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Administração das organizações

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Administração das organizações
Referências
SILVA, R. O. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. 
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson – Prentice Hall, 2008.
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. São Paulo. Atlas, 2004.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
AMARU, A. C. Introdução a Administração. São Paulo: Atlas, 2004
As organizações e a administração
Organizações formais
Exército, Escolas, Universidades, polícia, empresa, empresas, ONG’s, hospitais, clubes esportivos
Organizações informais
Grupo de amigos para praticar atividade esportiva – futebol, família
As organizações e a administração
Tipos de organizações formais:
Públicas – Pertencem ao Estado. Visam satisfazer as necessidades coletivas de interesse geral (Escolas)
Privadas – principal objetivo – LUCRO distribuído aos proprietários, apesar de também satisfazerem necessidades coletivas.
Economia social
As organizações públicas podem se tornar privadas através da PRIVATIZAÇÃO.
O Estado vende as suas propriedades com o intuito de angariar dinheiro para outros fins
Organizações de economia social
OBS: O excedente financeiro é revertido para a própria instituição
Com objetivo de produzir bens e serviços, a promoção da cidadania e a resolução de problemas sociais, geridos de forma democrática e que visam a melhoria da qualidade de vida e a coesão social
Exemplos: UNICEF, UNESCO, OSCIP’S
As organizações e a administração
As organizações e a administração
Características das organizações
As organizações detém papel primordial na vida quotidiana:
Pela própria organização social
Satisfação das necessidades coletivas
Desenvolvimento econômico e social
As organizações influenciam a forma de pensar, sentir e agir da população
Causam impacto social, econômico e ambiental
Algumas com objetivo de distribuir lucro, outras revertem o lucro para a própria instituição (buscam sociedade igualitária)
As organizações e a administração
As organizações e a administração
Na disciplina vamos nos ocupar principalmente de um tipo de organização: a empresa. 
As empresas distinguem-se das demais organizações. Atuam na:
 lógica das leis do mercado – oferta, demanda, concorrência, escassez, etc.
São condicionadas por variáveis ambientais que interagem com seu desenvolvimento. 
As organizações e a administração
O que é Administração?
É um processo que consiste na coordenação do trabalho dos membros da organização e na alocação dos recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos de uma forma eficaz e eficiente. 
As organizações e a administração
Um processo é um modo sistemático de fazer algo. 
Coordenar significa garantir que partes interdependentes funcionem como um todo. 
Eficiência é a capacidade de realização das atividades da organização, minimizando a utilização dos recursos, ou seja, é a capacidade de desempenhar corretamente as tarefas. 
As organizações e a administração
Eficácia é a capacidade de realizar as atividades da organização de modo a alcançar os objetivos estabelecidos. 
Apesar das diferenças entre os conceitos de eficiência e eficácia, eles estão correlacionados. 
As organizações e a administração
Sem eficácia, a eficiência é inútil, pois a organização não consegue realizar seu propósito. Por outro lado, é fácil ser eficaz quando se é ineficiente, tendo em vista o desperdício de recursos.
Uma administração de sucesso consiste em obter simultaneamente eficácia e eficiência na utilização dos recursos organizacionais. 
É possível ser eficaz sem ser eficiente?
As organizações e a administração
A administração é necessária em todos os tipos de organização (famílias e clubes; pequenas e grandes empresas; organizações públicas e privadas; fábricas, organizações de prestação de serviços e varejistas). 
Os papéis administrativos segundo Mintzberg.
As organizações e a administração
Atividade
Atividade: O administrador e a administração
A evolução das organizações:
Escravidão – Brasil 350 anos
Sociedade agrícola feudal – a terra era o principal fator de produção (Vassalos) 
Artesãos – trabalhava com os companheiros e aprendizes
Passagem da Era Agrícola para a Industrial (auge da transição 1840)
O modo de produzir riqueza foi substituído do artesanal para o industrial
Máquina a vapor, trens.... trouxeram riqueza
Mas..... 
Um pouco da evolução histórica
Os artesãos desapareceram...
....ficaram apenas os artistas com as obras de arte
O mundo caracteriza-se pela fábrica.
...especialização e fragmentação– o indivíduo deixou de ter domínio do trabalho como um todo
A administração começa a ser compreendida como ciência (Administração científica)
Histórico da teoria das organizações
Teorias da administração
CHIAVENATO, H Introdução à teoria da administração, Elsevier, 2004
Atividade em grupo
Divisão dos seminários
Livro Base: 
Introdução à teoria geral da administração(PDF)
Artigo: Fordismo, Toyotismo e Volvismo (PDF)
Imagens das organizações(PDF)
Pesquisa complementar: 
Livros Teoria das Organizações, teoria da administração, Teoria Geral da Administração
Artigos: SCIELO, GOOGLE ACADÊMICO
Revistas acadêmicas: RAE eletrônica (FGV)
Atividade em grupo
Administração científica
As origens da Abordagem CIENTÍFICA da Administração (início do Século XX)
O crescimento acelerado e desorganizado das empresas, ocasionando gradativa complexidade em sua administração e exigindo
Uma abordagem científica e mais apurada que substituísse o empirismo e a improvisação.
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Administração científica
Visão mecanicista
Busca da “melhor maneira” por meio de métodos científicos
Estudo dos tempos e movimentos
Estabelecimento de padrões de produção por administradores e engenheiros. Operários apenas cumprem.
Importantes formuladores: Taylor, Ford, Gilbret (movimentos) 
Ideias centrais: 
Homo Economicus – considerava o homem um ser simples e previsível. O comportamento não varia muito.
A motivação do homem está relacionada com a remuinaração
Gestão pautada em: treinamento, vigilância e incentivo financeiro
Administração científica
A formação do pensamento administrativo decorre da racionalidade econômica e financeira: tempo, eficiência, organização, controle e produtividade , aplicados aos aspectos técnicos e sociais das empresas.
Os aspectos: pessoas, questões comportamentais e sociais são simplificados por uma redução à noção de recurso ou fator de produção.
Neste paradigma os elementos objetivos precedem os subjetivos, o que representa uma potencialidade e também uma fraqueza.
Administração científica
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Frederick Winslow Taylor – 1856 - 1915
Elevação da produtividade
Redução dos esforços físicos através da racionalidade dos movimentos
Utilizava o termo “homem-boi”, que possuía força física e ignorava-se sua inteligência, sendo submisso aos controles e rotinas impostas. (Homem de primeira classe: Carrega barras de ferro)
Não tinha visão da organização como um todo (o mercado, o cliente, o concorrente) – sistemas fechados
“O credo dos ideólogos do liberalismo clássico baseia-se nos seguintes pressupostos sobre a natureza humana: todo homem é frio e calculista, egoísta, inerte e atomista” (MOTTA, Teoria Geral da administração, 2002, p. 35) 
Administração científica
Taylor assegurava que as industrias da época padecim de 3 males:
1. vadiagem sistemática dos operários – reduziam propositalmente a produção a cerca de um terço do que seria normal para evitar a redução da tarifa de salário
Desconhecimento pela gerência da rotina de trabalho e do tempo necessário para a realização
Falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho
Administração científica
Focos de atenção:
Estudo dos tempos e movimentos (Taylor e Gilbreth)– decomposição da tarefa de cada operário em uma série ordenada de movimentos simples. Movimento inútil é eliminado, movimento útil simplificado.
Assim chegava-se ao “tempo padrão”.
Administração científica
Estudo da fadiga humana
Gilbreth efetuou estudos estatísticos (e não fisiológicos) sobre o efeito da fadiga na produtividade.
Concluiu que a fadiga:
Reduz a produtividade e qulidade
Perda de tempo
Aumento da rotatividade de pessoal
Doenças e acidentes
Diminuição da capacidade de esforço
Administração científica
Divisão do trabalho e especialização
Concluiu que a produtividade aumenta se o operario se dedicar a uma única e simples tarefa de maneira contínua e repetitiva – chegou a linha de montagem
Essa ideia foi acolhida pelas industrias americanas e se estendeu a outros continentes
O operario perde a liberdade e a iniciativa de estabelecer a sua maneira de trabalhar. (confinado è execução automática e repetitiva)
Administração científica
Simplificação dos cargos – permite redução custos com treinamento, facilita supervisão, 
Incentivos salariais (premios por produção)
Condição de trabalho – instrumentos, ferramentas, arrano fisico (ruído, ventilação, iluninação)
Supervisão funcional
Existencia de diversos supervisores, cada um especializado em uma área
A ideia da administração funcional desde o assistente até o superintendente. Todos devem executar menor variedade de funções possíveis, melhor que seja única. Cada operário receberá orientação de diferentes encaarregados (ex: supervisor manutenção, superv. Qualidade,, superv. Manutenção) – autoridade relativa, dividida, zoneada. Não havia um chefe da turma.
Administração científica
Princípio da exceção
Foco nos desvios positivos e negativos. O administrador não deve ocupar demasiada atenção ao que ocorre dentro dos padrões normais.
Curva de dispersão
exceções
exceções
Normalidade
Administração científica
Críticas
Superespecialização
Visão microscópica do homem (fisiologia, emocionais, sociais)
Abordagem incompleta e inacabada da organição (organização informal? Vida social interna dos participantes, compromisso pessoal dos participantes). Focou a fábrica. E as demais partes da organização?
Abordagem prescritiva e norrmativa – the best way – “receitas antecipadas e respostas enlatadas”
Sistema fechado - mecânico, previsível - lógiva irrepreensível. Poucas variáveis
Administração científica
Mas....
A administração científica foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa. Um passo pioneiro e irreversível.
(CHIAVENATO, 2004)
Henry Ford – 1863 – 1947 – Fordismo
Invenção da linha de montagem móvel (esteira)
Redução máxima do escopo das tarefas (padronização)
Proporcionou aos empregados a oportunidade de possuir o carro que produziam (propôs ligação entre o trabalhador e o fruto do trabalho) – gerou motivação e deu início ao mercado de consumo de massa
Não se concentrou na empresa como um todo, apenas na produção
Não investiu em diversificação, deseja pelos clientes – carro somente na cor preta
ATENÇÃO: LEMBRAR CONTRIBUIÇÃO DE BAUMAN
Histórico da teoria das organizações
Contribuição de Bauman
Fonte: BAUMAN Z. Modernidade Líquida Rio de Janeiro: Zahar 2001.
O fordismo é outro exemplo que demonstra o capitalismo pesado, obcecado por volume e tamanho. 
Henry Ford decidiu um dia dobrar o salário dos empregados e disse a célebre frase “quero que meus trabalhadores sejam pagos suficientemente bem para comprar meus carros”. O volume de compra dos empregados seria mínimo, a verdadeira razão foi a redução da rotatividade dos empregados. Ele “aumentou o salário para fixá-los à linha...”.
O coração do fordismo era uma corrente invisível que prendia os trabalhadores em seus ligares, impedindo sua mobilidade. O rompimento dessa corrente foi um divisor de águas na experiência da vida humana, associada à decadência do modelo fordista.
Histórico da teoria das organizações
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Henri Fayol 1841 – 1925 – Teoria clássica - Contemporâneo de Taylor e Ford.
Princípios básicos: A empresa será mais eficiente quando:
Foco na estrutura
Maior o agrupamento de tarefas em departamentos, com o mesmo objetivo
Pequeno grupo de funcionários por chefe, alto grau de centralização das decisões, controle cerrado e completo
Objetivo da ação é organizar mais as tarefas que os homens. O administrador não deve levar em conta problemas pessoais. 
Deve-se criar estrutura ideal (hierarquia)
A administração pode ser ennsinada em escolas e universidades
Teorias da administração
Contribuiu com a divisão do trabalho administrativo
FUNÇÃO ADMINISTRAÇÃO
planejamento, organização, comando, coordenação e controle (POCCC)
Princípios de Fayol
Divisão do trabalho
Autoridade e responsabilidade
Disciplina – obediencia às normas
Unidade de direção
Subordinação interesses individuais aos gerais
Remuneração justa é incentivo
Centralização da autoridade e poder no topo
Cadeia escalar – linha de autoridade vaio do escalão mais alto para o mais baixo
Ordem – métodos que reduzem desperdícios
Equidade 
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Burocracia
Interpretada e popularizada por Max Weber – 1864 – 1920
Popularmente conhecida como sinônimo de lentidão, irracionalidade e emperramento administrativo, mas a origem e propósitos são bem distintos
Alguns propósitos:
Instituir normas para regulamentar cada procedimento
Obediência estrita à hierarquia (empregado limita-se ao relacionamento com chefe imediato)
Impessoalidade nas decisões
Rotinas e procedimentos padronizados
O merecimento (recompensa e promoção) é entendido como qualificação técnica e capacidade
Histórico da teoria das organizações
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Disfunções da burocracia
Inflexibilidade
Visão fragmentada (os empregados não têm compreensão da organização como um todo)
Excessiva concentração das decisões na cúpula (o que não está previsto nas normas, somente pode ser decidido pela cúpula)
O relacionamento é entre os cargos e não entre indivíduos – desestimula envolvimento pessoal e formação de equipes
Descomprometimento
Formalismo excessivo
Substituição dos objetivos pelas normas
Favorecimento à corrupção – “venda de facilidades”
Corporativismo – Protecionismo de colegas – erros e atitudes desonestas são relevados
Histórico da teoria das organizações
Crítica da administração como ciência (MOTTA)
Como os princípios eram simplistas, rapidamente, a administração científica foi reconhecida como Teoria clássica da Administração.
Princípios da escola de administração:
	Experiência científica no trabalho
	Método lógico dedutivo
	Base: Homo economicus (motivação básica do empregado era salarial)
Mas... A Escola das relações Humanos fez críticas severas às ideias simplistas sobre a natureza humana e os princípios da escola clássica foram refutadas, caíram por terra.
Teorias da administração
Teoria da Administração – Relações humanas
Escola das relações humanas
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Abordagem Humanística - escola relações humanas (~1930)
Descoberta da influência de fatores psicossociais sobre a produtividade
Estudos demonstram que o ser humano não é tão controlável e previsível, há um grau de incerteza na gestão de pessoas
Percepção da importância das considerações do ser humano nas dimensões trabalho, lazer, família, desenvolvimento pessoal, em uma perspectiva integradora.
Construção de soluções adequadas para cada momento e situação – priorização da aprendizagem contínua 
Teorias da administração – Relações Humanas
Inicio 1927 – experiências Professor Harvard na Western Eletric – Fábrica equipamentos telefônicos de Hawthorne (pesquisadores das cientistas sociais)
Dividiram operário – 1 grupo com iluminação constante, 1 grupo com intensidade aumentada – a produtividade não foi alterada
Numa 2ª fase, a intensidade foi reduzida em um grupos e a produção continuou a aumentar. Conclusão: Haviam outras variáveis que não eram controladas e que impactavam a produtividade
Pesquisadores passaram a investigar quais eram esses fatores.
Teorias da administração – Relações Humanas
Em outra fase, levaram os empregados a considerarem que havia maior interesse pela direção com melhoria
das condições de trabalho. Por acharem que estavam sendo observados, a produtividade aumentou. Chamou a atenção as necessidades afetivas.
Dos pontos de destaque 
a observação muda comportamento 
chamou atenção a necessidade afetiva dos empregados
Teorias da administração – Relações Humanas
Houve outras fases e observaram que:
Conclusão dos resultados da pesquisa:
A produtividade era determinada por padrões comportamentais informais estabelecidos pelo grupo
Os padrões comportamentais dos grupos são influenciados por elementos de sua cultura e hábitos próprios, que refletem características de socialização
Quando há conflito entre as regras de trabalho e os padrões informais estabelecidos pelo grupo, há tendência de redução produtividade
Teorias da administração – Relações Humanas
Os estudos continuaram ....
Teorias da administração – Relações Humanas
Estudos de Mary Parket Follett
Há 3 métodos para solução de conflitos:
Força – coerção, ameaça, violência
Barganha – negociação política, acordo mútuo
Integração – uso de ferramentas administrativas que levam os indivíduos a se dedicarem e envolver-se com a empresa. Liderança participativa era uma proposta, integração entre os interesses das partes (empresa e operários).
A proposta era aumentar a lucratividade a partir da redução dos custos com conflitos 
Teorias da administração – Relações Humanas
Elton Mayo
Psicologo industrial. Em 1923 pesquisou a alta rotatividade de pessoal em uma industria textil, na Filadelfia. 
Abordou o aparecimento de pensamentos depressivos e a monitonia que levam à deficiência da circulação e à fadiga. 
Reforça a questão afetiva nas relações de trabalho ao identificar aumento da produtividade quando o presidente da empresa ia a favor dos operários e contra supervisores, o que foi entendido como valorização dos operários. 
Teorias da administração – Relações Humanas
Mayo baseia-se na hipótese de que a produtividade é função direta de satisfação no trabalho e que este depende do padrão social não convencional do grupo de trabalho.
Teorias da administração – Relações Humanas
Roethlisberger & Dickson
Descrevem suas exprências em sala de equipamentos de PABX:
 O pequeno grupo que trabalha na sala havia se desenvolvido espontaneamente em uma equipe dotada de líderes naturais, que chegaram a essa posição pelo consentimento do grupo
A atitude do grupo em relação aos incentivos financeiros era de completa indiferença
Os valores e costumes do grupo eram mais importantes que os benefícios pecuniários.
Propôs o modelo de organização com um SISTEMA SOCIAL
Teorias da administração – Relações Humanas
Para escola Relações Humanas, a organização tem 2 funções:
Eficiência técnica – produtos, serviços, processos
Eficiência social – Criar e distribuir satisfação e realização para os membros da organização. Para isso precisa equilibrar as necessidades dos indivíduos e as necessidades da organização.
Os individuos ingressam nas organizações com uma carga afetiva (não padronizados). Essa diferenciação requer sistemas de distribuição de recompensas apropriado. 
Como o ser humano está em permanente construção de valores e sentimentos, podem ser transformados pela interação na organização e sociedade 
Teorias da administração – Relações Humanas
Ideias centrais da Escola das Relações Humanas:
Crítica implacável ao Homo economicus sugeriu a substituição pelo Homo social
O homem é um ser com comportamentos que não podem ser reduzidos em esquemas mecanicistas
O homem é condicionado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica
Ainda que haja diferenças entre os homens, todos possuem necessidade de segurança, afeto, aprovação social, prestígio e auto-realizaão. 
Teorias da administração – Relações Humanas
Conclusões escola Relações humanas
O trabalho é atividade grupal
A necessidade de segurança e o senso de pertencer a algo são mais importantes na determinação da moral do trabalhador e da produtividade do que condições físicas no trabalho
Uma reclamação é comumente, um sintoma de distúrbio relacionado com o status do indivíduo.
As atitudes e eficiência são condicionados pelas demandas sociais, dentro e fora da fábrica.
Grupos informais exercem controle de hábitos e atitudes do trabalhador individual
A colaboração não ocorre por acidente. É planejada e desenvolvida. Sendo alcançada, chega-se a coesão que resiste aos efeitos de uma sociedade em adaptação 
Fonte: BROWN, Psicologia social da indústria. 1967
A estrutura formal jamais mereceu atenção da escola das Relações Humanas. As análises eram sobre a organização informal.
Teorias da administração – Relações Humanas
Críticas à Escola das relações Humanas
Críticas à Escola das relações Humanas
Apresenta uma visão inadequada dos problemas de relações industriais em alguns aspectos a experiência de Hawthorne foi insegura e artificial e mesmo tendenciosa 
Oposição cerrada à teoria clássica .Tudo aquilo que esta preconizava, a teoria das relações humanas negava. 
Suas pesquisas concentram-se em campos muito pequenos de variáveis e ao estudá-las não levar em conta as demais. 
A concessão ingênua e romântica do operário 
A ênfase exagerada nos grupos informais colaborou rapidamente para que esta teoria fosse repensada.
Enfoque manipulativo e demagogo identificado pelos operários e sindicatos
Críticas à Escola das relações Humanas
Críticas a Mayo:
Crítica de industriais:
“Tudo é muito interessante, mas o que psicólogos e sociólogos parecem esquecer é que tenho que obter lucro e produzir bens.”
Há críticas de que suas pesquisas foram patrocinadas pela Western Eletric e que havia inclinação a favorecer a administração.
Ignorou o papel da teoria na pesquisa social, tornando-se insensível a problemas de finalidade e valores na pesquisa (Wilbert Moore). (foi capitalista...)
Resuminho
Comparação:
Concepção da organização
Relação administração-empregado
Sistemas deincentivos
Concepçãoda natureza humana
Resultados
Adm. Científica
Organização formal
Identidade de interesses
Incentivos monetários
Homoeconomicus
Máximos
Relações Humanas
Organizaçãoinformal
Identidade de interesses
Incentivos Psicossociais
Homosocial
Máximos
Atividade – estudo de caso GM
P. 75 e 76 do livro
Teorias da administração
CHIAVENATO, H Introdução à teoria da administração, Elsevier, 2004
A teoria neoclássica da administração refere-se a um conjunto de teorias da década de 1950. Propõe retomada de certos aspectos da abordagem clássica e científica da administração. A principal referência deste período é Peter Drucker, reconhecido como o “pai da administração moderna”.
Outros autores: Ernest Date, Harold Kontz, Louis Allen, etc.
Teorias neoclássica
Pontos de atenção de Drucker
iniciou com o conceito:
“privatizações“ - forma de reduzir a burocracia. (liberalismo econômico)
"gestão por objetivos“ - método de gestão baseado no planejamento e avaliação de fatores quantitativos. 
"departamentalização das empresas“ - divisão de trabalho.
Abordou os efeitos da globalização na economia em geral e em particular nas organizações
 Entendeu a administração como a ciência que trata sobre pessoas nas organização (relações psicológicas, humanas e de poder)
Teorias neoclássica
A especialização pode ocorrer:
Vertical – elevação níveis hierárquicos – crescimento na cadeia de comando (autoridade e responsabilidade)
Horizontal – aumento da perícia, eficiência no trabalho. É a departamentalização (diferentes tipos de tarefas executados pelos órgãos a fim de obter melhor resultado no conjunto)
A especialização vertical e horizontal se completam. Dificilmente andam separadas (CHIAVENATO, 2004)
Teorias neoclássica - Departamentalização
Tipos de departamentalização
Funcional
Por produto ou serviço
Localização geográfica
Clientela
Fases do processo
Projeto
Teorias neoclássica - Departamentalização
Departamentalização por função
Teorias neoclássica - Departamentalização
Departamentalização por função:
Vantagens:
Orienta a pessoa para uma especialidade específica, concentrando sua competência e simplifica o treinamento do pessoal
É indicada para circunstâncias estáveis e que requeiram desempenho continuado de tarefas rotineiras.
Desvantagens
Reduz a cooperação interdepartamental (ênfase na especialidade)
Dificulta adaptação e flexibilidade a mudanças externas pois não percebe o que acontece fora da organização ou departamento.
Pessoas focalizam sua especialidade em detrimento do objetivo global
Teorias neoclássica - Departamentalização
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Departamentalização por produto ou serviço
Teorias neoclássica - Departamentalização
Vantagens 
Indicada para ambientes instáveis e mutáveis, pois induz à cooperação entre especialistas e coordenação de esforços para melhor desempenho do produto ou serviço.
Cada departamento tem completa autonomia em suas unidades de produção, vendas, pesquisa, etc. 
O departamento é avaliado pelo sucesso do produto
Facilita a coordenação interdepartamental
Facilita a inovação – requer coordenação e comunicação de vários grupos 
“Devido estratégias de crescimento, empresas abandonaram estrutura funcional e partiram para a de produto” (Chandler Alfred D. Strategy and Structure (1962) 
Teorias neoclássica - Departamentalização
Desvantagens 
Duplicação de recursos e de órgãos, com aumento de custos operacionais (estruturas de vendas, comercial, etc...)
Contra indicada para empresas que operam em ambientes estáveis ou com pequena linha de produtos por ter elevado custo operacional
Enfatiza a coordenação em detrimento da especialização
Teorias neoclássica - Departamentalização
Duplicação de departamentos
Teorias neoclássica - Departamentalização
Departamentalização geográfica
Teorias neoclássica - Departamentalização
Vantagens
Indicada quando é necessário o ajustamento da organização às necessidades locais. A estratégia territorial é imprescindível
Indicada para varejo (mas se mantém algumas funções centralizadas como finanças e compras, por exemplo)
A responsabilidade pelo lucro é colocada no comportamento regional ou local (diferente da estrutura por produto)
Os executivos pensam em resultados por território e não por função ou produto.
I
Teorias neoclássica - Departamentalização
Desvantagens
Foco no território e a coordenação do todo fica em segundo plano. A autonomia é colocada na região ou filial.
A departamentalização territorial é centrada no marketing e produção. RH, finanças, P&D tornam-se secundárias.
Teorias neoclássica - Departamentalização
Departamentalização por clientela
Teorias neoclássica - Departamentalização
Vantagens
Quando a satisfação do cliente é o aspecto mais crítico da empresa.
Os produtos e serviços devem adequar-se ao cliente (indivíduos, governo, organizações)
Organização concentra conhecimento sobre necessidades e exigências do público alvo 
Teorias neoclássica - Departamentalização
Desvantagem
Áreas como RH, finanças, produção são secundários. 
Preocupação compulsiva com o cliente
Ojbetivos como lucro, eficiência, criatividade, podem ser sacrificados em função da satisfação do cliente
Teorias neoclássica - Departamentalização
Departamentalização por processo
Teorias neoclássica - Departamentalização
Vantagens
Utilizada por empresas industriais, nos níveis mais baixos da estrutura organizacional (áreas produtivas ou operacionais)
Agrupamento pela sequencia do processo ou disposição racional dos equipamentos.
Busca extrair vantagem econômica pelo equipamento ou tecnologia 
A tecnologia passa a ser o foco no agrupamento de unidades
Esse tipo de departamentalização é interessante quando a tecnologia utilizada é estável e duradoura.
Teorias neoclássica - Departamentalização
Desvantagem
Quando a tecnologia passa por mudanças que alteram o processo produtivo, a departamentalização por processo pode dificultar a mudança por falta de flexibilidade e de adaptação
Teorias neoclássica - Departamentalização
Departamentalização por projeto
As pessoas recebem atribuições temporárias
Teorias neoclássica - Departamentalização
Vantagens
Indicada para organizações com atividades influenciadas pelo desenvolvimento tecnológico (foco em P&D) Ex: farmacêuticas, energia nuclear, aeronáutica, eletrônica, etc.
Departamentalização temporária (Exige prazos e datas determinados)
Departamentalização orientada pelo resultado 
Concentração de especialistas
Teorias neoclássica - Departamentalização
Desvantagens
Como concentra conhecimentos único, ao final do projeto pode ser necessário dispensa de pessoal ou equipamentos ociosos que não atendam a outros projetos em vista.
Provoca ansiedade e angústia nas pessoas pela imprevisibilidade de futuro no emprego.
Teorias neoclássica - Departamentalização
Considerações finais 
Dificilmente uma organização adotará apenas um tipo de departamentalização. Há conjunção de modelos
A departamentalização não é um fim em si mesma, mas uma forma de organizar as atividades da empresa para alcançar objetivos
Também não é a solução ideal – a separação das atividades dificulta a coordenação integrada.
Teorias neoclássica - Departamentalização
Downsizing, outsourcing e reengenharia
No final da década de 1980 surgiram técnicas de mudança organizacional – o enxugamento, terceirização e reengenharia.
Enxugamento – redução dos níveis hierárquicos, redução posições de nível intermediário.
Terceirização transferência das atividades não essenciais para terceiros, fornecedores que possam fazê-lo melhor e mais barato (** em revisão – terceirização de qualquer atividade)
Reengenharia – estrutura com foco nos processos e não na hierarquia. Criação de equipes multifuncionais de processos
Teorias neoclássica - Departamentalização
CHIAVENATO, 2004
A adm científica focava o processo, o método (a troca dos meios pelo fim). A administração por objetivo (GPO) a ênfase está no resultado.
O “como” passou para o foco no “por que” “para que” administrar.
Na APO gerentes e subordinados identificam e negociam objetivos comuns, definindo responsabilidades e resultados esperados.
Reforça a necessidade de convergência de objetivos entre as equipes/sistemas
Teorias neoclássica - GPO
Teorias da administração
CHIAVENATO, H Introdução à teoria da administração, Elsevier, 2004
Estrutura -> inter-relação entre as partes componentes de um todo (biologia e depois pelas ciências sociais)
Implica em totalidade e interdependência dos conjuntos.
Estruturalismo e o conceito de sistema
Os conjuntos que interessam ao estruturalismo são os sistemas, considerando que o todo é maior que a soma das partes. As partes são determinadas pela natureza do todo
Lembrar da tapeçaria de Morin – Introdução ao pensamento complexo
Teorias da administração – Estruturalismo e sistemas
Empresas como sistemas abertos - as organizações se adaptam ao meio ambiente que estão inseridas
Escola científica – considerava as organizações sistemas fechados, os ajustes eram feitos para o bom funcionamento da organização.
Teorias da administração – Estruturalismo e sistemas
Teorias da administração – Estruturalismo e sistemas
Contribuição dos estruturalistas:
Gestão dos conflitos
Teoria das organizações – Organização como sistemas sóciotécnicos
Sistema sociotécnico – a organização vista como um sistema de interligação de grupos. 
Os grupos são ligados por pessoas de posições chave, que pertencem a 2 ou mais grupos.A organização se relaciona com o ambiente, por meio destes indivíduos, que são elos.
Há vários sistemas: sociedade global (sistema larga escala), organizações concorrentes, fornecedores, consumidores (sistemas de mesmo nível), grupos formais e informais (subestruturas).
A organização é um conjunto integrado de papéis
O sucesso da organização está na capacidade de coordenação destes sistemas: 
Coleta informações
Compreensão de características
Comunicação
Tomada de decisão
Recursos para execução da decisão
Influência
Conjunto de atitudes e motivações
Teoria
das organizações – Organização como sistemas sóciotécnicos
A tecnologia
A informatização permite a comparação de diferentes sistemas, geração de informação nova e útil.
Aumenta o conhecimento sobre o trabalho, questionando e modificando métodos
A tecnologia não define por si só a criação de uma organização. É o ser humano que atribui sentido à ferramenta, de acordo com seus padrões cognitivos.
Teoria das organizações – Organização como sistemas sóciotécnicos
Funções da tecnologia segundo ZUBOFF In the age of smart machine: the future of work and pawer. Nova Yor: Basic books, 1988
Teoria das organizações – Organização como sistemas sóciotécnicos
Era do conhecimento
??
A aprendizagem de ciclo simples – chamada de adaptativa- a empresa se adapta ao seu ambiente. As decisões são fundadas apenas na observação, com reduzida reflexão.
“muitas das boas idéias geradas nas organizações não são levadas adiante, porque essas novas idéias entram em conflito com os modelos mentais estabelecidos. (Senge 1990)
Aprendizagem de ciclo duplo
Aprendizagem de ciclo duplo:
Há criação ou inovação X ciclo simples à cópia. 
Requer novas maneiras de encarar o mundo. Ocorre essencialmente através da revisão dos modelos mentais estabelecidos.
a aprendizagem de ciclo duplo se distingue do ciclo simples porque envolve o questionamento da pertinência das normas de funcionamento do processo atual (Morgan,1996)
Há, portanto, uma clara ênfase na interpretação compartilhada da informação, e o questionamento das regras e normas gerais sobre atividades e comportamentos. Da organização. (Morgan 1996)
Relacionada à habilidade de aprender a aprender (Probst e Buchel (1997))
Aprendizagem de ciclo duplo
Aprendizagem de ciclo duplo
Algumas perguntas, para que as equipes possam perceber as premissas existentes e então testá-las:
a [prática ou ação] faz sentido quando ___________.
a [prática ou ação] funcionará perfeitamente quando ___________.
O que sabemos com certeza? Como sabemos?
O que presumimos ser verdade? Podemos confirmar?
Por que acreditamos nisso?
O que é falso, com base em nossas investigações?
https://www.infoq.com/br/news/2012/06/aprendizado-ciclo-duplo
Inovação tecnológica social
É preciso regras de trabalho que levem o grupo a incorporar a nova tecnologia na prática, adaptando-se a elas. 
Caso contrário a resistência à mudança é uma realidade
Sistemas ERP, ISO9000, entre outros, têm dificuldade na implantação.
Não se altera o sistema social, assim, comportamentos anteriores são preservados e a nova tecnologia não integra o trabalho.
Teoria das organizações – Organização como sistemas sóciotécnicos
Teorias da administração
CHIAVENATO, H Introdução à teoria da administração, Elsevier, 2004
Comportamento organizacional – Estudo da dinâmica das organizações e como os grupos de indivíduos se comportam dentro dela.
Para compreender o comportamento organizacional é necessário compreender o comportamento humano.
Teoria da administração – Teorias sobre comportamento humano
Teoria da administração – Comportamento humano
Analogia: assim como a medicina só progride a partir do avanço do conhecimento científico da biologia, as técnicas de uma organização eficiente não se desenvolvem sem a teoria do comportamento humano.
Essa analogia procura mostrar:
Caráter simplista dos manuais de administração (soluções de bolso)
Questiona o pressuposto de que basta conhecer a realidade para atuar sobre ela (é necessário o conhecimento científico)
O tratamento sistêmico reconciliou a estrutura com o comportamento dando significado ao desenvolvimento organizacional 
O modelo das necessidades humanas - Maslow
da Teoria X e da teoria Y - Douglas McGregor
Necessidades adquiridadas - Herzberg
Necessidades de realização - David McClelland
Sistemas de administração Likert – Sistema: autocrático, autoritário benevolente, consultuivo, participativo
Teoria das decisões (processo decisório) – Elementos da tomada de decisão e etapas do processo decisório
Conflito entre objetivos organizacionais e individuais e negociação (Chiavenato, p. 282, 283)
Teoria da administração – Comportamento humano
Desenvolvimento organizacional
Desenvolvimento organizacional
Tema recorrente devido as mudanças: tecnologia; estutura social, mudança de necessidades, as pessoas implicando em alterações no sistema cultural.
A mudança passa a ser mais valorizada que a estabilidade
As mudanças são condição de sobrevivência para o desenvolvimento econômico, social e político.
Transformações são bilaterais: empresas (pessoas) com o seu ambiente
O que é desenvolvimento organizacional?
É uma estratégia educacional adotada para trazer a tona uma mudança planejada, exigida pelas demandas, enfatizando o comportamento como base da experiência. (Bennis, Organization Development, 1969)
Desenvolvimento organizacional
Os campos de atuação de DO são:
Aprimoramento das relações interpessoais
Transformação nos valores 
Aprimoramento do entendimento inter e intragrupal para reduzir tensões
Melhores métodos para solução de conflitos
Substituição de sistemas mecânicos por orgânicos
Desenvolvimento organizacional
Desenvolvimento organizacional
Etapas processo de DO
O desenvolvimento organizacional envolve tanto questões estruturais como de comportamento.
Desenvolvimento organizacional
O modelo japonês – produtividade e qualidade
Artigo – fordismo, Toyotismo e Volvismo
Era cognitiva
Para onde vai a administração?
O impacto desse avanço tecnológico nas funções da administração
A QUINTA ONDA – Chiavenato – livro impresso – p. 445
Campo de alterações comportamentais
Há técnicas para mudança de comportamento. Veremos algumas delas:
Suprimento de informações adicionais – IMAGINA-SE que quanto mais dados a pessoa tiver, maior a possibilidade de agir criativamente. Suprimento de informações snão garante criatividade nem mudança planejada
Terapia de aconselhamento individual - Sugere capacidade de insight com mudança duradoura nas atitudes dos indivíduos. Essa técnica pode levar ao desajuste do indivíduo, principalmente em ambientes burocráticos. Mudanças muito grandes de atitude pode romper o equilíbrio do grupo.
Técnica de laboratório de sensibilização (micromundos) –É treinamento de inserção do indivíduo em comunidades dedicadas a mudança e aprendizagem experimental. Novos comportamentos são testados e experimentados num clima que favorece a mudança. Técnica chamada T-Group. É uma sociedade em miniatura que estimula e apoia a aprendizagem recíproca e a aprendizagem é generalizada e de uso contínuo.
Essas técnicas são mais adequadas para ambientes menos rotinizados, tecnologia mais complexa e em ambientes mutáveis.
Em ambientes burocráticos, pode funcionar quando as características da organização pedem tipos alternativos de estrutura, ou seja, quando mudanças estruturais são necessárias.
Conclusão: O DO envolve tanto alterações estruturais como de comportamento.
Teorias da Administração – motivação e liderança
“O trabalho não é para o homem apenas uma necessidade inevitável. É também o seu libertador em relação à natureza, seu criador como homem social e independente. No processo do trabalho, isto é, no processo de moldar e mudar a natureza exterior a ele, o homem molda e modifica a si mesmo.” (FROM, Eric. Psicanálise de la sociedad contemporánea. México: FCE, 1944.
O contexto em que inciciaram as pesquisas no campo da motivação e liderança:
A adoção da liderança participativa
A melhoria do clima social
A relação entre necessidade psicossociais e e produtividade não era tão direta e linear
Então... Os estudos proseguiram
Teorias da Administração – motivação e liderança
Teorias da motivação
Apresentação separada
O sistema e a contingência
Estudos sobre contingência estrutural – a partir década 1960
Estudo com 20 empresas inglesas de diferentes setores (BURNS eSTALKER, 1961) 
Identificou que as empresas se adaptam ao “meio ambiente” e classificou em:
	Organizações mecânicas –
formalidades, organograma detalhado e rígido, pouca comunicação entre setores e níveis horizontais, valorização hierarquia e centralização do poder.
Organizações orgânicas: Papéis não são explícitos, não se acentua diferenças hierárquicas, comunicação tanto vertical como horizontal, poder de decisão descentralizado
Modelo mecânico – comum em empresas em setores estáveis (pouca inovação tecnológica, demanda regular e previsível)
Valorização da lealdade e obediência aos superiores
Valorização da comunicação e interação vertical
Hierarquia clara de controle, responsabilidade, conhecimento geral e coordenação cabe exclusivamente à cúpula da hierarquia.
Divisão administrativa do trabalho, tarefa precisamente definida.
Reforço dos controles burocráticos
O sistema e a contingência
Modelo orgânico – frequemte em ambiente turbulento, ou seja, alta taxa de inovação, forte concorrência. 
Ajuste contínuo e redefinição de tarefas
Institucionalização da mudança como elemento natural
Valorização da expertise, técnico de alto nível, que detém conhecimento
Ambiente gerencial que favorece criatividade e inovação
Administração descentralizada, baseada no ajuste mútuo pelas partes, relações informais, substituindo controles burocráticos
Administração por objetivos, autonomia controlada
O meio ambiente impõe exigências objetivas às organizações. 
Alto grau de envolvimento e compromisso com objetivos da organização
A Teoria dos sistemas abertos e a noção de adaptação contínua das empresas ao meio ambiente são complementares. 
O sistema e a contingência
Homo complexo
O homem tem necessidades múltiplas
Ligadas ao ego, ao desenvolvimento pessoal, à aprendizage, à realização
Assim, ao buscar sua auto-realização no trabalhmem irá envolver-se e produzir mais.
Além dos grupos informais, o homem complexo privilegia a auto-realização. Através do exercício profissional.
Identidade: De acordo com seus valores e características, que estão em constante movimento, irão determinar seus interesses e objetivos.
A ação humana é incerta e imprevisível, difícil de controlar, reforçando o conceito de HOMEM COMPLEXO.
Teoria contingencial
Homem complexo
Necessidade múltiplas e complexas
Desejo de autodesenvolvimento e realização
Trabalho fornece sentido à existência
Autonomia do pensamento
Teoria da contingencia
Outra variável é: quais os objetivos da empresa?
Figurta p. 221
Produção por processo
Produção em massa
Produção unitária (protótipo)
O sistema e a contingência
Quais seriam as disfunções na adoção dos modelos?
O sistema e a contingência
Quais seriam as disfunções na adoção dos modelos?
Imposição não apropriada do modelo mecânico em situação (meio ambiente) que requer o orgânico e vice-versa
Após diagnóstico do meio ambiente, necessário o ajuste da estrutura
O sistema e a contingência
A teoria da contingência mostra que:
Não há o “one best way” (proposto por Taylor)
Existe mais de uma maneira de atingir os objetivos propostos.
O que depende do ambiente, tipo de objetivo ou o problema a ser solucionado
Contingência = considerando o que pode ocorrer no ambiente, a organização se antecipa e faz as adaptações. (lembrar que isso requer mudança de modelos mentais, aprendizagem de ciclo duplo, aprender a aprender – Cris Argyris/Senge)
O sistema e a contingência
As organizações e a administração
Por que a administração é importante? 
Para alcançar objetivos organizacionais. 
Para equilibrar objetivos conflitantes.
Para conseguir eficiência e eficácia. 
As organizações e a administração
Níveis organizacionais: 
Nível estratégico: Atuação estratégica, abrange toda a organização. 
Nível tático: Atuação tática, com foco em uma unidade ou área funcional. 
Nível operacional: Atuação operacional, específica de uma operação ou tarefa. 
As organizações e a administração
Nível estratégico: 
É o mais elevado da hierarquia organizacional e é composto pelos administradores de topo. 
Esse grupo é relativamente pequeno é responsável pelas principais decisões da organização. 
São responsáveis pela interação entre a organização e seu ambiente externo. 
As organizações e a administração
Nível tático: 
Representa um intermédio da estrutura organizacional. 
É constituído por um conjunto de executivos que é responsável pela articulação entre o nível estratégico e o nível operacional. 
As organizações e a administração
Nível operacional: 
). É o mais baixo da hierarquia da organização e é constituído pelos administradores de primeira linha. 
Tem atuação de curto prazo, orientada para execução de atividades operacionais (tarefas cotidianas)
As organizações e a administração
Recursos usados por administradores: 
Físicos
Financeiros 
Humanos
Informativos 
Tecnológicos
O que chamamos de recurso?
Tudo aquilo que reprsenta valor econômico (ex: carrapicho)
As organizações e a administração
Humanos
Financeiros
Informativos
Tecnológicos
Recursos
Objetivos
Processos de transformação
Divisão do trabalho 
Produtos
Serviços
O processo de administração
As funções da administração: 
Planejamento: consiste na especificação dos objetivos a serem atingidos, na definição das estratégias e ações que permitam alcançá-los e no desenvolvimento de planos que integrem e coordenem as atividades da organização. 
O processo de administração
As funções da administração: 
Organização: faz a distribuição das tarefas e dos recursos entre os membros da organização. Define quem tem autoridade sobre quem e quando e onde devem tomar decisões. O resultado do processo de organização é a estrutura organizacional.
O processo de administração
As funções da administração: 
Direção: está relacionada com os processos de gestão de pessoas da organização. Dirigir significa liderar, motivar, coordenar os trabalhadores no desenvolvimento de suas atividades. Também significa selecionar o canal de comunicação mais adequado e resolver conflitos entre os subordinados. 	
O processo de administração
As funções da administração: 
Controle: assegura que os objetivos estão sendo alcançados. Consiste na avaliação e monitoração do desempenho da organização, na comparação deste com os objetivos planejados e na correção dos desvios que se verifiquem. E por meio do controle que a organização se mantém no rumo pretendido ou planeja mudanças. 
O processo de administração
As funções da administração: 
Na prática, todas as funções da administração são executadas de uma forma inter-relacionada e não apenas sequencial. 
O processo de administração
Histórico da teoria das organizações
Áreas funcionais da organização
As organizações são normalmente divididas em áreas funcionais 
Essas áreas representam atividades ou tarefas especializadas que são desempenhadas por departamentos ou unidades da organização.
A coordenação e a integração de cada uma dessas áreas funcionais são algumas das principais responsabilidades da administração geral. 
Áreas funcionais da organização
Área de produção ou de operações
É o conjunto de atividades e operações inter-relacionadas envolvidas na produção de bens ou prestação de serviços de uma organização, representando o modo como esta transforma os insumos em produtos ou serviços, agregando valor de forma a alcançar os objetivos organizacionais.
Áreas funcionais da organização
Área comercial ou de marketing: 
Está relacionada com as atividades cujo objetivo e captar e manter os clientes da organização. Seu principal foco é na satisfação do cliente, procurando influenciar seu comportamento, e assim, alcançar o propósito da organização. 
Áreas funcionais da organização
Área financeira
Lida com todos os aspectos que envolvem recursos financeiros. As finanças são uma área de apoio, não estando diretamente relacionadas com a atividade principal da organização. Seu principal objetivo consiste em captar e utilizar, de maneira eficaz, os recursos financeiros de forma a alcançar os objetivos organizacionais.
Áreas funcionais da organização
Área de recursos
humanos: 
Tem como objetivo a administração de comportamentos individuais em função de objetivos coletivos. Para tal a organização deve atrair, preparar e desenvolver as pessoas de forma que consigam contribuir para alcançar os objetivos organizacionais. 
Habilidades do administrador
Habilidades conceituais: 
Estão relacionadas com a capacidade do administrador para coordenar e integrar todos os interesses e atividades de uma organização ou grupo. 
Permitem ao administrador analisar e interpretar situações abstratas e complexas e compreender como as partes influenciam o todo. 
HABILIDADE = CONHECIMENTO + PRÁTICA
EXCELÊNCIA – FAZ AUTOMATICAMENTE (EX DIRIGIR)
PILOTO AUTOMATICO
Habilidades do administrador
Habilidades humanas: 
Dizem respeito à capacidade do administrador para se relacionar com outras pessoas ou grupos. 
Envolvem a capacidade de trabalhar e se comunicar com outras pessoas, entendendo-as, motivando-as e liderando-as. 
Habilidades do administrador
Habilidades técnicas: 
Estão relacionadas com a capacidade do administrador para usar ferramentas e procedimentos, técnicas e conhecimentos especializados relacionados à sua área de atuação. 
Quanto maior a facilidade em desempenhar uma tarefa específica, maiores as habilidades técnicas do administrador. 
Habilidades do administrador
Papéis administrativos:
O estilo brasileiro de administrar
Traços culturais característicos do administrador brasileiro:
Concentração de poder 
Personalismo 
Postura de espectador 
Paternalismo 
Lealdade às pessoas 
Formalismo 
Aversão ao conflito 
Flexibilidade
Cultura brasileira e cultura organizacional
Todos esses traços da cultura são observados nas organizações brasileiras, em maior ou menor grau. 
Alguns conferem aos administradores brasileiros uma vantagem sobre os administradores de outras nacionalidades, porém vários têm impacto negativo no dia- a-dia das organizações brasileiras. 
O estilo brasileiro de administrar
As organizações vivem um ambiente de constantes mudanças, as quais têm impacto determinante no trabalho dos administradores, pois colocam-lhes desafios cada vez maiores. 
Para enfrentar esses desafios os administradores precisam reconhecer as tendências do ambiente organizacional, antecipando assim os problemas e aproveitando as oportunidades. 
O estilo brasileiro de administrar

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