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Aula LEUCOGRAMA

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LEUCOGRAMA 
Professor Luis Carlos Arão 
Hematologia 
LEUCÓCITOS 
• Classificação: 
 
– Granulócitos: 
• Neutrófilo 
• Eosinófilo. 
• Basófilo. 
 
– Agranulócitos: 
• Linfócito. 
• Monócito. 
 
LEUCOGRAMA 
• Partes do leucograma: 
 
– Contagem global de leucócitos. 
 
– Contagem diferencial de leucócitos. 
 
– Análise do esfregaço sanguíneo  alterações morfológicas. 
CONTAGEM GLOBAL DE LEUCÓCITOS 
• A contagem global de leucócitos pode ser: 
 
– Manual  câmara de Neubauer 
 
– Automatizada 
 
CONTAGEM GLOBAL DE LEUCÓCITOS 
• Contagem manual: 
 
CONTAGEM GLOBAL DE LEUCÓCITOS 
• Valores de Referência: 
 
– Adultos : 4.000 a 10.000/mm3 
– Recém-nascidos: 10.000 a 25.000/mm3 
– Crianças de 1 ano: 6.000 a 18.000/mm3 
– Crianças de 4 a 7 anos: 6.000 a 15.000/mm3 
– Crianças de 8 a 12 anos: 4.500 a 13.500/mm3 
 
 
– Valores < 4.000/mm3  Leucopenia. 
 
– Valores > 10 .000/mm3  Leucocitose. 
LEUCOPENIA 
• Insuficiência da medula óssea em produzir leucócitos: 
– Intoxicação por chumbo e benzeno. 
 
– Anemia aplásica. 
 
– Viroses: dengue, rubéola, caxumba, gripe, sarampo,... 
 
– Algumas infecções bacterianas: febre tifóide e tuberculose. 
 
LEUCOCITOSE 
• Classificadas em 3 grupos: 
 
– Entre 12.000 e 20.000/mm3: intoxicação, infecções 
brandas, traumatismos, hemorragias agudas ou 
desidratação. 
 
– Entre 15.000 e 30.000/mm3: apendicite, pneumonia, 
meningite, difteria, cólera, amigdalite, etc. 
 
– Acima de 30.000/mm3: leucemias, coqueluche. 
FALSA LEUCOCITOSE POR 
PRESENÇA DE ERITROBLASTOS 
• Anemias hemolíticas  presença de eritroblastos no 
sangue periférico. 
– Ex: Eritroblastose e Talassemias. 
 
– Células resistentes à ação hemolisante. 
Contagem corrigida = contagem não corrigida x 100 
 100 + E 
CONTAGEM DIFERENCIAL DE 
LEUCÓCITOS 
• Importância da contagem diferencial de leucócitos: 
– Fornece diagnóstico específico positivo: 
• Leucemias. 
– Fornece diagnóstico diante de dados clínicos: 
• Apendicite ou mononucleose infecciosa. 
– Auxilia no estabelecimento de um prognóstico: 
• Leucopenia na apendicite aguda ou pneumonia. 
– Acompanhamento do curso de uma doença: 
• Efeitos tóxicos da quimioterapia e radioterapia. 
 
CONTAGEM DIFERENCIAL DE 
LEUCÓCITOS 
• Leucócitos presentes no sangue periférico: 
 
ESFREGAÇO SANGUÍNEO 
• Região ideal para realização da CDL: 
 
LEUCÓCITOS 
• Quantidades no sangue periférico: 
 
LEUCÓCITOS PORCENTAGEM 
(%) 
VALOR ABSOLUTO 
(/mm3) 
Neutrófilo segmentado 55 a 65 3.000 a 5.000 
Neutrófilo bastonete 3 a 5 150 a 400 
Eosinófilo 2 a 4 100 a 300 
Basófilo 0 a 1 25 a 80 
Linfócito 20 a 30 1.500 a 2.500 
Monócito 4 a 8 200 a 650 
LEUCÓCITOS 
• Tempo de permanência no sangue: 
– Basófilo: tipicamente tecidual  40’ no sangue periférico, 
mas 7 dias de vida. 
– Monócito: tipicamente tecidual  4 horas no sangue, mas 
30 dias de vida. 
– Linfócito: tipicamente tecidual  30 dias a 15 anos de 
vida. 
 
NEUTRÓFILOS 
• Características morfológicas: 
– Variedade mais abundante no sangue periférico. 
– Citoplasma rosa pálido e repleto de granulações. 
– Granulações finas, discretas e neutras e específicas. 
– Núcleo segmentado (3 a 5 lóbulos desiguais unidos por 
filamentos de cromatina). 
– Quanto mais segmentos tem o núcleo, mais velho é o 
neutrófilo. 
 
 
NEUTRÓFILOS 
NEUTRÓFILOS BASTONETES 
NEUTRÓFILOS 
• Fisiologia: 
– Leucócito tipicamente circulante   4 a 8 horas. 
 
– Primeiro leucócito a migrar para o foco infeccioso. 
 
– Atividade fagocítica e antimicrobiana nos tecidos: 
• Quimiotaxia  diapedese  fagocitose. 
• Liberação de mediadores químicos. 
 
– Atuam nas infecções bacterianas agudas. 
 
ALTERAÇÕES NO HEMOGRAMA 
• Alterações quantitativas: 
– Neutrofilia: 
• Neutrofilia fisiológica. 
• Neutrofilia patológica. 
– Neutropenia. 
 
• Alterações qualitativas: 
– Citoplasmáticas: tóxicas, vacúolos, inclusões. 
– Nucleares: hipersegmentação e hiposegmentação. 
– Tamanho e forma: neutrófilos gigantes. 
 
 
 
 
NEUTROFILIA FISIOLÓGICA 
• Grupos específicos: 
– Gestantes e RN. 
 
• Decorrente de desmarginalização  pseudoneutrofilia: 
– Exercício intenso, últimos meses da gestação, parto. 
– Ingestão de alimentos (estímulo ao aumento calórico) e altas 
temperaturas. 
– Hipóxia, estresse, administração de Epinefrina. 
Adrenalina altera a adesividade de neutrófilos ao endotélio 
NEUTROFILIA PATOLÓGICA 
• Aumento da produção medular: 
– Inflamação aguda. 
– Infecções bacterianas agudas  pneumonia, difteria, escar-
latina, meningite, antraz, erisipela, septicemia, cólera, apen-
dicite, gonorréia, amigdalite, endocardite, otite média, etc. 
A neutrofilia permite o diagnóstico mais 
precoce em relação à febre e à PcR 
Com a melhora da infecção   Neutrófilos 
e  Monócitos e depois  Linfócitos 
NEUTROFILIA PATOLÓGICA 
• Outras causas: 
– Transtornos metabólicos  gota, cetoacidose diabética e 
uremia. 
 
– Destruição tecidual  trombose, envenenamento com Pb, 
queimaduras e necroses (infarto pulmonar, IAM, isquemia). 
 
– Neoplasias  leucemia mielomonocítica. 
 
– Hemorragias e desidratação. 
 
NEUTROFILIA 
DESVIO À ESQUERDA 
• Processo reacional em que se encontram células mais 
jovens no sangue periférico. 
 
• Aumento no número de bastonetes com ou sem a 
presença de células mais jovens (metamielócitos e 
mielócitos). 
 
• Ocorre em processos infecciosos bacterianos agudos. 
DESVIO À ESQUERDA 
> 5% de bastões Presença de células imaturas de 
maneira escalonada 
DESVIO À ESQUERDA 
DESVIO À ESQUERDA 
NEUTROPENIA 
• Definição: diminuição do número de neutrófilos no 
sangue circulante 
< 1500/µl (caucasianos) 
< 1100/µl (raça negra) 
 
• Classificação: 
– Leve (1500-1000) 
– Moderada (1000-500) 
– Grave (<500) 
 
NEUTROPENIA 
• Decorrente de: 
• Hipoplasia mieloide: 
– Radiação ionizante, benzeno e medicamentos (vimblastina, 
vincristina, metotrexato, hidroxiureia, BZP, sulfas, 
anticonvulsivantes, cloranfenicol, dipirona, etc), Síndrome de 
Chédiak Higashi, anemias megaloblástica e aplásica. 
 
• Aumento na utilização/destruição: 
– Infecções graves iniciais, febre tifoide, sífilis, micobactérias, 
infecções virais (gripe, rubéola, sarampo, caxumba, dengue), 
protozooses (malária, calazar), álcool. 
ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS 
• Alterações citoplasmáticas: 
• Granulações tóxicas. 
• Vacuolizações citoplasmáticas. 
• Corpúsculos de inclusões. 
• Alterações nucleares: 
• Hipersegmentação. 
• Hiposegmentação. 
Alterações 
citoplasmáticas 
GRANULAÇÕES TÓXICAS 
• Granulações basófilas, grosseiras, presentes no citoplasma 
dos neutrófilos. 
– Relacionadas à produção de conteúdo proteolítico 
necessário nas infecções graves. 
 
• Causas: 
– Processos infecciosos bacterianos e tóxicos, inflamações, 
gestação e anemia aplásica. 
GRANULAÇÕES TÓXICAS 
Podem aparecer em neutrófilos maduros, bastonetes e 
metamielócitos. 
GRANULAÇÕES TÓXICAS 
VACUOLIZAÇÕES CITOPLASMÁTICAS 
• Presença de vacúolos no citoplasma. 
• Estruturas claras e sem coloração. 
 
• Causas: 
– Degeneração celular  morte celular. 
– Intoxicação por benzeno. 
– Infecções bacterianas. 
 
 
VACUOLIZAÇÕES CITOPLASMÁTICAS 
VACUOLIZAÇÕES CITOPLASMÁTICAS 
• Degeneração celular:“Quando a célula morre, ocorre desestabilização das 
membranas lisossomiais com liberação de seu conteúdo 
proteolítico que, ao degradar o meio, produzem gases” 
 
• Infecções e intoxicações: 
• Vacúolos com bactérias ou resíduos químicos que não se 
coram com corantes da rotina hematológica. 
VACUOLIZAÇÕES CITOPLASMÁTICAS 
• Degeneração celular ou infecções/intoxicações? 
• Como diferenciar??? 
Infecção/ 
intoxicação 
Outros achados associados 
(neutrofilia, granulações 
tóxicas, desvio à esquerda) 
Degeneração 
celular 
Achado isolado 
CORPÚSCULOS DE INCLUSÃO 
• Os principais corpúsculos de inclusão encontrados nos 
neutrófilos são: 
• Corpúsculos de Döhle. 
 
• Anomalia de May-Hegglin. 
 
• Anomalia de Chédiak Higashi. 
CORPÚSCULO DE INCLUSÃO DE 
DÖHLE 
• Presença de mancha oval, azul pálida, na periferia do 
citoplasma do neutrófilo. 
– Representa liquefação de ribossomos livres ou de retículo 
endoplasmático. 
 
• Ocorrem em: 
– Quadros infecciosos graves. 
– Processos inflamatórios. 
– Gravidez e idosos. 
– Queimaduras. 
CORPÚSCULOS DE INCLUSÃO DE 
DÖHLE 
ANOMALIA DE MAY-HEGGLIN 
• Condição autossômica dominante  assintomática, sem leucocitose 
e desvio à esquerda. 
• Presença de inclusões azul-claras em neutrófilos. 
• Associado a plaquetas gigantes e trombocitopenia. 
 
ANOMALIA DE CHÉDIAK-HIGASHI 
• Distúrbio autossômico recessivo raro. 
 
• Comprometimento das funções celulares: 
– Defeito na membrana dos lisossomas dos neutrófilos  
impede sua fusão com o fagossoma. 
 
– Ocorre fagocitose, mas não há digestão celular. 
 
– Ocorre em todos os fagócitos. 
• Achado morfológico: 
• Presença de granulação grosseira, com características 
tintoriais variáveis. 
 
ANOMALIA DE CHÉDIAK-HIGASHI 
ANOMALIA DE CHÉDIAK-HIGASHI 
• Manifestações clínicas: 
– Albinismo oculocutâneo parcial com fotofobia. 
– Infecções frequentes. 
– Linfadenopatia, hepatoesplenomegalia e pancitopenia. 
 
• Morte precoce ou incompatível com a vida. 
 
• Tratamento  transplante de medula óssea. 
ANOMALIA DE CHÉDIAK-HIGASHI 
Alterações nucleares 
HIPERSEGMENTAÇÃO 
• Também chamado de desvio 
à direita. 
 
• Neutrófilos com o núcleo 
dividido em cinco ou mais 
segmentos. 
 
• Anemias megaloblástica e 
perniciosa. 
 
HIPERSEGMENTAÇÃO 
ANOMALIA DE PELGER-HÜET 
• Condição autossômica dominante. 
 
• Defeito na segmentação nuclear de 
neutrófilos. 
– Núcleo arredondado, em forma de 
bastão, bilobulado. 
– Células funcionalmente normais. 
 
• Não há alterações clínicas. 
ANOMALIA DE PELGER-HÜET 
Quando um grande número de bastonetes aparecem na 
contagem diferencial de um paciente sem infecção ou outra 
causa, analisar criteriosamente os esfregaços do paciente e dos 
membros da família. 
EOSINÓFILOS 
• Características morfológicas: 
– Citoplasma azul celeste encoberto 
pela granulação. 
 
– Granulação grande, arredondada, 
grosseira, alaranjada. 
 
– Núcleo geralmente bilobulado em 
forma de haltere. 
 
EOSINÓFILOS 
EOSINÓFILOS 
• Fisiologia: 
– Secreção de substâncias líticas sobre a membrana de 
parasitas (S. mansoni, A. lumbricoides e S. stercoralis). 
 
– Granulações anti-histamínicas  modulação da alergia. 
 
– Liberação de mediadores químicos inflamatórios. 
 
– Fagocitose em menor avidez que neutrófilos. 
EOSINOFILIA 
• Célula tipicamente tecidual  30’ no sangue periférico e 
7 dias de vida. 
 
• Variação diurna  valores maiores pela manhã. 
 
• Classificação: 
– Leve (500 – 1500/mm3). 
– Moderada (1500 – 5000/mm3). 
– Grave (>5000/mm3). 
EOSINOFILIA 
• Causas: 
– Infecções parasitárias  esquistossomose, ancilostomose, 
filariose, ascaridíase, teníase, etc. 
 
– Enfermidades alérgicas  asma, urticária, dermatite, rinite, 
hipersensibilidade a medicamentos, etc. 
 
– Doenças da pele  Escarlatina, sarna, herpes zoster e psoríase. 
 
– Neoplasias  leucemia eosinofílica e LMC. 
 
EOSINOPENIA 
• Causas: 
– Infecções agudas não parasitárias. 
 
– Hipoplasia medular: 
• Anemias perniciosa e aplástica. 
BASÓFILOS 
• Características morfológicas: 
– Presença de granulação 
específica, escura, grosseira, sem 
brilho e basófila (azul marinho). 
 
– Núcleo segmentado geralmente 
sob a forma de trevo quase 
totalmente encoberto pela 
granulação. 
 
 
BASÓFILOS 
BASÓFILOS 
• Fisiologia: 
– Liberação de histamina  
processo alérgico. 
 
– Liberação de heparina  
inibe a formação de coágulos. 
 
– Fagocitose em menor avidez 
que neutrófilos. 
 
BASOFILIA 
• Causas: 
– Reações alérgicas  alimentos, fármacos e alérgenos em 
geral. 
– Infecções  varíola e varicela. 
– Neoplasias  LMC. 
– Anemia hemolítica crônica pós-esplenectomia. 
 
Obs: devido à escassez de basófilos no sangue periférico, a 
basopenia é pouco estudada e tem pouca importância clínica. 
LINFÓCITOS 
• Características morfológicas: 
– Menor leucócito. 
– Ausência de granulações visíveis. 
– Citoplasma escasso e fortemente 
basófilo. 
– Núcleo redondo e grande (ocupa 
quase toda a célula). 
– Cromatina fortemente 
condensada e violeta. 
 
 
 
LINFÓCITOS 
LINFÓCITOS 
• Tipos / Funções: 
– Linfócitos T: 
• Citotóxicos: destroem as células infectadas através de 
mecanismo de apoptose. 
– Exemplo: linfócitos B infectados por vírus EB. 
 
• Auxiliares: 
– Modulam a resposta imunitária após o contato com o 
antígeno para ativar outros tipos de células. 
– Induzem a síntese de imunoglobulinas pelos linfócitos B. 
LINFÓCITOS 
• Tipos / Funções: 
– Linfócitos T: 
• Supressores: produzem mensageiros químicos que inibem a 
atividade das células B e T quando a infecção se encontra 
controlada. 
 
• De memória: células que ficam inativas, mas com a capacidade 
de resposta a nova exposição ao mesmo antígeno. 
LINFÓCITOS 
– Linfócitos B: 
• Diferenciam-se em plasmócitos. 
• Produzem e secretam imunoglobulinas. 
 
– Célula Natural Killer (NK): 
• Células desprovidas de marcadores T ou B. 
• Destroem células tumorais e infectadas por vírus. 
• Independem de imunização prévia. 
LINFOCITOSE 
• Causas: 
– Infecções viróticas  varíola, catapora, rubéola, sarampo, 
hepatite A, mononucleose infecciosa, meningite, etc. 
 
– Infecções bacterianas específicas  TBC, sífilis, febre tifóide e 
coqueluche. 
 
– Protozooses  toxoplasmose, malária e leishmaniose. 
 
– Neoplasias  LLC e LLA. 
 
LINFOCITOSE 
LINFOCITOPENIA 
• Causas: 
– Infecções viróticas específicas  HIV, hepatite viral e 
influenza. 
 
– Início dos processos infecciosos bacterianos. 
 
– Neoplasias. 
 
LINFOCITOPENIA 
– Estresse, trauma, queimaduras, . 
– Radiação, drogas citotóxicas e que causam agranulocitose. 
– Uso prolongado de glicocorticóides  síndrome de 
Cushing. 
– Desnutrição, senilidade e alcoolismo. 
– Anemia aplásica. 
– Doenças autoimunes como AR e LES. 
LINFÓCITOS ATÍPICOS 
• Linfócitos com morfologia variada: 
– Linfócito linfocitóide ou leucocitóide: forma estrelada, com 
hemácias em volta, núcleo estendido, cromatina mais lisa e 
basofilia mais acentuada nas extremidades. 
 
– Linfócito monocitóide: forma estrelada, núcleo irregular, 
cromatina frouxa, basofilia acentuada nas extremidades. 
 
– Linfócito plasmocitóide: arredondado, núcleo regular, não 
associado a hemácias, com citoplasmaintensamente basófilo. 
LINFÓCITO ATÍPICO 
LINFOCITOIDE 
LINFÓCITOS ATÍPICOS 
PLASMOCITOIDE E MONOCITOIDE 
LINFÓCITOS ATÍPICOS 
LINFÓCITOS ATÍPICOS 
• Causas: 
 
• Viroses  sarampo, HIV, mononucleose infecciosa, 
hepatite, rubéola, citomegalovírus, dengue, etc. 
 
• Infecções bacterianas  brucelose, febre tifoide, 
tuberculose, sífilis. 
 
• Protozoozes  Toxoplasmose e malária. 
 
LINFÓCITOS ATÍPICOS 
• Outras causas: 
• Imunização. 
 
• Doença enxerto contra hospedeiro. 
 
• L.E.S. 
 
• Hipersensibilidade a drogas: tiazídicos, salicílicos. 
 
PLASMOCITOSE 
• Causas: 
• Viroses  mononucleose infecciosa, sarampo, rubéola, HIV. 
 
• Infecções bacterianas  Estafilococcias,. Estreptococcias, TBC e 
sífilis. 
 
• Protozooses  malária. 
 
• Doenças autoimunes  L.E.S., ER 
 
• Neoplasias  mieloma múltiplo e LLC. 
 
PLASMÓCITO 
MONÓCITOS 
• Características morfológicas: 
– Maior leucócito. 
– Ausência de granulações visíveis. 
– Citoplasma abundante e fracamente basófilo. 
– Núcleo grande e com formato irregular. 
– Cromatina frouxa. 
 
MONÓCITOS 
MONÓCITOS 
• Fisiologia: 
– Células circulantes que atendem a solicitações do 
compartimento extravascular  macrófagos. 
 
– Macrófagos  células teciduais com funções: 
• Fagocitose  capacidade de fagocitar 80x maior que os 
neutrófilos e maior conteúdo proteolítico. 
• Célula apresentadora de antígenos para os linfócitos T. 
MONOCITOSE 
• Causas: 
• Protozooses  malária, leishmaniose e doença de Chagas. 
 
• Infecções bacterianas crônicas  sífilis, tuberculose, 
endocardite bacteriana  sinal favorável. 
 
• Viroses específicas  mononucleose infecciosa. 
 
• Neoplasias  leucemias monocíticas. 
MONOCITOPENIA 
• Pouco estudada devido à escassez de monócitos. 
 
• Causas: 
• Septicemias. 
• Leucemias. 
• Uso de glicocorticóides. 
 
VACUOLIZAÇÕES CITOPLASMÁTICAS 
ALTERAÇÕES 
MORFOLÓGICAS DOS 
LEUCÓCITOS NAS 
LEUCEMIAS 
HIATO LEUCÊMICO 
• Caracterizado pela presença de blastos e células maduras, 
sem a presença dos precursores intermediários. 
– Exemplos: 
• LMA: presença de mieloblastos e segmentados 
neutrófilos sadios, sem células em estágios 
intermediários de maturação. 
 
• LLA: Ex.: presença de linfoblastos e linfócitos maduros 
 
HIATO LEUCÊMICO 
Não pode ser confundido com desvio à esquerda. QUAL A DIFERENÇA? 
DESVIO PARA ESQUERDA 
HIATO LEUCÊMICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BASTONETE DE AUER 
• Estruturas sem origem definida, 
somente vistas em células 
imaturas da linhagem mieloide. 
 
• Presentes na LMA. 
BASTONETE DE AUER 
MANCHAS DE GUMPRECHT 
• Artefatos presentes no esfregaço de sangue periférico 
correspondentes a restos de células frágeis, que foram lesadas 
na confecção do esfregaço sanguíneo. 
• Fragilidade peculiar da 
membrana celular. 
• Causas: 
• LLC. 
• Mononucleose infecciosa. 
MANCHAS DE GUMPRECHT 
• Observe a presença de núcleos remanescentes: 
CÉLULAS PILOSAS 
• Tipo raro de LLC. 
 
• Tricoleucemia ou leucemia de 
células pilosas  linfócitos 
com projeções citoplasmáticas 
em forma de pêlos. 
 
• Mais comum em indivíduos 
acima de 50 anos. 
 
CÉLULAS PILOSAS 
REFERÊNCIAS 
LORENZI, T. F. Manual de Hematologia –Propedêutica e clínica. 4ª. ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
 
ZAGO, M. A; FALCÃO, R. P; PASQUINI, R. Hematologia –Fundamentos e 
Prática. 1ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. 
 
RAVEL, R. Laboratório Clínico. 6ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 1997. 
 
CARVALHO, M. G; SILVA, M. B. S. Hematologia –Técnicas laboratoriais 
e interpretação. 1ª. ed. Belo Horizonte: UFMG, 1988. 
 
VERRASTRO, T; LORENZI, T F; NETO, S W. Hematologia e Hemoterapia 
– Fundamentos de Morfologia, Fisiologia, Patologia 1ª. ed. São Paulo: 
Atheneu, 2005.

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