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SKINNER E A EDUCAÇÃO Educação como Agência de Controle • Governo, Religião, Economia e Psicoterapia • Função: adquirir repertório e identificar os efeitos dele sobre outros comportamentos e eventos do mundo. Acessar o passado da humanidade, adquirindo comportamentos vantajosos no futuro. • Educa-se para tornar o aluno útil no futuro: para a família e para a sociedade • Formação de pessoas independentes. Contudo... • Reforços da educação são artificiais: – Boas notas, diploma, medalhas, aprovação; – Prepara o aluno para situações não vivenciadas – Reforço: emprego e salário é futuro • Educação é profissão: reforço é o salário Quem Controla a Educação? • Professor não é a fonte de todo o controle exercido na educação; • Quem oferece os recursos financeiros (poder) dita o conteúdo e a forma como será ensinado, a partir dos seus interesses: Governo, Diretora, Religião. Assim... • A avaliação da aprendizagem não é centrada no desempenho do aluno e sim: – Seguir as regras: plano de aula, metodologia pensada para um aluno “ideal”, exigências burocráticas – Manutenção do emprego: salário – Julgamento dos outros professores: inovação é bem vista? – Ao final, aluno aprende a “ouvir” – Evitam mudança na rotina porque os alunos “bagunçam” Para não ter que produzir um relatório de justificativa agente aprova o “infeliz”. Controle Exercido pela Educação: efeitos • Controle Aversivo: da palmatória à retirada de atenção/afeição ou ameaça de reprovação. – Como contra-controle -agressão surgem algazarras, rebeliões, trotes etc. • Atualmente poucos estudantes fazem um esforço “extra” para acumular fortuna – Garantia de seguridade social: Bolsas, Aposentadorias etc. – Professor “rebola” para atrair a atenção dos alunos Formas mais adequadas de controle • Reforçadores Positivos Naturais: • Liberdade para escolha de disciplinas • “Aulas” que se aproximem da situação real • Sair do “falar sobre a realidade” para o agir sobre a realidade. • Saber: comportamento hábil na situação apropriado • Tudo isso proporcionaria: aprender a observar, a reunir e organizar materiais, a propor soluções baseadas em experiências. A Escola do Futuro • Críticas ao Modelo Atual: – Do tutor particular à escola pública: número de alunos dificulta apreender as particularidades de cada um; – Adesão ao ensino ocorre porque entraram em contato com estímulos aversivos quando não o fizeram; • Subprodutos dessa prática: fugir ou depredar a escola, dormir, agredir professores etc. – Estuda-se para evitar as consequências de não fazê-lo – Nem punição nem premiações arbitrários ensinam para o mundo real: eles deixam o aluno em contato com livros e professores somente e não garantem o saber. • Propostas de Skinner: – Máquinas de Ensino – Fracassou ao não encontrar um lugar nas escolas: • Se uma melhor forma de ensino aparece, poderemos colocar a culpa dos problemas da educação em alguém; • Exclui-se a socialização. – Computadores como melhor forma de ensino programado atualmente – Liberdade- diminuir os estímulos adversos, saber as varáveis de controle e poder escolher algumas delas. Escola do Futuro – Tão agradável quanto teatros, restaurantes, lojas e demais lugares de lazer; – Ensinará o dobro das coisas na mesma quantidade de “anos” – Mercado deverá se preparar para a entrada de trabalhadores muito jovens – Escolha de assuntos particularmente interessantes – Professores funcionam como conselheiros e debatedores de ideias: não mais “ensinam” – Pessoas bem mais informadas, o que resultará em governos melhores por conta do “voto consciente” – Haverá menos necessidade de recorrer a força policial para conter os que fracassaram da educação – Nós sabemos construir escolas melhores: a longo prazo, se economizará bilhões e o futuro do mundo será mais brilhante. Sonho • “O professor que compreende sua tarefa e está familiarizado com os processos comportamentais necessários para realizá-la, pode ter alunos que não só se sentem livre e felizes , enquanto estão sendo ensinados, mas que continuarão a se sentir livres e felizes ao fim (...) Possivelmente , a mais importante consequência é que o professo irá, então, também se sentir feliz”( Skinner)
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