o termo identidade

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O termo identidade sempre desperta interesse, tanto das pessoas comuns, quanto de cientistas sociais. Inúmeras questões estão associadas à identidade.
Historicamente, o termo empregado para significar o que hoje se entende por identidade foi personalidade, privilegiando não só a perspectiva individualista mas também uma visão em que os princípios da ciência médica sustentavam toda proposta de compreensão.
Os estudos sobre identidade no âmbito psicológico passam, em geral, pela psicologia do Eu e pela psicologia cognitiva, e consideram a identidade como gerada pela socialização garantida pela individualização.
Os que discordam dessa perspectiva e preocupados em considerar o homem enquanto sujeito social, inserido em um contexto sócio histórico, os psicólogos sociais adotaram o termo identidade. De acordo com Ciampa (1984), é comum, em nosso cotidiano, a seguinte pergunta: quem é você? Tal questionamento invariavelmente remete à identidade.
A identidade não se apresenta sob a forma de uma entidade que rege o comportamento das pessoas, mas é o próprio comportamento, é a ação.
As perspectivas naturalista, essencialista e maturacionista, que colocam no indivíduo a origem das funções psíquicas, são substituídas pela convicção de que estas funções não se encontram no substrato biológico, mas se constituem a partir da inserção do indivíduo no mundo.
Quando se referem ao conceito de identidade, os autores empregam expressões distintas como imagem, representações e conceito de si; referem-se a conteúdos como conjunto de traços de imagens, de sentimentos que o indivíduo reconhece como fazendo parte dele próprio.
Referências Bibliográficas:
BARROS, Mari Nilza Ferrari de; LAURENTI, Carolina. Identidade: questões conceituais e contextuais. 
JACQUES, M. G. C. Identidade. Em: JACQUES, M. G. C. Psicologia Social Contemporânea.
Ciampa, A.C. (1984). Identidade. In: W. Codo & S. T. M Lane (Orgs.). Psicologia social: o homem em movimento (pp. 58-75), São Paulo: Brasiliense.