Buscar

Trabalho de Psicologia FCG

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTIL
FACULDADE CAMPO GRANDE
CURSO DE DIREITO
2014
INTRODUÇÃO 
Este trabalhovem apresentara realidade das famílias no nosso meio cotidiano, questões de violência sexual infantil muitas vezes enfrentada dentro de sua própria casa, onde era para a criança se sentir acolhida e segura, ela passar a temer o meio em que vive, pois na maioria das vezes o abusador é aquele que a criança mais confia, ou seja, pai, padrasto, tio e outros. O abuso sexual tira da criança sua inocência, deixando-a com muitos traumas psicológicos, para que ela possa voltar ao seu convívio social é preciso um frequente acompanhamento psicológico.
	Visa analisar o perfil do abusador que muitas vezes também pode ter passado por históricos de abuso sexual, isto ocorre com frequência quando o trauma vivido na infância não é tratado. O abusador não consegue parar por vontade própria, ele precisa de ajuda especializada.
	A ajuda dos sentinelas e dos conselhos tutelares juntamente com o papel da psicologia é de grande importância para combater a violência sexual, orientando e instruindo; professores, diretores e professionais da área da educação, quais seriam as atitudes corretas quando ocorre uma suspeita de abuso sexual infantil.
	A violência à criança e ao adolescente mobiliza sentimentos com misto de incrueldade e revolta, existe há muito tempo na história da humanidade, como dito em textos Bíblicos e no Império greco-romano os massacres de crianças nascidas com uma deficiência qualquer. Com o aparecimento do malthusianismo e a extensão de práticas contraceptivas, que o sentimento de infância torna-se semelhante ao que concebemos hoje, um sentimento de inutilidade da infância.
VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTIL: A DIALÉTICA ABUSADOR/ABUSADO E O SISTEMA DE ENFRENTAMENTO
	A violência sexual infantil se configura por qualquer ato sexual para com uma criança, com a finalidade de obtenção de prazer sexual sobre uma pessoa que exerce de alguma forma poder sobre ela. Na maioria dos casos de violência sexual acontece em família, nos próprios lares, e ainda é acobertado por familiares que permite que isso aconteça com medo de ruptura familiar, e repressiva.
	A violência sexual pode afetar o desenvolvimento de uma criança e adolescente de diferentes formas, uma vez que algumas apresentam efeitos mínimos ou nenhum efeito aparente, enquanto outros desenvolvem graves problemas emocionais, sociais ou psiquiátricos.
	A literatura aponta que este trauma pode causar inúmeras patologias, como depressão, transtornos alimentares, transtornos de estresse e pós-traumáticos entre outras.
	O fato é muitas vezes o oposto: as crianças podem não falar por medo de violência contra si ou contra alguém que amam. Elas também não roupem o silêncio quando temem censura ou tem medo de acarretar a ruptura familiar.
	Segundo Pfeiffer e Salvagni (2005), a violência sexual infantil é considerada pela organização mundial da saúde (OMS), como um dos maiores problemas de saúde pública, estudos realizados em diferentes partes do mundo sugerem que 7-36% das meninas e 3-29% dos meninos sofrem abuso sexual. Dados da Polícia Civil - Secretaria da Justiça e da Segurança do Estado de Rio Grande do Sul revelam que, de janeiro a julho de 2004, 525 crianças foram vítimas de violência,sendo que 333, ou 63,43%, estavam relacionadas à violência sexual. Diante deste panorama, este artigo usa caracterizar a violência sexual infantil; as instâncias envolvidas como a dinâmica familiar e a escola; os impactos psicológicos na vida da criança abusada é também o perfil psicológico do abusador que, em muitos casos, revela histórias de abuso.
	Crianças abusadas sexualmente são usadas para gratificação sexual de um adulto, geralmente baseado em uma relação de poder, apresentado atos como “manipulação da genitália, carícias, exploração sexual, voyeurismo, pornografia e exibicionismo, até o ato sexual com ou sem penetração, com ou sem violência” (CONTI, 2008, pg.65).
	A literatura indica que as vítimas de violência sexual são mais vulneráveis a outros tipos de violência, a transtornos sexuais, ao uso de drogas, à prostituição, ao estresse pós-traumático, à depressão, aos sentimentos de culpa, à ansiedade, entre outros, sendo assim o atendimento a essas vítimas se torna essencial, tendo em visto o grande comprometimento psicológico, social e físico que a violência pode causar.
	De acordo com esse contexto, podemos perceber que o abusador e o abusado convivem no mesmo ambiente, sendo que o abusador pode se tratar de pai, mãe, padrasto ou madrasta, irmão ou algum indivíduo da conjuntura familiar.
	Uma característica muito comum nas famílias incestuosas é a confusão de funções intrafamiliares e no consequente esvaecimento da organização hierárquica do grupo familiar.
	Desta confusão podem aparecer transtornos que muitas vezes parecem comprometer a adequação ao princípio de realidade para estas pessoas, pois este devia ser o grupo social acolher e seguro e passa a se constituir como um ambiente de temor e sofrimento. 
	Pode se concluir que os abusadores sexuais de crianças presos demonstram ter níveis relativamente autos de psicopatologia, nomeadamente uma maior perturbação emocional, dependência, timidez, introversão e tendem a responder de uma forma mais reservada que os homens da população normal.
	De certa forma pode-se dizer que o abusador perpetua características patológicas, passando-as adiante a partir de seu comportamento abusivo. Existem evidencias relatando que é comum que os indivíduos que sofrem abusos na infância tornem-se adulto que também abusam de crianças, o papel da escola é muito importante na detecção e intervenção de casos de violência sexual contra crianças, pois, novamente, os professores que tem contato direto com a criança devem estar preparados para acolhê-la, encaminhando-a para órgãos responsáveis tomando as providencias propostas de denunciar o caso, além disso, outra informação preocupante diz respeito à falta de preparo dos professores a cerca do que fazer quando se há a suspeita ou até a confirmação de um caso de violência sexual.
	Apesar da interessante iniciativa do Governo Federal na criação de um programa estratégico desenvolvido a partir de equipes multidisciplinares, devem ser feitas algumas críticas quanto a abordagem que estabelece como pré-requisito o número de denuncia provenientes do Conselho Tutelar para abertura do Sentinela, que prejudica algumas cidades que não conseguem instituir o programa. 
	O atendimento à vítima de violência sexual infantil começa como acolhimento, que é fundamental para um bom resultado no tratamento físico e emocional, que, sem dúvida, será necessário, o atendimento psicológico as vítimas, possuemcaracterísticas próprias que diferenciam esse processo do terapêutico em geral, sendo “imprescindível que os profissionais que atuam na área tenham formação continuada e específica, bem como apoio e supervisão frequentes”.
	O telefone de ajuda é o primeiro ponto de parada de qualquer abusador potencial. Daí em diante, uma vez que a natureza do problema tenha sido estabelecida, eles serão enviados para instituições de tratamentos apropriadas. Ainda que o disque-ajuda não possa oferece tratamento, ele usa um sistema de semáforo (vermelho, verde e amarelo) para avaliar a gravidade do comportamento relatado. Embora o serviço ofereça anonimato e confidencialidade que faz a chamada sem sua avaliação, uma criança que estiver em situação de risco pode acionar agências apropriadas para cuidar disso.
	O disque 100, que está sendo utilizados somente para denúncias, seria também um canal de atendimento e encaminhamento do abusador.
	Em Campina Grande (PB), é feito um trabalho que visa à prevenção preparando os educadores para a temática da exploração, do abuso e do apoio às vítimas da violência sexual, esse trabalho é realizado em parceria com o Sentinela e o Conselho Tutelar.
	O trabalho do psicólogo neste sentido mostra-se como fundamental para o desenvolvimento de estratégiaspreventivas, demonstrando que este é o profissional responsável pela capacitação de outros profissionais ligados à vida cotidiana da criança.
	Nesta lógica a formação de psicólogos e de outros profissionais revela-se como é o eixo central de uma proposta preventiva, principalmente a formação do psicólogo, este fato demonstra certo despreparo por parte dos profissionais para lidarem de forma competente com o fenômeno da violência sexual infantil. Desta forma, como se pretende capacitar pais e professores para o desenvolvimento de um trabalho preventivo, se nem mesmo os psicólogos demonstram-se capacitados.
	Para que o exercício profissional do psicólogo no atendimento de crianças abusadas possa tornar-se mais efetivo torna-se visível a urgente necessidade de politicas públicas que venham a priorizar a formação e especialização sobre a violência sexual infantil.
A CRIANÇA ABUSADA E NEGLIGENCIADA
	Nos últimos anos a violência tem chamado atenção da sociedade no geral, tanto nos países de primeiro mundo quando nos países de terceiro mundo a violência tem se mostrado com um caráter catastrófico.
	A violência dirigida a crianças e adolescentes, esta se tomando um sentimento cada vez menor em nosso cotidiano, a humanidade em si tem se sentido acanhado, assim planejando métodos para por um fim nessa realidade.
	O maltrato a criança é identificadohátempos na história da humanidade, e a compreensão da infância se originou pouco mais de dois séculos. Tanto na Bíblia quanto na história do Império greco-romano, a relato de mortes de crianças que nasciam com uma deficiência qualquer.
	Os helenos, Licurgo exigia que as crianças deficientes fossem abandonadas, no precipício do Monte Talgeto. Em Esparta eram eliminadas e abandonadas, os sentimentos das infâncias surgem por volta do século XIII, quando a partir da iconografia, uma modificação na forma de representação da infância, bem diferente de um adulto em miniatura.
	Segundo Baldinter (1985) aconteceu o marco do sentimento de infância moderno como o conhecemos hoje, por coincidência ocorreu uma publicação da obra literária Émile de Rousseau, em 1762. A partir dai, a infância deixa de ser considerada a idade do pecado, como no pensamento de Santo Agostinho, ou a privação da razão como Descartes.
	Para Ariés(1981), somente no século XVIII, com o malthusianismo e a extensão práticas contraceptivas, que infância tornou-se o que é hoje, mais ainda se trata a criança com um sentimento inútil, quando perguntamos “o que ela vai se tornar quando crescer?”
	Com o abuso e a negligênciacontra a criança compromete seu potencial de desenvolvimento. Porém a aceitação do maltrato a criança como objeto de investigação surge com a descrição da Síndrome da Criança Espancada, publicada em 1962 por Kemp e colaboradores.
	Não tem havido consenso a respeito da classificada definição de maltrato a crianças e ao adolescente. Persistem esses fatos mesmo quando são classificados como violência física, violência psicológica e sexual, todos são: atos abusivos, dentro deste contexto isso tem se escondido, e sua caracterização não tem uma clareza se os fatos são ou não abusivos.
	O National Center onChild Abuse andNeglect, com um plano de esclarecer os termos do conceito a violência, explica abuso como ato de agressão de outrem, que resultam danos à criança, e a negligência como ato de omissão, define abuso como todo ou qualquer ato de natureza sexual para com a criança.
	Azevedo & Guerra (1989) propõem que a definição de abuso contém quatro elementos: a intencionalidade do agressor, as consequências do ato agressivo, o julgamento de valor de um observador e a fontes de critérios para o julgamento. Os abusos psicológicos podem ter duas formas básicas: negligência afetiva (fato de responsabilidade, de afeto e de interesse pelas necessidades da criança) e rejeição afetiva (manifestação de depreciação e agressividade para com a criança).
	Maria Cecilia S. Minayo (1990), em estudo, classifica a violência brasileira em três categorias: a violência estrutural proporcionada pelo próprio sistema da sociedade, como consequência, fome, desemprego etc., a violência revolucionária ou de resistência, expresso por grupos discriminados da sociedade, e a violência da delinquência, que se constitui na forma de violência melhor entendida pelo senso comum, toda violência deve ser vista em rede diz a autora.
	Inúmeras são as definições de abuso e negligência, tais como natureza do agressivo, sua forma, intensidade, sua frequência física e psicológica, a intenção do agressor, a influência de situações modificadoras e o padrão comunitário de seu caráter. Pode se definir as ações do agressor também como um distúrbio mental, ou seja, projeta o que se foge da realidade.
	As relações abusivas, tem tido inúmeras dificuldades, e levantado discussões sobre a questão específica. Uma delas diz respeito ao nível socioeconômico, e que as relações abusivas ocorrem mais nas classes menos favorecidas.
	Sweet e Resik (1979) identificam a existência de quatro modelos explicativos do comportamento abusivo: como resultado da interação de forças intrapsíquicas do agressor(modelo psicodinâmico), como resultado de uma recíproca e contínua interação de determinantes pessoais e ambientais-filhos aprendem o comportamento agressivo com os seus pais (modelo da aprendizagem social), como resultado da interação de indivíduo e meio ambiente (modelo sócio psicológico), e por fim, resultado da compreensão de fatores sociais (modelo sociológico).
	Emery (1989) postula que a agressão pode ser aversivamente estimulada, uma vez que os fatores estressores podem aumentam a probabilidade da violência, por colocar o agressor no estado aversivo de provocação. O autor observa, ainda que existam estruturas familiares específicas de abuso, existem aspectos que se repetem entre as famílias de adolescentes submetidos àmaltratos.
	Assis (1991) compreende que a partir dos conhecimentos, só se entende o fenômeno como multideterminado e que os conflitos entre pais e filhos são dados importantes para se compreenderem as famílias abusivas e a forma como elas manifestam sua agressão. 
Os danos físicos, imputados a criança sob maltrato,são talvez os elementos mais fáceis de serem reconhecidos.
	Walker et al (1989), estudando crianças abusadas, procedentes de famílias com pais portadores de psicopatologia identificam que o maltrato parece aumentar o risco de meninos e meninas externalizarem problemas de comportamento. Foi verificado um prejuízo no desenvolvimento cognitivo destas crianças.
	Em uma tentativa de avançar os conhecimentos, a respeito das consequências do abuso a criança, Newberger e De Voz (1988) propõem o enfrentamento de adaptação seguida a uma vitimização. Os autores consideram três dimensões: os aspectos cognitivos sociais que compreendem as crenças, os recursos para a solução dos problemas interpessoais e a capacidade de reconhecer as intenções de outros etc.; a sensibilidade do meio ambiente que inclui conhecimento dos pais a respeito das necessidades da criança vitimizada; e o funcionamento emocional e comportamental, compondo comportamentos mais provavelmente afetados pelo abuso.
	Emery (1989) chama atenção para dois aspectos do fenômeno que ora é abordado.O primeiro, que não existe comportamento ou reação emocional, simples como resultados do abuso, e que, portanto, a experiência de ser vítima da violência pode não ser o principal fator responsável por muitas dificuldades encontradas em crianças abusadas, e, segundo que outros aspectos do meio ambiente psicológico da criança, que frequentemente acompanham o abuso físico,Emery ainda propõe minimizar as consequências doabuso à criança, que esforços devam inibir a expressão da agressão ou aprender modos alternativos de demonstrar a raiva.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Ao decorrer da pesquisa bibliográfica sobre otemo da violência sexual infantil verificou-se o fato de que o meio familiar vem sendo o local de maior manifestação desta grave modalidade de violência, mostrandoalguns mitos sofre o perfil do abusador.
	O artigo explicou a necessidade de estratégias preventivas, evitando assim a consumação do abuso sexual.
	Explicou que a modificação deu enfoque remediativo para um enfoque preventivo seria algo que demandaria toda uma reformulação das políticas públicas referentes à violência sexual infantil. Programas como capacitação de professores, especialização contínua de profissionais de psicologia, trabalho com a comunidade e até mesmo campanhas publicitárias, seriam essencial neste processo preventivo.
	O que realmente mostra-se significativo na falha das estratégias preventivas, é que estas não levam em conta o acolhimento ao abusador deve ser entendido como uma estratégia preventiva no sentido de que o indivíduo tomado por criminoso é muitas vezes uma pessoa com características de personalidade patológicas não tratadas no decorrer de sua história. Apesar da existência de diferentes perfis psicopatológicos de abusadores, que vão da neurose a perversão, os números do programa Stop It Now mostram uma grande quantidade de abusadores em potencial dispostos a tratarem-se, desta maneira, muitos casos de violência sexual poderiam ser evitados se existisse um sistema de acolhimento anônimo a pessoas com inclinações sexuais por crianças.
	A Psicologia neste caso deveria entrar como área do conhecimento de maior autoridade, expondo a existência não somente de abusadores criminosos, mas também de abusadores que em sua essência psicológica deveriam ser considerados como pessoas doentes.
	Esta medida não traria abaixo todos os casos de violência sexual, mas evitaria inúmeros casos de violência sexual contra criança.
	Sendo assim o que seria mais efetiva seria aliar os programas como Sentinela e Conselho Tutelar com propostas que realmente tragam aspectos preventivos. Deste modo, colocar o abusador não somente como um criminoso, mas como um indivíduo que pode e deve ser tratado, parece ser o novo paradigma da psicologia se tratando da elaboração de modelos preventivos de atuação ao enfrentamento da violência sexual infantil.
	O abuso e a negligência contra as crianças, tem se prolongado ao longo dos anos e que a sociedade de um modo geral deveria reconhecer esses fatos como uma expressão e magnitude maior, e observando que o abuso infantil é mais frequente na classe mais pobre.
	O governo deveria tomar medidas sócias educativas, a fins de melhorias nos relacionamentos entre pais e filhos, sendo assim teriam melhores resultados na diminuição de abusos de crianças e adolescentes.
BIBLIOGRAFIA
FURLAN, Fabiano. TANK, Jéssica Aline. SCHNELL, LenizeCarnette. CYRINO, Luis Arthur Rangel. Violência Sexual Infantil: A dialética abusador/abusado e o sistema de enfrentamento.Acadêmicos do curso de Psicologia da Universiade da Região de Joinville. Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI. Vol.7, n.13, p.198-208, out. 2011.
MUZA, Gilson Maestrini. A Criança abusada e negligenciada. Jornal de Pediatria, Mestre em Pediatria pelo Dpto. dePeuricultura e Pediatria da Faculdade de Ribeirão Preto, São Paulo, vol. 70, n. 1, 1994.

Outros materiais