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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
HISTÓRIA 
KARLEANE DE CARVALHO DUTRA
	
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – 
– OBSERVAÇÃO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Itapetinga-BA
2017
KARLEANE DE CARVALHO DUTRA
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – 
OBSERVAÇÃO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Curricular Obrigatório I (100 horas)
Professor Orientador: Aline Vanessa Locastre
Tutor a distância: Carlos Roberto Ballarotti
Tutor presencial: Leandra Couto Rocha
Pólo de Apoio Presencial: Itapetinga-ba. 
Itapetinga-BA
2017
�
1- ESTUDO DE ARTIGO
O rito de passagem do quinto para o sexto ano do ensino fundamental é um momento importante na vida de todo aluno, esse processo de ruptura entre os dois ciclos causa muitas vezes no mesmo um sentimento de isolamente e na maioria das vezes percebes-se que o aluno se torna desmotivado para aprender. A transição acarreta mudanças pedagógicas que afetam o desenvolvimento cognitivo, psicológico e social do aluno, levando muitas vezes à desistência do mesmo. O aluno que no quinto ano é tido como o mais velho da escola, tendo que muitas vezes ser o exemplo para os mais novos, principalmente na hora do intervalo entre as aulas, se sente maduro e se vê saindo da infância e ingressando cada vez mais na adolescência, ao chegar no sexto ano, este mesmo aluno volta a ser o mais novo da escola, trazendo para o mesmo uma confusão mental, que é agravada ao se deparar com novo modelo de ensino oferecido pelo estado. 
O fato de haver uma desarticularização entre município e estado no âmbito educacional é mais uma das dificuldades enfrentadas pelo aluno ao passar do quinto para o sexto ano do ensino fundamental, sendo que ao estar acostumado desde a educação infantil ao modelo de ensindo municipal, onde o professor além de ensinar todas as disciplinas dispõe de tempo pra criar um vinculo de convivência e amizade com a turma. Ao chegar no sexto ano o educando se depara com uma realidade totalmente diferente daquela a qual estava acostumado, o número de matérias se tornam maiores, bem como o número de professores. Além de se depararem com novos professores, o educando também precisa se acostumar rapidamente a maneira como os mesmos ensinam, diferente dos professores anteriores que eram mais focados nas necessidades dos alunos, os novos docentes focam principalmente na maneira de transmitir o conteúdo. Desta maneira também deve ser levada em conta a formação dos profissionais atuantes nas series inciais do ensino fundamental que como pedagogos tem uma maior preocupação com os procesos de aprendizagem, o que contribui para a dificuldade de adaptação dos alunos, visto que, as licenciaturas enfatizam uma àrea específica, deixando muitas vezes de lado a didática, tão enfatizada pela pedagogia. 
Os alunos encontram diversas dificuldades de se adaptar ao novo modelo de ensino, não só a realidade de serem novamente os mais novos da escola, bem como ao fato de se deparar com matérias e conteúdos nunca vistos antes, o número de aulas por dia aumenta, bem como o número de exercícios, o mesmo aluno que antes poderia se dar ao luxo de assistir aulas de somente uma matéria por dia, agora era confrontado com a realidade de três à quatro matérias em um dia só, o aluno se depara também com o fato de que agora existe horários limitados para cada matéria, o que muitas vezes provoca no aluno a dificuldade de assimiliar conteúdos. A exemplo disso o presente artigo discute um pouco sobre a disciplina de história que antes era transmitida aos alunos de maneira bem simples, sendo muitas vezes até apelidada de matéria decorativa, dando a alusão de que não se era necessário aprender ou discutir os conteúdos da matéria era preciso somente “decorar” as partes do conteúdo que iriam cair na prova e tirar uma boa nota para passar de ano, por outro lado a nova realidade do sexto ano cobra do aluno que antes só tinha que “decorar” que agora tenha uma postura crítica diante da mesma.
Desta maneira, tradicionalmente, o sexto ano é um período de novas descobertas, bem como de notas baixas, lições de casa que deixam de ser entregues pelo aluno, novos modelos de trabalhos que muitas vezes também deixam de ser entregues e como consequência um maior número de desistências e reprovações . E não é para menos, uma vez que ao invez de uma professora polivalente que, além de ensinar, tem como papel estabelecer uma relação de afeto com a classe e procurar conhecer as dificuldades de cada um, bem como trabalhar uma melhor maneira de resolvê-las, agora, a cada quarenta e cinco minutos, aparece um novo professor com sua forma e linguagem própria com a qual trabalha os conteúdos da disciplina, bem como o fato de estar tão preocupado com a transmissão do conteúdo que criar uma relação de amizade com a turma é algo que acaba sendo deixado de lado, dificultando ao aluno estabelecer um vinculo com o professor e o deixando com um sentimento de que não pode haver uma relação de confiança entre professor aluno. 
A passagem do quinto para o sexto ano do ensino fundamental, por tanto, deveria receber uma maior atenção tanto do muncípio como do estado, buscando evitar que os jovens se sintam desmotivados e percam a curiosidade pelos conteúdos, afetando assim de forma negativa o seu desempenho e acarretando muitas vezes pela desistência por parte do jovem. 
2- A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA 
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
Nome da escola: Colégio Paulo Hagge
Endereço: Rua Medeiros Neto, S/N , Bairro: Clerolandia. 
Órgão mantenedor: Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( x ) Particular ( ) 
Horário de funcionamento: Manhã ( x ) Tarde ( x ) Noite ( x ) 
Séries ofertadas:6º ao 9º ano e EJA
Número de alunos: 923
2. ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL DA ESCOLA
Ambientes físicos 
Salas de aula (quantas) 13
Secretaria ( 1 )
Pátio interno ( 2 )
Pátio externo (1 )
Quadra coberta ( 1 ) Quadra aberta ( )
Refeitório ( 1 )
Cozinha ( 1 )
Sanitário feminino ( 4 )
Sanitário masculino ( 4 )
Sanitários para professores (2 )
Biblioteca (1 )
Sala de vídeo e TV (0 )
Sala de leitura ( 1 )
Laboratórios (1 ) especificar: De informática
Materiais:
Mobiliário: tipo e quantidade se carteiras e cadeiras:350 carteiras, 60 cadeiras, 2 mesas de sala de professor, etc...
Quadro negro ( 11 )
Bebedouros ( 3 )
Mimeógrafo ( 0 )
Copiadora (xerox) (2 )
Televisão ( x ) quantas 4
Vídeo ( x ) quantos 04
Dvd ( x ) quantos 04
Aparelho de som ( x ) quantos 03
Computador com acesso para os alunos( x ) quantos 10
Acesso à internet: ( x ) sim ( ) não
Acervo bibliográfico adequado a disciplina de História ( x ) sim ( ) não
Outros – especificar (romances, de pesquisa, didáticos outros)
Videoteca adequada a disciplina de História ( x ) sim ( ) não
Outros vídeos ou dvds – especificar (romances, de pesquisa, didáticos, para didáticos, TV escola, outros)
Materiais didáticos para estudo da História (quais) 
Mapas históriograficos, apostilas, atlas, enciclopedias, etc.
Outros (quais) 
3. PROFISSIONAIS
Número de Diretores 4
Tempo de atuação do diretor nesta instituição: 6 anos 
Atribuições do diretor: Polivalente. 
Número de Pedagogos: 4
Função que atuam (orientação, supervisão, coordenação, outra) vice – direção, orientação escolar e coordenação. 
Tempo de atuação nesta instituição 12 anos
Atividades desenvolvidas pelos pedagogos na instituição: Auxiliar à direção, orientação e coordenação.
Secretário (a) ( x ) sim ( ) não Tempo de atuação nesta instituição 15 anos
Formação Ensino Médio Completo
Número de funcionários administrativos: 4
Atribuições dos funcionários administrativos Digitação, competencia em arquivo e documentaçao.
Número defuncionários de serviços gerais: 12 anos
Atribuições dos funcionários de serviços gerais: Limpeza e merenda da escola. 
Outros funcionários e atribuições: Vigias – Zelar pela segurança da escola
Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF: ( ) sim ( x ) não. Atribuições: 
Conselho Escolar: ( ) sim ( x ) não. Atribuições: 
Grêmio Estudantil: ( ) sim ( x ) não. Atribuições: 
Outras: ( ) sim ( x ) não. Especificar: 
Atribuições: 
Corpo docente – número de professores: 55
Formação: Licenciaturas.
Profissionais de apoio (Nutricionista, Psicólogo. Dentista, Fonoaudiólogo, Enfermeiro; Assistente Social ou outro): número: 
Especificar: 
Função: 
3- ANÁLISE DA REALIDADE ESCOLAR (DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO) 
A instituição procura promover uma educação que possibilite o desenvolvimento integral do aluno como ser humano, dando lhe condições de interagir com todos de maneira igualitária e de procurar sempre transformar o meio social em que vive. 
A instituição de ensino busca oferecer uma educação de qualidade voltada para o meio social e para a inclusão, com o objetivo de formar sujeitos críticos, solidários, conscientes de sua capacidade de mudar o mundo. 
A grande maioria das famílias que frequêntam a escola é de baixa renda, cujo os problemas sociais são evidentes, por isso, a instituiçã sofre influência direta e indireta de problemas como: a crimininalidade, a violência urana e doméstica, drogas prostituição e desemprego. 
Os estudantes que frequêntam a instituição são economicamente e muitas vezes afetivamente carentes e quase sempre apresental baixa altoestima, sem qualquer perspectiva de um futuro promissor. Apesar de na maioria das vezes agirem com indisciplina e rebeldia, são bastante carinhosos, educados e atenciosos. 
O obejtivo principal da instituição é de formar individuos que tenham uma visão ampla da vida e a valorizem. Seres humanos que reconheçam em seu dia-a-dia que precisam um do outro, que tenham uma postura correta junto as questões sociais e ecologicas. 
A instituição funciona em três turnos oferecendo ensino seriado do 6º ao 9º ano no turno diurno e Educação de Jovens e Adultos (EJA) do I ao V segmento no turno noturno totalizando: 13 turmas no matutino, 11 turmas no vespertino e 8 no noturno. Possui ao todo 923 alunos. 
A escola possui um bom relacionamento com alunos e pais, porquê conta com um serviç de orientação educacional e pedagogica que busca atender pais, alunos e professores, resolvendo problemas e questões disciplinares por meio de diálogo aberto, reuniões entre pais e professores e quando necessário aplicando medidas normativas como: advertências verbais e escritas e ou suspensões. 
A metodologia de ensino da instituição envolve projetos, que buscam trabalhar conteúdos disciplinares, questões sociais e contam com a participação da comunidade, a exemplo o projeto Cuidando de Mim e do Meio Ambiente onde vivo e convivo, que envolve todas as disciplinas, sendo trabalhado durante todo o ano letivo. Existem outros projetos especificos de algumas disciplinas como o projeto Consciência Negra e o projeo Cultura Indigena. 
A escola não conta com profissionais especialidos para atender alunos com necessidades especiais, nem estrutura adequada para recebe-los. O que há é apenas boa vontade para atendimento a toda comunidade.
A organização curricular da escola é por disciplina. A interdisciplinaridade acontece através da realização de projetos.
A escola por trabalhar com pessoas, contepla o relaciomamento com a comunidade através de reuniões, palestras, comemorações de algumas datas festivas.
A avaliação dos alunos é individual, processual nas modalidade qualitativa e quantitativa. A média é 7,0. Devido a quantidade de alunos por sala o acompanhamento individual é dificil. Recomenda-se recuperação paralela, mas exige-se apenas recuperação final.
Conforme lei o calendário é composto por 200 dias letivos. No mês de julho há alguns dias de recesso e as férias são no final de dezembro e durante o mês de janeiro.
Quanto a formação continuada dos docentes, a escola não tem um plano específico, mas acontecem momentos de formação na A/C ( Atividade complementar).
4- ENTREVISTA COM PROFESSOR REGENTE
1- Nome completo do professor entrevistado. 
R.: Luís Putumuju da Mota. 
2- Ano em que concluiu a graduação.
R.: 2011.
3- Possui curso de especialização?
R.: Não. 
4- Tempo de magistério e locais de atuação. 
R.: 6 anos – UESB, Colégio Paulo Hagge. 
5- Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os últimos cursos realizados. 
Sim, Pós-graduação em produção de Mídias para a Educação Virtual, Doutorado em Educação. 
6- Visão sobre o ensino de História no Ensino Fundamental. 
R.: É imprescindivel a importância do ensino da disciplina de História, pois cria no aluno uma consciência de pertencimento temporal no seu espaço, de entedimento de sua história e de suas raizes, o que lhe da criatividade para lidar com a realidade atual, possibilitando que possam reinvidicar seus direitos. 
7- Rotina de trabalho nas aulas de História. 
R.: Aula expositiva, discussão em sala de aula, realização de atividades, correção de atividades, atividades avaliativas. 
8- Trabalha com mapas, imagens, videos (filmes/desenhos), músicas livros didáticos, computador, internet, história em quadrinhos? Como? 
R.: Sempre que há possibilidade trabalho com recursos audio visuais, atividades que envolvem histórias em quadrinhos, pesquisa na internet, etc. 
9- Como trabalha o tema “História e cultura afro-brasileira e africana” em sala de aula?
R.: Costumo apresentar a relação Brasil e África, desde a colonização, passando pela escravidão africana até os dias atuais. 
10- Como trabalha o tema “História e cultura indígena” em sala de aula? 
R.: Procuro ressaltar a importancia da cultura indígena para a história brasileira, bem como as perdas com a colonização portuguesa. 
11- Recebe materiais de apoio enviados pela Secretaria Estadual de Educação ou Secretaria Municipal de Educação para trabalhar os temas citados acima? Citar os materiais. 
R.: Somente o livro didático e um mapa que fica disponibilizado na escola. 
12- Como trabalha a questão do “meio ambiente” nas aulas de História?
R.: É apresentada de forma trasnversal durante as discurssões em sala. 
5- OBSERVAÇÃO DAS AULAS (DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO)
	Diário de Observação nº 1 
	Escola: Colégio Paulo Hagge 
	
	Data: 04/09/2017.
	
	Local: Itapetinga-Ba
	
	Hora de início/término da aula: 
	
	Professor(a) regente: Luís Putumuju da Mota
	
	Nível/série: 8º ano.
	
	Estágiario: Karleane de Carvalho Dutra
	O professor adentrou na sala pediu aos alunos para se acomodarem em suas carteiras e iniciou a chamada, logo após a chamada, o professor me apresentou à turma e disse aos alunos que observaria as aulas dali para frente como parte do estágio de observação, os alunos se mostraram bastante curiosos quanto a minha presença, questionando se eu iria avaliá-los de alguma maneira, se o seu comportamento valeria nota, expliquei aos alunos o meu proposito ali e então com os mesmos mais calmos o professor deu inicio à aula propriamente dita, pedindo aos alunos para abrir na página do livro a qual havia passado atividade para casa, anotou no quadro a data, o assunto e as páginas da atividade, então comunicou a turma que antes da correção estaria dando o “visto” nas atividades e assim conferindo quem realmente fez. Visto que a maior parte da turma não havia feito a atividade o professor comunicou que daria os vinte minutos restantes da aula para dar lhes uma chance de concluir a atividade antes da correção. 
Percebe uma constante conversa paralela durante este momento, interrompidas vezes em vezes por pedidos de silêncio por parte do professor. 
	Diário de Observação nº 2
	Escola: Colégio Paulo Hagge
	
	Data: 04/09/2017
	
	Local: Itapetinga-Ba
	
	Horade início/término da aula: 
	
	Professor(a) regente: Luís Putumuju da Mota
	
	Nível/série: 8º ano
	
	Estágiario: Karleane de Carvalho Dutra
	O professor deu início à correção pedindo a um dos alunos para ler em voz alta a primeira questão, bem como a resposta da mesma, logo após questionou a turma se alguém havia respondido de maneira diferente e ao constatar que as respostas eram iguais, todas copiadas exatamente como estava no livro didático, o professor confirmou aos alunos que as respostas estavam corretas e então utilizou desde momento para uma breve revisão do assunto questionando os alunos sobre partes que poderiam complementar a resposta da atividade, a turma se mostrou bastante interessada e buscando sempre questionar o professor ou coloborar com comentários sobre o assunto, percebe-se então uma otima relaçao entre aluno-professor, onde o mesmo sempre dá espaço aos alunos participarem das aulas e estes mostram-se bastante interessados no assunto, porém percebe-se que ao decorrer da correção da atividade todas as respostas corretas são aquelas que condizem exatamente com o que estava no livro, deixando de fora muitas vezes comentários riquíssimos feitos pelos alunos. 
Fica claro que o professor costuma se ater muito ao livro didático da disciplina, limitando assim o senso crítico dos alunos. 
	Diário de Observação nº 3 
	Escola: Colégio Paulo Hagge
	
	Data: 18/09/2017
	
	Local: Itapetinga-Ba
	
	Hora de início/término da aula: 
	
	Professor(a) regente: Luís Putumuju da Mota
	
	Nível/série: 8º ano
	
	Estágiario: Karleane de Carvalho Dutra
	O professor deu inicio a aula pedindo aos alunos para fazer silêncio e se acomodar em suas carteiras e logo após deu inicio a chamada, após a chamada explicou aos alunos que eles iriam assistir um filme com proposito de identificar o período histório retratado no mesmo, o professor então trouxe para a sala a TV da escola e deu início ao filme. 
Visto que a conversa paralela de alguns alunos atrapalhava durante o decorrer do filme, o professor precisou muitas vezes pausar o filme e pedir silêncio, somente após ameaças de mandar alguns alunos para a coordenação foi que houve o silencio e filme pode ser transmitido. 
	Diário de Observação nº 4 
	Escola: Colégio Paulo Hagge
	
	Data: 18/09/2017
	
	Local: Itapetinga-Ba
	
	Hora de início/término da aula: 
	
	Professor(a) regente: Luís Putumuju da Mota
	
	Nível/série: 8º ano
	
	Estágiario: Karleane de Carvalho Dutra
	Dando continuidade ao filme começado na aula anterior, os alunos mostraram-se em sua maioria interessados pelo filme e muitos até faziam apontamentos sobre o mesmo, porém alguns alunos acabaram dormindo durante a maior parte do período em que o filme foi transmitido, alguns ainda conversavam entre si, só que em tom mais baixo. 
Dado o final do filme e se aproximando do final da aula o professor fez breves questionamentos aos alunos sobre o filme e comunicou aos alunos que deveriam fazer um resumo sobre o filme, onde deveriam apontar as partes que mais acharam interessantes e a qual período histórico o mesmo pertencia e o que levou o aluno a crer nisso. O professor explicou aos alunos que o resumo deveria ser entregue na próxima aula onde seria discutido em sala. 
	Diário de Observação nº 5
	Escola: Colégio Paulo Hagge
	
	Data: 02/10/2017
	
	Local: Itapetinga-Ba
	
	Hora de início/término da aula: 
	
	Professor(a) regente: Luís Putumuju da Mota
	
	Nível/série: 8º ano
	
	Estágiario: Karleane de Carvalho Dutra
	Como de costume o professor deu início à aula fazendo a chamada, logo após escreveu no quadro a data e qual seria o conteúdo a ser explicado no dia e deu início a sua aula explicando o assunto, usando sempre o livro didático da disciplina, permitindo aos alunos fazer questionamentos e comentários acerca do assunto, apesar da maior parte da turma se mostrar interessada no assunto alguns alunos mantinham conversa paralela durante toda a explicação. 
O professor mesmo que se permita utilizar um filme ou outro recurso audio visual, mantem-se muito centrado no livro didático, não permitindo aos alunos questionar a veracidade do conteúdo proposto pelo livro didático e nem se afastar de alguma maneira da tematica central do assunto prosposto pelo livro, desda maneira o professor muitas vezes limita o senso critico do aluno e não o perimite ampliar o seu campo de conhecimento. 
	Diário de Observação nº 6 
	Escola: Colégio Paulo Hagge
	
	Data: 02/10/2017
	
	Local: Itapetinga-Ba
	
	Hora de início/término da aula: 
	
	Professor(a) regente: Luís Putumuju da Mota
	
	Nível/série: 8º ano
	
	Estágiario: Karleane de Carvalho Dutra
	Finalizando a explicação do assunto e novamente utilizando o livro didático da disciplina, o professor pede aos alunos que abram na atividade proposta pelo livro para aquele conteúdo e copiem seus cadernos a atividade que serviria como uma revisão para as atividades avaliativas do final da unidade. 
Alguns alunos ainda utilizaram este periodo para questionar o professor acerca do assunto, outros realmente copiaram a atividade em silêncio e a maior parte da sala inciou uma conversa paralela que foi repetidas vezes repreendidas pelo professor. 
Dado o final da aula o professor adivertiu os alunos que deveriam trazer a atividade totalmente respondida na próxima aula e voltou a reforçar o fato de que a atividade serviria como uma revisão para as atividades avaliativas do final da unidade. 
	Diário de Observação nº 7
	Escola: Colégio Paulo Hagge
	
	Data: 16/10/2017
	
	Local: Itapetinga-Ba
	
	Hora de início/término da aula: 
	
	Professor(a) regente: Luís Putumuju da Mota
	
	Nível/série: 8º ano
	
	Estágiario: Karleane de Carvalho Dutra
	O professor deu início a sua aula como de costume começando com a chamada, logo após explicou aos alunos que aquela seria a última aula a qual eu estaria presente e pediu para que a turma se despedisse de mim, logo após explicou aos alunos que como proposto em uma aula anterior eles estariam fazendo uma atividade avaliativa como forma de a fixação do conteúdo pelos alunos, explicou ainda que estaria dando um tempo para os revisarem o assunto antes da atividade avaliativa. 
	Diário de Observação nº 8
	Escola: Colégio Paulo Hagge
	
	Data: 16/10/2017
	
	Local: Itapetinga-Ba 
	
	Hora de início/término da aula: 
	
	Professor(a) regente: Luís Putumuju da Mota
	
	Nível/série: 8º ano
	
	Estágiario: Karleane de Carvalho Dutra
	Dando sequência a atividade avaliativa o professor pediu que os alunos guardassem o material, ficassem somente com caneta, lápis e borracha, dividiu a turma em duplas e entregou a atividade, explicando que aqueles que acabassem estavam liberados da aula. 
	Diário de Observação nº 1 
	Escola: Colégio Paulo Hagge 
	
	Data: 30/08/2017.
	
	Local: Itapetinga-Ba
	
	Hora de início/término da aula: 
	
	Professor(a) regente: Luís Putumuju da Mota
	
	Nível/série: 9º ano.
	
	Estágiario: Karleane de Carvalho Dutra
	 O professor adentrou a sala e pediu aos alunos para se acomodarem em suas carteiras e iniciou a chamada, logo após a chamada, o professor me apresentou à turma e disse aos alunos que observaria as aulas dali para frente como parte do estágio de observação, os somente deram boa tarde e não fizeram mais nenhum questionamento sobre a minha presença. 
O professor deu início à explicação do assunto colocando no quadro o assunto à ser trabalhado e a data após os alunos abrirem o livro da disciplina o professor começou a explicação sempre anotando no quadro os pontos importantes acerca do assunto e dando espaço para que os alunos pudessem anotar em seus cadernos os apontamentos escritos no quadro. 
A conversa paralela é constante durante toda a aula e o professor busca sempre manter o máximo de silêncio possivel, 
Os alunos se mostram bastante interessados no assunto. 
	Diário de Observaçãonº 2 
	Escola: Colégio Paulo Hagge 
	
	Data: 30/08/2017.
	
	Local: Itapetinga-Ba
	
	Hora de início/término da aula: 
	
	Professor(a) regente: Luís Putumuju da Mota
	
	Nível/série: 9º ano.
	
	Estágiario: Karleane de Carvalho Dutra
	 Dando sequência à explicação e discursão do assunto, o professor procura sempre dar espaço aos alunos para que possam fazer questionamentos e comentários sobre o assunto, porém não permite que os mesmos se distanciem do tema central do livro didático. 
Chegando ao final da aula o professor pediu aos alunos que respondessem as atividades do livro sobre o assunto discutido em sala, para a correção na próxima aula. 
	Diário de Observação nº 3 
	Escola: Colégio Paulo Hagge 
	
	Data: 13/09/2017.
	
	Local: Itapetinga-Ba
	
	Hora de início/término da aula: 
	
	Professor(a) regente: Luís Putumuju da Mota
	
	Nível/série: 9º ano.
	
	Estágiario: Karleane de Carvalho Dutra
	 O professor como de costume começou a aula fazendo a chamada e pedindo sempre silêncio aos alunos, anotou no quadro as páginas e o assunto a ser discutido no dia bem como a data. 
Logo após iníciou com os alunos uma leitura dinamica do assunto, onde a cada parte lida o professor dava uma pausa para explicar um pouco do assunto aos alunos, permitindo-os sempre questionar o que achassem necessário, os alunos mostram-se bastante interessados e pareciam gostar da maneira a qual o professor conduzia a aula. 
	Diário de Observação nº 4 
	Escola: Colégio Paulo Hagge 
	
	Data: 13/09/2017.
	
	Local: Itapetinga-Ba
	
	Hora de início/término da aula: 
	
	Professor(a) regente: Luís Putumuju da Mota
	
	Nível/série: 9º ano.
	
	Estágiario: Karleane de Carvalho Dutra
	Dando continuidade a leitura e explicação do assunto o professor, procura desenvolver em seus alunos um senso critico acerca do assunto trabalhado, porém mantendo o livro didático da disciplina como uma verdade absoluta sobre o assunto e como o ponto central de sua aula. 
Logo após o professor pediu aos alunos que abrissem seus cadernos e copiou no quadro uma atividade a qual os mesmos deveriam responder utilizando o livro didático e trazer para a correção na próxima aula. 
O professor ainda adverte os alunos de que a atividade serviria mais tarde como uma revisão para avaliações futuras, utilizando a frase: copiem, vai cair na prova! 
	Diário de Observação nº 5 
	Escola: Colégio Paulo Hagge 
	
	Data: 27/09/2017.
	
	Local: Itapetinga-Ba
	
	Hora de início/término da aula: 
	
	Professor(a) regente: Luís Putumuju da Mota
	
	Nível/série: 9º ano.
	
	Estágiario: Karleane de Carvalho Dutra
	 O professor deu início a sua aula como de costume fazendo a chamada e pedindo silêncio a turma, percebe-se que apesar dos pedidos constantes do professor a conversa paralela é um problema na turma, apesar das muitas repreensões do professor seja por conversa paralela ou brincadeiras fora de hora a turma mantém um bom relacionamento com o mesmo. 
O professor então pediu aos alunos que abrissem seus cadernos na atividade da aula anterior para que pudessem iniciar a correção, dado que a maioria da sala havia feito a atividade o professor iniciou a correção. 
	Diário de Observação nº 6 
	Escola: Colégio Paulo Hagge 
	
	Data: 27/09/2017.
	
	Local: Itapetinga-Ba
	
	Hora de início/término da aula: 
	
	Professor(a) regente: Luís Putumuju da Mota
	
	Nível/série: 9º ano.
	
	Estágiario: Karleane de Carvalho Dutra
	 Dando continuidade a correção do exercício, o professor utiliza do mesmo para revisar o assunto, sempre procurando discutir com os alunos aquilo que foi visto durante as aulas anteriores, sempre utilizando o livro didático como verdade absoluta e não permitindo ao aluno dar quaisquer respostas diferentes aquelas proprostas pelo livro. 
	Diário de Observação nº 7 e 8 
	Escola: Colégio Paulo Hagge 
	
	Data: 11/10/2017.
	
	Local: Itapetinga-Ba
	
	Hora de início/término da aula: 
	
	Professor(a) regente: Luís Putumuju da Mota
	
	Nível/série: 9º ano.
	
	Estágiario: Karleane de Carvalho Dutra
	 O professor fez a chamada e logo após explicou a turma que aquele seria o dia em que iriam apresentar trabalhos em grupo prospostos em uma aula anterior, também utilizou desde momento para comunicar a turma que aquela seria a última aula a qual eu estaria os acompanhando, alguns alunos questionaram que visto que estariam apresentando trabalhos no dia se eu estaria avaliando-os de alguma maneira, dadas as devidas explicações, o professor pediu a todos que se acalmassem e dessem inicio as apresentações que contariam como uma parte da nota da unidade. 
Os alunos se mostraram bastante desenvoltos durante as apresentações, o restante da turma se mostrou bastante interessada durante todas as apresentações, as perguntas e comentários sobre o conteúdo dos trabalhos apresentados não se limitaram somente ao professor visto que todos buscavam fazer questionamentos e comentarios. 
6- ELABORAÇÃO DE PROJETO: O ENSINO DE HISTÓRIA EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES – MUSEU
Tema: Brasil República. 
Turma: 8º ano
Duração: 6 aulas. 
Justificativa 
A prática de visitar um museu pe um hábito a ser construido e incentivado aos alunos. Apesar de algumas pequenas cidades apresentarem pouca ou nenhuma opção de museu, o professor não deve ficar intimidado frente a esta realidade. 
O museu é um local de entreterimento, mas é também, e talvez o seja antes de qualquer coisa, um centro de pesquisa, preservação e apresentação de obejtos, documentos e experiências que, de algum modo, se tornam desconhecidos ao aluno e ao meio ao qual o mesmo convive. 
Com o advento da tecnologia e o surgimento dos museus virtuais, fica ao professor uma nova ferramenta para levar a conhecimento dos alunos a experiência de visitar um museu. 
A ida ao museu, mesmo que seja virtual, além de ser um complemento ao trabalho desenvolvido em sala de aula, permite ao professor dinamizar a aula e torná-la interessante ao aluno, pois o coloca frente a frente com a história e o permite relacionar a teoria aprendida em sala de aula com a prática exposta no museu, mostrando-o que assim como ele as figuras do passado também dispunha de um cotidiano. 
Objetivos
Explorar o potencial educativo de museus virtuais para a disciplina de história. 
Propor aos alunos que relacionem os assuntos trabalhados anteriormente em sala de aula com os objetos presentes no acervo do museu. 
Atividades
Agendar previamente a sala de informática da instituição para a data a qual se pretende visitar o museu virtual. 
Em sala de aula revisar com os alunos conteúdos presentes na disciplina que se relacionem com o acervo presente no museu. 
Levar os alunos para o laboratório de informatica e orientá-los à durante a visita anotarem tudo o que julgarem importante, logo em seguida orientá-los como adentrar aos espaços do museu e como conhecer um pouco mais sobre as obras contidas no acervo. Após as orientações deixar que os alunos explorem ao máximo os espaços do museu virtual e suas obras. 
Em sala de aula após a visita, fazer com os alunos uma roda de conversa, deixando que cada um apresente aquilo que mais achou interessante durante a visita e pedindo que façam uma relação com o conteúdo trabalhado em sala de aula. 
Avaliação 
Os alunos deverão fazer um relatório escrito contendo, uma breve introdução do assunto Brasil República, o relato sobre a visita ao museu e desenhos ou imagens das obras que mais lhe chamaram atenção. 
Referencias 
Museu da República, http://eravirtual.org/museu-da-republica/. 
7- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O estágio de observação pode ser entendido como uma ferramenta importante para que o estagiário possa relacionar a teoria com a prática, possibilitando ao futuro licenciado entrar em contato direto com a realidade escolar e a prática docente, podendo fazer um breve diagnóstico da mesma, identificando as principais dificuldadese se preparando melho para exercer com excelência a futura profissão. 
Dessa forma, a prática de observação permite ao futuro licenciado a conclusão de que a tarefa de ser professor não é fácil, sendo que contextualizar o conteudo com a realidade do aluno e tornar a aula interessante e prazerosa é um desafio para muitos professores. No entanto, este primeiro contato com a realidade escolar se apresentou como etapa fundamental na formação docente, pois permitiu realizarmos uma leitura crítica da complexidade em que a escola se apresenta, permitindo uma reflexão sobre suas dificuldades e suas possibilidades enquanto formadora de cidadãos.
As atividades desempenhadas durante a confecção do presente relatório foram de suma importância para o desenvolvimento pessoal, aprimoramento de conhecimentos e para o desenvolvimento profissional do futuro licenciado, sendo que desempenha-las contribiu para o enriquecimento da experiencia profissional e transformou duvidas em certezas permitidindo o contato direto com a realidade escolar. 
8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cainelli, Marlene Rosa. Entre continuidades e rupturas: uma investigação sobre o ensino e aprendizagem da História na transição do quinto para o sexto ano do Ensino Fundamental. Educ. rev., Dez 2011, no.42, p.127-139. ISSN 0104-4060
Santiago, Pedro. Pontes, Maria Aparecida. Cerqueira, Célia. Coléção Integralis: História. Editora IBEP, 1 ed. São Paulo, 2017.

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