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Apostila Orcamento Empresarial Sergio

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Prévia do material em texto

UVA
Curso de Administração
Curso de Ciências Contábeis
Orçamento Empresarial
Sérgio Vieira
(sergio-v@bol.com.br)
“Comece acreditando que o saber não tem limites, que tudo depende do seu próprio esforço, não da boa vontade dos outros”. (autor desconhecido).
2014.2
Orçamento Empresarial
O orçamento consiste no instrumento que as empresas lançam mão para definir quantitativamente seus objetivos e promover a especificação dos fatores necessários para alcançá-los. 
Como instrumento básico da decisão no processo administrativo, visa o orçamento à definição prévia de um quadro geral dos resultados operacionais a serem galgados e, em conseqüência, a confecção de todo um planejamento de atividades dos diversos setores da empresa.
A vantagem principal do orçamento consiste na disponibilização de informações e dados que possibilitam promover constantes confrontos entre os resultados alcançados e os números antecipadamente orçados.
Enquanto estimam o orçamento, as empresas levam em consideração todos os fatores que poderão influir no período respectivo, tais como os casos fortuitos. 
Em sua elaboração, o orçamento deve dispor de uma memória de cálculo para cada verba orçada, e a respectiva demonstração dos valores.
A fim de viabilizar o adequado uso da técnica orçamentária, mister se faz a adoção de dois atributos essenciais: a flexibilidade e a agilidade.
Está última se torna imprescindível em cenários de grande volatilidade, onde se constata a variação ou a ocorrência de um fato novo. Deste modo, o orçamento deve ser ágil o suficiente para ajustar-se a esses novos elementos, resultando, assim, uma nova posição orçamentária. 
Sua flexibilidade deve ser de tal maneira que o recebimento e a absorção dos novos fatores produzam uma nova posição orçamentária, sem desfigurar a orientação preconizada pela direção da empresa, constante da posição orçamentária, originalmente, prevista e aprovada.
 Orçamento de Vendas
As metas de vendas não se estabelecem ao acaso. Devem resultar de uma análise criteriosa. São conhecidas inúmeras técnicas de previsão, que podem ser utilizadas. Em 1976, uma pesquisa de Alexander Hamilton Institute, Inc., detectou que nos Estados Unidos os cinco métodos mais freqüentes de previsão de vendas eram:
Opinião da equipe de vendas.
Pesquisa de mercado
Técnica de Delphi
Análise tendências
Abordagens múltiplas.
Acreditamos que a situação atual não seja radicalmente distinta, embora muito tempo tenha se passado. Segue-se uma descrição simplificada desses métodos.
► Opinião da equipe de vendas
A direção pode pedir aos vendedores e aos chefes distritais (ou somente ao pessoal de uma dessas faixas hierárquicas) suas opiniões sobre as vendas futuras nos âmbitos de suas regiões. A soma destas opiniões comporia a previsão a constar nos planos da empresa. Vários consideram positivo o envolvimento desse pessoal na fixação de metas. Todavia, seus palpites poderão estar subestimados, na esperança de que gerem quotas de vendas mais favoráveis. Além disso, pode ocorrer que os vendedores não levem em conta as condições econômicas gerais, cuja evolução, aliás, nem sempre é fácil de estimar.
► Pesquisa de mercado / Análise de tendências
Por este método procura-se reconhecer alguma tendência de aumento, queda ou estabilidade nas vendas, considerando-se inclusive o ciclo de vida de cada produto e projetando-se depois as vendas futuras. As previsões serão mais precisas se forem levadas em conta as variações sazonais e os efeitos dos ciclos econômicos de expansão ou contração nos negócios.
► Técnica Delphi
Método de previsão no qual as previsões individuais dos membros de um grupo são submetidas anonimamente ao grupo, que as avalia integralmente. Esta técnica representa outro método de que as companhias lançam não, para melhorar a precisão das estimativas e reduzir eventuais vieses nelas presentes. Com esse método, membros do grupo de previsão preparam previsões individuais, que são submetidas anonimamente ao grupo.
► Abordagens múltiplas
Em certo número de empresas, nunca se utiliza um único método, porém uma combinação de vários deles.
O importante é que quaisquer previsões feitas, antes de se converterem em plano, devem ser ajustadas em vista de uma constelação de aspectos não discriminados acima, tais como as campanhas promocionais de vendas que a empresa pretenda efetuar, a política de preços e de condições de pagamento, alterações no mix dos produtos, a expansão ou redução do território de vendas ou do número de postos de vendas, a alteração na qualificação dos vendedores, mudanças dos canais de vendas, a capacidade de produção (que pode limitar a quantidade a vender), a escala econômica da produção, a expectativa do comportamento dos concorrentes etc. 
É importante ter em mente que (1) deve-se fixar como plano de vendas, dentre os valores realisticamente atingíveis, aquele que mais contribua para o aumento do valor da empresa e (2) que, uma vez aprovado o plano, a direção assume implicitamente o compromisso de atingir as metas especificadas.
Elaboração do Orçamento de Vendas
Uma abordagem de elaboração adotável para o orçamento de vendas consiste em prever, para cada tipo de produto, as quantidades de vendas e os preços unitários; a multiplicação de um desses dados pelo outro fornece a estimativa do valor total da receita relativa a cada produto.
Toda via há empresas que trabalham com grande número de mercadorias ou produtos diferentes, sendo inviável elaborar um orçamento discriminando-se as quantidades de vendas de cada um deles. É, por exemplo, o caso de supermercados e lojas de departamentos; estas organizações podem orçar as vendas e os custos de mercadorias pelos valores totais de cada um de seus setores de atividades comercial.
É também o caso de indústrias como as montadoras de veículos. Se considerarmos todas as combinações de cor e de acessórios opcionais, será grande a quantidades de configurações que os automóveis podem assumir. Embora, no trabalho diário, os setores operacionais precisam especificar cada uma das combinações, para efeito de orçamento essas organizações costumam selecionar apenas uma configuração básica de cada modelo de veículo.
Em outras situações, é inviável até mesmo especificar com exatidão cada um dos produtos a ser negociado. Uma gráfica, por exemplo, não pode fazê-lo; mas poderá ter uma boa previsão sobre o número de horas produtivas de cada família de máquinas impressoras instaladas, e isto poderá basear o orçamento de vendas. Uma editora separará suas previsões de vendas e de produção, classificando seus livros em infantis, didáticos de primeiro e segundo grau, didáticos universitários, ficção etc.
Quando possível, o ideal será classificar os produtos em grupos, cuja procura seja condicionada pelos mesmos fatores. A classificação acima indicada para as editoras leva em conta, por exemplo, a evolução das faixas etárias da população.
Análise do ambiente interno e externo
	Fatores Internos
	Fatores Externos
	Produção
	Mercado e Concorrência
	Vendas e Marketing
	Econômicos e Governamentais
	P&D e Engenharia
	Sócias e Culturais
	Gestão e Finanças
	
Exercícios
1	Se quisermos que uma empresa atinja os resultados planejados, é preciso que durante a execução do plano nos certifiquemos de que o mesmo vem sendo cumprido. Pelo controle orçamentário, mede-se o que ocorre: nos volumes de vendas, produção, materiais consumidos, preços de vendas, despesas, disponibilidades etc. O importante é que quaisquer previsões feitas, antes de se converterem em plano, devem ser ajustadas em vista de uma constelação de aspectos, política de preços, condições de pagamento, alterações no mix dos produtos, expansão ou redução do território de vendas, capacidadede produção etc. Neste sentido, elabore um orçamento de vendas para o exercício de 2015, considerando os seguintes cenários:
	Otimista
	Conservador
	Pessimista
	Produtos
	Quant.
	P.Venda
	
	Quant.
	P. Venda
	
	Quant.
	P.Venda
	A
	156
	200,00
	
	130
	200,00
	
	117
	200,00
	B
	195
	500,00
	
	170
	500,00
	
	153
	500,00
	C
	300
	300,00
	
	250
	300,00
	
	212
	300,00
Projeção da Receita
	Otimista
	Produtos
	Quant.
	P.Venda
	Receita com Vendas
	A
	
	
	
	B
	
	
	
	C
	
	
	
	Conservador
	Produtos
	Quant.
	P.Venda
	Receita com Vendas
	A
	
	
	
	B
	
	
	
	C
	
	
	
	Pessimista
	Produtos
	Quant.
	P.Venda
	Receita com Vendas
	A
	
	
	
	B
	
	
	
	C
	
	
	
 
2	Os executivos da empresa de vendas Richard estão examinando políticas de preço em relação à projeção de vendas atualmente em processo de preparação. Um dos problemas é o preço do principal produto. O preço atual é de R$ 10,50 por unidade. O departamento de vendas acredita, em geral, que ele deve ser reduzido para R$ 10,00; outros executivos acham que essa redução não será contrabalançada por um aumento de volume como se afirma. Em conseqüência dessas discussões em relação às várias alternativas existentes, foi efetuado um estudo razoavelmente completo. Obtiveram-se os seguintes dados:
Volume de vendas e preços:
	Preço hipotético de venda por unidade (R$)
	Volume estimado (em unidades)
	A
	10,00
	12.000
	B
	10,20
	11.500
	C
	10,40
	11.300
	D
	10,50
	11.000
	E
	10,60
	10.600
	F
	10,80
	 9.500
	G
	11,00
	 9.000
Custos fixos totais, R$ 35.000,00. (supõe-se que esses custos sejam constantes para todos os volumes acima)
Custos variáveis estimados, R$ 6,00 por unidade.
Como representante da assessoria que preparou os dados acima, você foi encarregado de apresentá-los ao comitê executivo. Prepare uma previsão de volume e preço indicando a alternativa que deve ser escolhida. Prepare a previsão de uma forma adequada de apresentação ao comitê executivo, complementando-a com comentários ou gráficos, se esses aumentarem a eficácia da apresentação.
Projeção da Receita
	
	Quant.
	P.Venda
	Receita com Vendas
	A
	
	
	
	B
	
	
	
	C
	
	
	
	D
	
	
	
	E
	
	
	
	F
	
	
	
	G
	
	
	
Projeção do Lucro Operacional
	
	A
	B
	C
	D
	E
	F
	G
	Receita com Vendas
	
	
	
	
	
	
	
	(-) Custos Variáveis
	
	
	
	
	
	
	
	(=) Marg. de Contrib.
	
	
	
	
	
	
	
	(-) Custos Fixos
	
	
	
	
	
	
	
	(=) Lucro Operac.
	
	
	
	
	
	
	
3) Considere os dados a seguir, referentes ao orçamento de vendas para o exercício de 2014 de uma empresa:
Preços-base unitários médios mensais com ICMS em Dez/13 (R$/u)
Produto A: R$ 100,00
Produto B: R$ 200,00
Alíquota do ICMS: 20%
O orçamento de 2014 prevê uma demanda mensal constante dos produtos, ao longo do ano, da seguinte forma:
Produto A: 50
Produto B: 40
Em Fev/07 está previsto um aumento de 10% em relação aos preços-base unitários médios mensais com ICMS em Dez/13.
Então, o total das vendas líquidas (isto é, deduzido o ICMS), para os dois produtos, em Fev/14 pode ser orçado em:
	Produto
	Quant.
	P.Venda
	Receita Bruta com Vendas
	ICMS
	Receita Líquida com Vendas 
	A
	
	
	
	
	
	B
	
	
	
	
	
Estudos de Casos
1	INDÚSTRIA TÊXTIL SÃO JOSÉ LTDA: DIVISÃO DE COLCHAS
A Indústria Têxtil São José Ltda, Divisão de Colchas, produz três tipos de colchas: Casal. Solteiro e de Criança. Suas vendas se concentram em três estados: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Sua Matéria Prima é comprada no Nordeste (algodão) e São Paulo (tinta). A Divisão de Colchas está iniciando seu orçamento para 2014 e a estimativa de venda por produto e outras informações relevantes são apresentadas abaixo.
Vendas Estimadas para o ano de 2014
a) Colcha Casal		: 5.000 unidades ao preço de R$ 210,00 por unidade	
b) Colcha Solteiro		: 6.000 unidades ao preço de R$ 180,00 por unidade
c) Colcha Criança		: 3.800 unidades ao preço de R$ 120,00 por unidade
Para se produzir as colchas de casal, solteiro e de criança, são necessários os seguintes insumos:
	Colcha
	Algodão Especial
	Algodão Longo
	Tinta
	Mão de Obra Direta
	Casal 
	2,0 Kg
	1,5 Kg
	2 G
	20 h
	Solteiro
	1,5 Kg
	1,0 Kg
	1 G
	16 h
	Criança
	1,0 Kg
	0,5 Kg
	 0,5 G
	 9 h
Os preços dos insumos utilizados são os seguintes:
 a) Algodão Especial			R$ 30,00 por Kg
 b) Algodão Longo			R$ 20,00 por Kg		
 c) Tinta 			 	 R$ 10,00 por Galão	
 d) Mão de Obra Direta		 R$ 2,00 a hora
O Estoque Inicial e Final planejado de colchas é o seguinte:
	Item
	Estoque Inicial
(Unidades)
	Estoque Final
(Unidades)
	Colcha Casal
	300
	500
	Colcha Solteiro
	400
	600
	Colcha Criança
	200
	400
O Estoque Inicial e Final planejado para algodão e tinta é o seguinte:
	Item
	Estoque Inicial
	Estoque Final
	Algodão Especial
	2.000 Kg
	2.200 Kg
	Algodão Longo
	1.300 Kg
	1.500 Kg
	Tinta
	1.500 Galões
	1.600 Galões
O montante de produtos em processamento é desprezível e pode ser ignorado.
Os Custos Indiretos de Fabricação são rateados com base nas horas de Mão de Obra Direta totalizam R$ 358.800,00 e são assim distribuídas:
Suprimentos 60.000,00
Mão de Obra Indireta			 100.000,00
Encargos Sociais				 30.000,00
Energia					 20.000,00
Manutenção				 35.000,00
Depreciação				 40.000,00
Imposto Predial				 40.000,00
Seguros				 	 5.000,00
Salários dos Supervisores	 28.800,00
 R$ 358.800,00
As Despesas de Vendas totalizam R$ 51.300,00 e são assim distribuídas:
Comissões Vendedores			 29.300,00
Publicidade				 5.000,00
Salário Fixo dos Vendedores		 10.000,00
Despesas de Viagens		 7.000,00
	 R$ 51.300,00
As Despesas Administrativas são:
Suprimentos		 		 8.000,00
Salário Pessoal Escritório	 	 5.000,00
Salário dos Executivos		 35.000,00
Diversos				 10.000,00
 R$ 58.000,00
Os Fluxos de Caixa Orçados por trimestre são:
	Discriminação
	Trimestre
	
	1º
	2º
	3º
	4º
	- Recebimento de Clientes
	600.000,00
	700.0000,00
	500.000,00
	450.0000,00
	- Desembolsos:
	
	
	
	
	Para Material
	308.000,00
	250.000,00
	350.0000,00
	200.000,00
	Para Outros Custos/Desps.
	40.000,00
	50.000,00
	40.000,00
	60.000,00
	Para Folha de Pagamento
	160.000,00
	170.000,00
	180.000,00
	206.500,00
	Para Imposto de Renda 
	40.000,00
	-
	-
	-
O Imposto de Renda Presumindo é de R$ 100.000,00 e será pago apenas no ano de 2015.
O Balanço Patrimonial da Indústria Têxtil São José Ltda. – Divisão de Colchas é apresentada em anexo:
Prepare o ORÇAMENTO GLOBAL para 2014. Incluir os seguintes demonstrativos:
Orçamento de Vendas
Orçamento de Produção
Orçamento de Compra de Matérias Primas
Orçamento de Mão de Obra Direta
Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação
Orçamento de Estoque Final
Orçamento de Custo de Mercadorias Vendidas
Orçamento de Despesas de Vendas
Orçamento de Despesas Administrativas
i) Demonstração de Resultado do Exercício Projetada
ii) Demonstração de Entrada e Saída de Caixa Trimestrais
iii) Balanço Patrimonial Projetado
INDÚSTRIA TEXTIL SÃO JOSÉ LTDA – DIVISÃO DE COLCHAS
BALANÇO 31.12.13
ATIVO 
CIRCULANTE
Disponibilidades
Caixa e Banco						 		 R$ 40.000,00Valores Realizáveis no Exercício Seguinte 
Contas a Receber	 R$ 100.000,00
Matéria Prima			R$ 101.000,00
Produto Acabado		R$ 121.700,00			 R$ 322.700,00
PERMANENTE
Imobilizado Técnico
Terreno				R$ 500.000,00
Prédio e Equipamento		R$ 3.500.000,00
- Depreciação Acumulada	 (R$ 700.000,00) 	 R$ 3.300,000,00
ATIVO 	 				 	 R$ 3.662.700,00
		
PASSIVO
CIRCULANTE
Contas a Pagar			R$ 150.000,00
Imposto Renda a Pagar	 R$ 40.000,00 	 R$ 190.000,00
PATRIMONIO LIQUIDO
Capital					R$ 3.200,000,00
Lucros Retidos			R$ 272.700,00		 R$ 3.472.700,00
PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO			 R$ 3.662.700,00
Orçamento de Vendas – Quadro I
	Indústria Têxtil São José Ltda.
Orçamento de Vendas 2014
	Produto
	Unidades
	Preço de Venda
	Vendas Totais
	C. de Casal
	
	
	
	C de Solteiro
	
	
	
	C de Criança
	
	
	
	 Total
Orçamento de Produção – Quadro II
	Indústria Têxtil São José Ltda.
Orçamento de Produção em Unidades 2014
	Discriminação
	Produtos
	
	C Casal
	C Solteiro
	C Criança
	Vendas Planejadas
	
	
	
	(+) Estoque Final de Produtos Acabados
	
	
	
	(=)Subtotal
	
	
	
	(-) Estoque Inicial de Produtos Acabados
	
	
	
	(=) Unidades a Produzir
	
	
	
Orçamento de Matérias Primas – Quadro III
					 Quantidade
	Indústria Têxtil São José Ltda.
Orçamento de Compra de Matérias Primas 2014 
	Discriminação
	Matéria - Prima
	
	Algodão Especial (Kg)
	Algodão Longo (Kg)
	Tinta (Galões)
	Unidades Requisitadas p/ Produção
	
	
	
	(+) Estoque Final 
	
	
	
	(=) Subtotal
	
	
	
	(-) Estoque Inicial 
	
	
	
	(=) Unidades a Adquirir
	
	
	
	(x) Preço Unitário
	
	
	
	(=) Custo da Compra
	
	
	
Orçamento de Matérias Primas – Quadro IV
Valor
	Indústria Têxtil São José Ltda.
Orçamento do Gasto de Matérias Primas para CPV
	Discriminação
	Quantidade
	Preço
	Total
	Algodão Especial (Kg)
	
	
	
	Algodão Longo (Kg)
	
	
	
	Tinta (Galão)
	
	
	
	 Total
Orçamento de Mão de Obra Direta – Quadro V
	Indústria Têxtil São José Ltda.
Orçamento de Mão de Obra Direta 2014
	Discriminação
	Unidades Produzidas
	Horas de Mão de Obra Direta por Unidade
	Horas Totais
	Orçamento Total a R$ 2,00 por hora
	C. de Casal
	
	
	
	
	C de Solteiro
	
	
	
	
	C de Criança
	
	
	
	
	 Total
Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação – Quadro VI
	Indústria Têxtil São José Ltda.
Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação 2014
	Despesas
	Total dos Departamentos
	- Suprimentos
	
	- Mão de Obra Indireta
	
	- Encargos sociais
	
	- Energia
	
	- Manutenção
	
	- Depreciação
	
	- Imposto Predial
	
	- Seguros
	
	- Salários dos Supervisores
	
	 Total
Orçamento de Estoque Final – Quadro VII
	Indústria Têxtil São José Ltda.
Orçamento de Estoque Final 2014
	Itens
	Unidades
	Custo Unitário
	Total
	Matéria Prima
	Algodão Especial
	
	30,00
	
	Algodão Longo
	
	20,00
	
	Tinta
	
	10,00
	
	
	
	Total
	Produto Acabado
	C de Casal
	
	
	
	C de Solteiro
	
	
	
	C. de Criança
	
	
	
	
	
	Total
	Estoque Final
	Memória de Cálculo – Apropriação do CIF
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Memória de Cálculo – Estoque Final de PA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Orçamento de Custos dos Produtos Vendidos – Quadro VIII
	Indústria Têxtil São José Ltda.
Orçamento de Custos dos Produtos Vendidos 2014
	
Matéria Prima usada
	Demonstrativos
	R$
	
	4
	
	Mão de Obra Direta
	5
	
	Custos Indiretos de Fabricação
	6
	
	Total dos Custos de Fabricação
	
	
	Mais Produtos Acabados em 31.12.13
	Balanço
	
	Menos Produtos Acabados em 31.12.14
	7
	
	Custos dos Produtos Vendidos
	
	
Orçamento de Despesas Administrativas e de Vendas – Quadro IX
	Indústria Têxtil São José Ltda.
Orçamento de Despesas Administrativas e de Vendas 2014
	Despesas
	Total dos Departamentos
	- Comissões dos Vendedores
	
	- Publicidade
	
	- Salário Fixo dos Vendedores
	
	- Despesas de Viagens
	
	Total de Despesas de Vendas
	
	- Suprimentos
	
	- Salário Pessoal Escritório
	
	- Salários dos Executivos
	
	- Diversos
	
	Total de Despesas Administrativas
	
	Total das Despesas Administrativas e de Vendas
	
Demonstração de Resultado Projetada – Quadro X
	Indústria Têxtil São José Ltda.
Orçamento da Demonstração de Resultado Projetado 2014
Demonstrativos
	Vendas
	1
	
	Custo dos Produtos Vendidos
	8
	
	Lucro Bruto
	
	
	Despesas de Vendas
	9
	
	Despesas Administrativas
	9
	
	Lucro Líquido Antes do I. R.
	
	
	Imposto de Renda
	
	
	Lucro Líquido
	
	
Demonstração do Fluxo de Caixa – Quadro XI
	Indústria Têxtil São José Ltda.
Demonstração do Fluxo de Caixa 2014
	Discriminação
	Trimestres
	Total Ano
	Trimestres
	1º
	2º
	3º
	4º
	
	Saldo inicial de caixa
	
	
	
	
	
	Recebimento de clientes
	
	
	
	
	
	Total
	
	
	
	
	
	Material
	
	
	
	
	
	Outros Custos e Despesas
	
	
	
	
	
	Folha de Pagamento
	
	
	
	
	
	Imposto de Renda
	
	
	
	
	
	Total
	
	
	
	
	
	Saldo de Caixa
	
	
	
	
	
	Memória de Cálculo do Fluxo de Caixa
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Balanço Projetado
	Indústria Têxtil São José Ltda.
Balanço Patrimonial
31.12.14
Ativo
Circulante
Disponibilidades
	Caixa e Bancos			R$ 
Valores Realizáveis Exercício Seguinte
	Contas a Receber			R$
	Matéria Prima				R$	
	Produto Acabado			R$
Permanente
Imobilizado Técnico
Terreno				R$
Prédio e Equipamentos		R$
- 	Depreciação Acumulada		R$				R$
	Total do Ativo								R$
Passivo
Exigível
	Contas a Pagar			R$	
	Imposto de Renda a Pagar		R$				R$
Patrimônio Líquido
	Capital					R$				R$
	Lucros Retidos			R$				R$
	Total do Passivo							R$ 
Orçamento de Produção (OP)
OP é uma estimativa da quantidade de bens que devem ser fabricados durante o exercício orçamentário. 
O primeiro passo da elaboração do OP consiste em estabelecer políticas relativas aos níveis de estoques. O passo seguinte é a determinação da quantidade total de cada produto a ser fabricado durante o período. O terceiro passo consiste em programar ou distribuir essa produção por sub-períodos.
A produção em níveis estáveis permite:
1) Otimizar o uso dos ativos fixos industriais – possibilita pleno emprego dos ativos e evita 
 ociosidade.
2) Adequação daforça de trabalho – evita desmotivação e trabalho mais caro.
3) Fluxo de material constante – facilita a gestão do material.
A produção em níveis variáveis aumenta o custo da produção. Todavia, há situações incontornáveis, como: produção de sorvetes, álcool e açúcar, por exemplo.
O OP esta relacionado a 3 outros orçamentos: o Orçamento de Matéria Prima (=Compras), o Orçamento da Mão de Obra Direta e o Orçamento dos Custos Indiretos de Fabricação.
Relação da Produção com as Compras e as Vendas
A produção de uma empresa se dá para suprir o estoque de produtos acabados e não para atender diretamente as necessidades de vendas. Isto ocorre devido a diversos fatores, tais como: capacidade de produção inferior a quantidade de demanda, para obter bons preços de matéria-prima a compra é feita antes da época de consumo, oferta sazonal de matéria-prima e, etc....
Compras Estoque Produção Estoque Vendas
 MP PA
 Estoque
 PP
Conhecimentos necessários para a elaboração de um bom OP
1) Plano de vendas – informa o estoque necessário de produtos acabados.
2) Características relativas à armazenagem dos materiais – capacidade e o custo de 
 estocagem. 
3) Escala econômica de produção – situar o volume de vendas e de estocagem próximo a 
 escala de lucro.
4) Capacidade máxima de produção – avaliar a capacidade das máquinas, da MOD e dos 
 materiais.
5) Duração e etapas do processo produtivo, períodos de suprimento e tempo necessário 
 para admissão e treinamento da MOD – salvo existirem em ociosidade, a produção 
 requererá a contratação desses recursos.
6) Lotes econômicos de produção – definir estoques mínimos e máximos.
7) MOD – conhecer as políticas da empresa em relação a MOD.
8) Produções de diferentes sazonalidades – compensar o aumento da produção de alguns 
 produtos com a redução de outros.
 
 Projeção do Volume de Produção
 ( - ) ( + ) ( = )
Vendas Estoques de PA Estoques de PA Projeção 
Previstas Previsto para o Previsto para o do Volume
 Início do Período Final do Período de Produção
Exercícios
A empresa CRR possui o seguinte dilema, quanto deverá produzir no trimestre 
abril-maio-junho. Em função de dificuldades no Macroambiente Econômico, solicitou ao especialista em orçamento que resolvesse essa pendência para o produto Z. Sabe-se que a empresa espera vender no trimestre abril-maio-junho em unidades, respectivamente, 20.000, 25.000 e 33.000. O seu estoque final em 31 de Março representa 5.000 unidades e o seu estoque final desejado para o período em questão será de 30% das vendas mensais. Pede-se realizar os cálculos necessários para ajudar a empresa a resolver esse dilema. 
Orçamento de Produção
	
	Abril
	Maio
	Junho
	Quant. a ser Vendida
	
	
	
	Estoque Final – PA
	
	
	
	Estoque Inicial - PA
	
	
	
	Quant. a ser Produzida
	
	
	
A empresa Alfa precisa elaborar o seu orçamento de produção para o quadrimestre de maio, junho, julho e agosto. Em função de dificuldades no Macroambiente Econômico, solicitou ao especialista em orçamento que resolvesse essa pendência para o produto PY. Sabe-se que a empresa espera vender no quadrimestre em questão, respectivamente, 50.000, 60.000, 70.000 e 80.000 unidades. O estoque final em 30 de abril representa 10% das vendas de maio e a política de estoque final corresponde a 20% das vendas do mês. Com base nas informações acima, elabore o orçamento de produção.
Orçamento de Produção
	
	Maio
	Junho
	Julho
	Agosto
	Quant. a ser Vendida
	
	
	
	
	Estoque Final – PA
	
	
	
	
	Estoque Inicial- PA
	
	
	
	
	Quant. a ser Produzida
	
	
	
	
O departamento de vendas da Companhia Doces S/A apresentou o seguinte 
 orçamento de vendas do produto doce de leite, em milhares de unidades, para o 
 período de agosto a dezembro de 2014:
	Agosto
	Setembro
	Outubro
	Novembro
	Dezembro
	2.000
	2.200
	2.400
	2.400
	2.600
O Departamento de Produção, por sua vez, estabeleceu os seguintes parâmetros para poder atender às projeções realizadas pelo Departamento de Vendas, para o doce de leite:
Estoque final do doce de leite, em agosto: 230 unidades.
Estoque final de setembro a dezembro: 10% do volume de vendas projetado para o mês.
 Considerando, somente, as informações apresentadas, elabore o orçamento de 
 produção para os meses em questão.
	
	Agosto
	Setembro
	Outubro
	Novembro
	Dezembro
	Quant. a ser Vendida
	
	
	
	
	
	Estoque Final – PA
	
	
	
	
	
	Estoque Inicial - PA
	
	
	
	
	
	Quant. A ser Prod.
	
	
	
	
	
Orçamento de Matéria Prima (OMP)
MP são bens adquiridos que, no processo industrial, por transformação ou por montagem, se integram nos produtos acabados.
O objetivo do OMP é o de minimizar a soma dos seguintes custos e despesas:
. custo da MP adquirida;
. despesas relativas ao processo de compras;
. despesas relativas à manutenção dos estoques;
. despesas decorrentes da falta de estoques.
Uma abordagem de elaboração do OMP:
 
 1 x 2 = 3 x 4 = 5
1 – quantidade prevista de utilização por produto;
2 – volume previsto a produzir;
3 – quantidade total a utilizar na produção;
4 – preço unitário previsto para o período;
5 – custo total previsto de MP.
Fontes de informações sobre a quantidade prevista de utilização por produto:
. engenharia de produtos;
. registros históricos das operações industriais;
. dados do setor de contabilidade de custos;
. consulta aos supervisores da produção.
OBS.: há situações em que a quantidade indicada deve ser ajustada devido a perda, quebra e, etc.... . Nestes casos adicionam-se às quantidades, taxas percentuais correspondentes as perdas estimadas, taxa média histórica de consumo e, etc.... .
Exercícios:
1) Diretor de Produção da Cia Itaipava precisa saber quanto deverá comprar de matéria-prima para o trimestre abril-maio-junho. Ele sabe que a empresa utiliza 2,5 kg da matéria-prima X para fazer uma unidade do seu produto; a empresa possui as seguintes verbas para pagamento de matéria-prima: R$ 350.000,00 em abril, R$ 450.000,00 em maio e 
R$ 800.000,00 em junho. Além disso, ele dispõe das informações abaixo que foram coletadas no sistema de compras da empresa.
	
	Abril
	Maio
	Junho
	Preço de compra
	 R$ 8,00
	 R$ 10,00
	 R$ 13,00
	Estoque inicial (kg)
	1.000
	3.000
	4.000
	Estoque final (kg)
	3.000
	4.000
	5.000
	OP
	15.000
	18.000
	25.000
Pede-se:
Elaborar o orçamento de matéria-prima
Calcular quanto à empresa pagará mensalmente?
Avaliar se a empresa terá recursos suficientes para efetuar os pagamentos?
Orçamento de Matéria Prima:
	
	Abril
	Maio
	Junho
	Produção necessária
	
	
	
	Quant.de MP p/ produção de 1 unid.
	
	
	
	Total de MP necessária
	
	
	
	Estoque final de MP
	
	
	
	Estoque inicial de MP
	
	
	
	OMP
	
	
	
	Custo unitário da MP
	
	
	
	Custo Mensal da Matéria Prima
	
	
	
	Verba disponível
	
	
	
	Excesso(+) ou Insuficiência(-)
	
	
	
2) Quantidade total do produto “Mesa de Jacarandá – Modelo Rio “, extraída da OP: 10.000 unidades.Componentes de uma “Mesa de Jacarandá – Modelo Rio”:
. folha de jacarandá ................................................... 1,50 m2
. madeira compensado de ½ polegada ..................... 2,40 m2
. parafusos ................................................................. 20 unidades
. cola de madeira ....................................................... 0,30 Kg
Pede-se:
OMP para cada tipo de componente. 
3) A Suzuki Company, tem uma divisão que fabrica motocicletas. Suas vendas orçadas para o modelo G, em 2014, são de 1.000 unidades e o preço de venda unitário é de R$ 9.000,00. A política de estoque final, para este ano, será de 5% das vendas. Estoque Final em 2013 foi 0 (zero). 
A Suzuki compra todas as rodas de um fornecedor externo e não aceita rodas defeituosas, (as necessidades da Suzuki com relação a rodas sobressalentes são supridas por encomendas solicitadas por outra divisão da empresa). O estoque final desejado da companhia corresponde a 20 rodas e o estoque final em 31/12/2013 correspondia a 6 rodas. O custo de cada roda está orçado em R$ 800,00. 
Com base nestas informações, projete:
 a) O Orçamento de Receita;
 b) O Orçamento de Produção;
 c) O Orçamento da Quantidade de Rodas a serem compradas e o custo total;
 d) Projete a Margem de Contribuição e o Lucro Operacional considerando a seguinte 
 estrutura: Custos e Despesas Variáveis 58% e Custos e Despesas Fixas 34%, ambos 
 sobre a Receita Bruta. 
4) Numa empresa que faz controle permanente dos estoques, houve a movimentação abaixo de uma matéria prima em um período. Serão determinados os valores do estoque final e da aplicação em cada um dos diferentes produtos que receberam custo no período pelo método do CUSTO MÉDIO para valoração dos estoques. Por facilidade será usado o formulário Ficha de Controle de Estoque.
. Estoque inicial = 2.000 unidades a R$ 500,00 por unidade;
. Dia 03 = compra de 800 unidades a R$ 550,00 por unidade;
. Dia 05 = compra de 2.200 unidades a R$ 600,00 por unidade;
. Dia 10 = requisição de 2.000 unidades para aplicação no produto “B”;
. Dia 12 = requisição de 1.500 unidades para aplicação no produto “A”;
. Dia 15 = compra de 1.000 unidades a R$ 650,00 por unidade;
. Dia 17 = devolução ao depósito de matérias-primas do excesso de 1.000 unidades das 
 2.000 requisitadas no dia 10 para aplicação no produto “B”;
. Dia 18 = compra de 3.500 unidades a R$ 700,00 por unidade;
. Dia 25 = requisição de 2.000 unidades para aplicação no produto “B”;
. Dia 28 = requisição de 3.000 unidades para aplicação no produto “A”;
. Dia 30 = requisição de 500 unidades para aplicação no produto “B”.
	FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE
	Material: ____________________________ Código: _______________
	Nível de Estoque: Máximo: ____________ Mínimo: _______________
	Fornecedores: _____________________________________________________________
	Data
	Entradas
	Saídas
	Saldos
	
	Qde.
	Vr.Unit.
	Vr. Tot.
	Qde.
	V.U. 
	Vr. Tot.
	Qde.
	Vr. Tot.
	Vr.Méd.
	EI
	2000
	500
	1000000
	
	
	
	2000
	1000000
	500
	03
	800
	550
	440000
	
	
	
	2800
	1440000
	514
	05
	2200
	600
	1320000
	
	
	
	5000
	2760000
	552
	10
	
	
	
	B 2000
	552
	1104000
	3000
	1656000
	552
	12
	
	
	
	A 1500
	552
	828000
	1500
	828000
	552
	15
	1000
	650
	650000
	
	
	
	2500
	1478000
	591
	17
	
	
	
	B(1000)
	552
	(552000)
	3500
	2030000
	580
	18
	3500
	700
	2450000
	
	
	
	7000
	4480000
	640
	25
	
	
	
	B 2000
	640
	1280000
	5000
	3200000
	640
	28
	
	
	
	A 3000
	640
	1920000
	2000
	1280000
	640
	30
	
	
	
	B 500
	640
	320000
	1500
	960000
	640
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Total
	9500
	
	5860000
	8000
	
	4900000
	1500
	960000
	640
	MAPA DE APURAÇÃO DE CUSTO DE MATERIAL
	Data
	Ordem de Produção ou Ordem de Serviço
ou Centro de Custo ou Produto
	Total
	
	N. “A”
	N. “B”
	N. “C”
	N. “D”
	N. “E”
	
	10
	
	1.104.000
	
	
	
	1.104.000
	12
	828.000
	
	
	
	
	828.000
	17
	
	(552.000)
	
	
	
	(552.000)
	25
	
	1.280.000
	
	
	
	1.280.000
	28
	1.920.000
	
	
	
	
	1.920.000
	30
	
	320.000
	
	
	
	320.000
	
	
	
	
	
	
	
	Total
	2.748.000
	2.152.000
	
	
	
	4.900.000
5) Considerar os dados do exercício n. 4 com as adaptações necessárias para uma empresa que faz apenas o controle periódico dos estoques. Como conseqüência, não existem registros das requisições, mas apenas das aquisições.
 Assim, fez-se a contagem física de cada tipo de material, chamado inventário, e concluiu-se pela existência física de 1.500 unidades da matéria-prima do exercício. Este número é a quantidade do estoque final.
 Para determinar-se o valor do estoque final, multiplica-se pelo valor unitário das aquisições, de acordo com o método em uso na empresa: CUSTO MÈDIO.
 Utilizando-se o método CUSTO MÉDIO, o valor do estoque final de matéria-prima é:
 1.500 x R$ 5.860.000 = R$ 925.263
 9.500
 E o valor da matéria-prima aplicada é:
 CMV = EI + C – EF 
 CMV = R$ 1.000.000 + R$ 4.860.000 – R$ 925.263 
 CMV = R$ 4.934.737 
 
6) Numa empresa que faz controle permanente dos estoques, houve a movimentação abaixo de uma matéria-prima em um período. Serão determinados os valores do estoque final e da aplicação em cada um dos diferentes produtos que receberam custo no período pelo método do CUSTO MÉDIO para valoração dos estoques. Por facilidade será usado o formulário Ficha de Controle de Estoque.
. Estoque inicial = inexistente;
. Dia 01 = compra de 50 unidades a R$ 10.000,00 por unidade;
. Dia 04 = compra de 20 unidades a R$ 10.500,00 por unidade;
. Dia 11 = compra de 30 unidades a R$ 10.800,00 por unidade;
. Dia 14 = requisição de 60 unidades para aplicação no produto “A”;
. Dia 18 = compra de 35 unidades a R$ 11.000,00 por unidade;
. Dia 20 = devolução ao depósito de matérias-primas do excesso de 25 unidades das 60 
 requisitadas no dia 14 para aplicação no produto “A”;
. Dia 21 = requisição de 40 unidades para aplicação no produto “B”;
. Dia 25 = compra de 25 unidades a R$ 11.100,00 por unidade;
. Dia 28 = compra de 15 unidades a R$ 11.176,00 por unidade;
. Dia 29 = requisição de 35 unidades para aplicação no produto “A”;
. Dia 30 = requisição de 45 unidades para aplicação no produto “B”.
	FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE
	Material: ___________________________ Código: _______________
	Nível de Estoque: Máximo: ____________ Mínimo: _______________
	Fornecedores: _____________________________________________________________
	Data
	Entradas
	Saídas
	Saldos
	
	Qde.
	Vr.Unit.
	Vr. Tot.
	Qde.
	V. U.
	Vr. Tot.
	Qde.
	Vr. Tot.
	Vr. Méd.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Total
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	MAPA DE APURAÇÃO DE CUSTO DE MATERIAL
	Data
	Ordem de Produção ou Ordem de Serviço
ou Centro de Custo ou Produto
	Total
	
	N. “A”
	N. “B”
	N. “C”
	N. “D”
	N. “E”
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Total
	
	
	
	
	
	
7)Considerar os dados do exercício n. 6 com as adaptações necessárias para uma empresa que faz apenas o controle periódico dos estoques. Como conseqüência, não existem registros das requisições, mas apenas das aquisições.
 Determine o valor do estoque final e da matéria-prima consumida.
Orçamento de Mão de Obra Direta (OMOD)
O OMOD constitui as horas diretamente despendidas no processo de transformação da MP ou no acoplamento de componentes, formando produtos.
Na quase totalidade das indústrias, o custo da MOD é considerado variável, dada a altíssima correlação entre o tempo de MOD e o volume de produção. Embora seja variável o tempo de MOD, o compromisso de pagamentos mensais de salários tem um valor relativamente fixo.
O tempo efetivo de MOD implica em custos de apontamento e em certos casos os benefícios não compensam tais custos.
A remuneração líquida da MOD corresponde a multiplicação das horas de MOD trabalhadas pelo salário/hora. Para obter uma estimativa aceitável do custo total, deve-se
adicionar aquele valor líquido taxas que cubram os encargos concernentes ( INSS, FGTS, seguro, 13* salário e, etc... ).
Uma abordagem de elaboração do OMOD.
1 x 2 = 3 x 4 = 5
1 – tempo médio de MOD previsto na fabricação por produto;
2 – volume previsto a produzir;
3 – quantidade total de MOD a utilizar;
4 – taxa horária ( salário/hora) já com os encargos concernentes;
5 – custo total previsto de MOD.
Os estudos de tempos e movimentos é uma das fontes de informação sobre os tempos médios de MOD para aquela fabricação onde estiverem envolvidos operários com salários significativamente diferenciados.
Em alguns casos, quando for impossível, a priori, determinar o tempo de MOD, o custo da MOD será estimado como uma taxa sobre a receita, em função do número de operários de cada mês ou até mesmo com base em uma tabela.
Exercícios:
Elabore o orçamento de mão-de-obra de uma empresa que consome 0,50 h de mão de obra para fabricar uma unidade do produto Beta. Sabendo-se que à taxa prevista para os meses de outubro, novembro e dezembro são respectivamente: R$ 16,00, R$ 17,00 e R$ 22,00 e a produção necessária é: outubro 50.000, novembro 55.000 e dezembro 60.000 unidades.
Orçamento de Mão de Obra Direta
	
	Outubro 
	Novembro
	Dezembro
	Produção necessária
	
	
	
	Tempo p/ produção de 1und.
	
	
	
	Total de horas p/ produção
	
	
	
	Taxa hora/valor hora
	
	
	
	Total de custo com MOD
	
	
	
2)		A empresa Topy Layne S/A produz o produto MDC através dos departamentos A e B. Sua produção para os meses de janeiro e fevereiro está orçada em 5.000 e 6.000 unidades, respectivamente. O tempo necessário para a produção de uma unidade do departamento A é de 4 horas e a taxa é de R$ 6,00 por hora; o tempo do departamento B é de 8 horas e a taxa é de R$ 9,00 por hora. 
Pede-se:
Preparar o orçamento de horas de MOD e do custo por mês e por departamento.
Explicar a importância desse orçamento na formação dos custos.
Orçamento de Mão de Obra Direta – Departamento A
	
	Janeiro
	Fevereiro
	Produção necessária
	
	
	Tempo p/ produção de 1und.
	
	
	Total de horas p/ produção
	
	
	Taxa hora/valor hora
	
	
	Total de custo com MOD
	
	
 Orçamento de Mão de Obra Direta – Departamento B
	
	Janeiro
	Fevereiro
	Produção necessária
	
	
	Tempo p/ produção de 1und.
	
	
	Total de horas p/ produção
	
	
	Taxa hora/valor hora
	
	
	Total de custo com MOD
	
	
3)	Considere os dados a seguir, referentes ao orçamento de Mão de Obra Direta para o exercício de 20X3 de uma empresa:
	
	Setor Usinagem
	Setor Galvanização
	Salário por hora – dez/x2
	R$ 4,70
	R$ 4,90
	Tempo p/ produção de uma unid.
	 2 horas
	3 horas
	Produção para o período – jul/X3
	100 unidades
	150 unidades
	
Em jul/X3 está previsto um aumento de 7% em relação aos preços-base de dez/X2.
Considerando somente as informações acima, elabore o orçamento de MOD dos dois setores para o mês de julho de X3.
	
	Usinagem
	Galvanização
	Produção necessária
	
	
	Tempo p/ produção de 1und.
	
	
	Total de horas p/ produção
	
	
	Taxa hora/valor hora
	
	
	Total de custo com MOD
	
	
4) Considerando-se que cada empregado trabalha oito horas diárias na tarefa e que no final do período foram executadas 280 unidades de tarefa, foi montado o Relatório Semanal de Apropriação de Mão de Obra a seguir, preenchido com base nos seguintes dados apropriados:
	FUNÇÕES
	S/H
	N. DE EMPREGADOS OCUPADOS
	
	
	SEG.
	TER.
	QUA.
	QUI.
	SEX.
	SÁB.
	1. Montador
	3.000
	8
	10
	12
	6
	4
	-
	2. Soldador
	2.800
	3
	3
	6
	3
	2
	1
	3. Mecânico
	2.900
	1
	-
	2
	-
	-
	-
	4. Carpinteiro
	2.000
	1
	1
	-
	-
	-
	-
	5. Pintor
	2.200
	-
	-
	2
	4
	4
	1
	6. Ajud. Montador
	1.500
	8
	10
	12
	6
	4
	-
	7. Ajud. Soldador
	1.400
	2
	2
	3
	1
	1
	1
	RELATÓRIO SEMANAL DE APROPRIAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA N. 01/07
TAREFA: Montagem de Tubulação de Aço Carbono de 16”
UNIDADE: Destilação Primária de Petróleo Fl.: 01
CÓDIGO: 058/1110 – 021/06852-16 PERÍODO: 04-09-07 a 10-09-07
	Data/Função
	Montador
	Soldador
	Mecânico
	Carpinteiro
	Pintor
	AjudMont
	AjudSold
	Total
	Sem.
	Mês
	Q
	H
	Q
	H
	Q
	H
	Q
	H
	Q
	H
	Q
	H
	Q
	H
	Q
	H
	Trans
	porte
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Ter.
	04
	8
	64
	3
	24
	1
	8
	1
	8
	-
	-
	8
	64
	2
	16
	23
	184
	Qua.
	05
	10
	80
	3
	24
	-
	-
	1
	8
	-
	-
	10
	80
	2
	16
	26
	208
	Qui.
	06
	12
	96
	6
	48
	2
	16
	-
	-
	2
	16
	12
	96
	3
	24
	37
	296
	Sex.
	07
	6
	48
	3
	24
	-
	-
	-
	-
	4
	32
	6
	48
	1
	8
	20
	160
	Sáb.
	08
	4
	32
	2
	16
	-
	-
	-
	-
	4
	32
	4
	32
	1
	8
	15
	120
	Dom.
	09
	-
	-
	1
	8
	-
	-
	-
	-
	1
	8
	-
	-
	1
	8
	3
	24
	Seg.
	10
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Total/
	Horas
	
	320
	
	144
	
	24
	
	16
	
	88
	
	320
	
	80
	
	992
	Sal./
	Hora
	3.
	000
	2.
	800
	2.
	900
	2.
	000
	2.
	200
	1.
	500
	1.
	400
	
	-
	Custo
	Total
	960.
	000
	403.
	200
	69.
	600
	32.
	000
	193.
	600
	480.
	000
	112.
	000
	2.250.
	400
Preenchido corretamente o formulário, foram obtidos os seguintes resultados:
Custo total de mão-de-obra aplicada: R$ 2.250.400,00;
Custo da mão-de-obra por unidade de tarefa executada: R$ 8.037,00 (resultado do custo total dividido pela quantidade de tarefa executada);
Quantidade total de horas de mão-de-obra aplicada: 992;
Quantidade de horas por unidade de tarefa executada: 3,54 (resultado da quantidade total de horas trabalhadas dividida pela quantidade de tarefa executada), ou transformando: 3 horas 32 minutos e 24 segundos.
5) Foi preenchido o formulário seguinte, considerando-se como folha de continuação da tarefa. Foram executadas 250 unidades de tarefa na semana, acumulando nos dois períodos 530 unidades executadas e foram utilizados os dados apropriados no período, a seguir listados:
	DATA
	MÃO DE OBRA UTILIZADA
	11-09-07
	10 Pintores
05 Montadores
05 Ajudantes de Montador
	12-09-07
	20 Pintores
10 Soldadores
10 Ajudantes de Soldador
05 Montadores
05 Ajudantes de Montador
	13-09-07
	15 Pintores
02 Montadores
02 Ajudantes de Montador
01 Soldador
	14-09-07
	04 Pintores
05 Soldadores
10 Ajudantes de Soldador
	15-09-07
	02 Pintores
01 CarpinteiroPede-se (nos dois períodos):
Custo total de mão de obra aplicada;
Custo da mão de obra por unidade de tarefa executada;
Quantidade total de horas de mão de obra aplicada;
Quantidade de horas por unidade de tarefa executada.
	RELATÓRIO SEMANAL DE APROPRIAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA N. 01/07
TAREFA: Montagem de Tubulação de Aço Carbono de 16”
UNIDADE: Destilação Primária de Petróleo Fl.: 02
CÓDIGO: 058/1110 – 021/06852-16 PERÍODO: 11-09-07 a 17-09-07
	Data/Função
	Montador
	Soldador
	Mecânico
	Carpinteiro
	Pintor
	AjudMont
	AjudSold
	Total
	Sem.
	Mês
	Q
	H
	Q
	H
	Q
	H
	Q
	H
	Q
	H
	Q
	H
	Q
	H
	Q
	H
	Trans
	porte
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Ter.
	11
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Qua.
	12
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Qui.
	13
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Sex.
	14
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Sáb.
	15
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Dom.
	16
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Seg.
	17
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Total/
	Horas
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Sal./
	Hora
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Custo
	Total
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
6) Determinar os saldos das contas Provisão para o décimo terceiro salário e Provisão para férias no dia 30-11-X1, considerando-se um empregado admitido em 01-05-X1 com um salário mensal de R$ 150.000,00 que sofre reajuste no início de cada trimestre civil, na base de 30% em cada um deles.
 Considerando-se que sobre o valor do pagamento das férias também é feito o provisionamento de 1/3 sobre as férias e não considerando-se as provisões das contribuições sociais sobre estes encargos, tem-se: 
Orçamento dos Custos Indiretos de Fabricação (OCIF)
Os CIF`s representam aquela parte do custo total de produção que não é diretamente identificável (associável) com produtos ou trabalhos específicos.
No que diz respeito tanto à preparação de orçamentos quanto à contabilidade de custos, os CIF`s apresentam um desafio especial por envolverem um problema de duplo aspecto:
1) O controle de custos;
2) O rateio dos custos aos produtos fabricados.
A preparação do OCIF para inclusão no plano anual de resultados envolve a elaboração de uma previsão de custos para cada departamento da fábrica. Essas previsões devem obedecer à classificação de custos usada pelo departamento de contabilidade de custos. Os custos orçados geralmente devem ser indicados por sub-períodos, tal como nos orçamentos de vendas, produção, matérias-primas e MOD. A segurança com que as estimativas de custos podem ser feitas depende (1) da qualidade dos dados contábeis e (2) da seriedade da atitude adotada pela administração quanto ao planejamento dos custos.
Tal como nas maioria dos sub-orçamentos discutidos até aqui, é desejável que as estimativas dos CIF`s sejam feitas pelos indivíduos responsáveis por esses custos . Portanto, o supervisor de cada departamento deve ser integrado à preparação de projeções de custos. Os departamentos de orçamentos e contabilidade deverão proporcionar todos os dados essenciais, análises técnicas e assistência na medida do necessário.
Um problema central do planejamento e controle de custos departamentais é a escolha de uma medida significativa do volume de trabalho, produção ou atividade do departamento. As seguintes medidas de atividade dos dois tipos básicos de departamentos indicam algumas possibilidades:
	Depto de Produção:
	Depto de Serviço:
	1) unidades produzidas (se houver um só prod);
	1) reparos e manutenção (horas diretas reparos);
	2) horas de MOD;
	2) energia elétrica (quilowatts-hora fornecidos);
	3) horas de uso direto de máquina;
	3) compras (valor líquido de compra);
	4) matéria-prima consumida;
	4) administração geral da fábrica (n* empreg.fáb).
	5) custo da MOD.
	
A preparação dos diversos componentes do OCIF envolve uma seqüência de etapas que será melhor explicadas por meio dos exercícios.
Exemplo:
 
Suponha que tenhamos que ratear gastos com material indireto que totalizaram 
R$ 20.000,00 entre três produtos A, B e, C e que a base de rateio seja o gasto de matéria-prima em cada um, que serão discriminados a seguir:
	PRODUTO
	MATÉRIA PRIMA
	 A
 B
 C 
	 R$ 50.000,00
 R$ 125.000,00
 R$ 75.000,00 
	 TOTAL 
	 R$ 250.000,00 
O rateio do material indireto será:
Produto A:
X= 50.000 x 20.000 = R$ 4.000 ou 50.000 x 100 = 20% ( 20.000 x 20% = R$ 4.000
 250.000 250.000 
Produto B:
X= 125.000 x 20.000 = $ 10.000 ou 125.000 x 100 = 50% ( 20.000 x 50% = R$ 10.000
 250.000 250.000 
Produto C:
X= 75.000 x 20.000 = R$ 6.000 ou 75.000 x 100 = 30% ( 20.000 x 30% = R$ 6.000
 250.000 250.000 
Exercícios:
1) Valor de aluguel de R$ 500.000,00 por um galpão onde se fabricam três produtos diferentes: o produto “A” ocupa uma área de 250 m2, o “B” uma de 150 m2 e o “C” uma de 600 m2. Determinar as parcelas dos R$ 500.000,00 atribuíveis a cada um dos produtos.
2) A seguir informações da empresa ABC:
 CIF`s:
 a) Material (Matéria Prima Indireta) R$ 324.240,00
 b) Pessoal (Mão de Obra Indireta) R$ 274.200,00
 c) Depreciações R$ 19.200,00
 d) Energia Elétrica R$ 270,000,00
 e) Transporte dos Produtos R$ 280.000,00
 Outros Dados:
Produtos “A” “B”
Matéria Prima Direta R$ 966.000,00 R$ 655.200,00
Mão de Obra Direta R$ 1.180.800,00 R$ 1.012.800,00 
Quantidade Produzida 1.000 1.500 
Valor do Imobilizado R$ 4.200.000,00 R$ 5.400.000,00 
Consumo de Energia 12.000 24.000
Peso da Produção 10.000 30.000
 Bases de Rateio:
 a) Matéria Prima Indireta Matéria Prima Direta
 b) Mão de Obra Indireta Mão de Obra Direta
 c) Depreciações Valor do Imobilizado
 d) Energia Elétrica Consumo de Energia
e) Transporte dos Produtos Peso da Produção
Pede-se:
a) Fazer o rateio dos CIF´s aos produtos;
b) Calcular o Custo de Produção dos produtos.
3) Elabore os Orçamentos dos Custos Indiretos de Fabricação, com base nas informações abaixo disponibilizadas:
 a) Custos Indiretos de Fabricação: R$ 358.000,00;
 b) Base de Rateio dos CIF`s: Horas de Mão de Obra Direta;
 c) CIF´s: Horas de MOD:
Suprimentos				 17
Mão de Obra Indireta			 28
Encargos Sociais Trabalhistas		 8		 
Energia6
Manutenção		 		 10
Depreciação		 		 11
Imposto Predial		 		 11
Seguros			 1 
Salários dos Supervisores	 	 8
	Custos Indiretos de Fabricação
	R$
	Suprimentos
	
	Mão de Obra Indireta
	
	Encargos Sociais e Trabalhistas
	
	Energia
	
	Manutenção
	
	Depreciação
	
	Imposto Predial
	
	Seguros
	
	Salários dos Supervisores
	
	Total
	
4) No final do período uma indústria apurou os Custos Indiretos de Fabricação no montante de R$ 32.000,00 e os custos de MP e MOD conforme dados a seguir : 
 Produtos MP (R$) Mão de Obra Direta (R$)
 HB 16.500 11.340
 PO 13.500 6.660 
 Soma 30.000 18.000 
Pede-se:
a) Qual o valor dos custos indiretos de fabricação rateados aos produtos sabendo-se que o custo direto foi usado como base de rateio:
b) Qual o produto de maior custo.
c) Como gerente qual a decisão que você tomaria para diminuição do custo do produto indicado.
5) A empresa Rubi produz dois produtos, A e B, cujo volume de produção e de vendas é de cerca de 12.000 unidades por produto A e 4.000 unidades do produto B, por período, e os Custos Indiretos de Fabricação (CIF) totalizam R$ 500.000,00.
Em determinado período, foram registrados os seguintes custos diretos por unidade (em R$): 
 
	
	 A
	 B
	Material Direto
	 20
	 25
	Mão de Obra Direta
	 10
	 6
Pede-se:
a) calcular o valor dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF) de cada produto, utilizando o custo de Mão de Obra Direta como base de rateio.
b) A empresa acertou na escolha de ter tomado como base a MOD para rateio?Justifique.
c) Explicar a importância do rateio na apropriação dos CIF`s aos produtos.
Orçamento das Despesas Variáveis (ODV) e das Despesas Fixas (ODF)
Despesa é um gasto com bens e/ou serviços não utilizados no processo produtivo e consumidas com a finalidade de obtenção de receita.
Despesas Variáveis são as despesas que variam em função do volume (quantidade) de vendas; quanto maior a quantidade vendida, maior o seu consumo. Exemplo: comissões dos vendedores, despesas de entrega e, etc...
Os Valores do ODV de cada mês serão determinados em função do OV previsto para o período.
Despesas Fixas são as despesas que não variam em função do volume de vendas; é um valor fixo por período. Exemplos: salários dos vendedores, propaganda e publicidade e, etc...
Os Valores do ODF de cada mês serão determinados através de alguns parâmetros. Esses parâmetros são expressos em quantidade de moeda de dezembro do ano anterior (Exemplos: depreciação) ou atualizados pelo inflator acumulado para o mês adequado (Exemplo: salários x inflator acumulado dos aumentos salariais).
Exercícios:
1)	Elabore os orçamentos dos custos indiretos de fabricação e das despesas, com base nas informações abaixo disponibilizadas:
		
a)	Os Custos Indiretos de Fabricação são rateados com base nas horas de mão-de-obra direta e totalizaram R$ 358.000,00 e, são assim distribuídos:
Suprimentos				 60.000,00
Mão de Obra Indireta	 100.000,00
Encargos Sociais				 30.000,00
Energia					 20.000,00
Manutenção				 35.000,00
Depreciação				 40.000,00
Imposto Predial				 40.000,00
Seguros					 5.000,00
Salários dos Supervisores	 	 	 28.000,00
 358.000,00
 As Despesas de Vendas totalizaram R$ 51.000,00 e são assim distribuídas:
Comissões Vendedores		 	29.000,00
Publicidade				 5.000,00
Salário Fixo dos Vendedores	 	10.000,00
Despesas de Viagens			 7.000,00
 51.000,00
As Despesas Administrativas totalizaram R$ 58.000,00 e são assim distribuídas:
Suprimentos				 8.000,00
Salário Pessoal Escritório		 5.000,00
Salário dos Executivos			35.000,00
Diversos					10.000,00
 			 58.000,00
Orçamento dos Custos Indiretos de Fabricação e das Despesas
	Custos / Despesas
	Custos
Indiretos
	Despesas com Vendas
	Despesas Adm.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Total
	
	
	
2)	A empresa Barra do Piraí apresentou as seguintes informações relativas ao ano de 2013: venda de 1.000 unidades do produto ao preço unitário de venda (líquido de impostos) de $900; custo unitário das vendas $600; despesas de vendas e administrativas $100 por unidade; lucro líquido unitário $200; o custo das vendas tinha a seguinte composição - MD 40%, MOD 45% e CIF 15%. A empresa precisa elaborar o orçamento para 2014 e fez a seguinte previsão: o custo do material direto aumentará 25%; o custo da mão-de-obra direta aumentará 20%; as despesas de vendas e administrativas sofrerão aumento de $20 por unidade; os CIF não sofrerão alteração; o preço de venda deverá aumentar para $1.200; o número de produtos que serão vendidos diminuirá 45% em relação ao total vendido em 2013. Com base nestas informações, pede-se:
Preparar o orçamento dos Custos dos Produtos Vendidos, por unidade, para os exercícios de 2013 e 2014.
 b) Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício em 2014, supondo que todos os 
 produtos serão vendidos.
	Custos dos Produtos Vendidos - CPV
	2013
	2014
	Custos da Produção do Período (MOD, MD, CIF)
	
	
	(+)Estoque Inicial
	
	
	(-) Estoque Final de PA
	
	
	(=) CPV do Período
	
	
	DRE
	2013
	2014
	Receita Líquida
	
	
	(-) CPV
	
	
	(=) Lucro Bruto
	
	
	(-) Despesas com Vendas e 
 Administrativas
	
	
	(=) Lucro Operacional
	
	
3)	A movimentação da Cia Pífia durante dois períodos é resumida no quadro a seguir:
	
	1º Período
	2º Período
	Produção (unidades)
	2.000
	1.800
	Vendas (unidades)
	1.600
	1.400
	Estoque Final (unidades)
	400
	800
Os gastos variáveis da empresa são matéria-prima ($ 60/unidade), materiais indiretos
($ 10/unidade) e energia elétrica ($20/unidade); enquanto que os custos fixos (depreciação, aluguel e outros) totalizam $ 70.000 por período. Se a Cia Pífia fabrica apenas um produto, vendido a $ 150/unidade, o valor do lucro bruto e dos estoques ao final do 1º e do 2º período, são respectivamente:
	Produção
	1º Período
	2º Período
	Venda
	
	
	(+) Estoque Final de PA
	
	
	(-) Estoque Inicial de PA
	
	
	(=) Produção
	
	
	Custos dos Produtos Vendidos - CPV
	1º Período
	2º Período
	Custos da Produção do Período (MOD, MD, CIF)
	
	
	(+) Valor do Estoque Inicial de PA
	
	
	(-) Valor do Estoque Final de PA
	
	
	(=) CPV do Período
	
	
	DRE
	1º Período
	2º Período
	Receita Líquida
	
	
	(-) CPV
	
	
	(=) Lucro Bruto
	
	
4)		Considere as informações abaixo da Brasília Alimentos referente ao ano de 2013: 
	Receitas (100.000 unidades)
	750.000
	
	
	
	Custos de Produção
	
	
	
	
	 MD
	100.000
	
	
	
	 MOD
	90.000Depreciação
	51.650
	
	
	
	 Outros Custos Fixos
	180.000
	
	
	
	Despesas de Marketing e Administrativas
	
	
	
	
	 Marketing – Variáveis 
	105.600
	
	
	
	 Depreciação – Marketing
	37.400
	
	
	
	 Administrativas – Fixos 
	127.300
	
	
	
	 Depreciação – Administrativa
	18.700
	
	
	
	Total dos custos e Despesas
	710.650
	
	
	
	Lucro Operacional
	39.350
	
	
	
A depreciação é sempre fixa, independente de como seja classificada e não deverá alterar-se no ano de 2014. A empresa espera que o volume de vendas cresça 20% e o preço de venda diminua em 10%. De acordo com as expectativas da empresa o custo dos materiais deve cair 8%; os custos de MOD devem subir 5%, os custos de produção fixos devem subir 10% em função do aumento de capital de produção.
Sabe-se ainda que as despesas variáveis de marketing acompanham o volume de vendas; os custos administrativos fixos e desembolsáveis devem crescer 10%; a empresa não manterá estoques. Com base nas informações acima, pede-se preparar a Demonstração do Resultado do Exercício para o ano de 2014 (despreze os centavos).
Projeção da DRE - 2014
	Receitas 
	
	Custos de Produção
	
	 MD
	
	 MOD
	
	 Depreciação
	
	 Outros Custos Fixos
	
	Despesas de Marketing e Administrativas
	
	 Marketing – Variáveis 
	
	 Depreciação – Marketing
	
	 Administrativas – Fixos 
	
	 Depreciação – Administrativa
	
	Total dos Custos e Despesas
	
	Lucro Operacional
	
6) O produto MMC possui o seguinte padrão de custo por unidade produzida: MD $ 16,00; MOD $ 6,00 e CIF $ 14,00. A empresa espera produzir e vender, em 2005, 5.000 unidades do produto ao preço de $ 80,00 cada. Para projeção do resultado a empresa está considerando as seguintes premissas: impostos sobre vendas alíquota de 15%; despesas com vendas no valor de $ 5,00 por unidade vendida e despesas administrativas 10% da receita líquida, IR e CSLL alíquota de 20%. 
 Pede-se:
Preparar a Demonstração do Resultado Projetada e informar a Margem Líquida.
 Preparar uma nova demonstração considerando uma retração no mercado consumidor na ordem de 20% e que o custo unitário de produção seja aumentado em $ 4,00 por unidade. Considere esta redução no volume de produção e de vendas.
Comente os resultados projetados, fazendo uma análise em termos percentuais e exponha um motivo que poderia justificar a redução no volume de produção e vendas, bem como no aumento dos custos.

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