Buscar

KONDER A história em Marx

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

KONDER, Leandro. A História em Marx. In: MALERBA, Jurandir (Org.). Lições de História: o caminho da ciência no longo século XIX. Rio de Janeiro: FGV, 2010, p. 173 -189.
Sobre o Autor:
Leandro Augusto Marques Coelho Konder (1936 – 2014). (78 anos)
Formado em Direito e doutor em Filosofia (1984) pela UFRJ. Atuou como advogado criminalista e, depois, trabalhista, até ser demitido dos sindicatos em função do golpe militar de 1964 e ficou um período exilado na Alemanha durante a década de 1970.
Foi professor da Universidade de Bonn, UFF e da PUC-RJ. Autor de várias obras em diversas áreas do conhecimento, como filosofia, sociologia, história e educação. Parte de sua produção dedicou-se ao marxismo, tendo especial papel na introdução da obra de Lukács no país.
Sobre o Texto:
O texto apresenta de forma bastante didática parte da história pessoal de Marx, atrelando-a a momentos e elementos que contribuíram para a construção de seu pensamento e obras. Junto a isso, algumas polêmicas e desconstruções da figura de Marx permeiam o texto, apresentando sua relação e rompimento (algumas vezes com certa rivalidade) com outros pensadores de seu tempo, além de momentos de preconceito e intolerância demonstrado por Marx, assim, caindo em contradição a seus pensamentos e teorias em alguns atos (p.186; 188).
É possível refletir também ao longo do texto sobre fragmentação da esquerda, existente desde a época, e das “distorções” da teoria marxista, havendo o próprio Marx, afirmando não ser marxista (p.186). 
Problematização:
(Pensando nos diversos projetos de futuro e caminhos para tal) Poderia haver um ponto de equilíbrio entre as esquerdas? 
Citações:
(p.174) “[...] Sua visão da condição humana levava-o a acreditar que os homens, contraditoriamente, promoviam a dominação crescente da natureza e tomavam iniciativas oportunistas e mal orientadas e prejudicavam o sentimento de paridade entre indivíduos e comunidades. O sujeito dominava o objeto, mas o objeto se vingava dele, destruindo as bases de sua autonomia.”
(p.175) “Os hegelianos, ditos de “esquerda”, só mereceram essa caracterização no campo da religião. [...]”
“Os hegelianos cometem um erro que não está na constatação da cisão interna da sociedade burguesa, está no fato de, tendo enxergado um problema, terem se conformado com ele, ao invés de buscar uma solução. [...]”
“Para Marx, na história, era preciso ir às últimas consequências no exame do condicionamento dos sujeitos pelo objeto, mas também não abrir mão da presença ativa do sujeito na transformação do objeto. [...]”
[Necessidade de atuação prática-material]
(p.176) “[...] Marx critica o ensino separado das disciplinas que nos proporcionam contato com aspectos vivos da realidade, mas mantendo-os isolados uns dos outros. Quando se estuda geografia, economia, política, direito, religião ou história tropeça-se inevitavelmente na necessidade de compreender as articulações desses diversos campos, uns com os outros.”
[Novamente, como na 1ª aula, a questão da interdisciplinaridade]
(p.177) “Na perspectiva de Marx, de fato, a história tem sido o processo de modificações nas condições de trabalho dos seres humanos. [...]”
“[...] Marx, com certeza, ultrapassava os limites da análise conjuntural e abria caminho para uma genuína história social [...]”
[Visão das superestruturas, longa duração]
(p.178) [mostra a igreja e seus dogmas como controle social]
(p179) [Apresentação da liberdade e possibilidades do socialismo aos sujeitos, porém, fruto de longo processo histórico e sem garantias]
(p.180) “[...] em que e de que forma os homens, seres subjetivos e condicionados pela realidade objetiva, podiam ser concretamente livres.”
[Influência de Feuerbach]
(p.185) “O que o filósofo revolucionário podia fazer — e fez — era elaborar uma teoria coerente e consistente, capaz de apoiar a ação sem se enfeudar a ela e procurando preservar seu poder de criticá-la.”
[clareza e realismo em relação a “ideologias”, senso crítico sempre]
“O conceito de práxis mostrou ser realmente imprescindível na articulação da teoria com a prática, dando conta da criatividade da ação humana tanto quanto da força da realidade objetiva. [...]”

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes