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AULA 06 Conceitos básicos do turismo sustentável

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AULA 06 - Conceitos básicos do turismo sustentável 
 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
1. Conhecer as inter 
2. Compreender a importância do Turismo de Base Comunitária como alternativa 
econômica 
 
Introdução 
 
Vamos conhecer como o Turismo é desenvolvido nas Unidades de Conservação, no 
Brasil. Principalmente nos Parques Nacionais Brasileiros como, por exemplo, o 
Parque Nacional do Iguaçu, que recebe mais de um milhão de visitantes por ano. 
Discutiremos a importância de compreender que o Turismo Comunitário pode ser 
uma alternativa econômica de desenvolvimento, principalmente em regiões mais 
afastadas como na região Norte do país. Será apresentado a vocês o estudo de 
caso de sucesso de Turismo Comunitário em Silves na Amazônia, neste município 
toda a comunidade participa ativamente das atividades turísticas do planejamento 
na gestão do turismo. 
 
O que vimos e o que veremos 
 
Vimos, na aula passada, a importância da realização do Estudo de Impacto 
Ambiental; como se elabora o Relatório de Impacto Ambiental o RIMA. 
Vamos compreender, hoje, como é realizado o turismo nas Unidades de 
Conservação no Brasil: Parques Nacionais e o Turismo de Comunitário. 
 
Esta bela imagem do pôr do sol, no Parque Nacional Lençóis Maranhenses, é um 
dos atrativos naturais que compõem o produto turístico: Ecoturismo modalidade esta 
desenvolvida nos Parques Nacionais, ou seja, nas Unidades de Conservação. 
Segundo Maria Carolina Ruas Vermelha e Zysman Neiman, em Turismo Meio 
Ambiente no Brasil, 2010. “O poder de atração visual que esta paisagem pode 
exercer sobre as pessoas, acentuando o seu imaginário, e atraindo-as ao contato 
presencial. O turismo apresenta se como oportunidade de resgate do paraíso 
perdido.“ 
 
O turismo sustentável nas Unidades de Conservação 
 
As Unidades de Conservação e/ou Áreas Protegidas foram criadas no mundo e se 
expandem a cada dia com a finalidade principal a conservação e a preservação da 
biodiversidade. Além de funcionarem como veículo de educação ambiental através 
da prática do segmento do ecoturismo. 
Quando se discute a implementação do turismo sustentável nas Unidades de 
Conservação, pretende-se alcançar a melhoria da qualidade de vida das 
comunidades do entorno às unidades de conservação, de modo que se beneficiem 
do turismo praticado na sua região. Os impactos positivos devem-se sobrepor aos 
impactos negativos. A cultura local, gastronomia e a história oral devem ser 
valorizadas, assim como o trabalho das populações locais. 
 
Parques nacional no Brasil 
 
No Brasil, o primeiro parque nacional, criado em 1938, pelo então presidente Getúlio 
Vargas, foi o Parque Nacional do Itatiaia, na divisa dos estados do Rio de Janeiro, 
São Paulo e Minas Gerais. 
Objetivando proporcionar lazer ao habitantes dos três estados da Região Sudeste. 
 
A região Sudeste é a região que mais recebe turistas e visitantes do país, não 
somente representado pelas grandes cidades, como Rio de Janeiro e São Paulo. 
Mas, como também Minas Gerais e Espírito Santo. 
 
A diversidade de paisagem: praias, serras, manguezais, cavernas e a o bioma mais 
ameaçado, a Mata Atlântica, são os principais atrativos turísticos. Segundo o dados 
apresentados pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo IBAMA, em 2009, a Mata 
Atlântica é a quinta área mais ameaçada, e rica em espécies endêmicas do mundo. 
 
Mas, infelizmente, esse bioma está bem reduzido em relação a sua formação 
original e sua conservação tem sido objeto de muita discussão. Em contraponto, as 
Unidades de Conservação da região Sudeste colaboram na preservação desse 
ecossistema tão castigado. 
 
Parque Nacional do Iguaçu é o Parque Nacional mais visitado do Brasil, o seu 
diferencial é a parceria público e privada de gestão de sucesso com a empresa 
Cataratas do Iguaçu e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação e 
Biodiversidade). 
Assim como das atividades turísticas desenvolvidas, como passeio nas trilhas, 
Macuco Safári, passeio em botes, próximo as quedas d’águas, passeio de 
helicóptero, e uma infinidade de atrações. 
 
Parque Nacional do Iguaçu foi criado em 1939, pelo Decreto nº 1.035, abriga o 
maior remanescente de Floresta Atlântica da região sul do Brasil. De acordo com o 
site oficial ​, o Parque protege uma riquíssima biodiversidade, constituída por 
espécies representativas da fauna e flora brasileiras, das quais, algumas 
ameaçadas de extinção, como onça-pintada, puma, jacaré-de-papo-amarelo, 
papagaio-de-peito-roxo, gavião-real, além de outras espécies de relevante valor e 
de interesse. 
 
Os parques nacionais no Rio de Janeiro 
 
O Estado do Rio de Janeiro se destaca por ter quatro parques nacionais.Para Maria 
Carolina Ruas Vermelha e Zysman Neiman, em Turismo Meio Ambiente no Brasil, 
2010, o Rio de Janeiro é o principal centro turístico brasileiro. A beleza natural de 
suas praias e montanhas seu acervo histórico e arquitetônico fazem do estado um 
polo turístico notável. 
 
- Parque Nacional da Tijuca ​ - o único parque com floresta urbana no mundo, 
abrange uma área de 3. 300 hectares que circundam 12 bairros na cidade do 
Rio de Janeiro. Neste parque, encontra-se o atrativo artificial mais visitado no 
Brasil, o Cristo Redentor, além da Pedra da Gávea, Bico do Papagaio, Pico 
da Tijuca. Além dos atrativos artificiais, como a Vista Chinesa e Capela 
Mayrink Veiga. 
Segundo matéria publicada no Jornal O Globo, caderno especial de Meio 
Ambiente, do dia 05 de Junho de 2013, a Floresta do Parque Nacional da 
Tijuca guarda surpresas até para os guias, com panoramas únicos e linhas 
de bonde engolidas pela mata. No fim de abril, o Parque Nacional da Tijuca 
inaugurou uma escada de madeira que servirá como etapa inicial entre o Alto 
da Boa Vista e a Mesa do Imperador, um trecho próximo á Vista Chinesa,, 
onde o D. Pedro II promovia almoços para os aristocratas. 
O Parque Nacional da Tijuca é uma aula de história, geografia, turismo, 
enfim, a cultura do nosso país. 
- Parque Nacional da Serra dos Órgãos (em Teresópolis) 
- Parque Nacional de Itatiaia. 
- Parque Nacional da Bocaina. 
 
O turismo Comunitário 
 
Bem, vamos agora conhecer um pouco sobre o Turismo Comunitário; para ilustrar o 
tema será apresentado a vocês a experiência do Município de Silves, no Amazonas. 
 
O município de Silves, no Amazonas, localiza-se a 300 km de Manaus, em direção á 
foz do Rio Amazonas, e está assentado numa ilha no Rio Urubu, afluente do 
Amazonas. Próximo ao município de Itacoatiara. 
As comunidades ribeirinhas dependem da pesca para sua subsistência. Os peixes 
como tambaquis, tucunarés, pirarucus, são algumas das espécies da ictiofauna da 
região. 
 
A região tornou se atrativo da pesca comercial, com isso, o principal alimento e 
fonte de renda das comunidades ribeirinhas começaram a se tornar escasso. 
 
Segundo o artigo Turismo e sustentabilidade na Amazônia, publicado em 
www.pasosonline.org​, por Davis Gruber Sansolo, em 2003. 
Com a ameaça da fome e a ajuda da Igreja Católica, no final da década de 80, as 
comunidades locais se organizaram em torno de uma ONG, a ASPAC, e através de 
uma manobra política, conseguiu junto a Câmara de Vereadores, que se proibisse a 
pesca comercial e se criasse um manejo a pesca artesanal por meio de proteção de 
lagos. Para que houvesse um real implementação dessas medidas, havia a 
necessidade de ampla divulgação. Sendo assim, foi desenvolvido, ao longo de 
1989, pela ASPAC e WWF, uma ação participativa com 8 comunidades de 
pescadores. Um programa de educação ambiental comunitária que valorizou e 
mobilizou a participação e debate sobre a importância do respeitoàs normas da 
legislação municipal sobre a conservação da pesca. 
 
Assista ao vídeo ​ ​“Destinos Referência. Ecoturismo: Santarém”​. 
 
Vamos discutir a frase abaixo: 
“O turismo de base comunitária só poderá se desenvolvido, se os protagonistas 
deste destino forem sujeitos e não objetos do processo. O turismo comunitário em 
tese favorece a coesão e o laço social e o sentido coletivo da vida em sociedade, e 
que por essa via promove a qualidade de vida”. 
Fonte: David Sansolo 2003. 
 
Para que seja Turismo Comunitário, a comunidade deverá ser valorizada da mesma 
forma que a natureza, deve haver uma articulação de interesses ente os atores 
socias representados pelas organizações governamentais e/ou cooperativas. De 
forma que os benefícios gerados pelo turismo sejam para beneficiar as 
comunidades, e a sua cultura, história, gastronomia sejam os principais atrativos 
deste tipo de turismo.

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