Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PSICOLOGIA E CUIDADOS PALIATIVOS Professora Me. Izabela Querido A proposta de CP auxilia no resgate de uma vivência do processo de adoecimento com menos sofrimento, uma vez que: • compreende que os cuidados vão além da esfera orgânica (mesma importância às esferas social, espiritual e psicológica); • entende importância dos cuidados serem oferecidos com mesmo empenho ao paciente e a seus familiares; • entende que é necessário a continuidade dos cuidados após a morte; • prioriza o controle de sintomas; • valoriza o espaço de escuta e o diálogo aberto; • prevê conversas ilimitadas sobre a doença, tratamento e o morrer; PSICOLOGIA EM CUIDADOS PALIATIVOS • Avaliação e acompanhamento do paciente e família durante todo o processo de adoecimento e após a morte (enlutado); • Suporte à equipe; • Favorecimento modelo interdisciplinar; • Educação sobre CP; MUDA-SE O FOCO: qual o objetivo do cuidado? • CONFORTO; • As possibilidades de relação de ser no mundo e com os outros vai se alterando pelo agravamento da doença e surgimento de sintomas que geram profundo sofrimento multidimensional em toda unidade de cuidado; PSICÓLOGO • Estar com; • Quais caminhos possíveis? • Identificar para cuidar; • Manejo sintomas emocionais existenciais; • Suporte para quem? • Prevenção luto complicado; PSICÓLOGO • Facilitar expressão emocional naqueles que não conseguem se enlutar; • Facilitar reestruturação do mundo presumido em pessoas que não conseguem sair do luto; • Validar emoções; • Respeito e empatia; NO FIM DA VIDA • As lembranças dos últimos dias de vida permanecem na memória da família; • Experiências que antecedem a morte podem ser profundamente significativas e de grande impacto para os paciente e seus entes queridos; NO FIM DA VIDA • Prestar cuidados que vão aliviar os sintomas; • Abordar as preocupações psicossociais e espirituais; • Apoiar os membros da família a participar do cuidado; NO FIM DA VIDA • Para o paciente: encerramento de sua história; • Para as famílias: construir um futuro significativo sem o ente perdido; NO FIM DA VIDA • O “estar junto” possibilita construirmos com o paciente e/ou familiares, no tempo deles e na medida que eles queiram/possam: • Decidir e planejar questões relacionadas ao fim da vida (planos de cuidado, testamento, funeral); • Planejar rituais de despedida (reuniões, cartas, fone, internet…); SUPORTE AO ENLUTADO • Acolhimento; • Monitoramento; • Encaminhamentos; COMUNICAÇÃO EM CUIDADOS PALIATIVOS ENVOLVERÁ: • Elucidação de aspectos como eutanásia, distanásia e ortotanásia; • Identificar o perfil familiar; • Comunicação empática; • Considerar o luto da família; • Comunicação sem transferência de responsabilidade; • Desmistificar fantasias; • Estar próximo e acolher para novas demandas;
Compartilhar