do Rio Grande do Sul; um representante do Grupo de Apoio e Prevenção da AIDS – GAPA; um representante do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs – CONIC; um representante do SIMPA; um representante do SINDICÂMARA; um representante de Entidades de proteção de Defesa do Consumidor; um representante da Associação Gaúcha dos Deficientes Renais; um representante do Ministério da Saúde; um representante do Ministério da educação; um representante do Ministério do Trabalho; um representante da Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor – FEBEM; um representante das Entidades da Categoria dos Médicos do Rio Grande do Sul - AMRIGS; um representante das Entidades da Categoria dos Farmacêuticos e Bioquímicos do Rio Grande do Sul; um representante das Entidades da Categoria dos Nutricionistas do Rio Grande do Sul; um representante das Entidades da Categoria dos Veterinários do Rio Grande do Sul; um representante das Entidades da Categoria dos Assistentes Sociais do Rio Grande do Sul; um representante das Entidades da Categoria dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Rio Grande do Sul; um representante da Associação dos servidores da SMS; um representante do Centro dos servidores da Secretaria da Saúde e do Meio Ambiente; um representante das Entidades da Categoria dos Previdenciários do Rio Grande do Sul; um representante das Entidades da Categoria dos Trabalhadores Rurais de Porto Alegre; um representante da Associação dos Docentes da UFRGS; dois representantes da população por CLIS; – um representante da Federação das Associações de Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos do Rio Grande do Sul; um representante dos Hospitais Universitários e de Ensino de Porto Alegre; um representante Técnico de Serviços por Comissões Locais de Saúde; um representante da Associação Gaúcha de Diabéticos. 
 As reuniões do Conselho são amplamente divulgadas, é possível visualizar as informações das reuniões na página do conselho no facebook e também estão disponível em http://www2.portoalegre.rs.gov.br/cms/, sendo abertas ao público em geral.Com relação ao mandato dos Conselheiros o mandato é de um ano permitida a recondução por igual período.
As reuniões do Conselho Municipal de Saúde de Porto ocorrem no auditório da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), localizado no andar térreo da Av. João Pessoa, 325, sendo que ocorrem 2 reuniões mensais, com intervalos de 15 dias entre estas. Para participar, basta entrar no auditório e assistir; não há necessidade de se identificar. 
Estive presente na sessão plenária do dia 09-11-2017 às 18h30, o auditório estava completamente lotado, neste dia o secretario da saúde estava presente, então além dos conselheiros estavam presentes assessores do secretário e demais espectadores. Os conselheiros se diferenciam da multidão pelo uso de um crachá grande, o qual utilizam para se identificar e votar, já que a contagem dos votos é feita pelo número de crachás erguidos, devido ao grande público tinham pessoas sentadas no chão e até mesmo conselheiros no lado de fora do auditório. 
A sessão se inicia com a coordenadora, pedindo para que as pessoas encerrem as conversas e desativem o wi-fi, pois como as sessões são transmitidas ao vivo, via facebook, o uso do wi-fi faz com que a transmissão seja perdida. Logo apósse identifica informando seu nome e informando que é coordenadora do conselho e que pelo uso das atribuições que lhe são concedidas pela lei 8080 inicia a sessão. 
A Conselheira presidente informou que nesta sessão ordinária seria apresentado o plano municipal de saúde, e que teriam duas atas e um parecer para aprovar e que seria discutida a fiscalização dos hospitais e uma regulamentação (que não consegui entender sobre o que se tratava) e ressaltou que conforme estabelecido em reunião anterior não seriam passados informes em razão da apresentação do plano e dos relatórios de gestão que seriam apresentados.
Inicia-se pela votação das atas, primeiro pede-se para que quem aprova levante os crachás e uma pessoa efetua a contagem, posteriormente pergunta-se quem reprova levante seu crachá,(não consegui acompanhar a contagem).Posteriormente foi lido o parecer em que informavam o número de computadores que seriam destinados a algumas unidades de saúde, um dos conselheiros pede a palavra e questiona qual o critério utilizado para destinar os computadores a estas unidades, a palavra é repassada a assessora do gabinete de saúde que informa que todas as unidades de saúde já tiveram seus computadores trocados e estes computadores estavam parados no patrimônio e decidiu-se troca-los.
 Uma nova votação foi proposta compra de matérias permanentes para atenção básica de saúde, inclusive sobre este assunto não vi a conselheira presidente fazer anuncio prévio no início da reunião. Finalizada as votações passa-se a palavra ao secretário da saúde para que faça a apresentação do plano de saúde, tendo o tempo estimado de uma hora aproximadamente, durante sua apresentação não deixou que ninguém o interrompesse. Informou que ao finalizar sua fala seria aberto espaço para perguntas e manifestações. 
 Foram 3h35 minutos de reunião, dos quais consegui assistir em torno de 1h30, pois posteriormente eu teria aula. Muito do que aconteceu durante a reunião não consegui acompanhar e muito menos entender o que estava acontecendo, pois havia muito barulho, as pessoas não paravam de conversar paralelamente, por diversas vezes foi pedido pela mesa silêncio. Sem contar que o auditório é muito pequeno, não comparta as pessoas presentes, eram pessoas sentadas pelo chão, nos corredores, e muito quente lá dentro, as pessoas pingavam suor.
Diferenças entre os Conselhos
Estes dois conselhos possuem diferenças muito significantes, primeiramente com relação as suas constituições. O Conselho de Cultura, possui 18 conselheiros com mandatos distintos entre si, conforme sua indicação. Uma questão que me chamou bastante a atenção é quanto a remuneração pela participação dos conselheiros, pois já mais imaginaria que haveria um preço por uma participação que deveria ser um contato do cidadão com as esferas públicas afim de garantir a construção de políticas públicas.
Já em relação ao Conselho municipal de saúde, são 50 conselheiros e todos com mandato de um ano, não há remuneração para os participantes ao menos não está expressa na sua legislação de constituição.
No que se refere as reuniões no Conselho de Cultura não há participação de outros cidadãos, as reuniões são formais, há inclusive uma pessoa redigindo ata, porém mais descontraídas. Os conselheiros passam o período da reunião entre água e cafezinho e ao centro da mesa a uma grande vasilha com balas e também há conversas paralelas entre os conselheiros, mas são casos isolados. A maioria dos participantes ouve atentamente quando o outro conselheiro fala e ainda há os que tomam nota. É uma reunião em que se consegue ter um entendimento melhor sobre o funcionamento do conselho, apesar de não perceber a efetiva participação popular.
Quanto ao Conselho Municipal de Saúde, a percepção que tive é que é mais participativo, as pessoas perguntam mais sobre o que está sendo votado, há espectadores. Talvez pela quantidade de instituições participantes como conselheiras o equilíbrio entre sociedade civil e esfera pública seja maior. Porém, as reuniões são bem tumultuadas, e muitos longas. 
Referências
http://www.conselhodeculturars.com.br/oconselho_conselho.asp?idmenu=1 Acesso em 01 dez 2017
http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/cms/usu_doc/lei_complementar_277,_de_20-05-1992,_com_alteracoes.pdf Acesso em 01 dez 2017
https://webmail.ufrgs.br/chasque/?_task=mail&_action=get&_mbox=INBOX&_uid=8671&_part=9&_frame=1 Acesso em 01 dez 2017

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