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Deficiência e Excesso (MTJ 379)

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2140-20 Deficiência e Excesso (MTJ 379) 1/2
Fletxer Jonathan Gaivota 
Deficiência e Excesso 
Acupuntura Japonesa - 379 
A primeira coisa a ser compreendida a respeito de deficiência e excesso é que elas não são de mesmo status; 
nem devem ser considerados parceiros no desenvolvimento de uma doença ou enfermidade. 
Deficiência 
Embora a maioria das pessoas possa achar que se existe deficiência deve haver também excesso, isso não 
é estritamente verdadeiro. 
 
A presença de excesso verdadeiro como um aspecto importante de uma doença é relativamente raro. 
Portanto o foco do diagnóstico e do tratamento deveria definitivamente enfatizar o aspecto deficiente da 
doença, em vez do aspecto excessivo. 
 
Tendo isto em mente, diz-se que a raiz de toda doença se origina de uma deficiência do qi essencial (jing 
qi/sei ki) em um dos cinco órgãos yin. Como citado no Cap. 62 do livro Questões Básicas. 
 
O aspecto subjacente mais importante do estado deficiente é que ele representa uma insuficiência do qi 
correto ou do qi normal (zheng qi/sho ki). 
Excesso 
Em contraste, o excesso é compreendido como uma formação ou excesso do qi patogênico. Para nossos 
propósitos, isto é conceituado como formação (concentração) de calor ou sangue. Esse excesso se manifesta 
primariamente nos meridianos yang e nos órgãos yang. A única exceção é o excesso de yin. Uma vez que 
um excesso de yin se refere à estagnação e concentração de calor ou de sangue numa das partes yin do 
corpo, essa condição só pode ocorrer no Fígado. 
 
Isso pode ser compreendido considerando brevemente os demais órgãos yin. Somente os líquidos podem 
ser coletados pelos Rins; isso não resulta em calor e, portanto não pode ser realmente chamado de um 
excesso. 
 
O baço é onde o qi, sangue, e os líquidos são produzidos. Se fosse para o baço receber calor, sua produção 
cessaria, levando rapidamente para a morte; não existe assim um estado de excesso de baço. 
 
Finalmente, embora o calor possa ser coletado nos Pulmões e no Coração, eles estão localizados numa área 
yang do corpo (acima do diafragma), de modo que qualquer excesso que eles desenvolvam não será referido 
como um excesso de yin. 
 
Semelhantemente, com base nesta definição de excesso, uma concentração ou formação de frio não pode 
ser considerada uma condição de excesso. Quando houver uma grande quantidade de frio se acumulando 
em áreas yin, exceto para o Fígado, ela será referida como uma abundância de yin (yin sheng/insei) e não 
como excesso de yin. 
 
 
Outros Fatores 
A segunda coisa a ser entendida é que as condições de deficiência são modificadas pela presença de outros 
fatores que produzem vários estados patológicos. 
 
 2140-20 Deficiência e Excesso (MTJ 379) 2/2
Fletxer Jonathan Gaivota 
Dor Vazia e Dor Cheia 
Além disso, quando apalpados, os tecidos em si são frequentemente classificados em natureza deficiente 
ou natureza excessiva. Neste caso, tecido deficiente se refere ao tecido que produz uma sensação agradável 
quando pressionado, e um tecido excessivo aquele que produz uma sensação de dor afiada (pontiaguda) 
quando pressionado. 
Pulsos 
Finalmente, o pulso também pode ser descrito em termos de deficiência e excesso. 
 
Um pulso fraco, macio e lânguido é frequentemente descrito (mas nem sempre) como um pulso deficiente. 
Um exemplo contado no Clássico do Pulso, é o do pulso deficiente definido como aquele que é grande e 
macio mas desaparece sob uma pressão profunda. 
 
Em contraste, um pulso excessivo é frequentemente (mas nem sempre) visto como sendo grande e forte. 
 
Em ambos os casos, o uso dos termos deficiência e excesso não estão relacionados diretamente com a 
patologia original, mas aos estágios secundários da doença, ou seja, aos estágios que são importantes nos 
tratamentos dos ramos.

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