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BIOLOGIA CELULAR PROF. ORLANDO Lisossomos e Peroxissomos 1-Nucléolo 2-Núcleo celular 3-Ribosoma 4-Vesículas de secreción 5-Retículo endoplasmático rugoso 6-Aparato de Golgi 7-Citoesqueleto 8-Retículo endoplasmático liso 9- Mitocondria 10-Vacuola 11-Citosol 12-Lisosomo 13-Centríolo DEFINIÇÃO, ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO: Todas as células praticam autofagia (do grego auto, próprio, e phagein, comer), digerindo partes de si mesmas com o auxílio de seus lisossomos. Por incrível que pareça, a autofagia é uma atividade indispensável à sobrevivência da célula. O processo da autofagia se inicia com a aproximação dos lisossomos da estrutura a ser eliminada. Esta é cercada e envolvida pelos lisossomos, ficando contido em uma bolsa repleta de enzimas denominada vacúolo autofágico. FAGOCITOSE É o englobamento e digestão de partículas sólidas e micro organismos por fagócitos ou células ameboides. Consiste também em processo de alimentação de muitos protozoários unicelulares onde a partícula englobada pela célula, através da expansão da membrana plasmática, é envolvida num vacúolo digestivo, a partir do qual a matéria digerida passa depois para o citoplasma. COMPREENSÃO DO PROCESSO DE AUTOFAGIA Quando um organismo é privado de alimento e as reservas do seu corpo se esgotam, as células, como estratégia de sobrevivência no momento de crise, passam a digerir partes de si mesmas. É uma das principais funções das lisossomais, na qual degradam estruturas danificadas ocorridas na lesão celular ou no processo de diferenciação. Essa estrutura ao ser degradada é eliminada do citoplasma formando vacúolo autofágico e seus componentes são reutilizados na formação de novas células ou são reaproveitados em novas estruturas. DIGESTÃO AUTOFÁGICA As enzimas dos lisossomos podem digerir componentes de uma célula, transformando um tipo celular em outro. Estruturas celulares velhas, danificadas ou afuncionantes, podem ser englobadas pelos lisossomos primários, formando o vacúolo autofágico. Trata-se de uma forma bastante eficiente e econômica de reaproveitamento de matéria orgânica. Além das funções citadas acima, os lisossomos têm como função a citólise ou autólise, que o processo pelo qual a célula toda é digerida. Isto acontece com a cauda do girino, na sua transformação para a fase adulta. Então não confundam autofagia com autólise, pois na autofagia ocorre a digestão parcial das células, enquanto a autólise ocorre à destruição total da célula. METAMORFOSE Digestão de componentes celulares pela liberação das enzimas lisossomais também acontece durante a metamorfose dos girinos, na sua transformação em anfíbios adultos. A cauda desaparece progressivamente, e o seu material é empregado pelo animal para completar a sua conversão em adulto. As vezes os lisossomos começam a se romper dentro das células sem que isso seja ordenado, causando problemas celulares, podendo gerar certas doenças degenerativas do organismo humano são creditadas a liberação de enzimas lisossômicas dentro da célula; isso aconteceria, por exemplo, em certos casos de artrite, doença das articulações ósseas. Na silicose (“doença dos mineiros”), que ataca os pulmões ocorre a ruptura dos lisossomos de células fagocitárias (macrófagos), com consequente digestão dos componentes e morte celular. CONHECIMENTO FISIOLOGICO DA AÇÃO DAS ENZIMAS LISOSSOMAIS NAS MOLECULAS EXTRACELULARES. o Os tipos de enzimas presentes nos lisossomos é variável de acordo com o tipo celular e depende da especialização funcional de cada célula; o As enzimas lisossômicas algumas vezes também participam da digestão de moléculas extracelulares. Nesses casos , a membrana dos lisossomos se funde com a membrana plasmática e as enzimas são jogadas no meio extracelular. o A membrana do lisossomo possui também bombas de H+, que, através da hidrólise de ATP, bombeiam íons H+ para o lúmen, mantendo assim o pH ácido, ideal para a ação enzimática. A maioria das membranas lisossomais é altamente glicosilada, de modo que lhe é conferida proteção das enzimas contidas no lúmen. PEROXISSOMOS PEROXISSOMO ANIMAL PEROXISSOMO VEGETAL PEROXISSOMOS • PEROXISSOMOS SÃO ORGANELAS QUE CONTÊM ENZIMAS OXIDATIVAS. • AS ENZIMAS OXIDAM SUBSTRATOS EM PRESENÇA DE O2 E PRODUZEM PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO QUE É DEGRADADO PELA ENZIMA CATALASE. • PRESENTES EM TODAS AS CÉLULAS EUCARIOTAS E ESTÃO ENVOLVIDOS NA OXIDAÇÃO DE ÁC. GRAXOS, ALÉM DE OUTRAS FUNÇÕES. PEROXISSOMOS DOS ANIMAIS Oxidação de ácidos graxos • Oxidação dos Ac. Gxs de cadeia muito longa (VLFAC). • Os produtos da oxidação dos VLCFA são usados para a biossíntese do colesterol, ácidos biliares e outros compostos. OUTRAS ATIVIDADES • Síntese de plasmalógenos que são os fosfolipídeos mais abundantes da mielina. • Detoxificação: – Oxidação do urato – Oxidação de D-aminoácidos – Oxidação de parte do metanol e etanol – Oxidação do peróxido de hidrogênio OUTRAS ATIVIDADES • Detoxificação: Qualquer processo para a eliminação de substâncias consideradas tóxicas ao organismo, que ocorre em todas as células do corpo, mas principalmente nas do fígado e do intestino. As principais vias de eliminação das toxinas são pela urina, fezes, suor. Acumulamos muitas toxinas no nosso corpo, que estão presentes nos alimentos, no ar, na água e no ambiente em que vivemos. Estas toxinas podem gerar danos ao organismo de maneira cumulativa, podendo alterar nosso processo metabólico normal. PEROXISSOMOS – COOPERAÇÕES Colaboram com a mitocôndria: Betaoxidação de ácidos graxos nas células animais e degradação de H2O2. • Colaboram com o cloroplasto: fotorrespiração (e ciclo do glioxilato). • Colaboram com o REL: processos de detoxificação. DISTRIBUIÇÃO DE PROTEÍNAS PRODUZIDAS NO CITOSOL PEROXISSOMOS VAZIOS CAUSAM: SÍNDROME DE ZELLWEGER FALHA NO TRANSPORTE DE TODAS AS ENZIMAS PARA DENTRO DO PEROXISSOMOS SÍNDROME CÉREBRO- HEPATO -RENAL DEPÓSITOS DE LIPÍDEOS NO CEREBELO CIRROSE HEPÁTICA GENÉTICA AUTOSSÔMICA RECESSIVA ADRENOLEUCO DISTROFIA – ALD ÓLEO DE LORENZO
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