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Jula
UNI 137 – Histologia. Michelle Dias de Oliveira Teixeira 
 Júlia A. S. Dias – 9114 Farmácia 
Tecido Ósseo 
Tem a função de sustentação, suporte para tecidos moles, proteção de órgãos vitais, alojamento da medula óssea e possibilita o apoio aos músculos esqueléticos, ocorre nos ossos do esqueleto dos vertebrados. É um tecido rígido graças à presença de matriz rica em sais de cálcio, fósforo e magnésio. Além desses elementos, a matriz é rica em fibras colágenas, que fornecem certa flexibilidade ao osso.
Células do tecido ósseo
Osteócitos: células encontradas nas lacunas e se comunicam por prolongamentos através de canalículos presentes na matriz. Cada lacuna aloja somente uma célula. Os osteócitos são células achatadas e possuem pouca quantidade de reticulo endoplasmático e complexo de Golgi, seu núcleo é central com cromatina, agem diretamente na manutenção da matriz. 
Osteoblastos: células que sintetizam a parte organica da matriz óssea (colagenos tipo I, proteoglicanos e glicoproteinas), além de sintetizar osteoctina e osteocalcina. Localizam-se na superfíce óssea, organizados lado a lado. A matriz recem formada é o osteóide e quando é aprisionado passa a se chamar ostocíto.
Osteoclastos: células volumosas e multinucleadas, podem se movimentar nas superfícess ósseas e destruir áreas lesadas ou envelhecidas.
A matriz óssea é composta por uma parte orgânica e inorgânica.
A parte orgânica é constituída por fibras colágenas, proteoglicanos e glicoproteínas. Enquanto, a parte inorgânica é composta por íons de fosfato e cálcio na forma de cristais de hidroxiapatita. Além de outros íons em menor quantidade, como o bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato.
Periósteo e Endósteo: são membranas de tecido conjuntivo que envolvem por completo os ossos, contém células osteogênicas e tem como função nutrir o tecido ósseo e fornecer novos osteoblastos. 
Classificação do tecido ósseo
Pela sua estrutura macroscópica, o tecido ósseo pode ser classificado em osso compacto e osso esponjoso.
Osso compacto: formado por partes sem cavidades visíveis. Estes tipos ósseos estão relacionados com proteção, suporte e resistência. São encontrados geralmente na Diáfise (corpo do osso).
Osso esponjoso: formado por partes com muitas cavidades intercomunicantes. Representa a maior parte do tecido ósseo em ossos curtos, chatos e irregulares. Sua maior parte é encontrada nas epífeses (extremidades alargadas de um osso longo).
Quanto a estrutura microscópica, o tecido ósseo pode ser classificado em primário e secundário:
Tecido ósseo primário: Também chamado de não-lamelar ou imaturo. Apresenta disposição irregular das fibras de colágeno, não forma-se lamelas. Possui menos minerais e maior quantidade de osteócitos, comparado com o tecido ósseo secundário. É o primeiro tipo de osso que se forma, ainda durante o desenvolvimento embrionário. Este tecido é pouco frequente em adultos, pois quanse todo é substituído pelo tecido ósseo secundário, persistindo em locais de intensa remodelação, como os alvéolos dentários e regiões de inserção de tendões.
Tecido ósseo secundário: Também chamado de lamelar ou maduro, é encontrado nos adultos. Apresenta as fibras colágenas organizadas em lamelas, que ficam paralelas umas às outras. Os osteócitos se dispõem no interior ou na superfície de cada lamela. Esse tipo de tecido é composto por um conjunto de camadas de lamelas circulares, concêntricas e com diferentes diâmetros, chamadas de sistemas de Havers ou sistema harvesiano.
Canais de Havers: são uma série de tubos estreitos dentro dos ossos por onde passam vasos sanguíneos e células nervosas. São formados por lamelas concêntricas de fibras colágenas. São encontrados na região mais compacta do osso da diáfise óssea (corpo de ossos longos). Podem ser vistos no centro de ósteons em cortes histológicos dos ossos. Existem comunicações menores e mais transversais entre os canais de Havers chamadas de Canais de Volkmann com a mesma função de nutrir, mineralizar e enervar o osso.
Histogênese: formação de um tecido, também denominada ossificação. Há dois modos básicos de ossificação.
Ossificação intramembranosa: Este tipo de ossificação ocorre dentro de membranas do tecido conjuntivo, e dá origem aos ossos frontal, parietal e partes do occipital, temporal, e maxilares superior e inferior, além de contribuir para o crescimento de ossos curtos e aumento da espessura de ossos longos. Células mesenquimais presentes em membranas de tecido conjuntivo se diferenciam em osteoblastos e secretam matriz e se tornam osteócitos. Além de contribuir para o crescimento de ossos curtos e espessura de ossos longos.
Ossificação endocondral: ocorre a partir de um modelo cartilaginoso hialino, de morfologia semelhante à do osso que irá ser formado, porém de menor tamanho. Esse processo ocorre na formação dos ossos longos e curtos. Redução da matriz cartilaginosa, sua mineralização, e a consequente morte dos condrócitos por apoptose. Vasos sanguíneos do periósteo penetram na cartilagem calcificada trazendo células osteoprogenitoras.
Tecido Nervoso
É um tecido de comunicação. Capaz de receber, interpretar e responder aos estímulos. Organiza e comanda o funcionamento de funções motoras, viscerais, endócrinas e psíquicas. Fazendo a comunicação entre os órgãos do corpo e o meio externo de forma imediata.
Células nervosas: neurônios e célula da glia (neuroglia)
Neurônios: responsável pela transmissão de sinais químicos e elétricos. Possui pericárdio (corpo celular), dendritos e axônios.
- pericárdio: localizam o núcleo e as organelas.
- dendritos: prolongamentos curtos do corpo celular, com muitas ramificações que se afinam nas pontas. Recebem estímulos nervosos. Geralmente são numerosos: aumentam sua superfície para receber estímulos nervosos.
- axônios: prolongamento longo do corpo celular, geralmente único, de espessura constante especializado na condução de estímulos nervosos. Podem ser mielinizados ou não. 
Funções: Neurônios motores que controlam órgãos efetores; Neurônios sensoriais que recebem estímulos sensoriais e Interneurônios que estabelecem conexões entre neurônios.
Célula da glia: são células auxiliares com a função de suporte ao funcionamento do Sistema Nervoso Central. Elas diferem de forma e função: oligodendrócitos, astrócitos, células ependimárias e micróglia.
- oligodendrócitos: responsáveis pela produção da bainha de mielina, possuem a função de isolante elétrico para os neurônios do SNC. Possuem prolongamentos que se enrolam ao redor do axônio produzindo a bainha de mielina.
- Astrócitos: células de formato estrelado. Estas células ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e a pia-mater. Regulam o ambiente extracelular e o metabolismo dos neurônios. Além de possuir função de sustentação dos neurônios.
- Células ependimárias: são células epiteliais que revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinhal.
- Micróglia: estas células são pequenas e alongadas, com prolongamentos curtos e irregulares. São fagocitárias. Participam da inflamação e reparação do SNC. Também secretam diversas citocinas reguladoras do processo imunitário e remove os restos que surgem nas lesões do SNC.
O tecido nervoso constitui os órgãos do sistema nervoso, que pode ser classificado em Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP).
SNC: Formado pelo encéfalo, que fica dentro da caixa craniana, e pela medula espinhal. No cérebro e cerebelo, que compõem o encéfalo, os corpos celulares dos neurônios se concentram na região mais externa (córtex) formando a substância cinzenta. Os prolongamentos (axônios) formam a região mais interna chamada substância branca. Enquanto que na medula espinhal, a substância branca é mais externa e a cinzenta é interna.
SNP: Formado pelos nervos e gânglios. Os nervos são compostos de fibras nervosas. As fibras, são constituídas pelos axônios e pelas células de Schwann, que os revestem. Os gânglios são grupos dilatados dos nervos, onde se concentramcorpos celulares dos neurônios.
Impulsos Nervosos: A transmissão do impulso nervoso é a forma de comunicação dos neurônios. Os impulsos são fenômenos de natureza eletroquímica, uma vez que envolvem substâncias químicas e a propagação de sinais elétricos.
Sinapse: região onde o terminal axônico se encontra com sua célula-alvo.
Tecido Muscular
É o tecido responsável pelos movimentos corporais, é constituído por células alongadas (actina e miosina). Ele é dividido em três tipos, o estriado esquelético que é responsável por tracionar os ossos nos movimentos voluntários, o liso que está presente dentro de órgãos como no intestino por exemplo e o estriado cardíaco que é exclusivo do coração.
Tecido Muscular Estriado Esquelético: 
-Formado por feixe de células cilíndricas, longas e multinucleadas
-Apresenta estriações transversais
-Tem contrações voluntarias
-Possuiu núcleo periférico
-Possui sarcômero, que é a unidade morfofuncional que forma as miofibrilas
Tecido Muscular Liso:
-É formado por aglomerados de células fusiformes
-Não possuem estrias transversais
-Tem contração involuntária
-Apresenta junções comunicantes
-Possui núcleo central
-Revestidos por lâmina basal
-Sarcolema com grande quantidade de depressões denominadas cavéolas.
O sistema nervoso autônomo estimula a contração as fibras musculares lisas
Tecido Muscular Cardíaco
-Apresenta estrias transversais
-É formado por células alongadas e ramificadas
-Apresenta discos intercalares
-Apresentam ou mais núcleos centrais
- Discos Intercalares: são formados por zônulas de adesão, demossomos e junções comunicantes. Permitem a união de fibras cardíacas e as mantem como uma unidade única no momento da contração. 
No estudo do tecido muscular, os seus elementos estruturais recebem uma denominação diferenciada:
Célula = Fibra Muscular;
Membrana Plasmática = Sarcolema;
Citoplasma = Sarcoplasma;
Retículo Endoplasmático Liso = Retículo Sarcoplasmático 
Músculo Esquelético tem a presença de 3 camadas de tecido conjuntivo: epimísio, perimísio e endomísio. 
 - Epimísio: recobre todo o músculo
 - Perimísio: envolve os feixes de fibras musculares
 - Endomísio: envolve cada fibra muscular individualmente
Organização do Músculo Esquelético:
Vasos sanguíneos penetram no músculo através dos diafragmas de tecido conjuntivo, formam uma extensa rede de capilares além de conter vasos linfáticos e nervos.
Organização das fibras musculares esqueléticas: 
Fibras com alternância de faixas claras e escuras. 
- faixas escuras = banda A
- faixas claras = banda I
no centro de cada banda I, há uma linha transversal escura (Z)
Estriação de miofibrila ocorre devido a repetição de unidades iguais – SARCÔMEROS
A miofibrila apresenta filamentos de actina, miosina, tropomiosina e troponina dispostos longitudinalmente e organizados em distribuição simétrica e paralela. 
- Filamentos Finos = actina, tropomiosina e troponina.
- Filamentos Grossos = miosina 
O reticulo sarcoplasmático libera íons de cálcio para contração muscular.
INERVAÇÃO: contração das fibras musculares é comandada por nervos motores que liberam acetilcolina na região da junção mioneural.
PRODUÇÃO DE ENERGIA NAS FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS
Fibras adaptadas para a produção de trabalho mecânico intenso e descontínuo.
Necessita de energia: glicogênio e ácidos graxos que forma ATP (adenosina tri-fosfato) e fosfocreatina.
Mioglobina – proteína similar a hemoglobina que serve de depósito de oxigênio
CONTRAÇÃO
A contração muscular permite a locomoção e os demais movimentos do corpo.

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