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responsabilidade Civil G2

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Responsabilidade Civil G2
Faltei as duas primeiras aulas (24 e 26).
Data: 31/10/2016.
Nexo de causalidade (Parte 1)
Gustavo Teppedino – nexo de causalidade. -
Defende a teoria da necessidade da causa, ou seja, deve se ler o artigo 403 como efeito necessário de uma determinada conduta ou atividade.
Nexo- elemento formal da obrigação de indenizar – elemento sem o qual n]ao é possível identificar a pessoa que seja obrigada a indenizar.
Tem 2 propósitos:
1 – Reconhecimento de quem é obrigado a indenizar.
2 – Delimitar os danos indenizáveis. 
Pothier 
Na parte geral da Responsabilidade civil não tem um nome que trata da causalidade o que existe é norma no 403 que trata das perdas e danos. → Transportou-se esse artigo para a responsabilidade civil. 
Artigo 403 – considera que só serão indenizados os danos diretamente relacionados a conduta ou desenvolvimento de atividade. → Teoria da causalidade direta e imediata. 
O Estado pode ser responsabilizado pela fuga, mas não pelo crime cometido pelo preso. O crime cometido deve ser atribuído a conduta individual do preso. Porque não existe uma relação de necessariedade, ou seja, não necessariamente todo preso que foge comete crime.
A teoria da necessariedade da causa -
Na teoria da perda da chance falamos de probabilidade, mas não falamos de concretude. Então falar de dano direto imediato e necessariedade na perda da chance não funciona porque não tem como identificar q determinado dano é consequência necessária. Essa teoria junto com a perda da chance não funciona.
Em 91 o STF bateu o martelo e a doutrina se pacificou no sentido de simplesmente atestar que o ordenamento jurídico brasileiro adota a teoria do dano direto imediato para identificação da causalidade no sentido de considerar um determinado dano como efeito necessário de determinada conduta com determinação de obrigação de indenizar. 
Existem 3 teorias: no ordenamento jurídico brasileiro temos 3 teorias sobre a causalidade e ela vão ter uma função muito importante – de argumentação no caso concreto de ação indenizatória para fundamentar a escolha basicamente de uma determinada conduta ou atividade como sendo aquela sobre a qual decai a obrigação de indenizar.
As teorias são as mais comuns:
	Teoria da Equivalência das Condições: artigo 13 do CP trás essa teoria. Diz que é considerado causa tudo o que tenha contribuído para o resultado. Também conhecida co teoria da condição senequanon. Então para o direito penal essa seria a teoria adotada para a atribuição de responsabilidade penal. Essa teoria faz todo o sentido para o direito penal, porque o direito penal tem um filtro duplo para análise da causalidade ( tipicidade e dolo). Só existe responsabilidade penal se existe uma conduta dolosa(exceção crimes culposos e tipicamente verificada. Essa teoria serve para ultrapassar esse filtro, se o ordenamento penal fala que o resultado é consequência de tudo aquilo que tenha contribuído para chegar a ele. Isso significa que vai ser imputado como um crime de furto inclusive o cara que abriu a porta para a pessoa subtrair para si coisa alheia ou móvel. Ex; um segurança do banco que abriu a porta para o ladrão entrar no banco. O motorista de fuga, todos vão responder pelo mesmo crime de furto ainda que o segurança e o motorista da fuga não tenham realizado fato típico, eles contribuíram com a sua conduta para resultado final. Para o direito penal essa teoria é necessária para ultrapassar o duplo filtro. (toda a situação na cadeia de eventos no direito penal é importante para a imputação da pena. NA RESPONSABILIDADE CIVIL → como funciona? Se toda a atividade que possa levar a resultado danoso vai ser considerado como causa do resultado danoso. Vamos ter a possibilidade de responsabilidade pela mãe do ofensor, porque se a mãe do ofensor não tivesse parido o ofensor o ofensor não teria cometido o dano. Na responsabilidade civil não temos nem a tipicidade e nem o dolo, só vai ser atribuída a responsabilidade quele que aja culposamente causando um dão qualquer que não esteja necessariamente previsto de forma típica. Então enquanto na responsabilidade penal a equivalência das condições auxilia o direito para fins de imputação de crimes, na responsabilidade civil vai gerar um absurdo. EX: de tentativa da aplicação da teoria da equivalência das condições Brasil – a pessoa fuma e teve um câncer. O cigarro foi a causa do câncer? Não se sabe, mas contribuiu para o desenvolvimento da doença? Pode ter contribuído. 
A EQUIVALÊNCIA DAS CONDIÇÕES NÃO ADMITE EXCLUDENTE DE CAUSALIDADE – porque se toda a condição, numa cadeia de eventos justifica o resultado final, nenhuma daquelas condições pode ser excluída de responsabilidade, todo mundo responde na medida da sua contribuição culposa – responsabilidade civil subjetiva. 
Exemplo dos EUA – responsabilidade do MC pelo diabetes sofrido por um de seus consumidores. Duas adolescentes pobres consumindo comida do MC de manha, tarde e noite. E elas desenvolveram uma série de doenças. Argumento – o alimento do c contribui para o dano que elas sofreram, mas elas perderam a causa. 
	Causalidade Adequada – uma critica a primeira
	Teoria do dano direto imediato- uma critica a segunda
O direito não sabe muito bem o que é nexo de causalidade e muito menos o que são as teorias da causalidade. Então temos decisões nos tribunais que sustentam expressamente a aplicação da teoria das condições mas usa como fundamento a teoria do dano direto imediato. A crítica ao cavaliere é a mesma pois fala que o fundamento da teoria da causalidade é fundamentado pela necessariedade da causa. Ele pega a teoria da causalidade adequada e usa como fundamento de outro.
Em 1991 o STF atraves do moreira alves que desconsiderou a responsabilidade do estado porque não havia a relação de necessariedade dizendo portanto que a teoria aplicada era a teoria do dano direito imediato. E dizendo que o estado não deve ser obrigado a indenizar se a sua omissão não pe causa necessaria do dano final que foi o furo. Em 2006 um caso muito parecido com esse o Joaquim Barbosa disse que não se aplica a teoria do dano direto imediato para responsabilidade civil do estado, mas se aplica a teoria da causalidade adequada (torceu todo o entendimento) 
A sub teoria da necessariedade da causa seria uma explicação da teoria do dano direto imediato, não é uma quarta teoria, mas uma justificativa que o tepedino traz para se justificar para se determinar o que seria o dano direto imediato. O que caracteriza esse dano como direito e imediato. 
Teoria da equivalência das condições diz que toda a condição é causa, então tudo o que tiver contribuido para o resultado danoso será causa do dano então todos os contribuidores serão responsáveis pela indenização
Teoria da Causalidade adequada tem como uma critica a teoria da equivalência das condições. Está também no CP no artigo 13 p.2. A teoria que a caitlin mais aprecia. Essa teoria doz que vai ser considerado causa de um determinado dano aquela determinada conduta ou atividade que abstratamente pode ser considerada causa do dano. Conceito de abstração e probabilidade. Ex: eu tive minha bagagem extraviada em uma viagem de avião. Se eu aplico a teoria da causalidade adequada eu vou avaliar casos semelhantes ao meu – casos de extravio de bagagem – e vou verificar qual seria provavelmente a causa daquele dano (no caso em questão um dos caras que manoseia as malas furtou) a probabilidade, ou seja, não preciso ter certeza. Trabalha com a probabilidade. 
Em algumas situações o resultado será o mesmo nas teorias. 
Situação caso do motorista que foi alvejado por bala perdida– omissão do estado na segurança publica – temos a responsabilidade culposa objetiva da transportadora com base tanto na cf(concrecionária) quanto no CDC( quando fala de serviço) e portanto vamos ter 2 fundamentos destintos: a transportadora responde pq objetivamente responsável e o estado responde porque ele é omisso. O filtro sempre e um dos elementos. Culpa
responsabilidade subjetiva e o risco na responsabilidade objetiva. 
Na teoria do dano imediato eu estou analisamo o caso concreto, não estou analisando em abstrato. 
A teoria do dano direto é uma critica a teoria da causalidade adequada porque determinada circunstancia não vão poder fazer uma avaliação da abstração e da probabilidade. Então provavelmente naquela situação o dano não teria se dado como se deu, mas o dano aconteceu como se deu, por isso que existe essa terceira teoria.
Podemos ter situações em que, por exemplo, na responsabilidade civil com base na teoria da causalidade adequada – agente não chegaria ao resultado prático porque temos uma situação comum concreta de dano que nunca aconteceu antes e portanto não pode ser analisada com base em parâmetros abstratos. Se não posso ha valiar abstratamente.
Nas ações civis públicas – é importante que coneça as teorias para usar como fundamento das ações indenizatórias. Nos casos simples não se usa essas teorias. Então em casos mais complexos ou ate mesmo para ajudar a sua parte
Data: 02/11/2016 - 
feriado
Data: 07/11/2016 -
Nexo de Causalidade (Parte 2)
Nexo de causalidade - 
O ordenamento judico brasileiro a norma aplicada em relação a investigação do nexo de causalidade é a do artigo 403 do CC. que significa que de acordo com a regra do artigo ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e lucros cessantes… ( o ordenamento Brasileiro pelo 403 esta comprovando que a teoria adotada para a investigação da causalidade e por tanto para identificação de quem é obrigado a indenizar e para a delimitação dos danos indenizáveis é do DANO DIRETO IMEDIATO. 
Artigo 403 – ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.
Caitlin Faz uma critica a isso: ;entende que a teoria mais apropriada para a investigação da causalidade é a teoria DA CAUSALIDADE ADEQUADA. Que permite a investigação abstrata da causalidade e não a concreta que é investigada pela teoria do dano direto imediato. 
Teoria da causalidade adequada permite uma ampliação das hipóteses de responsabilidade. 
As 3 teorias que estudamos aula passada:
	Equivalência das condições - 
	Causalidade Adequada - 
	Dano Direto Imediato - 
Analisamos essas 3 teorias por um funil 1(amplíssima), 2(ampla) 3(restritíssima) 
A Professora vai pela 2 porque a causalidade adequada dentro do direito civil condicional permitir a vitima ser indenizada em hipóteses em que com a aplicação da teoria do dano direto imediato ela eventualmente, mas não necessariamente, eventualmente não seria indenizada porque ela concretamente não consegue realizar a prova da relação de causalidade. Mas abstratamente ela conseguiria através de uma análise de probabilidade. 
A causalidade trabalha com uma ideia de probabilidade, de estatistifica. 
A tese da Caitlin - A teoria da presunção da causalidade foi pensada para permitir em situações que seria inviável a prova da causalidade e houvesse a possibilidade de se presumir a existência dessa causalidade, para a partir daí permitir a vítima ser indenizada. (Obs.: como elemento formal da resp. civil o nexo de causalidade era o único elemento que não poderia ser pressuposto, o dano pode ser de certa forma presumido. Por exemplo, o dano moral. A culpa pode ser presumida. O risco vai ser analisado de acordo com o resultado do dano tipicamente associado a atividade envolvidade, então pode estar trabalhando com situação de presunção. E a causalidade era o único elemento da resp que não poderia ser presumido, ele tinha que ser concretamente comprovado, porque é considerado pela doutrina como elemento material da responsabilidade, ou seja, a vitima, autora da ação indenizatória, deve provar a existência daquela ligação material para ser indenizada. ) Na tese da Caitlin disse que em determinadas situações a vítima não precisa provar, pois é presumida a seu favor. Para que possa trabalhar com a ideia de presunção de causalidade não posso jamais aplicar a teoria do dano direto imediato. Tenho que aplicar a teoria Da CAUSALIDADE ADEQUADA	que utiliza como argumento se sua aplicação uma análise de probabilidade. “é mais provável que aquela situação tenha dado causa ao dano que aquela vitima sofreu do que não tenha dado causa.”
Na teoria do dano direito imediato, se eu aplico essa teoria na situação concreta não tenho como presumir a identificação da causalidade, porque tenho que determinar concretamente que aquela determinada atividade me causou o dano. 
Ex: Caso doa caçadores. Carro alegórico. Em 1970 Bento Gonçalves durante uma exposição fazia um desfile pela cidade. Tinha vários carros alegóricos e um deles se chamava os caçadores. Eram 5 pessoas portando espingardas e chumbinho e num determinado momento da parada era aberto uma gaiola onde saiam várias pombas brancas e ela eram alvejadas pelos caçadores. Uma pessoa que estava assistindo ao desfile ficou cega porque levou uma bala de chumbinho. Não dava para identificar a pessoa que atirou. Então tenho causalidade? Não. Tinha causalidade? Não.
Causalidade: começa sempre do dano para a conduta (dano pressuposto da resp. civil). Então o nexo de causalidade liga o dano a conduta ou atividade qual vai ser imputada a obrigação de indenizar. Exemplo dado em sala de aula. Nexo de causalidade é a forma de imputação da obrigação de indenizar. 
No exemplo anterior o cara ficou cego. Então tenho que encontrar uma ligação de causa e efeito com a conduta que o cegou. Ele não ficou cego porque levou 30 balas de chumbinho no olho de cada um dos caçadores. Ele ficou cego porque provavelmente aquela bala de chumbinho que alvejou seu olho partiu daquele grupo de pessoas. É certo isso? Não, porque pode ser que alguém for a desse grupo ter atirado. Só que a vitima não vai conseguir provar, então o q mais provavelmente aconteceu é que a bala de chumbinho partiu naquele carro alegórico, mas não tem como saber qual dos 5. Se tratamos essa situação do pronto de vista da tradição da resp. civil essa vitima q sofreu o dano injusto, porque não deu causa ao dano e porque ela foi atingida na sua integridade física ela ficaria sem ressarcimento, porque não conseguiria provar concretamente a relação de causa e efeito. Ou seja, não conseguiria provar o dano que sofreu é consequencia da conduta de um sujeito indivíduo, localizado identificado. 
O Desembargador que julgou esse caso – disse que fulano sofreu um dano injusto que esta tipicamente associado a uma atividade desenvolvida por um grupo, então o grupo responde. Então os 3o caçadores que estavam em cima do carro alegórico são obrigados a indenizar solidariamente. ( Esse caso ficou conhecido como CAUSALIDADE ANÔNIMA, porque não consigo nomear quele que diretamente me caulsou o dano, consigo identificar o grupo de onde aquela conduta parece ter partido, mas não sei) Dentro do grupo há o direito de regresso. O grupo internamente identifica quem é o causador direto, se o grupo não consegue identificar – então não acontece nada, solidariamente o grupo indeniza.
Ex. 2 - Caso de briga de torcida na paulista destruição completa das lojas de determinado trecho. Quem indeniza? estatuto do torcedor – o clube. Não foi o clube que causou, mas vou presumir que aquela pessoa que tinha o mando de campo tenha a obrigação de segurança. 
Ex3 – Tribunal do rio grande do sul condenou a souza cruz a indenizar a família de um fumante falecido porque é mais provável que ele tenha morrido do câncer que ele adquiriu pelo consumo de cigarro. E ele não teria sido informado no momento que começou a usar o cigarro os efeitos do cigarro.
O STJ tem a súmula 7 – que diz que não reexamina questões de prova, em recurso especial. Existe um mito de que o nexo de causalidade é questão material e portanto que implica numa prova material. Só que nexo de causalidade também
é uma questão jurídica porque vai identificar a pessoa que vai indenizar e delimitar os danos indenizáveis. Não é o mero reexame de provas, mas uma qualificação da causalidade pera atribuir responsabilidade. Então a súmula 7 deveria ser afastada, mas isso não acontece na prática. 
Caso clássico das coisas caídas e lançadas – caso de probabilidade. Presunção de causalidade. 
O exame de causalidade precisa dessa avaliação teórica ainda que a causa seja “única” ou seja, essas teoria de causalidade não são simplesmente aplicadas, somente quando existe multiplicidade de causa ou de condições e cada causa/ condição poderia ser a causa juridica do dano. Não é isso. Essas teorias são utilizadas inclusive quando estamos diante de uma situações que é evidente a causa única do dano. EX: fui atropelada e morri. Quem causou o dano? Quem me atropelou? Não. Fui atropelada e morri de ataque cardíaco. Quem causou o dano? Mec D. então na realidade quando investigamos a causalidade utilizamos essas teorias em todas as situações. Tanto aquela em que temos vários fatores que poderia levar ao dano quanto aquela que existe somete um ideal e possível. Tomar cuidado de fazer uma descrição dos danos mais completa possível. 
Na classificação das causas temos: (mersmo Princípio que temos em direito penal)
	causas que são simultâneas
	Causas que são consequências uma das outras 
	Causas comcomitantes – são ao mesmo tempo que juntos se unem para causar o dano
	Causas sucessivas- são causas que uma segue a outra e interrompe normalmente a causalidade iniciada e surge essa segunda causa sucessiva como causa nova e exclusiva do dano.
EX 1: Caso do veneno do café – Duas pessoas querem matar Joaquim. Então cada um vê Joaquim tomando café e joga veneno sem ele vê sem A saber que B jogou e vice e versa. Joaquim morre. Cada uma das causas são suficientes para provocar a morte então são causas concomitantes. Quem responde civilmente? Os dois. 
Agora se as causas são complementar – você sofre uma lesão corporal e depois você sofre uma infecção. É a causa que é consequente. A pessoa morre. O dano morte pode ser imputado a quem te lesou? ou surge uma nova causa suficiente ou que agregada a primeira causa gera o resultado morte? A lesão corporal não é possível para causar a morte? 
Ex dado em sala de aula - o rapaz foi atropelado por um caminhão de uma determinada empresa. O cara é internado e tem que sofrer uma cirurgia. Vai ao representante da empresa faz um acorde extra judicial se responsabilizando por todos os custos da internação e tratamentos posteriores. O cara começa a passar mal e volta para o hospital e descobre que foi esquecido uma gaze dentro do corpo. O rapaz tem que fazer essa segunda cirurgia. O rapaz ingressa com uma ação indenizadora contra a empresa. Porque se entrar contra o hospital que é publico vai demorar anos para receber. O advogado alegou q a segunda cirurgia foi consequência da primeia. Pode ate ser material, mas temos duas causa. Uma primeira causa – atropelamento que gerou necessidade da primeira cirurgia. E a segunda cirurgia foi consequência de erro médico. Então temos uma causa nova surgindo como exclusiva do 2º dano que é o esquecimento. (essa decisão está errada, a empresa não responde pois rompeu o nexo causal pela segunda cirurgia)
Ex 2 da causas sucessivas que interrompe a causalidade – fulano é atropelado sofre um dano severo. É colocado dentro da ambulância que sai desvairada pelas ruas do RIO e capota, o cara morre. Porque o cara morreu? Porque a ambulância capotou. É uma nova causa que surge interrompendo a causalidade e retirando a obrigação de indenizar do atropelador. Quem é obrigado a indenizar agora? O motorista da ambulância, o estado, o dano da empresa de ambulância. 
Quando as causas são sucessivas elas podem interromper a causalidade. Quando surge como causa única do dano. Ou como são sucessivas elas podem se unir eventualmente para gerar o dano de uma forma piorada, qualificada. É o caso da infecção. A pessoa é atropelada vai para o hospital e pega uma infecção hospitalar. São sucessivas, mas a segunda é consequência da primeira, então há uma continuidade portanto se imputa a obrigação de indenizar aos 2. 
Causas sucessivas - 
Temos uma seria causal iniciada com atropelamento ---→ vem a ambulância e capota. 
No que capota surge como uma segunda serie causal, ou seja, é o que chamamos de interrupção do nexo causal. O resultado morte por capotamento, não é o resultado nem adequado e nem direto do atropelamento. Então quem responde pelo resultado morte não é mais o atropelador, é o motorista da ambulância. (isso é interrupção da causalidade – causa sucessiva que surge como causa nova criando uma segunda serie causal. O resultado morte poderia ter vindo pelo atropelamento, como também poderia ter vindo por um erro médico. Então senpre que tem uma causa surguindo influenciando uma primeira serie causal, temos que verificar se essa causa nova é suficiente para gearar por si só o resultado. Se for suficiente é a causa do dano morte. 
A segunda hipótese de causa sucessiva que gera a responsabilidade civil dos dois é por exemplo – temos um fulaninho que dá o veneno. Esse veneno é suficiente para causar a morte da pessoa, quando vem um segundo fulaninho e coloca a mesma quantidade de veneno desconhecendo que o primeiro colocou também o veneno. Qualquer uma das series causas poderiam gerar o mesmo resultado, ou seja, a morte. Então responde ops 2. Não acontece interrupção de causalidade, existe causa sucessiva que gera uma responsabilidade solidária. 
Concomitante – quando existem duas causas ao mesmo tempo que geram o resultado - Ex: condição especifica da vitima – cara leva um soco no rosto e morre. O soco no rosto de uma pessoa não geraria o resultado morte. Mas porque a pessoa tem uma condição especifica. Caustificação inadequada, por exemplo, ela venha morrer de traumatismo craniano. A discussão no direito penal – você pode imputar a morte aquele que desferiu o golpe? Na responsabilidade civil? Causas concomitantes, quem é responsável é quem deu o soco com base na teoria Dano direto imediato. Se eu adoto a teoria da causalidade imediata – o soco não é causador de morte então não indenizo. E apesar de ter 2 causas concomitantes a pessoa que desferiu o soco não tinha conhecimento. 
Questão da prova - 
1 -O cara foi atropelado - - → na ambulância vem um ônibus e ultrapassa o sinal vermelho. Bate na ambulância, capota e causa a morte do transportado. Quem indeniza? Quem deu causa ao dano morte. Foi o motorista de ônibus que a travesou o sinal vermelho e bateu na ambulância. Então quem indeniza é o ônibus.
2 – O motorista respeitou o sinal de trânsito – responde o motorista e a sociedade limitada (com base na relação de emprego ou fornecimento de serviço.) 
3 – Cara foi atropelado – vai para o hospital para fazer a cirurgia –→ fez a cirurgia e recuperou- se 
Vc dizer que o transportador é responsável pela cirurgia está errado. Ele não responde por conta da gaze esquecida. Existe uma quebra no nexo de causalidade.
4 – O Estado é obrigado a indenizar – caso de omissão específica. A menina vai ser atendida e não tinha obstetra e não atende a menina e ela morre. O hospital não tinha obrigação de ter obstetra, mas tinha obrigação de ter um médico que possa minimamente auxiliar. 
Caso que aconteceu a alguns anos atrás o cara infartou na rua das laranjeiras em frente ao instituto do coração. O motorista do ônibus saiu para pedir ajuda e o hospital falou que não tinha emergência, o cara morreu. Não tem emergência, mas não era possível que não tivesse meio médico que pudesse fazer uma ressuscitação. 
5 – ambulância é prestadora de serviço esta dentro do CDC – é aplicado ao contrato de transporte – levar uma pessoa de um canto ao outro sem nada acontecer contra ela(clausula de inculinidade física). A ambulância levou de um canto a outro sem acontecer nada? Não. Mas o fato é: ela não levou porque deu causa ou não? Ou seja, posso considerar
que o dano a não prestação adequada de serviço se deu por causa da prestadora? Pode ter sido causada por fato de terceiro( fato externo, aleio a prestação de transporte hospitalar que causa um dano. Obs: 
6 – vamos supor que o ônibus tenha vindo atropelou a ambulância capotou, o ônibus some, ninguém viu a placa do ônibus. Essa vitima vai ficar sem ressarcimento? Não, quem vai ressarcir é o dano da ambulância e depois ele pode ter ação de regresso contra o ônibus. Porque o contrato de transporte é único tipo de contrato que não admite como excludente de resp. pelo fato de terceiro – artigo 735 do CC – a clausula de afastamento só existe no contrato de trasporte. A questão é analisar se há contrato de transporte na relação. Ex: fez sinal para o ônibus já está contratando. Samu, samaritano, ônibus não preciso pagar para formar um contrato de transporte , acontece quando eu faço o sinal e o ônibus para. 
Se você identifica o ônibus que atropelou, obviamente você vai entrar com ação a quem deu causa ao dano. Mas se não temos essa figura a responsabilidade recai sobre a ambulância pelo 735. ou ainda considerar que ainda que nós soubermos quem é a empresa de ônibus, responde o dono da ambulância e depois atua regressivamente contra a empresa do ônibus. Isso só acontece em contrato de transporte. 
Em resumo considerando o artigo 735 do CC trata de contrato de transporte por pessoas se considerarmos o transporte em ambulância como contrato de transporte não será aplicado nesse caso a excludente de fato de terceiro, ou seja, a empresa que transporta via ambulância é obrigada a indenizar tanto quando a transportadora.
Se eu identifico o ônibus posso pedir tanta para um quanto para o outro. A vítima pode entrar com ação contra os dois. Se isso acontece na prática quem indeniza vai ser a transportadora, porque vai ser preciso a prova que o ônibus ultrapassou o sinal vermelho. 
Ação de regresso – alguém responde em nome daquele que deu causa ao dano, em nome de terceiro. 
7 – a ambulância tem direito de regresso se responde mas quem deu causa foi o ônibus. 
Artigo 14 do CDC - serviços privados e públicos. E 37, p.6 da CF (dano causado por agente ainda que terceirizado) 
o ônibus causou o acidente sem culpa do motorista. Ele respeitou o sinal vermelho, mas foi fechado por um terceiro e nessa ele teve que virar o volante e bate na ambulância. Quem deu causa ao dano? Terceiro. Não sei quem é esse terceiro então quem indeniza é a transportadora pelo artigo 735. 
Ambulância pode fazer o que quiser. Pode ultrapassar o sinal vermelho, pode, mas deve dar uma paradinha, e sinalizar que vai passar com a sirene. Se o motorista da ambulância não age desta forma, e apesar de estar autorizado pelas leis de trânsito. Ele ultrapassa o sinal vermelho sem olhar antes e sinalizar, ele causou o dano – dolo eventual. Não pode presumir que o cara estar com a sirene ligada e que todos vão abrir o caminho para ele.
Ambulância pode fazer tudo desde que sinalize que vai fazer isso.
Data: 09/11/2016 
Excludentes de ilicitude e Excludentes de Causalidades
Excludentes de ilicitude e excludentes de causalidade - exclui a obrigação de indenizar. Afasta a obrigação do sujeito que me tese causou o dano por motivos direito, ou porque a conduta ou ato que levou ao dano não foi uma conduta ilícita, ou porque a conduta, que em tese, está associada ao dano, não se liga a esse dano por uma relação de causalidade. 
Esses 2 tipos de excludentes atuam em hipóteses diversas d responsabilidade civil. 
Então a Excludente de ilicitude só é aplicada nas hipóteses de responsabilidade civil subjetiva, culposa. Porque o fundamento da R.C.S.(196) – é justamente ilicitude do ato, então o que justifica a obrigação de indenizar e a identificação desta ilicitude. Não havendo ilicitude não há obrigação de indenizar. Essa excludente não vai se aplicar nas hipóteses de responsabilidade civil objetiva porque as hipóteses de R.C.O não são fundamentadas na ilicitude do ato, é uma atividade autorizada ou uma situação que não é concretamente ilícita, mas que causa um dano e está justificado a obrigação de indenizar por conta do dano ocasionado Ex: responsabilidade civil dos pais. Os pais que respondem objetivamente. Não vai ter como pressuposto de sua responsabilidade a existencia de uma ilicitude, de um ato ilícito. Ele responde pelo simples fato de que houve um dano causado pelo seu filho menor. Então não posso afastar a obrigação de indenizar do pai provando que não há um ato ilícito, porque isso é indiferente. Da mesma forma não afasto a obrigação de um fornecedor de indenizar um dano dizendo que a conduta dele não foi ilícita. Tanto faz, a conduta dele pode ter sido super lícita, mas o dano se concretizou? Existe um fundam neto de risco, CDC, risco da atividade? Sim, então está justificado a presença do dano e deve indenizar. Isso tudo para dizer que as excludentes de ilicitude só se aplicam nos casos de responsabilidade Civil Subjetiva.
Responsabilidade objetiva anda que haja prova da licitude vai permanecer a obrigação de indenizar. Não se exclui a obrigação de indenizar com prova da licitude do ato. 
As excludentes de causalidade se aplicam nas hipóteses de responsabilidade civil Objetiva e subjetiva. - a causalidade é um elemento necessário de prova tanto em uma hipótese como na outra.
Ex> fornecedor responde pelo defeito da coisa. Pelo acidente de consumo. Esse defeito se não existir afasta a causalidade(motivo), ou seja, não existe uma ligação entre o defeito do produto com o dano ocasionado. Afasto a causalidade em uma hipótese de responsabilidade civil objetiva
Exemplo de Resp. C. Sub. → dirigindo o meu carro e sou levada a atropelar uma pessoa porque levei uma fechada. Vou afastar a causalidade porque houve uma outra conduta que foi preponderante para causar o dano. (Carro particular). Vamos ter afastamento da obrigação de indenizar pelo argumento da excludente de causalidade. 
	Excludentes de ilicitude:
Cada uma dessas justificativas afasta a obrigação de indenizar porque a conduta (legitima defesa, estado de necessidade, exercício regular do direito) são condutas legitimas, consideradas lícitas, e portanto, ainda que um dano seja ocasionado em decorrência de uma dessas condutas vai se afastar a obrigação de indenizar. Em regra, mas não necessariamente.
	legitima defesa - artigo 188 do CC - autotutela de um direito. Quem pode proteger um direito alheio é o estado, via de regra não é concedido a pessoa o direito de pôr si mesmo tutelar o seu direito. Tem que buscar através do direito por meio do judiciário. Outro exemplo de autotutela direito de retenção de benfeitoria. ( o sujeito pode ficar na posse do bem enquanto não indenizado pelas benfeitorias realizadas.)
Ex: a pessoa ficou internada e não pagou, o hospital n]ao pode prender a pessoa no hospital até pagar – isso é carcere privado. Na escola os pais não pagaram mensalidade não pode a escola prender documentos para transferência. A bagagem se não for estipulado em contrato de depósito, não pode o hotel segurar a sua bagagem enquanto você não pagar. Isso é coação e abuso do direito. 
Legitima defesa seria a atuação contraria a ameaça de dano eminente - é a reação contra uma ato de ameaça, ou grave ameça ou violência - direito próprio quanto a própria pessoa, contra o próprio patrimônio e legitima defesa de terceiro. O que constitui essa legitima defesa - proporcionalidade na reação, para que se constitui legitima defesa capaz de fastar essa ilicitude do ato é necessário que essa contra atuação seja proporcional a conduta oposta. Tb tem que haver concomitância ao fato. 
Artigo/929 e 930 do cc - trazem regras de obrigação de indenizar ainda que haja excludente de ilicitude. 
Artigo 930 - se aplica tb a legitima defesa - paragrafo 2 (legitima defesa cometida atuado-se por culpa de terceiro, uma pessoa que deu condição para que eu atuasse em legitima defesa - induziu de fora equivocada a atuação de legitima defesa) o terceiro
que agiu culposamente induzindo a legitima defesa vai ser obrigado a indenizar. 
Obrigação de inertizar de quem age em legitima defesa de forma induzida, injustificada. E o que atuou e legitima defesa putativa vai poder ter ação de regresso contra o terceiro. 
Omissão da polícia – responde civilmente – responsabilidade do estado.
	Execício regular do direito - permissão legal para a atuação. Ele é previsto legalmente. Ex> caso da ameaça de despejo. Proprietário do imoveu alugado pode exercitar o direito de despejo . Então a ameaça do despejo é exercito regular do direito. 
Existe a regularidade( proporcionalidade) a falta dessa proporcionalidade gera o abuso do exercício regular do direito. Temos uma excludente de ilicitude absoluta. Toda a vez que tiver exercitor regular do direito vai haver exclusão da ilicitude. Não vai indenizar.
	Estado de necessidade - 188 inciso 2. Paragrafo único. O sujeito para salvar o patrimônio a si próprio ou a terceiro acaba causando um determinando dano com a única exclusiva intenção de evitar que o dano se concretize/ remover o perigo. Mas existe o artigo 929 e 930 - 929( o fogo que surgiu que gerou a atuação de estado de perigo, não foi inciado pelo dono do apartamento então ele teria o direito de ser indenizado) há a obrigação de indenizar anda que o ato seja lícito. Quando estiverem em situação de perigo
Artigo 930 - o perigo ocorrer por culpa de terceiro – terá o autor do dano ação regressiva. A interpretação a contrário senso artigo 929 - se forem culpados pelo perigo =, ou seja, a própria pessoa causou o incêndio, por exemplo, se a própria pessoa que foi salva foi a geradora do perigo não vai haver indenização.
Se discute se ha a proporcionalidade - não precisa falar de proporcionalidade porque ja vai ser obrigado a indenizar. Se haje de forma desproporcional vai ter que indenizar de uma forma maior. 
Caso de terceiro o problema é identificar. Por isso que há a responsabilização do que age em esado de necessidade.
ex perigo ocasionado por terceiro. O filho da professora acompanhado de sua avó na casa de uma amiga dela coloca fogo na casa e o vizinho para salvar a ele e a as duas mulheres entra na casa e destrói todas as portas para salvar as pessoas. Quem tem obrigação de indenizar é o vizinho, mas tem ação de regresso contra a avó do menino que era a representante legal dele no momento do fato. 
Excludentes de causalidade
Conduta exclusiva da vítima - causa exclusiva da vítima(porque se falo de culpa teria que provar a culpa)´ é diferente de concorrência de condutas, n caso da vítima com o autor do dano gera a diminuição do valor a ser indenizado. ( via de regra é 50 por cento). Vai analisar o caso concreto para verificar a circunstância do dano, da cadeia de eventos, para identificar se a conduta da vítima por si só causou o dano integralmente, ou se a conduta da vítima contribuiu de uma certa forma para o resultado danoso. Se a conduta da vítima por si só causou o dano integralmente estamos diante de culpa exclusiva(exclui a necessidade de indenizar) . Se contribui = culpa concorrente.(diminui o valor) 
Ex: suicídio – estamos no máximo no ato de autonomia do ser humano.
Fato de terceiro ( tb chamado de culpa exclusiva de terceiro afasta a obrigação de indenizar. 
Caso fortuito ( vai ser classificado em interno e externo, o que afasta e o caso fortuito externo que afasta a obrigação de indenizar) 
Força maior - 
Necessidade de vigilância 
Em relação ao suicídio existem inúmeros caos de suicídios dentro de hospitais e presídios (atribuído responsabilidade ao estado. Porque quando as pessoas estão na cadeia existe a custódia, pois ele deveria evitar que as pessoas tivesses =m meios para evitar esse ato) a caitlin não concorda não acha que é culpa concorrente, mas exclusiva da pessoa. 
exemplo suicídio em trilho de trem, necessidade de vigilância da empresa que administra a ferrovia. Esse argumento não deve preponderar. Culpa concorrente (lembrar)
Fato de terceiro não excluem a responsabilidade nas hipóteses de prestação de transporte. Em outras hipóteses afasta a responsabilidade daquele que causou o dano e se atribui a responsabilidade ao terceiro. Tipo exemplo da fechada no transito. Aquele que causou o dano diretamente não teve qualquer conduta culposa, na ocasião do dano. A causalidade se liga a conduta do terceiro. Mas o que acontece realmente com o terceiro? n]ao é identificado. E uma excludente sus generis - porque ela efetivamente não exclui a obrigação de indenizar. porque : o causador direto do dano não consegue provar, que o terceiro foi o causador direto do dano, então é mantida a obrigação de indenizar. Então tem direito a ação de regresso contra o terceiro que deu causa ao dano, se encontrar o terceiro.
Caso fortuito ou força maior: o caio Mario diferencia o caso fortuito d força maior - diz que a força maior é algo independe da conduta humana( ato da natureza) e o caso fortuito seria decorrente de uma conduta humana ou atividade qualquer. Caitlin acha que s dois são a mesma coisa - artigo 393 do cc então o devedor não responsabiliza pelo caso fortuito, a mesmos que coloque uma clausula se responsabilizando.
Paragefo unico - conceito. Fato necessário - é interpretado nesse paragrafo junto co o 403 o que concretamente causa o dano, pois sem ele o dano não teria acontecido. 
Efeitos não evitados - fato necessário, extraordinário, inevitável, imponderável, imprevisível.
Caso fortuito e Força maior não afasta a obrigação de indenizar quando estamos diante de uma situação de Risco integral(atividade desenvolvida pela sua periculosidade justificam a obrigação de indenizar sem qualquer tipo de exclusão) - não afasta a possibilidade de indenizar. EX: responsabilidade civil da união por atos terroristas cometidos por transportes aéreos pois setembro de 2001. A união é obrigada a indenizar as vitimas. Segunda hipótese caso referente a dano nuclear. - japão tsunami que atingiu usina nuclear. Para os ambientalistas o risco integral também é considerado nas hipóteses de dano ambiental (justificativa qualidade do dano, dano que é consequência de desvalor ambiental tem 2 característica – se propaga no tempo e atinge um numero de pessoas)
Caso fortuito externo - não se liga a qualquer característica da atividade desenvolvida. Ex - acidente de transporte . Motorista de nibus que ao infartar bate no carro d frente. Agora se um pneu explode perde a direção e bate na cara da frente - situação extraditaria, mas que seria evitável ou ainda que não fosse ingressa pela atividade desenvolvida pelo causador do dano e portanto não afasta a obrigação de indenizar. 
Data: 16/11/2016. 
Responsabilidade e Código de Defesa do Consumidor
CDC - Se aplica unicamente as relações de consumo. 
Mesmo tipo de lei das consolidações de leis do trabalho. Caráter protetivo, tem um viés parcial - finalidade de proteção da pessoa do consumidor. 
O consumidor é uma pessoa que se coloca de forma hipossuficiente/ VULNERÁVEL. 
deferentemente das relações do cc que são paritárias, no cdc essa força negocial pende para o consumidor (principalmente pelo contrato de adesão artigo do cc. Contrato pre formulado, que quem faz na grande ,maioria é o fornecedor. Contrato de adesão é contrato típico que por si só implica - só ha duas opções para o consumidor aderir ao contrato ou não. 
O cdc vem como uma lei para delimitar o espaço dessa delimitação das cláusulas que são permitidas e quais as cláusulas não são permitidas, que são abusivas - artigo 51 – trás uma serei de cláusulas que são abusivas. Qualquer cláusula de exoneração de responsabilidade é nula. A forma de equilibrar é a responsabilidade civil pelo fato do produto e pelo fato do serviço.
Artigo 12 e 14 -- responsabilidade pelo fato - fato de terceiro, e a responsabilidade pelo fato das coisas, responsabilidade civil que vai se basear no dano gerado pelo consumo de um produto ou serviço, e nao a conduta individual. E sim uma característica inerente ao produto ou serviço
que gera um dano. Essa caracteristica é o defeito no produto ou serviço que torna aquele produto ou serviço inadequado para o seu consumo. É BASEADA NUM DEFEITO E NÃO NA CONDUTA. 
Essa responsabilidade é de natureza objetiva independe da existência de culpa e fundamentasse unicamente pelo dano ocasionado.
Defeito - representa a falha de segurança que é esperada ( legitima expectativa) pelo consumidor quando busca o produto ou serviço. ( acidente)
Existe tb a responsabilidade civil pelo produto ( pelo vicio do produto) - responsabilidade decorrente da inadequação do produto ou serviço para o consumo ex> comprar uma geladeira e ela não gera - vicio do próprio produto ( vicio redibitório)caberá ao consumidor uma ds=as 3 hipóteses - recebe o dinheiro de volta, ou abate o preço u recebe novo produto. Não gera a indenização de dano. ( artigos 18 e 20 d cdc)
Essa mesma geladeira esta gelando direitinho, mas veio da fabrica com defeito de voltagem e se ela ficar ligada por 48 hors explode o apartamento todo. NÃO SE A ORIGEM E NEM PRECISO SABER. Esse defeito gera u dano a integridade fisica ou patrimonial esse dano será indenizado pela teoria do fato do serviço. 
Responsabilidade pelo fato /acidente de consumo. - artigo 12 - responsabilidade objetiva. Fundamentada no defeito do produto ou serviço. 
O paragrafo 1 do artigo 12 tras o conceito de produto defeituoso - o produto se considera defeituoso quando existe a falha da violação da legitima....
O defeito vem caracterizado de 3 formas: 
1 defeito de projeto, de concepção , quando na sua elaboração ou na sua concepção enquanto produto ou serviço existam algum tipo de falha que importe na retirada da segurança esperada. A concepção do produto dele ver a o uso esperado do produto e para que ela serve. Ex - caneta ( serve para escrever) mas é esperado que as pessoas coloquem a tamba na boca. 
2 produção/ montagem - o produto estão sendo formados para sua destinação final. Ex: não aparafusou direito, 
3 defeito de informação - vai acontecer quando ao consumidor não saõ dadas informações sobre o consumo seguro de produto ou serviço; primeira controvérsia - qual é o limite de informação? Formação é qauql necessária para o consumo seguro, não mais e não menos. A informação de mais gera como consequencia a não informação - por exemplo um manual muito grande a pessoa vai ignora. E situação que é de praste notória não precisa informar. A não informação gera um defeito. 
Só vai haver responsabilidade civil se houver defeito - se acontece algum dao qua não seja imputada pelo produto ou serviço pois não há causalidade entre eles. Uma vez ocorrido o dano ao consumidor existe uma presunção do defeito - o defeito é presumido. Ciocício tanto é defeito que a geladeira explodiu. Se não houvesse defeito a geladeira não explodiria. Essa presunção é de fato. Ao fornecedor cabe provar a inexistência do defeito. Se provar não é obrigado a indenizar. O fornecedor so vai afastar a responsabilidade provando que não tem causalidade. 
Artigo 6, VIII - Inversão do onus da prova a cargo do juiz se houver verossimilhança ( se parece ser correto ou possível ) ou se houver a impossibilidade da realização da prova. 
Só ha responsabilidade felo pato se ha defeito. 
Artigo 12 p.3 estabelece as hipóteses de excludente de responsabilidade do fornecedor. ( não colocou o produto no mercado, que ainda que haja colocado no mercado o defeito não exista, a culpa exclusva do cnsumidor ou de terceiro,) e se o produto foi colocado no mercado independente de seu conhecimento - a pipula anticoncepcional de farinha. 
Terceira possibilidade de excludente - na relação de cnsumo identificar se um produto que é fornecido no mercado, se no momento que é forecido não é defeituoso, mas depois descobre que é defeituoso - risco desenvolvimoento - a pergunta é essa hipótese afasta a responsabilidade do fornecedor, mas na época o fornecerdor nao tinha como saber os danos causados. Então nessa época de desconhecimento o fornecedor é responsável? Ha controvércias artigo 12 - o produto é considerado defeituoso ha época que foi colocado em circulação. Então na epoca que foi colocdo em circulação não era defeituoso então não tem responsabilidade ( esse pensamento é errado) 
O pensamento certo o fornecedro deve ser esponsabvel pela confiança da segurança então ele não pode se izimar por no momento de colocar na circulação não ter condiçao e dizer que o produto é defeituoso.

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