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ELETRÔNICA DE POTÊNCIA CONVERSORES CC‐CC BIDIRECIONAIS Prof. Ivo Barbi Agosto de 2015 Este texto reúne os relatórios das atividades realizadas pelos pós‐graduandos que cursaram a disciplina Conversores CC‐ CC Bidirecionais, que ministrei em 2014, no Programa de Pós‐ Graduação em Engenharia Elétrica da UFSC. Florianópolis, agosto de 2015. Prof. Ivo Barbi Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica INEP - Instituto de Eletrônica de Potência TRABALHO 01 Determinação da Função de Transferência do Conversor 01 com Filtro LC Aluno: Davi Rabelo Joca e Jéssica Santos Guimarães Disciplina: Conversores Estáticos CC-CC Bidirecionais Prof.: Ivo Barbi Fortaleza, 27 de março de 2014. 1. Objetivos Neste trabalho, é apresentado o desenvolvimento para se obter o ganho estático e da função de transferência (FT) do conversor CC-CC bidirecional 01 com filtro de entrada tipo LC. 2. Introdução Na Fig. 1 é apresentado o conversor 01, discutido no primeiro capítulo da disciplina de conversores estáticos CC-CC bidirecionais. Esta topologia é composta por uma fonte de entrada de tensão contínua V1, um filtro de entrada composto pelo indutor filtro LF, resistência de amortecimento RF e capacitor filtro CF, dois interruptores S1 e S2 (com resistência intrínseca RS), um indutor L e sua resistência série RL e uma fonte de saída de tensão contínua V2. O filtro de entrada serve para atenuar os efeitos do chaveamento que causam pulsos na corrente de entrada. Estes efeitos podem evoluir para sobrecorrentes nos interruptores, contribuindo para a redução de sua vida útil e, até mesmo, na sua destruição. Entretanto, sua utilização acarretará na mudança da função de transferência iL/d(s). Fig. 1 - Conversor CC-CC bidirecional 01. 2.1. Etapas de Operação Devido à sua aplicação na bidirecionalidade do fluxo de potência, os conversores bidirecionais deverão sempre operar em modo de condução contínua. Nas Figs. 2 e 3 são apresentadas as duas etapas de operação do conversor CC-CC 01 (sem o filtro de entrada) e na Fig. 4, suas principais formas de onda. Fig. 2 - Primeira etapa de operação (0, D.T). Fig. 3 - Segunda etapa de operação (D.T, T). Fig. 4 - Principais formas de onda do conversor CC-CC 01. 2.2. Cálculo do Ganho Estático O ganho estático pode ser determinado de diversas formas, uma delas é através da tensão média no indutor que deverá ser igual a zero. Abaixo está descrito o desenvolvimento. ΔVLmédia 0= V1 V2 T D T V2 1 D( ) T 0= Ge V2 V1 = D= (para 0 < D < 1) 1( ) 2.3. Cálculo da Indutância O valor da indutância pode ser determinado por meio do módulo da tensão no indutor em um intervalo de tempo, como descrito abaixo. VL L t id d = L ΔiL ΔT = Como, V2 D V1= Observa-se que: VL V1 V2= ou VL V2= |e e ΔT D T= | ΔT 1 D( ) T= | V2 L ΔiL ΔT =V1 V2 L ΔiL ΔT = | | D V1 L ΔiL 1 D( ) T=V1 D V1 L ΔiL D T= | V1 1 D( ) L ΔiL D T=V1 1 D( ) L ΔiL D T= | Por ambas as formas, é possível determinar o valor da indutância, dada por (2): L V1 D 1 D( ) ΔiL f = 2( ) 3. Obtenção do Circuito Equivalente A partir da Fig. 1, observa-se que o conversor possui dois estados topológicos, com três variáveis cada, apresentados nas Figs. 5 e 6, respectivamente. Fig. 5 - Estado topológico 1: intervalo (0, D.T). Fig. 6 - Estado topológico 2: intervalo (D.T, T). Analisando as Figs. 5 e 6 e utilizando as leis de Kirchhoff, são levantadas as seguintes equações para o estado topológico 1: V1 LF t i1 d d RF i1 VC= 3( ) VC L t iL d d RS RL iL V2= 4( ) C t VC d d i1 iL= 5( ) E para o estado topológico 2: V1 LF t i1 d d RF i1 VC= 6( ) 0 L t iL d d RS RL iL V2= 7( ) C t VC d d i1= 8( ) Considerando: R RS RL= Organizando as equações (3-8) para o modelo de espaço de estados: Estado topológico 1 t i1 d d RF LF i1 1 LF VC V1 LF = 9( ) t iL d d R L iL 1 L VC V2 L = 10( ) t VC d d 1 C i1 1 C iL= 11( ) Estado topológico 2 t i1 d d RF LF i1 1 LF VC V1 LF = 12( ) t iL d d R L iL V2 L = 13( ) t VC d d 1 C i1= 14( ) Para se obter o circuito equivalente do conversor (modelo de valores médios quase instantâneos), multiplicam-se as equações do estados topológicos 1 e 2 por seus respectivos intervalos de operação, D e (1-D), e somando estas equações equivalentes. Por fim, aplicam-se as perturbações e diferenciais. A seguir é descrito este desenvolvimento. Multiplicando-se (9) por D, (12) por (1-D) e somando-as: D t i1 d d D RF LF i1 D LF VC D V1 LF = + 1 D( ) t i1 d d 1 D( ) RF LF i1 1 D( ) LF VC 1 D( ) V1 LF = __________________________________________________ t i1 d d RF LF i1 1 LF VC V1 LF = 15( ) Multiplicando-se (10) por D, (13) por (1-D) e somando-as: D t iL d d D R L iL D L VC D V2 L = + 1 D( ) t iL d d 1 D( ) R L iL 1 D( ) V2 L = __________________________________________________ 16( ) t iL d d R L iL D L VC V2 L = Multiplicando-se (11) por D, (14) por (1-D) e somando-as: D t VC d d D C i1 D C iL= + 1 D( ) t VC d d 1 D( ) C i1= __________________________________________________ t VC d d 1 C i1 D C iL= 17( ) Reescrevendo (15) e (17), encontram-se (18) e (19) com as quais pode-se obter o primeiro ramo do circuito equivalente de valores médios quase instantâneos, visto pela fonte de entrada V1 conforme mostram as Figs. 7 e 8: LF t i1 d d RF i1 VC V1= V1 VC RF i1 LF ti1 d d = 18( ) C t VC d d i1 D iL= 19( ) Fig. 7 - Primeiro ramo do circuito equivalente visto pela fonte de entrada V1. Fig. 8 - Segundo ramo do circuito equivalente visto pela fonte de entrada V1. Reescrevendo (16), obtém-se (20) que determina o segundo ramo do circuito: L t iL d d R iL D VC V2= L D t iL d d R D iL VC V2 D = L D2 t D iL dd RD2 D iL VC V2 D = 20( ) A Fig. 9 representa o circuito equivalente completo de valores médios quase instantâneos e a Fig. 10 representa o mesmo circuito em regime permanente. Fig. 9 - Circuito equivalente completo visto pela fonte de entrada V1. Fig. 10 - Circuito equivalente completo visto pela fonte de entrada V1 em regime permanente. Uma outra manipulação matemática poderia ser feita de forma a ser obtido um outro circuito equivalente, visto da fonte de saída V2. Reescrevem-se (16) e (17) e obtêm-se (21) e (22) das quais já pode ser observado como é representado um primeiro ramo do circuito equivalente (Figs. 11 e 12): D VC V2 R iL L tiL d d = 21( ) D iL i1 C tVC d d = 22( )iL i1 D C D2 t D VC dd= Fig. 11 - Primeiro ramo do circuito equivalente visto pela fonte de entrada V2. Fig. 12 - Segundo ramo do circuito equivalente visto pela fonte de entrada V2. Reescrevendo a equação (15), tem-se: V1 VC LF t i1 d d RF i1= D V1 D VC D LF t i1 d d D RF i1= D V1 D VC D2 LF t i1 D d d D2 RF i1 D = 23( ) A Fig. 13 representa o circuito completo do circuito equivalente de valores médios quase instantâneos e a Fig. 14 representa o mesmo circuito em regime permanente. Fig. 13 - Circuito equivalente completo visto pela fonte de entradaV2. Fig. 14 - Circuito equivalente completo visto pela fonte de entrada V2 em regime permanente. 4. Obtenção da Função de Transferência iL(s)/d(s) São consideradas as seguintes variáveis de estados que sofrerão perturbação: i1 I10 i1 = iL IL0 iL = VC VC0 vC = D D0 d = Aplicam-se as perturbações e Laplace em (15): t I10 i1 d d RF LF I10 i1 1 LF VC0 vC V1 LF = t i1 d d RF LF i1 1 LF vC = s i1 s( ) RF LF i1 s( ) 1 LF vC s( ) = s RF LF i1 s( ) 1 LF vC s( ) = 24( ) Aplicam-se as perturbações e Laplace em (16): t IL0 iL d d R L IL0 iL D0 d L VC0 vC V2 L = t iL d d R L iL D0 vC dVC0 L = s iL s( ) R L iL s( ) D0 vC s( ) d s( )VC0 L = 25( )s R L iL s( ) D0 vC s( ) d s( )VC0 L = Aplicam-se as perturbações e Laplace em (17): t VC0 vC d d 1 C I10 i1 D0 d C IL0 iL = t vC d d 1 C i1 D0 C iL IL0 d C = s vC s( ) 1 C i1 s( ) D0 C iL s( ) IL0 d s( ) C = 26( ) Algumas manipulações matemáticas são realizadas para que se obtenha a função de transferência final iL(s)/d(s). Inicia-se reescrevendo (24): i1 s( ) vC s( ) RF LF s = 27( ) (25): vC s( ) R L s( ) iL s( ) D0 VC0 d s( ) D0 = 28( ) E também (26): s C vC s( ) i1 s( ) D0 iL s( ) IL0 d s( ) = s C vC s( ) i1 s( ) D0 iL s( ) IL0 d s( ) = vC s( ) i1 s( ) D0 iL s( ) IL0 d s( ) s C= 27( ) Substituindo (25) e (26) em (27), tem-se: R L s( ) iL s( ) D0 VC0 d s( ) D0 R L s( ) iL s( ) D0 VC0 d s( ) D0 RF LF s D0 iL s( ) IL0 d s( ) s C= Simplificando (24), obtem-se: iL s( ) d s( ) VC0 D0 IL0 RF C RF VC0 D0 IL0 LF s C LF VC0 s2 R D0 2 RF L D02 LF C RF R s C L RF C LF R s2 C L LF s3 = 28( ) Considerando a condição de regime permanente, de (23) obtém-se que: VC0 V1 D0 RF IL0= 29( ) Substituindo (29) em (28): iL s( ) d s( ) V1 2 D0 IL0 RF C V1 RF C D0 IL0 RF2 D0 IL0 LF s C LF V1 C D0 IL0 LF RF s2 R D0 2 RF L D02 LF C RF R s C L RF C LF R s2 C L LF s3 = 5. Exemplo de Projeto 5.1. Especificações de Projeto V1 100 V2 50 D0 V2 V1 D0 0.5 IL0 10 fs 40000 ΔI IL0 15 % ΔI 1.5 L D0 1 D0 V1 fs ΔI L 416.667 10 6 RL 0.48 RS 0.02 R RL RS R 0.5 5.2. Cálculo do Filtro de Entrada ΔVc 5 C IL0 4 fs ΔVc C 12.5 10 6 s f( ) j 2 π f jf0 fs 10 4 103 LF 1 4 π2 C f02 126.651 10 6 Q 5 RF 1 Q LF C 0.637 5.3. Resposta em Frequência da Planta G1(s) 5.3.1. Considerações iniciais j 1 f 1 50 1000000 s f( ) j 2 π f Por ser um conversor bidirecional, a corrente no indutor pode apresentar os dois sentidos e, portanto, analisando a função de transferência iL(s)/d(s), percebe-se a existência de duas possíveis equações para a análise do controle em malha fechada Para o sentido de corrente positivo (V1 -> V2): G1 f( ) V1 2 D0 IL0 RF C V1 RF C D0 IL0 RF2 D0 IL0 LF s f( ) C LF V1 C D0 IL0 LF RF s f( )2 R D0 2 RF L D02 LF C RF R s f( ) C L RF C LF R s f( )2 C L LF s f( )3 Para o sentido de corrente negativo (V1 <- V2): G2 f( ) V1 2 D0 IL0 RF C V1 RF C D0 IL0 RF2 D0 IL0 LF s f( ) C LF V1 C D0 IL0 LF RF s f( )2 R D0 2 RF L D02 LF C RF R s f( ) C L RF C LF R s f( )2 C L LF s f( )3 A partir destas equações, na Fig. 15 é mostrado o diagrama de Bode de ambas as funções. 1 10 100 1 103 1 104 1 105 1 106 50 33.333 16.667 0 16.667 33.333 50 G an ho (d B) 20 log G1 f( ) 20 log G2 f( ) 0 f 1 10 100 1 103 1 104 1 105 1 106 180 150 120 90 60 30 0 G1(s) G2(s) Fa se (º ) arg G1 f( ) 180 π arg G2 f( ) 180 π f Fig. 15 - Diagrama de Bode de G1(s) e G2(s). 6. Controle Para o funcionamento adequado do controle em malha fechada, mostrado na Fig. 16, alguns requisitos devem ser atendidos, tais como: Fig. 16 - Esquemático do circuito com controle. 6.1. Definição da Frequência de Cruzamento A frequência de cruzamento é ponto em que o ganho (em dB) do conversor é igual a um. A escolha deve ser feita cautelosamente, pois esta frequência também está diretamente relacionada com o tempo de resposta ao degrau. Um dos detalhes mais importantes no projeto o controle de conversores estáticos, é que esta frequência deve ser, pelo menos, um quarto da frequência de chaveamento do conversor. Isto se deve às não linearidades ocorridas no funcionamento do conversor à medida que a frequência de cruzamente se aproxima da frequência de chaveamento, tornando praticamente impossível sua modelagem e controle. fc fs 25 fc 1600 Utilizando o compensador PI (proporcional e integral), devem ser calculados os parâmetros de (30): C s( ) Kp Ki s = 30( ) 6.2. Cálculo do Ganho Kp O cálculo de Kp (ganho) é feito a partir das formas de onda de portadora e da moduladora, como mostram a figura Fig. 17, uma vez que a moduladora é proporcional à variação de corrente no indutor. Fig. 17 - Formas de onda da portadora e da moduladora. Considerando, Vp 1= Percebe-se que para que não ocorram pulsos indesejados em um mesmo período de chaveamento, a derivada da moduladora deverá ser menor que a derivada da portadora. Assim: Kpmax ΔI Δt Vp T Kpmax ΔI 1 D( ) T Vp T Kpmax Vp 1 D( ) ΔI 31( ) Calculando: Kpmax 1 1 D0 ΔI 0.333 Kp 0.025 6.3. Cálculo da Constante de Integração Ki O cálculo de Ki (constante de integração) é feita a partir da frequência do zero do compensador. Este deve ser alocado de acordo com o diagrama de Bode da planta, buscando-se sempre obter elevado ganho em baixas frequências, uma curvatura de de -20dB e margem de fase entre 45º e 90º, estes dois últimos na frequência de cruzamento. Assim, o Ki pode ser determinado por (32): Ki 2 π Kp fz= 32( ) Como o ganho considerado é muito pequeno, adotou-se uma frequência do zero igual a frequência de cruzamento para acelerar a resposta do sistema. Normalmente, utilizam-se valores inferiores à frequência de cruzamento. fz fc fz 1600 Ki 2 π Kp fz Ki 251 Desta forma, pode ser calculado o compensador, a margem de fase e obter os diagramas de Bode do conversor com corrente positiva no indutor, G1(s); conversor com corrente negativa no indutor, G2(s); compensador C1(s) e função de transferência de laço aberto FTLA(s), mostrados na Fig. 18. C1 f( ) Kp Ki s f( ) FTLA f( ) G1 f( ) C1 f( ) 1 10 100 1 103 1 104 1 105 1 106 50 33.333 16.667 0 16.667 33.333 50 G an ho (d B) 20 log G1 f( ) 20 log G2 f( ) 20 log C1 f( ) 20 log FTLA f( ) 0 f 1 10 100 1 103 1 104 1 105 1 106 180 150 120 90 60 30 0 G1(s) G2(s) C(s) FTLA(s) Fa se (º ) arg G1 f( ) 180 π arg G2 f( ) 180 π arg C1 f( ) 180 π arg FTLA f( )( ) 180 π f Fig. 18 - Diagrama de Bode de G1(s), G2(s), C1(s) e FTLA(s). A margem de fase resultante é: MF3 180 180π arg FTLA 1200( )( ) MF3 45.318 0.22455 0.2246 0.22465 0.2247 Time (s) 0 1 2 3 4 5 i1 7. Simulação e Resultados A simulação foi feita utilizando o software PSIM, conforme o esquemático mostrado na Fig. 16, com as especificações descritas no tópico 5. Os resultados são apresentados a seguir. Na Fig. 19 são mostradas as formas de onda da moduladora e portadura. Nela é possível visualizar que a derivada da portadora é menor que a derivada da moduladora, garantindo o funcionamento adequado do chaveamento do conversor. 0.22455 0.2246 0.22465 0.2247 Time (s) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 Vmod Vpor Fig. 19 - Formas de onda da moduladora e da portadora. Nas Figs. 20 e 21 são mostradas, respectivamente, as formas de onda da corrente na entrada e tensão de saída do filtro. Percebe-se que a corrente na entrada possui um formato contínuo, garantindo que o filtro está corretamente dimensionado, diferentemente do que ocorreria com o conversor sem filtro de entrada, no qual apresentariam pulsos de corrente. Já a tensão no capacitor possui um valor médio 122 V e com uma variação de tensão de 4 V. Fig. 20 - Forma de onda da corrente na entrada. 0.2245 0.2246 0.2247 Time (s) 80 85 90 95 100 105 110 Vc Fig. 21 - Forma de onda da tensão de saída do filtro. A Fig. 22 mostra a forma de onda da corrente no indutor e a referência de corrente da malha de controle, as quais apresentam valores médios iguais, garantindo seu funcionamento adequado. 0.22455 0.2246 0.22465 0.2247 Time (s) 0 2 4 6 8 iL Iref Fig. 22 - Formas de onda da corrente no indutor e referência de corrente. Para testar a bidirecionalidade do conversor, uma forma de onda quadrada foi adicionada na referência de corrente, a qual condiciona a mudança do sentido da corrente no indutor. Na Fig. 23, nota-se a corrente de entrada com formato contínuo em regime permanente e seguindo a referência que é proporcionado pela referência de onda quadrada na corrente. 0.1 0.2 0.3 0.4 Time (s) 0 -2 -4 2 4 i1 Fig. 23 - Forma de onda da corrente na entrada operando com bidirecionalidade. A Fig. 24 mostra a tensão de saída do filtro e percebe-se a presença de picos (de até 112 V) na transição de mudança no sentido da corrente no indutor. Esta característica é considerada intríseca à utilização do filtro de entrada LC, sendo ela uma de suas principais desvantagens. 0.1 0.2 0.3 0.4 Time (s) 80 90 100 110 120 Vc Fig. 24 - Forma de onda da tensão de saída do filtro com bidirecionalidade. Na Fig. 25 são mostradas as formas de onda da corrente no indutor seguindo a referência de corrente quadrada, na qual percebe-se o seu adequado comportamento. 0.1 0.2 0.3 0.4 Time (s) 0 -5 5 iL Iref Fig. 25 - Formas de onda da corrente no indutor e referência de corrente com bidirecionalidade. 0.245 0.25 0.255 0.26 0.265 Time (s) 90 95 100 105 110 115 Vc Por fim, nas Figs. 26, 27 e 28 são mostradas, respectivamente, as formas de onda da tensão de saída do filtro, corrente de entrada e corrente no indutor durante a inversão da referência de corrente no indutor de positiva para negativa. Da mesma forma,nas Figs. 29, 30 e 31, respectivamente, a inversão da referência de corrente no indutor de negativa para positiva. Fig. 26 - Forma de onda da tensão de saída do filtro durante a transição da corrente no indutor de positiva -> negativa. 0.245 0.25 0.255 0.26 0.265 Time (s) 0 -5 5 i1 0.25 0.255 0.26 0.265 Time (s) 0 -5 -10 -15 5 10 15 iL Iref Fig. 28 - Forma de onda da corrente no indutor durante a transição da corrente no indutor de positiva -> negativa. Fig. 27 - Forma de onda da corrente na entrada durante a transição da corrente no indutor de positiva -> negativa. 0.295 0.3 0.305 0.31 0.315 Time (s) 80 85 90 95 100 105 110 115 Vc 0.295 0.3 0.305 0.31 0.315 Time (s) 0 -5 5 i1 Fig. 29 - Forma de onda da tensão na saída do filtro durante a transição da corrente no indutor de negativa -> positiva. Fig. 30 - Forma de onda da corrente na entrada durante a transição da corrente no indutor de negativa -> positiva. 0.295 0.3 0.305 0.31 0.315 Time (s) 0 -5 -10 -15 5 10 15 iL Iref Fig. 31 - Forma de onda da corrente no indutor durante a transição da corrente no indutor de negativa -> positiva. 8. Conclusão A técnica utilizada aplicando espaço de estado e ponderando as variáveis de estado sobre um período de chaveamento revela-se uma ferramenta muito conveniente por agregar facilidade e velocidade ao processo de transformação de um circuito não linear em um equivalente linear. Dessa forma, a análise dos parâmetros de projeto e do controle tornam-se mais simplificado contrinuindo para a obtenção de resultados bastante satisfatórios. Pode-se verificar esta conclusão diante da utilização de um controlador relativamente simples (proporcional integral) para regular uma função de transferência de 3ª ordem. Referências [1] BARBI, Ivo. Notas de Aula 1 e 2 - Prof. Ivo Barbi. FLORIANÓPOLIS: Do Autor, 11 e 13 de março, 2014. 23p. [2] BARBI, Ivo; MARTINS, Denizar Cruz. Eletrônica de potência. 4.ed. FLORIANÓPOLIS: Dos Autores, 2011. 377p. [3] BARBI, Ivo. Eletrônica de potência. 2. ed. FLORIANÓPOLIS: Do Autor, 2007. 334p. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Centro Tecnológico INEP - Instituto de Eletrônica de Potência Conversor CC-CC Flying Capacitor, Interleaved Alunos: Mauro André Pagliosa Jacson Luis de Oliveira Professor: Ivo Barbi, Dr. Ing. Florianópolis, Abril de 2014. 1 Sumário 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 2 2. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO CONVERSOR ................................................................ 2 3. ANÁLISE MATEMÁTICA DO CONVERSOR 6 ............................................................................ 3 3.1 DETERMINAÇÃO DO GANHO ESTÁTICO DO CONVERSOR 6 ................................................................. 4 3.2 ONDULAÇÃO DA CORRENTE EM CADA INDUTÂNCIA: ∆IA = ∆IB = ∆IC ................................................ 5 3.3 ONDULAÇÃO DA CORRENTE DE SAÍDA ∆��: .................................................................................. 9 3.4 ANÁLISE DA CORRENTE DE ENTRADA ��. .................................................................................... 14 3.5 CORRENTE NO CAPACITOR �� .................................................................................................. 16 4. MODELAGEM DO CONVERSOR ............................................................................................ 17 4.1 CONTROLE DA CORRENTE NO INDUTOR ...................................................................................... 17 4.2 CONTROLE DA TENSÃO NO CAPACITOR ....................................................................................... 20 4.3 RESULTADOS DE SIMULAÇÃO ................................................................................................... 22 4.4 CONSIDERAÇÕES SOBRE O SISTEMA DE MALHA FECHADA ............................................................... 27 5. CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 28 2 1. Introdução Este trabalho apresenta o funcionamento do circuito de potência do Conversor CC-CC Bidirecional de 3 Níveis “Flying Capacitor, Interleaved”, as principais formas de onda e a análisematemática dos principais parâmetros do conversor. A obtenção das funções de transferência para controle do conversor e uma proposta de estratégia de controle serão apresentadas e validadas por simulação. 2. Princípio de Funcionamento do Conversor O conversor Flying Capacitor, Interleaved de 3 Níveis com 3 Braços (m=3), que neste trabalho será identificado como Conversor 06, será estudado como sendo uma combinação dos conversores Flying Capacitor de três níveis e o conversor Interleaved m=3. A tabela da Figura 1 mostra cada um dos conversores citados com as suas respectivas regiões de operação. Observa-se que o número de regiões de operação do conversor 6 é igual ao múltiplos do número de regiões de operação dos outros dois conversores citados. Figura 1 – Conversores e suas regiões de operação. Os sinais de comando de cada um dos conversores são apresentados na Figura 2 considerando a primeira região de operação respectiva a cada conversor. 3 3. Análise Matemática do Conversor 6 A partir dos sinais do comando apresentados para o conversor 6 é possível fazer a análise das etapas de operação. A Figura 3 apresenta as etapas de operação do conversor 6 para a primeira região de operação, ou seja, para o intervalo onde a razão cíclica fica entre 0 e T/6. Figura 2 – Sinais de comando dos interruptores 4 Figura 3 – Etapas de operação para D < 1/6. 3.1 Determinação do ganho estático do conversor 6 O ganho estático pode ser encontrado analisando a tensão em uma das indutâncias do conversor. Como cada indutância está conectada diretamente em um único braço do conversor, determina-se a tensão na indutância analisando o circuito para apenas um único braço, ou seja, exatamente igual ao conversor Flying Capacitor de 3 níveis. Além disso, observando a atuação 5 dos interruptores que estão associados ao primeiro braço (S1, S2, S11 e S22), conclui-se que haverá duas regiões de operação, uma para 0 ≤D ≤ 0,5 e outra para 0,5 ≤ D ≤1. Além disso, devido a simetria nos tempos de comutação entre os interruptores do mesmo braço, conclui-se que a tensão no capacitor associado ao braço tem a metade da tensão de entrada V1. Será considerado nesta análise a região de operação 0 ≤D ≤ 0,5. Figura 4 – Etapas de operação do primeiro braço do conversor 6 operando com D ≤ ½. Observando a forma de onda da tensão VLa e sabendo que seu valor médio é zero, encontra-se o ganho estático: *+,- − /20 12 = / *,- − 10 22 3-1 567ℎ9 :;<á<>?9: 5 = +-+, = 1 3-2 3.2 Ondulação da corrente em cada indutância: ∆∆∆∆Ia = ∆∆∆∆Ib = ∆∆∆∆Ic A tensão VLa dada pela equação 3-3 no período DT e no período (0,5 – D)T é dada pela equação 3-4. /A6 = +,- − /2 3-3 /A6 = −/2 3-4 6 Utilizando a equação 3-3 no seu respectivo período encontra-se a ondulação de corrente ∆Ia. /A6 = A BCDEBF = +,- − /2 3-5 /A6 = A ∆HEIJ = +,- − /2 3-6 ∆KL = *MNO P+-0.IQ.R 3-7 Sendo: /2 = 1/1 3-8 A equação para ∆IV pode ainda ser expressa como: ∆KL = W,P-IXI.+,-.R.Q 3-9 Separando o termo +,-.R.Q da equação 3-9 chega-se a equação da ondulação da corrente no indutor parametrizada: ∆K_6[[[[[[ = W1 − 21X1 3-10 A curva mostrada na figura abaixo representa a amplitude corrente parametrizada em cada indutor em função da razão cíclica para o intervalo 1 ≤D ≤ 0,5. Figura 5 – Tensão e corrente no indutor a. 7 Figura 6 – Ondulação da corrente na indutância parametrizada para 0 ≤ D ≤ 0,5. Para a região de operação 0,5 ≤ D ≤1 são apresentadas as etapas de operação observadas apenas para o primeiro braço do conversor. Figura 7 – Etapas de operação observando o primeiro braço do conversor. A Figura 8 mostra as formas de tensão e corrente no indutor A e os sinais de comando dos interruptores associados ao primeiro braço do conversor. 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 0 0.025 0.05 0.075 0.1 0.125 0.15 0.175 0.2 0.225 0.25 ) d 8 A ondulação de corrente ∆KL para a região de operação entre 0,5 e 1, é obtida de forma semelhante a região de operação anterior considerando as formas de onda da Figura 8. No intervalo *1 − ,-0 2 a tensão VLa pode ser escrita como: /A6 = A BCDEBF = +,- − /2 3-11 /A6 = A ∆HE*IPNO0J = +,- − /2 3-12 ∆KL = W+,P-.+-X.W,PIX-.Q.R 3-13 Sendo: /2 = 1/1 3-14 A equação para ∆IV pode ainda ser expressa como: Figura 8 – Formas de onda de corrente e tensão no indutor A. 9 ∆KL = W,P-IXW,PIX.+,-.R.Q 3-15 Separando o termo +,-.R.Q da equação 3-15 chega-se a equação da ondulação da corrente no indutor parametrizada: ∆K_6[[[[[[ = W1 − 21XW1 − 1X 3-16 A curva mostrada na Figura 9 representa a amplitude corrente parametrizada em cada indutor em função da razão cíclica para o intervalo 0,5 ≤D ≤ 1. Figura 9 – Ondulação da corrente na indutância parametrizada para o intervalo ½ ≤ D ≤ 1. As curvas de cada região de operação pode então ser representadas em um único gráfico como mostrado na Figura 10. Figura 10 – Ondulação da corrente na indutância paramentrizada. 3.3 Ondulação da corrente de saída ∆��: A corrente K2 é composta pela soma das correntes em cada indutor que estão defasadas entre si de 1200. A Figura 11 mostra o comportamento da corrente K2 para a região de operação 0 < D < 1/6. Observa-se que a freqüência da corrente K2 é o três vezes maior que a freqüência da 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 0 0.025 0.05 0.075 0.1 0.125 0.15 0.175 0.2 0.225 0.25 ) d 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 0 0.025 0.05 0.075 0.1 0.125 0.15 0.175 0.2 0.225 0.25 10 d 10 corrente em cada indutância, resultado da combinação dos três braços, e seis vezes maior que a freqüência de chaveamento, favorecendo assim, o dimensionamento dos indutores de saída. A exemplo da determinação da ondulação de corrente ∆K6, a ondulação da corrente ∆K2 também pode ser determinada por regiões de operação, porém, neste caso considerando as seis regiões já definidas anteriormente. • Primeira região de operação: 0 ≤ t ≤ T/6 A Figura 11 mostra o comportamento da corrente ∆K2 e os sinais do comando para os interruptores, lembrando que os sinais de comando complementares não estão representados nesta figura. Para este intervalo, podem-se obter os circuitos equivalentes para um período da corrente de saída. Considerando o circuito equivalente para o intervalo DT defini-se o conjunto de equações mostrado em 3-17: def eg +,- − /2 = A BCLBF−/2 = A BChBF−/2 = A BCiBF j 3-17 Somando as três equações tem-se: Figura 11 – Corrente de saída para a primeira região de operação. 11 +,- − 3. /2 = A BWCLlChlCiXBF 3-18 Sabendo que: Figura 12 – Etapas de operação para um período da corrente de saída com D ≤ 1/6. >2 = >6 + >n + >? 3-19 Então: +,- − 3. /2 = A BC-BF 3-20 Substituindo o< por ∆< e o>2 por ∆K2 se obtêm 3-21: +,- − 3. /2 = A ∆H-∆F 3-21 No período analisado, ∆< = 12, assim pode-se encontrar a expressão para ∆K2: ∆K2 = W+,Pp+-X.I-.Q.R 3-22 E sabendo que /2 = 1. /1, então: ∆K2 = W,PpIX.I.+,-.Q.R 3-23 A ondulação de corrente ∆K2 pode ser ainda expressa na forma parametrizada em função de +,-.Q.R, portanto: ∆K2 = W1 − 61X. 1 3-24 A Figura 13 mostra a curva característica da ondulação da corrente de saída parametrizada em função da razão cíclica para a primeira região de operação: 12 Figura 13 – Ondulação da corrente de saída parametrizada para 0 ≤ D ≤ 1/6. Seguindo o mesmo procedimento adotado para a região de operação 0 ≤ t ≤T/6, obtém-se a ondulação da corrente de saída para as outras cinco regiões. A Tabela I mostra o resultado das expressões de ∆K2 por região e parametrizada em função de +,-.Q.R. Tabela I –Ondulação da corrente de saída parametrizada. ∆K2 parametrizada em função de +,-.Q.R Região de operação 1. W1 − 61X 0 ≤ 1 ≤ 16 W61 − 1X. W1 − 31X3 16 ≤ 1 ≤ 13 W31 − 1X. W1 − 21X 13 ≤ 1 ≤ 12 W21 − 1X. W2 − 31X 12 ≤ 1 ≤ 23 W31 − 2X. W5 − 61X3 23 ≤ 1 ≤ 56 W61 − 5X. W1 − 1X 56 ≤ 1 ≤ 1 A Figura 14 mostra a curva característica da ondulação da corrente de saída parametrizada em função da razão cíclica para cada região de operação. 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 0 0.025 0.05 0.075 0.1 0.125 0.15 0.175 0.2 0.225 0.25 ) d Figura 14 – Ondulação da corr Para efeito de comparação, a saída da topologia em estudo e as topologias pr Observa-se que a ondulação da corrente de saída reduz proporcionalmente ao número de regiões de operação. Figura 15 – 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0 0.025 0.05 0.075 0.1 0.125 0.15 0.175 0.2 0.225 0.25 d 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0 0.025 0.05 0.075 0.1 0.125 0.15 0.175 0.2 0.225 0.25 d Ondulação da corrente de saída parametrizada. , a Figura 15 mostra o comportamento da ondulação da corrente de saída da topologia em estudo e as topologias precursoras. se que a ondulação da corrente de saída reduz proporcionalmente ao número de regiões Ondulação da corrente de saída por conversor. 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 0 0.025 0.05 0.075 0.1 0.125 0.15 0.175 0.2 0.225 0.25 d 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 d 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 0 0.025 0.05 0.075 0.1 0.125 0.15 0.175 0.2 0.225 0.25 d 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 d 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 0 0.025 0.05 0.075 0.1 0.125 0.15 0.175 0.2 0.225 0.25 d 13 ente de saída parametrizada. mostra o comportamento da ondulação da corrente de se que a ondulação da corrente de saída reduz proporcionalmente ao número de regiões Ondulação da corrente de saída por conversor. 1 1 3.4 Análise da corrente de A corrente de entrada está associada aos intervalos de condução dos interruptores S1, S3 e S5 conforme pode ser observado no circuito da regiões distintas 0 ≤ 1 ≤ ,q, entrada será realizada para estas regiões de operação. que a corrente de entrada K2 é a soma das correntes Figura 16 – • Região de operação: 0 Observando os sinais de comando forma de onda da corrente de entrada indutor. K;1 = O mesmo ocorre para K;2 e K; observado no Figura 17. A expressão para o cálculo do valor eficaz da corrente K1rR = sqJ t K1rR = K-. s • Região de operação: ,q Nesta região ocorre um intervalo de tempo onde dois interruptores associados a corrente de entrada estão em condução, portanto a corrente de entrada apenas um interruptor está em condução, sendo então, Análise da corrente de entrada ��. A corrente de entrada está associada aos intervalos de condução dos interruptores S1, S3 e S5 bservado no circuito da Figura 16. Estes interruptores operam em três , ,q ≤ 1 ≤ -q e -q ≤ 1 ≤ 1. Portanto, a análise da corrente de entrada será realizada para estas regiões de operação. Observa-se pelo circuito do conversor, é a soma das correntes K;1, K;2 e K;3. – Circuito para análise da corrente de entrada. 0 ≤ 1 ≤ ,q, Observando os sinais de comando para os interruptores S1, S2 e S3 nesta região, defini forma de onda da corrente de entrada considerando que existe equilíbrio de corrente em cada = K6 = H-q no intervalo de condução de S1 K;3 nos seus respectivos períodos de condução conforme pode ser A expressão para o cálculo do valor eficaz da corrente K1, pode ser escrita como: s t *HOq 0- o<IJu 3-25 sIq para a região 0 ≤ 1 ≤ ,q 3-26 ,q ≤ 1 ≤ -q, Nesta região ocorre um intervalo de tempo onde dois interruptores associados a corrente de entrada estão em condução, portanto a corrente de entrada K1 = 2 H-q e um outro intervalo onde apenas um interruptor está em condução, sendo então, K1 = H-q . 14 A corrente de entrada está associada aos intervalos de condução dos interruptores S1, S3 e S5 Estes interruptores operam em três a análise da corrente de e pelo circuito do conversor, para os interruptores S1, S2 e S3 nesta região, defini-se a onsiderando que existe equilíbrio de corrente em cada conforme pode ser , pode ser escrita como: 25 26 Nesta região ocorre um intervalo de tempo onde dois interruptores associados a corrente de e um outro intervalo onde 15 Figura 17 – Corrente nos interruptores S1, S3, S5 e corrente de entrada I1. Figura 18 – Correntes Is1, Is2, Is3 e I1. 16 • Região de operação: -q ≤ 1 ≤ 1, Nesta região ocorre um intervalo de tempo onde os três interruptores associados a corrente de entrada estão em condução, portanto a corrente de entrada K1 = K2 e um outro intervalo onde dois interruptor estão em condução, sendo então, K1 = 2. H-q 3.5 Corrente no capacitor �� Observa-se no circuito do conversor 6 que a corrente no capacitor está associado a apenas um par de chaves, no caso do primeiro braço do conversor, pode-se considerar a operação das chaves S1 e S2 para esta análise. Figura 19 – Correntes Is1, Is2, Is3 e I1 para 2/3 ≤ D ≤ 1. Figura 20 – Observa-se que haverá corrente no capacitor somente se a chave S1 estiver em condução ou somente se a chaves S2 estiver conduzindo, nas outras situações onde S1 e S2 estão conduzindo ou bloqueadas, a corrente no capacitor é nula. Dessa forma, a maior valor de corrente eficaz no capacitor ocorrerá para D = 0,5, pois é quando ocorre a maior duração no in A corrente eficaz no capacitor pode ser definida como: KvrR = Hq 4. Modelagem do conversor O interesse principal do sistema em malha fechada é controlar a corrente de saída do conversor. Como estratégia de controle está sendo indutor, que somadas compõem a corrente de saída nulo em regime permanente, conversor. Além da corrente de saída, é necessário garantir a estabilidade de tensão nos capacitores, por isso, outra malha para controle d Como hipótese, será adotada mais rápida que a malha de controle de tensão para serem considerados dois sistemas desacoplados. 4.1 Controle da corrente Obtenção do circuito equivalente e função transferência para o controle de corrente no indutor a (K6) : Para efeito de análise será adotada a primeira região de operação do conversor, Nesta região de operação, tem considerando que a tensão no capacitor é constante durante os intervalos de tempo envolvidos. Circuito para análise da corrente no capacitor. se que haverá corrente no capacitor somente se a chave S1 estiver em condução e a chaves S2 estiver conduzindo, nas outras situações onde S1 e S2 estão conduzindo ou bloqueadas, a corrente no capacitor é nula. Dessa forma, a maior valor de corrente eficaz no capacitor ocorrerá para D = 0,5, pois é quando ocorre a maior duração no intervalo com apenas uma das chaves em condução. A corrente eficaz no capacitor pode ser definida como: H-q 3-27 Modelagem do conversor O interesse principal do sistema em malha fechada é controlar a corrente de saída do conversor. Como estratégia de controle está sendo proposta uma malha de controle para a corrente em cada que somadas compõem a corrente de saída garantindo estabilidade para o sistema nulo em regime permanente, mesmo na ocorrência de algum desequilíbrio nos parâmetros doAlém da corrente de saída, é necessário garantir a estabilidade de tensão nos outra malha para controle da tensão em cada capacitor que a dinâmica da malha de controle da corrente é suficientemente mais rápida que a malha de controle de tensão para serem considerados dois sistemas Controle da corrente no indutor Obtenção do circuito equivalente e função transferência para o controle de corrente no indutor a Para efeito de análise será adotada a primeira região de operação do conversor, Nesta região de operação, tem-se os seguintes estados topológicos relacionados a corrente considerando que a tensão no capacitor é constante durante os intervalos de tempo envolvidos. 17 Circuito para análise da corrente no capacitor. se que haverá corrente no capacitor somente se a chave S1 estiver em condução e a chaves S2 estiver conduzindo, nas outras situações onde S1 e S2 estão Dessa forma, a maior valor de corrente eficaz no capacitor ocorrerá para D = 0,5, pois é tervalo com apenas uma das chaves em condução. O interesse principal do sistema em malha fechada é controlar a corrente de saída do conversor. para a corrente em cada lidade para o sistema e erro mesmo na ocorrência de algum desequilíbrio nos parâmetros do Além da corrente de saída, é necessário garantir a estabilidade de tensão nos cada capacitor será empregada. que a dinâmica da malha de controle da corrente é suficientemente mais rápida que a malha de controle de tensão para serem considerados dois sistemas Obtenção do circuito equivalente e função transferência para o controle de corrente no indutor a Para efeito de análise será adotada a primeira região de operação do conversor, 0 ≤ 1 ≤ ,p. dos topológicos relacionados a corrente K6 considerando que a tensão no capacitor é constante durante os intervalos de tempo envolvidos. 18 Figura 21 – Estados topológicos para 0 ≤ 1 ≤ ,p. A forma de onda da tensão Va está representada abaixo: Figura 22 – Forma de onda da tensão Va. Define-se então a tensão Va dentro de um período de chaveamento considerando os estados topológicos. /6 = 1 +,- + Com a equação 3-27 defini Figura 23 – Circuito equivalente para a corrente no indutor a. Lembrando que em termos de valores médiosK6 = Kn = K?, portanto: K6 = H-q A função transferência para o controle da corrente obtida a partir do circuito equivalent −/1. o + zA6 + Ou ainda: /1. o − >6. W{A Perturbando a equação 3-29 nos termos de o = 1 + o| >6 = K6 + }6 Assim, a equação perturbada fica sendo: /1. ~1 + o| − Linearizando a equação 3-32 obtém /1. ~o| − W Aplicando a transformada de Laplace controle da corrente no indutor a. se então a tensão Va dentro de um período de chaveamento considerando os + 1 +,- = 1. /1 4-1 27 defini-se o circuito equivalente visto para a corrente ILa Circuito equivalente para a corrente no indutor a. Lembrando que em termos de valores médios, K2 = K6 + Kn A função transferência para o controle da corrente K6 será definida pela equação 3 obtida a partir do circuito equivalente encontrado. . + >6. W{A + 2. {X + /2 = 0 W{A + 2. {X − /2 = A BCLBF 29 nos termos de D e Ia: | 4-5 }6 4-6 Assim, a equação perturbada fica sendo: | WK6 + }6 X. W{A + 2. {X − /2 = A BWHLlLXBF 32 obtém-se a equação 3-33. | W}6 X. W{A + 2. {X = A BWLXBF 4-8 Aplicando a transformada de Laplace na equação 3-33 se chega a função de transferência para controle da corrente no indutor a. 19 se então a tensão Va dentro de um período de chaveamento considerando os 1 o circuito equivalente visto para a corrente ILa . Circuito equivalente para a corrente no indutor a. Kn + K? e que 4-2 será definida pela equação 3-28 que é 4-3 4-4 4-7 função de transferência para /1. 1WX − HLWXIWX = QlW Q Por similaridade, o controle das correntes 4.2 Controle da tensão no capacitor Observa-se pelo circuito do conversor, que a carga de cada capacitor é controlada por apenas um par de chaves, se for considerado o primeiro braço do conversor, pode S1 e S2 como instrumentos de controle da tensão no capacitor 1. Figura 24 – Circuito para obtenção da função de transferência de controle da tensão no A corrente no capacitor pode ser definida como: K? = K;1 − K; Mas: K;1 = 1,K6 K;2 = 1-K6 Onde 1, e 1- correspondem a razão cíclica das chaves S1 e S2. Então: K? = 1,K6 − É importante lembrar, que embora tem apenas uma variável de controle que é a razão cíclica D. Como estratégia de controle, será admitida uma razão cíclica D no valor desta razão cíclica (∆ Sendo: W X − K6WX. W{A + 2. {X = A. . K6WX 4-9 +,W Ql-. X 4-10 Por similaridade, o controle das correntes Kn e K? consideram a mesma função de transferência. Controle da tensão no capacitor se pelo circuito do conversor, que a carga de cada capacitor é controlada por apenas for considerado o primeiro braço do conversor, pode-se definir as chaves S1 e S2 como instrumentos de controle da tensão no capacitor 1. Circuito para obtenção da função de transferência de controle da tensão no capacitor 1. A corrente no capacitor pode ser definida como: K;2 4-11 4-12 4-13 correspondem a razão cíclica das chaves S1 e S2. − 1-K6 4-14 embora deseje controlar duas variáveis (K6 : /?1 tem apenas uma variável de controle que é a razão cíclica D. Como estratégia de controle, será admitida uma razão cíclica D determinada pelo controlador de corrente, e uma pequena variação ∆1) entre as chaves S1 e S2 para o controle da tensão no capacitor 20 10 consideram a mesma função de transferência. se pelo circuito do conversor, que a carga de cada capacitor é controlada por apenas se definir as chaves Circuito para obtenção da função de transferência de controle da tensão no 11 12 13 14 1), inicialmente se tem apenas uma variável de controle que é a razão cíclica D. Como estratégia de controle, será de corrente, e uma pequena variação ontrole da tensão no capacitor. 21 1 = +B+ 4-15 Onde / é o valor de pico do sinal da portadora e /9o é o sinal de controle da corrente na indutância. Neste estudo será adotado / = 1, então: 1 = /9o 4-16 As razões cíclicas para os interruptores S1 e S2 são definidas em 3-43 e 3-44. 1, = /9o + z 4-17 1- = /9o − z 4-18 Sendo / o sinal de controle da tensão no capacitor, então a corrente no capacitor pode ser expressa como: K? = W/9o + zXK6 − W/9o − zXK6 4-19 >? = 2. z. K6 4-20 E ainda: B+iBF = 2. z. K6 4-21 Aplicando a transformada de Laplace se tem a função de transferência para o controle da tensão no capacitor. /WX = 2. /WX. K6 4-22 Ou ainda: +WX+WX = -.HLv 4-23 Por uma questão de controle e a bidirecionalidade do conversor, será adotado o módulo da corrente K6, então a função de transferência para controle da tensão no capacitor fica definida como: +WX+WX = -.|HL|v 4-24 Por fim, a figura seguinte mostra o diagrama com a estratégia de controle adotada para um braço. Para os outros dois braços é necessário apenas replicar os componentes com as portadoras defasadas de +1200 e -1200. Figura 25 – Estratégia de controle para corrente no indutor e tensão no capacitor visto 4.3 Resultados de Simulação O circuito de simulação utiliza os parâmetros especificados em projeto, para validação do estudo realizado, e encontra-se no apêndice deste relatório. • Comportamento da ondulação das correntes Ia e I2 para variação da razão cíclica. Para D = 0,25 ocorre a maior ondul Figura 26 mostra as correntes Ia e I2 para D = 0,25. Figura Observa-sena Figura 27 nula quando D = 1/6 e D = 1/3. Observa-se que a corrente de referencia equivale a composta pela soma das correntes em cada um dos três indutores. Estratégia de controle para corrente no indutor e tensão no capacitor visto para um braço. Resultados de Simulação de simulação utiliza os parâmetros especificados em projeto, para validação do se no apêndice deste relatório. Comportamento da ondulação das correntes Ia e I2 para variação da razão cíclica. Para D = 0,25 ocorre a maior ondulação de corrente, tanto na saída quanto no indutor. A mostra as correntes Ia e I2 para D = 0,25. Figura 26 - Correntes Ia e I2 para D = ¼ 27 e Figura 28 que a ondulação da corrente na saída é novamente nula quando D = 1/6 e D = 1/3. e que a corrente de referencia equivale a HOq , uma vez que a corrente de saída é composta pela soma das correntes em cada um dos três indutores. 22 Estratégia de controle para corrente no indutor e tensão no capacitor visto de simulação utiliza os parâmetros especificados em projeto, para validação do Comportamento da ondulação das correntes Ia e I2 para variação da razão cíclica. ação de corrente, tanto na saída quanto no indutor. A que a ondulação da corrente na saída é novamente , uma vez que a corrente de saída é 23 Figura 27 – Correntes Ia e I2 para D = 1/6. Figura 28 – Correntes Ia e I2 para D = 1/3 A Figura 29 mostra que a ondulação da corrente no indutor e na saída do conversor é nula para D = 0,5, conforme demonstrado matematicamente. Figura 29 – Correntes Ia e I2 para D = 1/2. • Corrente de entrada I1. A corrente de entrada é mostrada para três regiões da razão cíclica (0 – 1/3), (1/3 – 2/3) e (2/3 – 1). Pode-se observar o aumento do valor médio da corrente de entrada com o incremento da razão cíclica para um mesmo valor da corrente de saída. 24 Figura 30 – Corrente de entrada I1 e saída I2 para D ≤ 1/3. Figura 31 – Correntes I1, W1/3X.I2, W2/3X.I2 e I2 para 1/3 ≤ D ≤ 2/3. Figura 32 - Correntes I1, W1/3X.I2, W2/3X.I2 e I2 para 2/3 ≤ D ≤ 1. Figura 33 – Sinais de comando, correntes I1 e I2 para D = 2/3. 25 A Figura 34 mostra os sinais de comando para uma razão cíclica inferior 1/3, as correntes em cada indutor e a corrente de saída. É fácil observar que a corrente de saída é composta pela soma das correntes dos indutores. Figura 34 – Correntes nos indutores de saída. A Figura 35 mostra a corrente de saída seguindo a referencia com erro nulo e comprovando a característica de bidirecionalidade do conversor. Figura 35 – Corrente de saída com inversão de sentido. O sinal de comando para o interruptor S1, a sua portadora e o seu sinal de controle estão apresentados na Figura 36. Figura 36 – Sinais de comando para a chave S1. Para testar a malha de controle da tensão nos capacitores, o conversor foi simulado com tensões iniciais desequilibradas para os capacitores. Observa-se na Figura 37 que ocorreu o equilíbrio destas tensões indicando um bom desempenho da estratégia de controle para a tensão. 26 Figura 37 – Tensão nos capacitores Wdesequilíbrio inicial de tensãoX. A Figura 38, Figura 39 e Figura 40 mostram o comportamento da corrente no capacitor comprovando que a maior corrente eficaz que circula por este componente ocorre para D = 0,5. Figura 38 – Corrente no capacitor para D < 1/2. Figura 39 – Corrente no capacitor para D = 1/2. 27 Figura 40 – Corrente no capacitor para D > ½. 4.4 Considerações sobre o sistema de malha fechada Inicialmente se tentou controlar a corrente de saída através de um controlador único de corrente monitorando a própria corrente de saída. Para isso, obteve-se a função de transferência considerando o desacoplamento do controle da corrente de saída em relação ao controle de tensão nos capacitores. A função de transferência para controle da corrente de saída obtida de forma simplificada é dada por 4-26. HLWXIWX = +,DlWDO.X 4-25 A mesma estratégia de controle de corrente apresentada anteriormente foi empregada para controlar a corrente de saída. Os resultados de simulação apontaram que está havendo interação entre a malha de controle da corrente de saída e a malha de controle da tensão no capacitor, portanto, não validando este modelo de controle. A Figura 41 mostra o comportamento da corrente de saída e a tensão em cada um dos três capacitores. Com base nos resultados encontrados por simulação, sugere-se que a função de transferência para controle da corrente de saída, através de um único controlador de corrente, seja obtida considerando a presença dos capacitores no modelo e não como dois sistemas desacoplados como inicialmente adotado. 28 Figura 41 – Corrente de saída e tensão nos capacitores. 5. Conclusão Os resultados de simulação mostraram que a estratégia adotada para o controle da corrente de saída, através do controle da corrente em cada indutor, e o equilíbrio da tensão nos capacitores foi válida, inclusive para os dois sentidos da corrente. Porém, se o controle de corrente for determinado apenas pelo monitoramento da corrente de saída, deverá ser considerado a interferência dos capacitores nos parâmetros da função de transferência. As formas de onda apresentadas e as equações obtidas na análise teórica do conversor também foram validadas por simulação. Os parâmetros de operação definidos para o conversor estão especificados na planilha de projeto no apêndice deste relatório, e também foram validados pelos resultados de simulação. Embora não tenha sido discutido ao longo do trabalho, o conversor apresentado soma os benefícios do conversor Flying Capacitor com os do conversor Interlvead em termos de esforços nos semicondutores e dimensionamento dos indutores, e amplia o benefício da redução de ondulação da corrente de saída. APÊNDICE DISCIPLINA: CONVERSORES CC-CC BIDIRECIONAIS PROFESSOR: IVO BARBI ALUNOS: MAURO ANDRÉ PAGLIOSA JACSON LUIS DE OLIVEIRA Conversor CC-CC Flying Capacitor Interleaved m = 3 Parâmetros definidos: ∆IL 1:= A ∆V 0.005:= % I2 10:= Afs 20000:= Hz RL 0.1:=Vo 1000:= V Rs 0.05:= Vi 2000:= V ______________________________________________________________________________ Valor de capacitancia mínima do capacitor: ∆Vc Vi ∆V⋅ 2 := D 0.5:= consideração para o pior caso de ondulação de tensão no capacitor: D=0,5 ∆Vc 5= V C I2 D⋅ 3fs ∆Vc⋅ := C 1.667 10 5− ×= F Corrente Eficaz no Capacitor: IC I2 3 := IC 3.333= A Será adotado um capacitor de C = 50 uF _______________________________________________________________________________ Valor da indutancia do indutor L para o pior caso da ondulação da corrente de saída I2: D= 1/12 para a primeira região de operação: D 1 12 := L 1 6 D⋅−( ) D⋅ Vi⋅ 2 fs⋅ ∆IL⋅ := expressão para a primeira região de operação: 0 < D < (1/12) L 2.083 10 3− ×= H _________________________________________________________________________________ Definição do Modelo da planta da malha de corrente de entrada IL(S)/D(S) f 1 10, 10000..:= j 1−:= s f( ) j 2⋅ pi⋅ f⋅:= Leq L:= Req RL 2 Rs⋅+( ):= G f( ) Vi s f( ) Leq⋅ Req+ := Função de transferencia para controle da corrente no indutor Gmod f( ) 20 log G f( )( )⋅:= onde: G(S) = Is(S) / D(S) ωp Req Leq := fp ωp 2 pi⋅ := fp 15.279= Hz Frequencia do polo de G(S) Resposta em frequencia da planta: 1 10 100 1 10 3 × 1 10 4 × 0 20 40 60 Gmod f( ) f ________________________________________________________________________________Controlador da corrente no indutor por braço IL(S)/D(S) Vp 1:= tensão de pico do dente de serra do modulador Kp_max 2.Vp D ∆IL ⋅:= Kp_max 0.167= valor máximo do ganho proporcional do controlador (PI) para uma portadora triangular Pelo modelo da planta um Integrador pode ser suficiente. fc fs 8 := fc 2.5 10 3 ×= frequencia máxima de cruzamento por zero fz fc 30 := frequencia do zero do compensador definida em 30 vezes menor que a frequencia de cruzamento. Este valor proporcionou uma boa margem de fase. GfcdB Gmod fc( ):= GfcdB 35.723= ganho em dB da planta na frequencia de cruzamento Gs 1 Vp := Gs 1= ganho do modulador (dente de serra) GsdB 20 log 1 Vp ⋅:= GsdB 0= em dB Gsensor 1:= ganho do sensor de corrente da entrada GsensordB 20 log Gsensor( )⋅:= GsensordB 0= em dB Determinação do ganho do compensador para atingir a fc no ponto especificado: Cfcdb GfcdB− GsdB− GsensordB−:= Cfcdb 35.723−= ganho do compensador em dB Kp 10 Cfcdb 20 := Kp 0.016= ganho Kp inferior ao Kp máximo Ki fz Kp⋅ 2⋅ pi⋅:= Ki 8.568= ganho Ki τ 1 Ki := constante de tempo integradora τ 0.117= C f( ) Kp Ki s f( ) +:= função transferencia do controlador P+I Cmod f( ) 20 log C f( )( )⋅:= FTMA f( ) G f( ) C f( )⋅:= FTMAdB f( ) 20 log FTMA f( )( )⋅:= RESPOSTAS DA PLANTA, DO COMPENSADOR E DO SENSOR DE CORRENTE 1 10 100 1 10 3 × 1 10 4 × 100− 0 100 FTMAdB f( ) f GFTMA.fc FTMAdB fc( ):= GFTMA.fc 4.823 10 3− ×= Ganho em MA na frequencia de cruzamento (2,5 kHz) aproximadamente zero FASE DO SISTEMA EM MALHA ABERTA PARA CONTROLE DA CORRENTE NO INDUTOR 1 10 100 1 10 3 × 1 10 4 × 180− 160− 140− 120− 100− 180 pi arg FTMA f( )( )⋅ f _______________________________________________________________________________ Modelo da planta para controle da tensão no capacitor: Lembrando que: C 50 10 6− ⋅:= F G2 f( ) 2 s f( ) C⋅ := função de transferencia da planta para controle da tensão Gmod2 f( ) 20 log G2 f( )( )⋅:= Vp 1:= tensão de pico do dente de serra do modulador fc2 fc 100 := fc2 25= frequencia máxima de cruzamento por zero definida em 100 vezes menor que a frequencia de cruzamento do sistema em malha aberta para controle de correnteGfcdB2 Gmod2 fc2( ):= GfcdB2 48.119= ganho em dB da planta na frequencia de cruzamento Gs 1 Vp := Gs 1= ganho do modulador (trinagular) GsdB 20 log 1 Vp ⋅:= GsdB 0= em dB Gsensor 0.01:= ganho do sensor de corrente da entrada GsensordB 20 log Gsensor( )⋅:= GsensordB 40−= em dB ______________________________________________________________________________ Determinação do ganho do compensador para atingir a fc no ponto especificado: Pela característica da planta de tensão, supõem-se que um ganho será suficinte para controlar a tensão Cfcdb2 GfcdB2− GsdB− GsensordB−:= Cfcdb 35.723−= ganho do compensador em dB Cfc2 10 Cfcdb2 20 := Cfc2 0.393= Kp2 Cfc2:= constante de integração do compensador para obter a fc no ponto especificado Kp2 0.393= controlador proporcional (P) C2 f( ) Kp2:= Cmod2 f( ) 20 log C2 f( )( )⋅:= FTMA2 f( ) G2 f( ) C2 f( )⋅ Gsensor⋅:= FTMAdB2 f( ) 20 log FTMA2 f( )( )⋅:= RESPOSTAS DO SISTEMA EM MALHA ABERTA PARA CONTROLE DA TENSÃO NOS CAPACITORES 1 10 100 1 10 3 × 1 10 4 × 100− 50− 0 50 100 FTMAdB2 f( ) f GFTMA2.fc2 FTMAdB2 fc2( ):= Ganho em MA na frequencia de cruzamento (25 Hz) aproximadamente zeroGFTMA2.fc2 3.857 10 15− ×= INSTITUTO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA Departamento de Engenharia Elétrica Centro Tecnológico UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CONVERSOR CC-CC BIDIRECIONAL BUCK+BOOST FLYING CAPACITOR INTERLEAVED Disciplina: Conversores Estáticos cc-cc Bidirecionais Alunos: Francisco José Barbosa de Brito Júnior Ronny Glauber de Almeida Cacau Professor: Ivo Barbi, Dr. Ing. Florianópolis, 23 de Abril de 2014. Caixa Postal 5119, CEP: 88.040-970 - Florianópolis - SC Tel. : (048) 331.9204 - Fax: (048) 234.5422 – Internet: www.inep.ufsc.br Instituto de Eletrônica de Potência Conversores Estáticos cc-cc Bidirecionais 2 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................... 3 2 ANÁLISE TEÓRICA DO CONVERSOR CC-CC BIDIRECIONAL BUCK+BOOST FLYING CAPACITOR INTERLEAVED ................................................................................................................................................................ 6 2.1 ESTRATÉGIA DE MODULAÇÃO............................................................................................................................... 6 2.2 ESTADOS TOPOLÓGICOS ........................................................................................................................................ 7 2.3 PRINCIPAIS FORMAS DE ONDA .............................................................................................................................. 9 2.4 GANHO ESTÁTICO ............................................................................................................................................... 11 2.5 TENSÃO MÉDIA NA SAÍDA DE CADA BRAÇO ....................................................................................................... 11 2.6 CORRENTE MÉDIA NOS CAPACITORES ................................................................................................................ 13 2.7 ONDULAÇÃO DE CORRENTE TOTAL IT ................................................................................................................. 14 2.7.1 Região 1 (0 < D < 1/4) ............................................................................................................................. 14 2.7.2 Região 2 (1/4 < D < 1/2) .......................................................................................................................... 15 2.7.3 Região 3 (1/2 < D < 3/4) .......................................................................................................................... 16 2.7.4 Região 4 (3/4 < D < 1) ............................................................................................................................. 16 2.8 ONDULAÇÃO DE TENSÃO E ESFORÇOS DE CORRENTE NOS CAPACITORES ........................................................... 19 2.9 ANÁLISE DAS CORRENTES DE ENTRADA E SAÍDA ............................................................................................... 20 2.10 MODELAGEM E OBTENÇÃO DAS FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA ..................................................................... 21 2.10.1 Obtenção do Circuito Equivalente ....................................................................................................... 21 2.10.2 Função de Transferência para o Controle da Corrente iT ................................................................... 23 2.10.3 Restrição para os Parâmetros do Controlador de Corrente ................................................................ 23 2.10.4 Função de Transferência para o Controle das Tensões nos Capacitores ............................................ 24 3 EXEMPLO DE PROJETO .................................................................................................................................. 25 3.1 ESPECIFICAÇÕES .................................................................................................................................................25 3.2 PROJETO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DO ESTÁGIO DE POTÊNCIA ................................................................. 25 3.2.1 Cálculo das Indutâncias La e Lb ................................................................................................................ 25 3.2.2 Cálculo dos Capacitores C1, C2, C3 e C4 .................................................................................................. 26 3.2.3 Cálculo das Resistências Equivalentes dos Braços .................................................................................. 26 3.3 PROJETO DOS CONTROLADORES .......................................................................................................................... 27 3.3.1 Parâmetros Equivalentes .......................................................................................................................... 27 3.3.2 Controlador de Corrente .......................................................................................................................... 27 3.3.3 Controlador de Tensão ............................................................................................................................. 29 4 RESULTADOS DE SIMULAÇÃO ..................................................................................................................... 31 4.1 OPERAÇÃO EM REGIME PERMANENTE ................................................................................................................ 31 4.2 OPERAÇÃO EM REGIME DINÂMICO ..................................................................................................................... 35 5 CONCLUSÃO ....................................................................................................................................................... 38 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................ 39 7 ANEXO – ESQUEMÁTICOS DE SIMULAÇÃO .............................................................................................. 40 Instituto de Eletrônica de Potência Conversores Estáticos cc-cc Bidirecionais 3 1 INTRODUÇÃO Os atuais desafios na transmissão de energia exigem soluções técnicas flexíveis e eficazes. Os sistemas de transmissão em corrente contínua em alta tensão (HVDC) representam uma solução bastante atrativa para transmissão de grandes quantidades de energia por longas distâncias. Sistemas HVDC também são bastante aplicados em interligação de redes de energia de corrente alternada incompatíveis (redes elétricas assíncronas ou de frequências diferentes). Conversores cc-cc são utilizados neste tipo de sistema para o controle do fluxo de potência e adequação dos níveis de tensão entre sistemas de transmissão e distribuição em corrente contínua ou entre dois sistemas de transmissão ou de distribuição. Uma vez que sistemas HVDC são aplicados para os mais variados níveis de tensão e requerem elevados níveis de potência processada, os conversores cc-cc em muitas vezes são submetidos a elevados níveis de tensão e corrente e, por isso, devem ter a capacidade de operar com elevada tensão na entrada e/ou saída do conversor. Em muitas aplicações também é requerido a bidirecionalidade do fluxo de potência. Para este tipo de aplicação, os conversores cc-cc clássicos não são capazes de atender as exigências citadas acima devido as suas limitações em relação aos níveis de tensão envolvidos e a potência processada pelo conversor. Neste contexto, este trabalho apresenta uma proposta de um conversor cc-cc bidirecional para aplicações em altas tensões e altas correntes. O conversor cc-cc bidirecional Buck+Boost Flying Capacitor Interleaved estudado neste trabalho é derivado da topologia de três níveis mostrada na Figura 1 já estudada na literatura. D1 C1 S1 S11 S22 D22 D11 C2 D2 S2 V1 L1 D3 S3 D33 S33 D4 S4 C3 C4 D44 S44 V2 Figura 1 – Conversor cc-cc Buck+Boost de três níveis. Representando a topologia do conversor cc-cc de três níveis de outra maneira, como mostra a Figura 2 (a), é possível verificar que os capacitores C2 e C4 são redundantes e podem ser retirados da topologia, uma vez que a tensão nos capacitores C1 e C3 podem ser controladas e ficam submetidos a níveis de tensão de V1/2 e V2/2, respectivamente. A Figura 2 (b) mostra a topologia do Instituto de Eletrônica de Potência Conversores Estáticos cc-cc Bidirecionais 4 conversor cc-cc de três níveis com a ausência dos capacitores redundantes. C1 S1 S11 D11 D1 C2 V1 L1 D3 S3 D4 S4 V2 S22 S2 D44 S44 D22 D2 C3 C4 D33 S33 C1 S1 S11 D11 D1 V1 L1 D3 S3 D4 S4 V2 S22 S2 D44 S44 D22 D2 C3 D33 S33 (a) (b) Figura 2 – Topologia do conversor cc-cc de três níveis: (a) Completa; (b) Sem capacitor redundante. Analisando a topologia da Figura 2 (b), é possível perceber que os interruptores S2 e S44 estão em série com a fonte de entrada V1 e a fonte de saída V2, respectivamente. Desta forma, estes interruptores podem ser deslocados da parte inferior (terminal negativo da fonte) para a parte superior (terminal positivo da fonte), como mostra a Figura 3, gerando a topologia denominada de conversor cc-cc bidirecional Buck+Boost Flying Capacitor. C1 S2 S1 D1 D2 V1 L1 D33 S33 D3 S3 V2 S11 S22 D4 S4 D11 D22 C3 D44 S44 Figura 3 – Conversor cc-cc Buck+Boost Flying Capacitor. As vantagens desta topologia são a redução da tensão aplicada aos interruptores e a multiplicação da frequência de operação do indutor L1. Para a topologia de três níveis cada interruptor fica submetido à metade da tensão da fonte e a frequência de operação do indutor L1 é o dobro da frequência de comutação dos interruptores, reduzindo o peso e volume do elemento magnético. Instituto de Eletrônica de Potência Conversores Estáticos cc-cc Bidirecionais 5 Porém, para aplicações que requerem elevados níveis de corrente este conversor não representa uma solução atrativa, uma vez que os interruptores devem ter a capacidade de conduzir toda a corrente de carga. Neste contexto, este trabalho tem por objetivo a proposta e o estudo de uma topologia de conversor cc-cc bidirecional multinível para aplicações em elevadas correntes. A Figura 4 apresenta a topologia do conversor cc-cc Buck+Boost Flying Capacitor Interleaved, a qual apresenta como vantagens: - a redução da tensão aplicada aos interruptores (metade da tensão da fonte); - a distribuição de corrente entre os interruptores, reduzindo assim as perdas por condução; - as tensões de saída de cada braço podem assumir três níveis de tensão distintos dependendo da região de operação; - e a frequência da corrente total (corrente virtual que representa a soma das correntes nos indutores La e Lb) é quatro vezes superior à frequência de comutação dos interruptores, sendo a frequência de operação dos indutores individuais o dobro da frequência de comutação dos interruptores, permitindo reduzir o peso e volume dos elementos magnéticos. S2 S22 D22 D2 S4 S44 D44 D4 La LbV1 V2 S1 D1 S3 D3 S11 D11 S33 D33 C1 C2 S88 S8D8 D88 S55 S5 D5 D55 S77D77 S66 D66 S7D7 S6 D6 C4C3 va1 va2 vb1 vb2 Figura 4 – Conversor cc-cc Buck+Boost Flying Capacitor Interleaved. Instituto de Eletrônica de Potência Conversores Estáticos cc-ccBidirecionais 6 2 ANÁLISE TEÓRICA DO CONVERSOR CC-CC BIDIRECIONAL BUCK+BOOST FLYING CAPACITOR INTERLEAVED Este capítulo apresenta a análise qualitativa e quantitativa do conversor cc-cc bidirecional Buck+Boost Flying Capacitor Interleaved. A estratégia de modulação, estados topológicos, principais formas e onda, determinação do ganho estático, análise das correntes de entrada e saída, ondulação de corrente e modelagem e obtenção das funções de transferência do conversor são apresentados neste capítulo. 2.1 Estratégia de Modulação A estratégia de modulação escolhida é baseada em quatro portadoras defasadas de 90º entre si, como mostra a Figura 5 (a). As portadoras vp1, vp2, vp3 e vp4 quando comparadas com as moduladoras geram os sinais de comando dos interruptores S1, S2, S3 e S4. Os sinais de comando dos interruptores S11, S22, S33 e S44 são gerados através da complementaridade dos sinais de comando dos interruptores S1, S2, S3 e S4, como pode ser visto na Figura 5 (b). Ts 2TsTs/2 vp1 vp2 vp3 vp4 t t t t S1 S11 S2 S22 vmod vp1 vp2 + _ + + S3 S33 S4 S44 vp3 vp4 + _ + + vx vmod1 vmod2 vmod3 vmod4 Figura 5 – Estratégia de modulação escolhida: (a) Disposição das portadoras; (b) Circuito de comando do conversor. Os sinais de comando dos interruptores S6, S5, S7 e S8 também são gerados através da comparação da moduladora com as portadoras vp1, vp2, vp3 e vp4, respectivamente. Vale ressaltar que a defasagem entre os sinais de comando dos interruptores S1 e S2 (válido também para S3 e S4) é de 180º, enquanto que a defasagem entre o braço do interruptor S1 e o braço do interruptor S3 do conversor é de 90º. O balanço da tensão nos capacitores é dado através da tensão vx que será explicado detalhadamente mais adiante. Instituto de Eletrônica de Potência Conversores Estáticos cc-cc Bidirecionais 7 2.2 Estados Topológicos Com a utilização da estratégia de modulação mostrada na seção 2.2, o conversor proposto apresenta quatro regiões de operação, de acordo com o valor da razão cíclica D, como mostra a Tabela 1. Para cada região de operação as tensões de saída de cada braço va1, va2, vb1 e vb2 apresentam dois níveis de tensão. Porém, esta topologia é denominada conversor de três níveis, pois as tensões de saída de cada braço podem assumir três níveis de tensão distintos dependendo da região de operação. Tabela 1 – Regiões de operação do conversor Buck+Boost Flying Capacitor Interleaved. Região de Operação Razão Cíclica Níveis de Tensão va1 e va2 Níveis de Tensão vb1 e vb2 1 0 < D < 1/4 0 – V1/2 V2 – V2/2 2 1/4 < D < 1/2 0 – V1/2 V2 – V2/2 3 1/2 < D < 3/4 V1/2 – V1 V2/2 – 0 4 3/4 < D < 1 V1/2 – V1 V2/2 – 0 Os estados topológicos do conversor Buck+Boost Flying Capacitor Interleaved são analisados de acordo com a região de operação em que o conversor se encontra. Com a estratégia de modulação adotada, este conversor apresenta catorze estados topológicos que serão descritos a seguir. Para a análise dos estados topológicos foi considerado que as tensões nos capacitores estão balanceadas em seus valores de projeto, os semicondutores são ideias e o fluxo de potência está direcionado da fonte V1 para a fonte V2. A Figura 6 apresenta todos os catorze estados topológicos. Nos quatros primeiros estados topológicos, onde apenas dois interruptores estão em condução, o conversor está operando na região de operação 1 (0 < D < 1/4). Para esta região de operação, as tensões de saída dos braços va1 e va2 assumem valores de tensão de zero e V1/2. Enquanto as tensões de saída dos braços vb1 e vb2 assumem valores de tensão de V2 e V2/2. A região de operação 2 (1/4 < D < 1/2) é representada na Figura 6 (e) – (h), onde quatro interruptores estão em estado de condução. As tensões de saída de cada braço do conversor assumem valores idênticos aos valores da região de operação 1. Do nono ao décimo segundo estado, há seis interruptores conduzindo simultaneamente, caracterizando a região de operação 3 (1/2 < D < 3/4). Para esta região de operação, as tensões de saída dos braços va1 e va2 assumem valores de tensão de V1/2 e V1. Enquanto as tensões de saída dos braços vb1 e vb2 assumem valores de tensão de V2/2 e zero. No décimo terceiro estado, oito interruptores estão conduzindo, caracterizando a região de operação 4 (3/4 < D < 1). Por último, o décimo quarto estado é caracterizado pela ausência de interruptores em estado de condução (somente os diodos conduzem). Nos dois últimos estados topológicos, as Instituto de Eletrônica de Potência Conversores Estáticos cc-cc Bidirecionais 8 correntes nos capacitores são nulas, consequentemente as tensões nos capacitores não se alteram. S2 S22 D22 D2 S4 S44 D44 D4 La LbV1 V2 S1 S3 D3 S11 D11 S33 D33 C1 C2 S88 S8D8 D88 S55 S5 D5 D55 S77D77 S66 D66 S7D7 S6 D6 C4C3 D1 S2 S22 D22 D2 S4 S44 D44 D4 La LbV1 V2 S1 S3 D3 S11 D11 S33 D33 C1 C2 S88 S8D8 D88 S55 S5 D5 D55 S77D77 S66 D66 S7D7 S6 D6 C4 D1 C3 (a) Primeiro estado topológico. (b) Segundo estado topológico. S2 S22 D22 D2 S4 S44 D44 D4 La LbV1 V2 S1 S3 D3 S11 D11 S33 D33 C1 C2 S88 S8D8 D88 S55 S5 D5 D55 S77D77 S66 D66 S7D7 S6 D6 C4C3 D1 S2 S22 D22 D2 S4 S44 D44 D4 La LbV1 V2 S1 S3 D3 S11 D11 S33 D33 C1 C2 S88 S8D8 D88 S55 S5 D5 D55 S77D77 S66 D66 S7D7 S6 D6 C4C3 D1 (c) Terceiro estado topológico. (d) Quarto estado topológico. S2 S22 D22 D2 S4 S44 D44 D4 La LbV1 V2 S1 S3 D3 S11 D11 S33 D33 C1 C2 S88 S8D8 D88 S55 S5 D5 D55 S77D77 S66 D66 S7D7 S6 D6 C4C3 D1 S2 S22 D22 D2 S4 S44 D44 D4 La LbV1 V2 S1 S3 D3 S11 D11 S33 D33 C1 C2 S88 S8D8 D88 S55 S5 D5 D55 S77D77 S66 D66 S7D7 S6 D6 C4C3 D1 (e) Quinto estado topológico. (f) Sexto estado topológico. S2 S22 D22 D2 S4 S44 D44 D4 La LbV1 V2 S1 S3 D3 S11 D11 S33 D33 C1 C2 S88 S8D8 D88 S55 S5 D5 D55 S77D77 S66 D66 S7D7 S6 D6 C4C3 D1 S2 S22 D22 D2 S4 S44 D44 D4 La LbV1 V2 S1 S3 D3 S11 D11 S33 D33 C1 C2 S88 S8D8 D88 S55 S5 D5 D55 S77D77 S66 D66 S7D7 S6 D6 C4C3 D1 (g) Sétimo estado topológico. (h) Oitavo estado topológico. Instituto de Eletrônica de Potência Conversores Estáticos cc-cc Bidirecionais 9 S2 S22 D22 D2 S4 S44 D44 D4 La LbV1 V2 S1 S3 D3 S11 D11 S33 D33 C1 C2 S88 S8D8 D88 S55 S5 D5 D55 S77D77 S66 D66 S7D7 S6 D6 C4C3 D1 S2 S22 D22 D2 S4 S44 D44 D4 La LbV1 V2 S1 S3 D3 S11 D11 S33 D33 C1 C2 S88 S8D8 D88 S55 S5 D5 D55 S77D77 S66 D66 S7D7 S6 D6 C4C3 D1 (i) Nono estado topológico. (j) Décimo estado topológico. S2 S22 D22 D2 S4 S44 D44 D4 La LbV1 V2 S1 S3 D3 S11 D11 S33 D33 C1 C2 S88 S8D8 D88 S55 S5 D5 D55 S77D77 S66 D66
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