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SUS a partir de 1990 Enfermagem Saúde da Família A SAÚDE APÓS A DÉCADA DE 90 A Lei 8.080 (LOS) regulamenta o SUS em 19 de setembro de 1990 – Define o modelo operacional do SUS Resumindo um pouco DIRETRIZES*: Integralidade Descentralização Participação social *Não tão claro PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS: Universalidade Equidade Integralidade PRINCÍPIOSORGANIZATIVOS Regionalização e hierarquização Resolutividade Participação dos cidadãos: O controle social Complementariedadedo setor privado Detalhando os PRINCÍPIOS Doutrinários UNIVERSALIDADE O acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, renda, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais; EQUIDADE É um princípio de justiça social que garante a igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie. Arededeserviçosdeveestaratentaàsnecessidadesreaisdapopulaçãoaseratendida; INTEGRALIDADE Significa considerar a pessoa como um todo, devendo as ações de saúde procurar atender à todas as suas necessidades. A SAÚDE APÓS A DÉCADA DE 90 FinanciamentodaSaúdeapós1990–Os recursos seriam provenientes do Orçamento da Seguridade Social estabelece a forma de repasse de recursos financeiros a serem transferidos para estados e municípios, e que deveriam ser baseados nos seguintes critérios: perfil demográfico; perfil epidemiológico; rede de serviços instalada; desempenho técnico; ressarcimento de serviços prestados. Este artigo foi substancialmente modificado com a edição das NOBs que regulamentara ma aplicação desta lei. NOB é a abreviatura de Norma Operacional Básica, que trata da edição de normas operacionais para o funcionamento e operacionalização do SUS de competência do Ministério da Saúde, tendo sido e ditadas até hoje: a NOB-SUS01/91,NOB-SUS01/93,NOB-SUS01/96, Os governos neoliberais –a partir de 1992 A opção neoliberal¹, que se torna hegemônica no campo econômico, procura rever o papel do Estado e o seu peso na economia nacional, propondo a sua redução para o chamado estado mínimo, inclusive na área social, ampliando os espaços nos quais a regulação se fará pelo mercado capitalista... ¹Formamodernadoliberalismo,quepermiteumaintervençãolimitadadoEstado,noplanojurídicoeeconômico. A Constituição de 1988 procurou garantir a saúde como um direito de todos e um dever do estado. Presidente da República Collor de Melo veta 25 artigos da LOS destinados ao financiamento do SUS bem como sua fiscalização. No período de 1991 a 1994, com a eleição do Fernando Collor de Mello é implementada com toda a força uma política neoliberal-privatizante, com um discurso de reduzir o Estado ao mínimo. Embora no discurso as limitações dos gastos públicos devessem ser efetivadas com a privatização de empresas estatais, na prática a redução de gastos atingiu a todos os setores do governo, inclusive o da saúde. No período de 1991 a 1994, com a eleição do Fernando Collor de Mello é implementada com toda a força uma política neoliberal-privatizante, com um discurso de reduzir o Estado ao mínimo. Embora no discurso as limitações dos gastos públicos devessem ser efetivadas com a privatização de empresas estatais, na prática a redução de gastos atingiu a todos os setores do governo, inclusive o da saúde. ANOB01/91 Criada sob o argumento da inviabilidade conjuntural de regulamentar o artigo 35 da Lei 8.080-que defini ao repasse direto e automático de recursos do fundo nacional aos fundos estaduais e municipais de saúde, sendo: 50% por critérios populacionais e; 50% segundo o perfil epidemiológico e demográfico, a capacidade instalada e a complexidade da rede de serviços de saúde; ANOB01/91 (critérios) Estados e municípios passaram a receber por produção de serviços de saúde, nas mesmas tabelas nacionais existentes para o pagamento dos prestadores privados. Impondo um modelo de atenção à saúde voltado para a produção de serviços e avaliado pela quantidade de procedimentos executados e não pela qualidade. Em 1993, outra NOB buscava um caminho de transição entre o retrógrado sistema implantado pela NOB01/91 e o que era preconizado na Constituição Federal e nas Leis que regulamentaram o SUS. ANOB01/93 criou critérios e categorias diferenciadas de gestão para a habilitação dos municípios, e segundo o tipo de gestão implantado (incipiente, parcial, semi-plena) haveria critérios também diferenciados de formas de repasse dos recursos financeiros. Em função da criação do SUS e do comando centralizado do sistema pertencera o Ministério da Saúde, o INAMPS torna-se obsoleto e é extinto em 1993. 1993 Impeachment–FERNANDO COLLOR DE MELLO Assume o vice – ITAMAR FRANCO GOVERNO FHC –1995 a 2002 A CRISE NA SAÚDE SE AGRAVA Ministro da Saúde–Adib Jatene –CPMF-Ë importante mencionar que o imposto teria uma duração definida de vigência que seria por um período de um ano, e que os recursos arrecadados somente poderiam ser aplicados na área de saúde. GOVERNO FHC –1995 a 2002 –NOB01/96 propõe aos municípios se enquadrarem em dois modelos de Atenção Básica e Gestão Plena do Sistema Municipal. –Estes modelos propõem a transferência para os municípios de determinadas responsabilidades de gestão. Esta NOB01/96 pretendia reformular e aperfeiçoar a gestão do SUS, na medida em quer e define: os papéis de cada esfera de governo e, em especial, no tocante à direção única; os instrumentos gerenciais para que municípios e estados superem o papel exclusivo de prestadores de serviços e assumam seus respectivos papéis de gestores do SUS; os mecanismos e fluxos de financiamento, reduzindo progressiva e continuamente a remuneração por produção de serviços e ampliando as transferências de caráter global, fundo a fundo, com base em programações ascendentes, pactuadas e integradas; a prática do acompanhamento, controle e avaliação no SUS, superando os mecanismos tradicionais, centrados no faturamento de serviços produzidos, e valorizando os resultados advindos de programações com critérios epidemiológicos e desempenho com qualidade; os vínculos dos serviços com os seus usuários, privilegiando os núcleos familiares e comunitários, criando, assim, condições para uma efetiva participação e controle social. OPAB (Piso Assistencial Básico)– PAB fixo e PAB variável recursos financeiros destinado ao custeio de procedimento se ações de assistência básica, de responsabilidade tipicamente municipal. multiplicação de um valor per capita nacional (atualmente) pela população de cada município (fornecida pelo IBGE) e transferido regular e automaticamente ao fundo de saúde ou conta especial dos municípios. Além disto, o município poderá receber incentivos para o desenvolvimento de determinadas ações de saúde agregando valor ao PAB. O PAB-Variável (Piso de Atenção Básica) As ações de saúde que fornecem incentivo são: Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS); Programa de Saúde da Família (PSF); Assistência Farmacêutica básica; Programa de combate as Carências Nutricionais; ações básicas de vigilância sanitária; ações básicas de vigilância epidemiológica e ambiental. PAB Variável –DOU –Saúde PORTARIA GM No-978, DE 16/05/2012 Define valores de financiamento do PAB variável para as Equipes de Saúde da Família, Equipes de Saúde Bucal e aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família, instituídos pela Política Nacional de Atenção Básica EQUIPES MODALIDADE REPASSE (R$) MENSAL Saúde da Família I 10.695,00 Saúde Bucal II 2.980,00 Núcleos de Saúde da Família I 20.000,00 Fazem jus a 50% a mais sobre os valores transferidos referentes às ESF/ESB que atendam a populações residentes em assentamentos ou remanescentes de quilombos e as ESF que atuam em Municípios e áreas priorizadas para o Programa Nacional de Segurança Pública. Fonte: BRASIL,MS.DOU: portariaGM978em15/15/2012. Em outubro de1998, Fernando Henrique Cardoso é reeleito para mais 4 anos de governo expansão No bojo do pacote recessivo propõe e aprova no congresso em Março de 99 o aumento da CPMF de 0,20 para 0,38%, aquele imposto criado para ser provisório e que deveria ser destinado unicamente para a saúde. Contexto político anos 90-00 Ano 2.000–EC29(Emenda Constitucional 29) Governo federal: valor empenhado no ano anterior, mais a variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB) Governos estaduais: mínimo12% Governos municipais: mínimo15% Regulamentada 10 anos depois pela presidente Dilma através de: LEI COMPLEMENTAR Nº141,DE 2012. NOAS SUS A publicação da Norma Operacional de Assistência à Saúde NOAS SUS 01/01 em janeiro de 2001 é fruto desse longo processo de negociação. O objetivo geral da referida norma é: “promover maior equidade na alocação de recursos e no acesso da população às ações e serviços de saúde em todos os níveis de atenção”. Para atingir esse objetivo, a NOAS adotou a regionalização com o macro-estratégia fundamental para o aprimoramento do processo de descentralização com equidade no acesso. A publicação da Norma Operacional de Assistência à Saúde NOAS SUS01/01 em janeiro de 2001 Um dos pontos mais importantes da NOAS SUS01/01 diz respeito ao processo de elaboração do Plano Diretor de Regionalização, coordenado pelo gestor estadual, com a participação do conjunto de municípios. Esse Plano deve conter minimamente: a)a divisão do território estadual em regiões/microrregiões de saúde, definidas segundo critérios sanitários, epidemiológicos, geográficos, sociais, de oferta de serviços e de acessibilidade; b)o diagnóstico dos principais problemas de saúde e das prioridades de intervenção; c)a constituição de módulos assistenciais resolutivos, formados por um ou mais municípios, que garantam o primeiro nível da média complexidade, visando garantir o suporte às ações de Atenção Básica; d)os fluxos de referência para todos os níveis de complexidade e os mecanismos de relacionamento intermunicipal; e)a organização de redes assistenciais específicas; f)o Plano Diretor de Investimentos, que procura suprir as lacunas assistenciais identificadas, de acordo com as prioridades de intervenção. Normas Operacionais do SUS Base Legal do SUS –NOAS QuadroResumodasNormas NOB/91 NOB/93 NOB/96 NOAS/01/02 1.Somente Gestão pelo INAMPS (Convênios) 2.SIA/SIH 1.Incipiente 2.Parcial 3.Semiplena 1.Gestão Plena do Sistema -GPS 2.Gestão Plena da Atenção Básica -GPAB 1.Gestão Plena do Sistema Municipal –GPSM 2.Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada -GPABA Contexto político anos 00 Políticas públicas de saúde no Brasil Governo Lula Manutenção da ampliação do PSF Regulamentação do trabalho dos agentes Participação popular –Conselhos Farmácia popular –2614 unidades SAMU –ambulâncias 789 municípios Brasil Sorridente –420 centros de especialidades odontológicas Ampliação dos genéricos Desvio da saúde Governo Lula Bolsa família –social sobre a saúde e a educação –política getulista Discussão atual da CPMF –SENADO FEDERAL
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