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RESUMO TRABALHOS FAMILIA

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ANIMAIS
Tratamento de coisa: qualidade de propriedade, sendo regidos pelo direito das coisas
Novos entendimentos: 
Personalidade não seria um atributo natural (e: escravos)
Personalidade jurídica não é exclusiva do homem (pessoas jurídicas)
A personalidade é fenômeno jurídico, mera invenção do direito, verdadeira imputação jurídica (outros seres que não o homem, podem ser dotados de personalidade jurídica, basta que o ordenamento jurídico disponha dessa maneira.)
Corrente doutrinária que define o sujeito de direito como o titular de uma situação jurídica
Sujeito de direito é aquele que tem capacidade/possibilidade de ter direito (como os animais)
Constituição não adotaria a concepção do animal como ‘coisa’: O art. 225, §1º, VII, da CF/88, veda práticas cruéis contra o animal não humano (garantia de direitos subjetivos reconhecimento de sua condição de sujeito de direito)
Separação entre casais: guarda ou de partilha?
Visão de coisa partilha
Segue com o seu proprietário.
Visão de sujeito de direitos guarda
Não basta a demonstração da propriedade do animal (relação do animal com o não proprietário mais forte do que com o proprietário)
As partes deverão demonstrar quem possui melhores condições de cuidar do animal para que seja concedida a guarda.
Na falta de regulamentação legal, o magistrado deverá, segundo esse entendimento, valer-se da analogia, dos costumes e dos princípios gerais do direito (art. 4º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro) aplicação normas das crianças 
Guarda unilateral ou compartilhada
Acordo pré-nupcial
Partilha
Coisa: interpretação restritiva do art. 82 do Código Civil capacidade de se movimentar autonomamente sem perda de valor econômico ou de sua substância os tornariam semoventes.
Possuem valor econômico e são objetos de relações jurídicas (comércio)
Separação consensual: acordo sobre a partilha (contrato entre capazes) 
Separação judicial: liquidação por artigos (repartição dos bens já liquidados)
Os animais, por serem bens infungíveis, não podem ser literalmente divididos ao meio a divisão leva em conta o valor patrimonial do animal, decidindo quem terá a sua propriedade após a partilha.
Questionamento em razão do valor emocional e do vínculo afetivo
Guarda
Poder familiar: dever atribuído aos genitores de cuidarem, educarem, disciplinarem e desenvolverem a prole que os detém.
Parte do princípio da isonomia, em que ambos são responsáveis pela manutenção da sociedade conjugal (art. 226, §5º da CR/88).
 Irrenunciável, intransferível, inalienável e imprescritível.
O art. 1.579 resguarda as prerrogativas do poder familiar quando ocorre a dissolução da sociedade, sendo vedada, via de regra, a sua restrição.
Expansão do conceito de família para integração de seres não humanos em razão de vínculo afetivo família multe espécie
A responsabilidade por um animal doméstico inclui 
Alimentação básica
Bem-estar físico (local adequado para viver, dormir, passeio e vacinações/visitas ao veterinário)
Emocional (períodos de solidão ou estresse).
Projeto de Lei 3.670/2015: animais sejam considerados “bens móveis para os efeitos legais, salvo o disposto em lei especial”
Guardas compartilhada: o animal mora com uma pessoa, porém há outra (ou outras) que acompanha (m) de perto seu desenvolvimento e rotina.
 Guarda alternada: duas ou mais pessoas ficam com o animal em casas diferentes em períodos distintos, podendo ser estabelecido amigavelmente ou estabelecido judicialmente.
Rateio de despesas
Projeto de Lei n. 1.365/2015: guarda dos animais de estimação nos casos de separação litigiosa: atribuída a quem demonstrar maior vínculo afetivo com o animal e maior capacidade para o exercício da posse responsável. ”
Requisitos objetivos para o juiz determinar com quem ficará o animal: a) ambiente; b) disponibilidade de tempo, condições de trato, de zelo e de sustento; c) o grau de afinidade e afetividade entre o animal d) demais condições que o juiz considerar imprescindíveis para a manutenção da sobrevivência do animal, de acordo com suas características.
Possibilidade da guarda unilateral (direito de visita da parte não guardiã (art. 6, §2º)) ou compartilhada
Concessão da guarda do animal a terceiros, se o juiz verificar ser a melhor solução, em razão dos detentores não reunirem condições adequadas.
Lacuna legislativa
UNIÃO POLIAFETIVA
Consiste na entidade familiar composta por mais de duas pessoas, em que há vínculo afetivo entre todos os membros, ferindo-se a monogamia
Reconhecimento decorrente da adoção dos princípios da dignidade da pessoa humana e da condução da vida privada de forma livre.
Ocorrência de constituição familiar depende apenas da existência de afetividade, ostensibilidade e durabilidade (família não é fim em si mesma, mas instrumento para a realização pessoal de seus integrantes)
A união poliafetiva é caracterizada pela existência de mais de duas pessoas na mesma entidade familiar, unidas por vínculos afetivos, todos com o objetivo de desenvolvimento da felicidade comum 
coexistência de relações afetivas, emocionais, íntimas simultâneas e possivelmente sexuais entre dois ou mais indivíduos, numa única unidade familiar, em que todos exercem a sua autonomia privada, exercitam a sua compersão, com o objetivo de constituir família
No poliamor uma pessoa pode amar seu parceiro fixo e amar em relacionamentos extraconjugais, ou até mesmo ter relacionamentos amorosos múltiplos em que há sentimento de amor recíproco entre todos os envolvidos, não tendo a necessidade de manter relacionamento estável
Diferença poliafetividade e famílias simultâneas
critério espacial: famílias simultâneas existem núcleos familiares distintos, sendo um dos integrantes comum a todas as entidades, enquanto nas famílias poliafetivas há uma única entidade familiar constituída por mais de duas pessoas. 
O art 226, caput, da CR/88 veda a exclusão de entidades familiares no conceito de família,
Lei 10.836/04 (Bolsa-Família) e a lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) apresentam conceitos modernos abrangentes de entiade familiar, em prol aos polimoristas e casais de orientação sexual diversa
o rol familiar previsto na Constituição não é taxativo: cabe ao juiz preencher as lacunas deixadas pela lei, pois não pode negar proteção e nem deixar de assegurar direitos sob a alegação de falta de lei
A adoção da “primazia da monogamia” como critério de análise, ignora a realidade de famílias simultâneas – existentes no mesmo espaço temporal – que vigora em diversos casos da atualidade
Não se pode comparar a figura do concubinato com a da relação poliafetiva, visto que o primeiro fere com a lealdade estabelecida entre um casal que, no momento da constituição familiar, aderiu ao vínculo monogâmico. Na união poliafetiva, por sua vez, tem consentimento pelas partes envolvidas
Nessa perspectiva, a imposição da monogamia se apresenta não somente um retrocesso às garantias fundamentais asseguradas constitucionalmente, mas como uma tentativa do Estado de tutelar parte da esfera pessoal do indivíduo que é, na realidade, impossível de ser tutelada.
DIREITO À REDESIGNAÇÃO SEXUAL E FAMÍLIAS TRANS
Sexo, pois, é a condição biológica do indivíduo, definido pelos cromossomos e pela genitália. 
Gênero, por sua vez, é construção social, cuja análise deve se ater a como o indivíduo se percebe, tendo em vista seu comportamento e papel social. 
A identidade de gênero deve fugir do binarismo “homem” e “mulher”, vez que está dissociada da condição biológica. 
A orientação sexual é relativa à inclinação afetiva e sexual entre uma pessoa e outra e pode se desenvolver como homossexual, heterossexual, bissexual, assexual, pansexual.
Transexual é aquele que nasce em determinado sexo, mas psiquicamente sua identidade de gênero pertence ao outro sexo. 
Quebra da ordem compulsória entre sexo e gênero pré-determinada pelo patriarcado
Luta pela despatologização dessa condição, o que facilitaria a essas pessoas o acesso a políticas públicas.
Violência social, religiosae do Estado
 Estado que não garante o direito à autodeterminação e ao desenvolvimento da personalidade como deveria, pela invisibilização dessa população e pela criação de barreiras à alteração de nome e sexo no registro civil, à realização de cirurgias e acesso a medicamentos, etc.
Avanços:
Adoção do nome social no âmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional
Realização de cirurgias de redesignação sexual gratuitamente pelo SUS desde 2008,
programas como o Transvest, o Transemprego,[1: "Transvest." http://transvest.org/. Acessado em 19 out. 2017.][2: "TRANSEMPREGOS." http://transemprego.com.br/. Acessado em 19 out. 2017.]
A cirurgia de redesignação sexual: definida como um conjunto de procedimentos cirúrgicos pelos quais as características sexuais físicas de nascença de um indivíduo são modificadas para que ele passe a ter o aspecto corporal condizente com o gênero com o qual se identifica.
A maioridade (a terapia hormonal a partir dos 18 anos e os procedimentos cirúrgicos, a partir dos 21), o acompanhamento psicoterápico por dois anos, o laudo psicológico/psiquiátrico favorável e diagnóstico de transexualidade são requisitos que os pacientes devem atender para terem acesso à realização da cirurgia
Elevado valor e/ou a demorada lista de espera do SUS,
Despatologização da homossexualidade, que deixou de ser considerada um transtorno mental pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1990 X A presença da transexualidade no catálogo de doenças, na seção F64 - Transtornos da identidade sexual (diagnóstico de transexulidade para que os pacientes tenham acesso aos procedimentos do SUS)
Tratamento para a doença, enquanto a real significação do processo transexualizador deveria ser de garantir o direito fundamental de acesso à saúde, tanto física quanto mental, eis que diz respeito diretamente à individualidade e à identidade da pessoa
A irreversibilidade do procedimento - mais especificamente, da cirurgia - não deveria ser justificativa para a obrigatoriedade de um diagnóstico
Problematica em relação ao acesso aos procedimentos cirúrgicos de readequação sexual só para transexuais que se identificam como pertencente a um dos gêneros do binário homem/mulher. 
Exclusão da tutela jurídica outras pessoas trans, cuja identidade de gênero é destoante do chamado sistema binário 
Por ausência de legislação que regule a alteração do Registro Civil para o caso das pessoas transexuais, deve-se recorrer a via judicial
Princípio da imutabilidade do nome, embora de ordem pública, pode ser mitigado quando sobressair o interesse individual ou o benefício social da alteração, o que reclamará, em todo caso, autorização judicial
LRP veda o registro de prenomes suscetíveis de expor ao ridículo os seus portadores

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