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Doenças Doenças NãoNão--Transmissíveis do Transmissíveis do Trato Digestivo de Trato Digestivo de RuminantesRuminantes Antônio Carlos Lopes CâmaraAntônio Carlos Lopes Câmara Orientador: Prof. Dr. José Renato Junqueira BorgesOrientador: Prof. Dr. José Renato Junqueira Borges UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA Pós-Graduação em Saúde Animal Indigestões Indigestões -- ClassificaçãoClassificação •• Desordens motorasDesordens motoras ¾¾ Timpanismo gasosoTimpanismo gasoso ¾¾ Timpanismo espumosoTimpanismo espumoso ¾¾ Reticuloperitonite traumáticaReticuloperitonite traumática ¾¾ Indigestão vagalIndigestão vagal •• Desordens bioquímicasDesordens bioquímicas ¾¾ Acidose ruminal Acidose ruminal ¾¾ Alcalose ruminalAlcalose ruminal ¾¾ Compactação do rúmenCompactação do rúmen ¾¾ Indigestão simplesIndigestão simples ¾¾ Inatividade da flora ruminalInatividade da flora ruminal ¾¾ Putrefação da flora ruminalPutrefação da flora ruminal ¾¾ DefiniçãoDefinição ¾¾ EtiopatogeniaEtiopatogenia •• falha na eructaçãofalha na eructação •• causas causas >> disfunçãodisfunção 99 esôfagoesôfago oo intraluminalintraluminal oo intramuralintramural oo extramuralextramural 99 cárdiacárdia 99 orifício retículoorifício retículo--omasalomasal 99 motilidade retículomotilidade retículo--ruminalruminal Timpanismo GasosoTimpanismo Gasoso Timpanismo Gasoso: obstrução esofágica intraluminal OBSTRUÇÃO ESOFÁGICAOBSTRUÇÃO ESOFÁGICA • Fatores predisponentes > estenoses esôfago / hábitos • Fatores determinantes • Epidemiologia ¾ qualquer idade e sexo ¾ freqüente na época de safra OBSTRUÇÃO ESOFÁGICAOBSTRUÇÃO ESOFÁGICA • Fat ores predisponentes T impanismo Gasoso: obstrução esofágica intraluminal OBSTRUÇÃO ESOFÁGICAOBSTRUÇÃO ESOFÁGICA •• Sinais clínicosSinais clínicos ¾¾ ansiedadeansiedade ¾¾ movimentos com cabeça e pescoçomovimentos com cabeça e pescoço ¾¾ sialorréia intensa e tossesialorréia intensa e tosse ¾¾ timpanismo gravetimpanismo grave ¾¾ taquipnéia e taquicardia taquipnéia e taquicardia ¾¾ corpo estranho corpo estranho >> esôfago cervicalesôfago cervical T impanismo Gasoso: obstrução esofágica intraluminal Timpanismo Gasoso: obstrução esofágica intraluminal •• TratamentoTratamento ¾¾ sondas especiaissondas especiais 99 SchambyeSchambye 99 ThygesenThygesen Timpanismo Gasoso: obstrução esofágica intraluminal •• TratamentoTratamento ¾¾ punção ruminal / trocaterizaçãopunção ruminal / trocaterização ¾¾ esofagotomiaesofagotomia RISCO PERITONITE T impanismo Gasoso: obstrução esofágica intraluminal •• SeqüelasSeqüelas ¾¾ ruptura ruptura ¾¾ estenoseestenose Timpanismo Gasoso: obstrução esofágica intraluminal •• EtiologiaEtiologia ¾¾ neoplasias de esôfago neoplasias de esôfago 99 carcinomas epidermóidescarcinomas epidermóides 99 Pteridium aquilinumPteridium aquilinum 99 �� freqüênciafreqüência Timpanismo Gasoso: obstrução esofágica intramural AUMENTO DOS LINFONODOS MEDIASTÍNICOS (CRÔNICO)AUMENTO DOS LINFONODOS MEDIASTÍNICOS (CRÔNICO) •• EtiologiaEtiologia ¾¾ Mycobacterium bovisMycobacterium bovis ¾¾ tumores tumores 99 linfoma linfoma > LEB 99 timomatimoma ¾¾ Arcanobacterium pyogenesArcanobacterium pyogenes T impanismo Gasoso: obstrução esofágica extramural AUMENTO DOS LINFONODOS MEDIASTÍNICOS (AGUDO)AUMENTO DOS LINFONODOS MEDIASTÍNICOS (AGUDO) •• EtiologiaEtiologia ¾¾ Pneumonia em bezerrosPneumonia em bezerros T impanismo Gasoso: obstrução esofágica extramural TUMORES (CRÔNICO)TUMORES (CRÔNICO) •• EtiologiaEtiologia ¾¾ Actinobacillus lignieresii Actinobacillus lignieresii ¾¾ papilomavírus bovinopapilomavírus bovino T impanismo Gasoso: Alteração na região no cárdia ou orifício retículo-omasal TUMORES (CRÔNICO)TUMORES (CRÔNICO) •• EtiologiaEtiologia ¾¾ Pteridium aquilinumPteridium aquilinum Timpanismo Gasoso: Alteração na região no cárdia ou orifício retículo-omasal Fonte: Souto et al. 2006 ALTERAÇÃO DE POSTURA / COMPACTAÇÃO DO RÚMENALTERAÇÃO DE POSTURA / COMPACTAÇÃO DO RÚMEN Iatrogênico Hipocalcemia pós-parto Compactação Timpanismo Gasoso: Alteração na região no cárdia ou orifício retículo-omasal OBS TRUÇÃO POR CORPOS ESTRANHOS OBS TRUÇÃO POR CORPOS ESTRANHOS •• EtiologiaEtiologia ¾¾ plásticoplástico ¾¾ cordacorda ¾¾ placentaplacenta ¾¾ tricofitobezoáriostricofitobezoários •• DiagnósticoDiagnóstico ¾¾ históricohistórico ¾¾ sinais clínicossinais clínicos ¾¾ láparoláparo--ruminotomiaruminotomia T impanismo Gasoso: Alteração na região no cárdia ou orifício retículo-omasal INATIVIDADE MUSCULARINATIVIDADE MUSCULAR •• Incidência Incidência >> freqüentefreqüente •• EtiologiaEtiologia ¾¾ hipocalcemia póshipocalcemia pós--parto parto >> [Ca] < 5 [Ca] < 5 –– 6 mg/dL6 mg/dL ¾¾ xilazinaxilazina ¾¾ febre febre >> endotoxemiaendotoxemia ¾¾ estresse estresse >> transportetransporte ¾¾ intoxicação intoxicação HCNHCN •• DiagnósticoDiagnóstico ¾¾ históricohistórico ¾¾ s inais clínicoss inais clínicos Timpanismo Gasoso: Alteração na motilidade retículo-ruminal ADERÊNCIA DO RETÍCULO E TUMORESADERÊNCIA DO RETÍCULO E TUMORES Mesotelioma Reticuloperitonite traumática Timpanismo Gasoso: Alteração na motilidade retículo-ruminal ADERÊNCIA DO RETÍCULO E TUMORESADERÊNCIA DO RETÍCULO E TUMORES Peritonite Úlcera de abomaso Timpanismo Gasoso: Alteração na motilidade retículo-ruminal DISFUNÇÃO DO NERVO VAGODISFUNÇÃO DO NERVO VAGO compactação omaso e/ou abomasoRPT Timpanismo Gasoso: Alteração na motilidade retículo-ruminal ALTERAÇÕES DO AMBIENTE RUMINALALTERAÇÕES DO AMBIENTE RUMINAL •• Indigestão simplesIndigestão simples •• Acidose ruminalAcidose ruminal •• Alcalose ruminalAlcalose ruminal •• Inatividade da flora ruminalInatividade da flora ruminal T impanismo Gasoso: Alteração na motilidade retículo-ruminal DISTENSÃO ABOMASAL SEVERADISTENSÃO ABOMASAL SEVERA •• DAE DAE >>animais jovensanimais jovens •• Superalimentação Superalimentação >> bezerrosbezerros Sonda NÃO passa Tumor pedunculado do cárdia Alimento sobrepassa o cárdia Linfonodos Mediastínicos Sonda passa com dificuldade e LIBERA os gases Atonia parede Sonda passa com facilidade e LIBERA os gases AUSCULTAÇÃO APÓS LIBERAÇÃO DOS GASESAUSCULTAÇÃO APÓS LIBERAÇÃO DOS GASES •• Rúmen hiperativo Rúmen hiperativo >> indigestão vagalindigestão vagal •• Rúmen ativoRúmen ativo ¾¾ problema no cárdiaproblema no cárdia ¾¾ problema no orifício retículoproblema no orifício retículo--omasalomasal •• Rúmen em atonia Rúmen em atonia >> sede na parede ruminalsede na parede ruminal Diagnóstico PATOLOGIA CLÍNICA PATOLOGIA CLÍNICA •• Sorologia Sorologia >> LEBLEB •• Exame de fluido ruminal Exame de fluido ruminal >> acidose e alcaloseacidose e alcalose •• Hemograma Hemograma >> neutrofilia / hiperfibrinogenianeutrofilia / hiperfibrinogenia •• Teste de tuberculinaTeste de tuberculina Diagnóstico LÁPAROLÁPARO--RUMENOTOMIA EXPLORATÓRIARUMENOTOMIA EXPLORATÓRIA Diagnóstico •• DefiniçãoDefinição 99 ingestão de grãosingestão de grãos 99 pastagens de leguminosaspastagens de leguminosas •• Incidência Incidência >> altaalta 99 sistema produção intensiv osistema produção intensiv o •• EtiologiaEtiologia ¾¾ leguminosas leguminosas 99 trev o (trev o (Trifolium Trifolium sppspp..)) 99 alfafaalfafa (Medicago sativa e M. hispida(Medicago sativa e M. hispida)) 99 Vicia Vicia spp.spp. ¾¾ fatores relativos aos animaisfatores relativos aos animais 99 posição do cárdia posição do cárdia 99 motilidade reticulorruminal motilidade reticulorruminal 99 produção de salivaprodução de saliva ¾¾ fatores alimentaresfatores alimentares Timpanismo EspumosoTimpanismo Espumoso TimpanismoEspumosoTimpanismo Espumoso Sintomatologia > distensão abdominal Timpanismo EspumosoTimpanismo Espumoso SINAIS CLÍNICOSSINAIS CLÍNICOS •• Aumento de volume do flanco esquerdoAumento de volume do flanco esquerdo ¾¾ distensão abdominaldistensão abdominal ¾¾ dispnéiadispnéia ¾¾ boca aberta boca aberta ¾¾ protrusão de línguaprotrusão de língua • Kmovimentos ruminais ¾ IV tipo II • � � � produção leiteira • desidratação Sonda passa facilmente e NÃO LIBERA os gases Espuma DIAGNÓSTICO Timpanismo EspumosoTimpanismo Espumoso •• DiagnósticoDiagnóstico ¾¾anamneseanamnese ¾¾sinais clínicossinais clínicos ¾¾passagem de sondapassagem de sonda ¾¾exame fluido ruminal exame fluido ruminal 99KK viscosidade e presença de espumaviscosidade e presença de espuma •• Diagnóstico diferencial Diagnóstico diferencial >> EVOLUÇÃO HIPERAGUDA!EVOLUÇÃO HIPERAGUDA! ¾¾carbúnculo sintomáticocarbúnculo sintomático ¾¾edema malignoedema maligno ¾¾hemoglobinúria bacilarhemoglobinúria bacilar ¾¾carbúnculo hemáticocarbúnculo hemático Timpanismo EspumosoTimpanismo Espumoso TRATAMENTOTRATAMENTO •• ClínicoClínico ¾¾ sonda calibrosasonda calibrosa ¾¾ óleo mineralóleo mineral ¾ surfactantes surfactantes >> poloxalenopoloxaleno ¾¾ antiespumantes antiespumantes 99 silicone silicone 99 metilcelulosemetilcelulose • Cirúrgico ¾ rumenotomia Timpanismo EspumosoTimpanismo Espumoso Timpanismo EspumosoTimpanismo Espumoso •• ProfilaxiaProfilaxia ¾¾gado de leite gado de leite •• adaptação adaptação >> pastopasto •• uso preventivo uso preventivo >> siliconesilicone •• pastoreio pastoreio >> curtos períodoscurtos períodos ¾¾gado de cortegado de corte •• 10 10 –– 15% alimentação 15% alimentação >> forragem longa forragem longa •• não triturar o grão muito finonão triturar o grão muito fino •• ionóforos ionóforos 99monensina / lasalocidamonensina / lasalocida Reticuloperitonite traumáticaReticuloperitonite traumática •• DefiniçãoDefinição •• Etiopatogenia Etiopatogenia >> fatores coadjuvantesfatores coadjuvantes ¾¾cama de frangocama de frango ¾¾acesso corpos estranhosacesso corpos estranhos Reticuloperitonite traumáticaReticuloperitonite traumática •• Etiopatogenia Etiopatogenia >> fatores predisponentesfatores predisponentes ¾¾predisposição bovinos predisposição bovinos •• fisiologia digestiva rudimentarfisiologia digestiva rudimentar •• �� seletividadeseletividade Corte Sagital Reticuloperitonite traumáticaReticuloperitonite traumática Corte Horizontal Reticuloperitonite traumáticaReticuloperitonite traumática Reticuloperitonite traumáticaReticuloperitonite traumática •• Etiopatogenia Etiopatogenia >> fatores determinantesfatores determinantes ¾¾corpo estranho metálico e pontiagudocorpo estranho metálico e pontiagudo 99 ferromagnético / fios de Al e Cuferromagnético / fios de Al e Cu 994 4 –– 10cm comprimento10cm comprimento •• Sinais clínicosSinais clínicos ¾¾ localizaçãolocalização ¾¾ estágio da inflamaçãoestágio da inflamação Reticuloperitonite traumáticaReticuloperitonite traumática Reticulite traumática Reticulite traumática simplessimples Reticuloperitonite traumática Reticuloperitonite traumática circunscrita agudacircunscrita aguda Reticuloperitonite traumática Reticuloperitonite traumática circunscrita crônicacircunscrita crônica Reticulopericardite traumática Reticulopericardite traumática Reticulopericardite traumática Reticulopericardite traumática Reticulopericardite traumática Reticulopericardite traumática •• Sinais clínicosSinais clínicos ¾¾ anorexia / queda na produção: + + +anorexia / queda na produção: + + + ¾¾ febre: + + febre: + + -- ¾¾ postura antipostura anti--álgicasálgicas ¾¾ rúmen hipomotílico / compactadorúmen hipomotílico / compactado ¾¾ timpanismo: + timpanismo: + -- -- ¾¾ fezes: ressecadasfezes: ressecadas ¾¾ tensão abdominal: + + +tensão abdominal: + + + ¾¾ provas de dor: + + +provas de dor: + + + Reticuloperitonite traumática agudaReticuloperitonite traumática aguda Reticuloperitonite traumáticaReticuloperitonite traumática Prova de estase positivaProva de estase positiva Provas de Dor Reticuloperitonite traumáticaReticuloperitonite traumática 1. Provas de dor 2. Detector de metais 3. Raios X 4. Ultra-sonografia 5. Punção peritoneal / pericárdica Reticuloperitonite traumática Reticuloperitonite traumática DiagnósticoDiagnóstico 6. Patologia clínica ¾ hemograma 9 leucocitose neutrofílica 9 hiperfibrinogenia 9 hiperglobulinemia ¾ líquido peritoneal >> ↑↑ neutrófilosneutrófilos 7. Láparo-ruminotomia exploratória Reticuloperitonite traumática Reticuloperitonite traumática DiagnósticoDiagnóstico ¾¾ConservativoConservativo •• Ant ibioticoterapia Ant ibioticoterapia 99 enrofloxacinaenrofloxacina 99 oxitetraciclinaoxitetraciclina 99 penicilinapenicilina •• U so de imãU so de imã ¾¾CirúrgicoCirúrgico Reticuloperitonite traumática Reticuloperitonite traumática TratamentoTratamento •• Síndrome de Hoflund / Estenose FuncionalSíndrome de Hoflund / Estenose Funcional ¾¾ disfunções do nervo vagodisfunções do nervo vago ¾¾ alterações motoras alterações motoras >> prépré--estômagosestômagos ¾¾ distensão abdominaldistensão abdominal 99moderada moderada >> severasevera ¾¾ SÍNDROME!!!SÍNDROME!!! Indigestão VagalIndigestão Vagal •• Tipo I Tipo I >> Falha na eructaçãoFalha na eructação ¾¾ obstrução esofágicaobstrução esofágica ¾¾ compressão esofágicacompressão esofágica ¾¾ lesão trajeto do nervo vagolesão trajeto do nervo vago Mycobacterium bovis Indigestão VagalIndigestão Vagal •• Tipo II Tipo II >> Falha no Transporte Omasal Falha no Transporte Omasal Orifício RetículoOrifício Retículo--omasalomasal Estenose Funcional AnteriorEstenose Funcional Anterior Indigestão VagalIndigestão Vagal Indigestão Vagal AnteriorIndigestão Vagal Anterior •• Tipo III Tipo III >> Abomaso (Estenose Funcional Posterior)Abomaso (Estenose Funcional Posterior) ¾¾ deslocamento e torção do abomasodeslocamento e torção do abomaso ¾¾ linfoma de abomasolinfoma de abomaso ¾¾ compactação omaso e/ou abomasocompactação omaso e/ou abomaso ¾¾ obstrução intestinalobstrução intestinal Indigestão VagalIndigestão Vagal Indigestão Vagal PosteriorIndigestão Vagal Posterior •• Tipo IV Tipo IV >> Indigestão por gestação avançada Indigestão por gestação avançada Obstrução parcialObstrução parcial Indigestão VagalIndigestão Vagal •• IdiopáticaIdiopática ¾¾ minimini--bovinosbovinos ¾¾ DF e MGDF e MG •• Sinais clínicosSinais clínicos ¾¾ anorexiaanorexia ¾¾ diminuição da produçãodiminuição da produção ¾¾ emaciaçãoemaciação ¾¾ distensão abdominal d istensão abdominal >>maça / pêramaça / pêra 99 t i mpanismo recidivante e crônicot i mpanismo recidivante e crônico 99 bradicardia bradicardia >> hipermotilidade hipermotilidade 99 hi pomotilidade / atoniahi pomotilidade / atonia 99 estratificação mal definidasestratificação mal definidas ¾¾ fezes escassas / pastosasfezes escassas / pastosas •• Diagnóstico diferencial Diagnóstico diferencial >> ascite / hidropsiaascite / hidropsia •• Tratamento Tratamento >> ineficazineficaz Indigestão VagalIndigestão Vagal Desordens Bioquímicas ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIAETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA ¾¾ Forma agudaForma aguda •• animais não adaptadosanimais não adaptados •• mudança de dietamudança de dieta •• período e jejumperíodo e jejum •• �� quantidades quantidades >> forma abruptaforma abrupta 99 Selenomas ruminantiumSelenomas ruminantium 99 Streptococcus bovisStreptococcus bovis 99 Lactobacillus Lactobacillus sp.sp. 99 Megasphaera elsdenniMegasphaera elsdenni 99 S. ruminantium subsp lactilytica Acidose Láctica RuminalAcidose Láctica Ruminal Acidose Láctica RuminalAcidose Láctica RuminalMol % ácidos graxos voláteis Ácido acético Faixa de conversão do ác. lático a ác. propiônico Fermentação lática Ác. lático Ác. propiônico Ác. butírico Âmbito favorável à flora celulolítica Acidose crônica Acidose lática aguda Acidose Láctica RuminalAcidose Láctica Ruminal SINAIS CLÍNICOSSINAIS CLÍNICOS ¾¾ Forma agudaForma aguda •• anorexiaanorexia •• desidrataçãodesidratação •• atonia ruminalatonia ruminal •• distensão abdominaldistensão abdominal •• fezes diarréicasfezes diarréicas •• condição geral condição geral �� Acidose Láctica RuminalAcidose Láctica Ruminal Acidose Láctica Ruminal Acidose Láctica Ruminal AgudaAguda ACHADOS LABORATORIAISACHADOS LABORATORIAIS Acidose Láctica RuminalAcidose Láctica Ruminal •• Grande auxílio diagnósticoGrande auxílio diagnóstico ¾¾ análise de fluido ruminalanálise de fluido ruminal 99 pH pH �� 99 coloração cinza leitosacoloração cinza leitosa 99 odor ácido odor ácido 99 consistência aquosaconsistência aquosa 99 GRAM (+)GRAM (+) ¾¾ pH urinário pH urinário �� >> acidose metabólicaacidose metabólica ¾¾ hemoconcentração / hemoconcentração / �� PPTPPT Acidose Láctica RuminalAcidose Láctica Ruminal PATOLOGIAPATOLOGIA DIAGNÓSTICO DIFERENCIALDIAGNÓSTICO DIFERENCIAL •• Demais doenças digestivasDemais doenças digestivas ¾¾ intoxicação intoxicação Baccharis coridifoliaBaccharis coridifolia Acidose Láctica RuminalAcidose Láctica Ruminal DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO •• EpidemiologiaEpidemiologia •• Sinais clínicosSinais clínicos •• Análise do fluido ruminalAnálise do fluido ruminal •• Alterações macroscópicasAlterações macroscópicas TRATAMENTOTRATAMENTO ¾¾ Tratamento clínicoTratamento clínico •• antiácidos via oral antiácidos via oral >>NaHCONaHCO33 •• correção hídricacorreção hídrica--eletrolíticaeletrolítica •• remoção fonte remoção fonte >> carboidratoscarboidratos •• sinfonagemsinfonagem •• transfaunaçãotransfaunação Acidose Láctica RuminalAcidose Láctica Ruminal TRATAMENTOTRATAMENTO ¾¾ Tratamento clínicoTratamento clínico •• fibra de qualidadefibra de qualidade •• tiaminatiamina •• cálciocálcio •• antibióticoantibiótico Acidose Láctica RuminalAcidose Láctica Ruminal TRATAMENTOTRATAMENTO ¾¾ Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico Acidose Láctica RuminalAcidose Láctica Ruminal TRATAMENTOTRATAMENTO ¾¾ Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico Acidose Láctica RuminalAcidose Láctica Ruminal TRATAMENTOTRATAMENTO ¾¾ Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico Acidose Láctica RuminalAcidose Láctica Ruminal CONTROLE E PROFILAXIACONTROLE E PROFILAXIA ¾¾ Boas práticas de manejoBoas práticas de manejo •• adaptabilidadeadaptabilidade •• 7 a 14 dias7 a 14 dias •• fibras > 4cmfibras > 4cm •• uso de AB uso de AB >> ionóforosionóforos •• tamponantes tamponantes >> NaHCO3 NaHCO3 >> 1% MS1% MS Acidose Láctica RuminalAcidose Láctica Ruminal ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIAETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA ¾¾ Forma crônicaForma crônica •• acúmulo acúmulo >> ácido lácticoácido láctico 99 �� pHpH •• alterações produtivasalterações produtivas 99 queda produção de leitequeda produção de leite 99 laminite laminite Acidose Ruminal CrônicaAcidose Ruminal Crônica ¾¾ Forma crônicaForma crônica •• pH pH >> 5,2 e 5,55,2 e 5,5 •• �� produtividadeprodutividade •• �� doenças doenças •• fezesfezes 99 consistência consistência �� 99 grãosgrãos Acidose Ruminal CrônicaAcidose Ruminal Crônica 1. � ácido acético / butírico > cetose 2. � ácido propiônico ¾ s índrome da baixa formação de gordura láctea ¾ s índrome da vaca gorda Acidose Láctica CrônicaAcidose Láctica Crônica 3. � ácidos butírico / propiônico ¾ paraqueratose de rúmen ¾ ruminite crônica ¾ abscesso hepático Acidose Ruminal CrônicaAcidose Ruminal Crônica Laminite Asséptica Laminite Asséptica >> endotoxemiaendotoxemia Ruminite crônicaRuminite crônica Acidose Ruminal CrônicaAcidose Ruminal Crônica Cérebro Fígado ETIOLOGIAETIOLOGIA Alcalose RuminalAlcalose Ruminal •• SinaisSinais clínicosclínicos •• DiagnósticoDiagnóstico ¾¾ históricohistórico ee sinaissinais clínicosclínicos ¾¾ exameexame fluidofluido ruminalruminal •• odorodor dede amôniaamônia •• pHpH alcalinoalcalino •• TratamentoTratamento ¾¾ águaágua friafria ¾¾ v inagrev inagre –– limãolimão –– cocacoca colacola •• ProfilaxiaProfilaxia ¾¾ 450450 gg uréiauréia ++ 5050 gg dede NHNH33SOSO44 // 5050 kgkg dede canacana Alcalose RuminalAlcalose Ruminal Alcalose RuminalAlcalose Ruminal ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIAETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA ¾¾ Transtorno digestivo Transtorno digestivo �� freqüentefreqüente •• forragem de forragem de �� qualidadequalidade •• fornecimento de águafornecimento de água •• fitobezoáriosfitobezoários 99 transtornos mecânicostranstornos mecânicos •• �� incidência incidência >> estiagemestiagem Compactação de RúmenCompactação de Rúmen Compactação de RúmenCompactação de Rúmen SINAIS CLÍNICOSSINAIS CLÍNICOS ¾¾ Manifestações Manifestações clínicasclínicas •• severidadeseveridade •• envolvimento demais órgãosenvolvimento demais órgãos •• forma abdominal piriformeforma abdominal piriforme •• �� movimentos ruminais movimentos ruminais >> �� / cessa/ cessa •• anorexiaanorexia •• apatiaapatia •• má condição corporalmá condição corporal •• desidrataçãodesidratação •• constipação / fezes escassasconstipação / fezes escassas Compactação de RúmenCompactação de Rúmen SINAIS CLÍNICOSSINAIS CLÍNICOS ¾¾ Manifestações Manifestações clínicasclínicas •• alcalose metabólicaalcalose metabólica •• palpação abdominal / retalpalpação abdominal / retal 99 �� estrato sólidoestrato sólido Compactação de RúmenCompactação de Rúmen TRATAMENTOTRATAMENTO ¾¾ Corrigir desidratação / ácidoCorrigir desidratação / ácido--básicobásico ¾¾ Emolientes Emolientes >> linhaça / suco de mandacarúlinhaça / suco de mandacarú ¾¾ Catárticos salinos Catárticos salinos >>MgSOMgSO44 / MgOH/ MgOH ¾¾ Ruminotomia Ruminotomia >> transfaunaçãotransfaunação •• Incidência Incidência >> altaalta •• EtiologiaEtiologia ¾¾ mudanças bruscas mudanças bruscas >> alimentaçãoalimentação ¾¾ excesso silagem, cevada, grão, etc..excesso silagem, cevada, grão, etc.. ¾¾ alimentos mofados e deteriorados.alimentos mofados e deteriorados. •• DiagnósticoDiagnóstico ¾¾ históricohistórico ¾¾ sinais clínicossinais clínicos Indigestão SimplesIndigestão Simples •• Sinais ClínicosSinais Clínicos ¾¾ anorexia: + + +anorexia: + + + ¾¾ queda produção: + + +queda produção: + + + ¾¾ motilidade ruminalmotilidade ruminal •• + + + + -- / / -- -- -- ¾¾ estratificação: mal definidasestratificação: mal definidas ¾¾ diarréia: + diarréia: + -- -- ¾¾ cólica: + cólica: + -- -- Indigestão SimplesIndigestão Simples •• TratamentoTratamento ¾¾ forragem de boa qualidadeforragem de boa qualidade ¾¾ ajuste pHajuste pH ¾¾ transfaunaçãotransfaunação •• 36 36 –– 48 horas48 horas •• repetiçãorepetição ¾¾ gluconato de cálciogluconato de cálcio ¾¾ vitaminas Complexo Bvitaminas Complexo B Indigestão SimplesIndigestão Simples Inatividade da Flora Ruminal Inatividade da Flora Ruminal •• EtiologiaEtiologia ¾¾ anorexia crônicaanorexia crônica ¾¾ deficiência mineraldeficiência mineral ¾¾ uso excessivo de antibióticosuso excessivo de antibióticos ¾¾ alimento pouco digeríveisalimento pouco digeríveis •• DiagnósticoDiagnóstico ¾¾ históricohistórico ¾¾ s inais clínicoss inais clínicos ¾¾ análise fluido ruminalanálise fluido ruminal •• SinaisSinais clínicosclínicos ¾¾ anorexiaanorexia crônicacrônica 99 at onia / contrações fracasat onia / contrações fracas ¾¾ análise de fluido ruminalanálise de fluido ruminal 99 �� nn°° de protozoários de protozoários 99 GRAM (+) GRAM (+) >>S. bovisS. bovis 99 CUIDADO CUIDADO >> acidose ruminal !!!acidose ruminal !!! ¾¾ fezes escassas / secas e mucofezes escassas / secas e muco ¾¾ timpanismo gasoso levetimpanismo gasoso leve Inatividade da Flora Ruminal Inatividade da Flora Ruminal Inatividade da Flora Ruminal Inatividade da Flora Ruminal •• DiagnósticoDiagnóstico ¾¾ históricohistórico ¾¾ sinais clínicossinais clínicos ¾¾ análise fluido ruminalanálise fluido ruminal •• TratamentoTratamento ¾¾ idem Indigestão simples!idem Indigestão simples! Putrefação da Flora Ruminal Putrefação da Flora Ruminal •• EtiologiaEtiologia ¾¾ alimentos atípicosalimentos atípicos ¾¾ ricos em bactériasricos em bactérias 99 ovos / gemada / cremogemaovos / gemada / cremogema ¾¾ leite leite >> bezerrosbezerros •• Sinais ClínicosSinais Clínicos •• DiagnósticoDiagnóstico ¾¾ históricohistórico ¾¾ s inais clínicoss inais clínicos ¾¾ análise fluido ruminalanálise fluido ruminal crescimento bacteriano anormal pH alto odor pútrido SED rápida FLOT / PRAM ausentes � protozoários mortos Antônio Carlos Lopes Câmara Mestrando em Saúde Animal - UnB aclcamara@yahoo.com.br OBRIGADO PELA ATENÇÃO! “ O exame clínico detalhado do paciente é a base fundamental para o diagnóstico.” Richard Götze
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