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Discursiva (Estudo de caso)

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AVA UNIVIRTUS
file:///C/Users/mauricio/Desktop/faculdade%20provas/didatica/Discursiva%20(Estudo%20de%20caso).htm[12/01/2018 21:47:50]
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1. Curso: LICENCIATURA EM HISTÓRIA
Didática
Roteiro de Estudo
Avaliações
Tutoria
Fórum
Trabalhos
Chat
Rádio Web
Avisos
Created with Raphaël 2.1.0
1. Avaliação
2. novo
Data de início: 17/04/2017 18:40
Prazo máximo entrega: 17/04/2017 19:10
Data de entrega: 17/04/2017 18:52
Atenção. Este gabarito é para uso exclusivo do aluno e não deve ser publicado ou compartilhado em redes sociais ou
grupo de mensagens.
O seu compartilhamento infringe as políticas do Centro Universitário UNINTER e poderá implicar sanções
disciplinares, com possibilidade de desligamento do quadro de alunos do Centro Universitário, bem como responder
AVA UNIVIRTUS
file:///C/Users/mauricio/Desktop/faculdade%20provas/didatica/Discursiva%20(Estudo%20de%20caso).htm[12/01/2018 21:47:50]
ações judiciais no âmbito cível e criminal.
Questão 1/1 - Currículo Escolar
ESTUDO DE CASO - Currículo e Inclusão
PROBLEMA:
Alice é professora da educação infantil e entre seus alunos de 5 anos há Miguel, que é diferente das demais crianças
do grupo. Miguel não fala, foge da sala e não interage com os demais colegas. Mostra extrema agitação e dificuldade
na construção do processo de aprendizagem. Possui atenção comprometida, não tolera frustração e irrita-se com
facilidade. Apresenta dificuldades em manter contato visual, brincar compartilhado e tem interesse restrito a objetos
ou partes particulares dos objetos como, por exemplo, girar a roda de um carrinho por horas ao invés de explorar o
brinquedo como um todo. Apresenta resistência a mudança de rotinas, estereotipias (movimentos repetitivos) e
dificuldade no uso da imaginação. A família de Miguel procurou ajuda de outros profissionais e trouxe para a escola
o diagnóstico revelando que Miguel é autista. Alice tem muitas dúvidas sobre a melhor maneira de desenvolver um
trabalho com Miguel e o grupo de alunos. Sua prioridade é que ele aprenda a brincar, interagir com os colegas e
compreenda as regras sociais e a rotina da sala de aula e da escola. De que maneira Alice poderá desenvolver um
trabalho que atenda a todas as crianças da sua turma?
QUESTÃO ORIENTADORA:
1) É possível fazer modificações no currículo da escola para atender as crianças com autismo? Como?
2) De que maneira a pedagoga da instituição pode auxiliar o trabalho de Alice e outros professores na inclusão de
alunos autistas?
*Responda as questões no formato de resposta-texto.
Nota: 50.0
RESOLUÇÃO 1: A primeira resolução destaca a importância do professor e da equipe pedagógica da instituição
ter ciência que:
Incluir a criança com autismo vai além de colocá-la em uma escola regular, em uma sala regular; é preciso
proporcionar a essa criança aprendizagens significativas, investindo em suas potencialidades, constituindo, assim, o
sujeito como um ser que aprende, pensa, sente, participa de um grupo social e se desenvolve com ele e a partir dele,
com toda sua singularidade (CHIOTE, 2013, p. 21).
De acordo com a Lei, a instituição escolar deverá matricular, bem como ofertar, quando comprovada a necessidade,
um acompanhante especializado (BRASIL, 2012). A intervenção do acompanhante necessita ser articulada a todas
as atividades realizadas no contexto escolar: atividades da sala de aula, atividades do atendimento educacional
especializado e demais atividades escolares.
Os educandos com TEA (transtorno do espectro autista) se beneficiam com o Atendimento Educacional
Especializado que funciona na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM), que “[...] são ambientes dotados de
equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para a oferta do atendimento educacional
especializado” (BRASIL, 2011, n.p.). Nas SRM, são desenvolvidas atividades que têm por objetivo auxiliar o
processo de ensino aprendizagem a partir de materiais didáticos pedagógicos diferenciados dos da sala de aula
comum e de diferentes estratégias, adaptando-se, assim, aos educandos com deficiência (BRAUN; VIANNA, 2011;
BARBOSA; FUMES, 2012). Cintra, Jesuino e Proença (2010) esclarecem que o AEE não deve ser confundido com
reforço escolar ou mera repetição dos conteúdos curriculares desenvolvidos na sala de aula. Seu objetivo é
constituir um conjunto de procedimentos específicos que auxiliem no processo de ensino e aprendizagem. Lazzeri
(2010, p. 33) afirma que as atividades do AEE para estudantes com TEA “[...] devem ser diversificadas, criativas e
instigadoras de outras possibilidades de aprendizado diferentes das utilizadas em sala regular”. Tem por objetivo de
otimizar a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes que favoreçam a inclusão escolar do indivíduo.
Portanto, sugere-se que esse aluno tenha um acompanhante especializado e participe das atividades desenvolvidas
na sala de aula regular e na sala de recursos no contraturno. Paralelamente considera-se importante que o professor
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da sala regular e o professor do AEE façam parceria e desenvolvam um trabalho colaborativo. É imprescindível que
o atendimento educacional especializado esteja vinculado ao Projeto Político Pedagógico (PPP) e integrado às
ações pedagógicas da escola (BRASIL, 2009; 2013), portanto, intermediadas pela pedagoga da instituição. Dentre
as estratégias pedagógicas propostas no documento Saberes e Práticas da Inclusão voltado para a Educação Infantil,
em sala de aula, o professor pode considerar: (a) estabelecimento de rotina, por meio de agenda, exposição na lousa,
caderno; (b) instruções orais objetivas acerca do que se solicita à criança; (c) em situação de comportamentos
estereotipados e ecolalia, a atenção da criança deve ser transferida a outra tarefa ou atividade; (d) proporcionar
situações em que as crianças da turma oportunizem a participação da criança com TEA em alguma tarefa/atividade,
como oferecer brinquedos, ajuda e solicitar ajuda da criança com TEA; (e) o ensino deve ser baseado não só na
exposição verbal, mas em outros recursos também; (f) apresentar tarefas curtas e uma por vez e aumentá-las
gradualmente; elaborar regras de convivência e utilizá-las; (g) observar o que desencadeia as situações de
comportamento inadequado e interferir antes da situação, mudando a tarefa. Gradualmente, a exposição da criança
com TEA às situações pode ser trabalhada, a fim de não mais desencadear um comportamento inadequado; reforçar
sempre o comportamento adequado e nunca o inadequado. (h) Na situação do comportamento inadequado (gritar,
autolesionar-se, jogar objetos), o professor deve considerar os riscos à integridade física do aluno e o melhor
ambiente para acalmá-lo; (i) não permitir que o aluno não realize tarefa alguma: professor pode solucionar isso por
meio de reestruturação das atividades, da rotina, do número de tarefa; e, (j) criar um meio de comunicação, a
depender da necessidade do aluno. Implementando estratégias pedagógicas apropriadas ao ensino de crianças com
TEA, é possível que a inclusão escolar desses educandos ocorra de maneira a garantir o direito de acesso,
permanência e aprendizagem no sistema educacional regular. É imprescindível que o estudante com TEA tenha
acesso e aprendizagem aos conteúdos escolares em conjunto com a turma ao qual o estudante frequenta. Pesquisas
apontam que quando os professores planejam as estratégias pedagógicas de sala de aula, considerando as
características do desenvolvimento da criança com TEA, tornam-se capazes de planejar e alcançar objetivos mais
claros, que darão sentido ao objeto de conhecimento, tornando o processo de aprendizagem mais motivador.
RESOLUÇÃO 2: A segunda resolução aponta para o uso de recursos e materiais pedagógicos que favorecem a
inclusão de alunos com TEA. Quanto aos recursose materiais pedagógicos que fazem parte da prática docente,
cabe ao professor saber utilizá-los para maximizar a aprendizagem de seus alunos. Partindo desse pressuposto,
segundo Merch (1996, p. 123): [...] os jogos e materiais pedagógicos não são objetos que trazem em seu bojo um
saber pronto e acabado. É preciso que o professor atue como mediador entre o material e a criança, conduzindo-a a
um processo de aprendizagem maximizador e não limitador. No educando com TEA, segundo Lampreia (2007, p.
107) “[...] há falhas em habilidades que precedem a linguagem como o balbucio, a imitação, o uso significativo de
objetos e o jogo simbólico”. Assim, cabe ao professor mediar essa interação a depender da necessidade e
especificidades do aluno. Considerando o aparato legal atual, as escolas devem oferecer materiais e recursos para o
público-alvo da educação especial, a fim de facilitar o desempenho e desenvolvimento dessa população. As funções
e definições dos recursos que se referem à tecnologia assistiva (TA), segundo Gonçalves (2010, p. 41) são: [...] uso
e implementação de qualquer instrumento, serviço, suporte, estratégia e prática que vão auxiliar na funcionalidade e
melhorar os resultados esperados para a realização de uma atividade, seja ela acadêmica, atividade de vida diária,
mobilidade, locomoção e comunicação. Portanto, pode ser classificado como sendo qualquer item, produto ou
equipamento, adquirido e produzido comercialmente ou personalizado, com o intuito de manter, melhorar ou
incrementar as habilidades funcionais de indivíduos com deficiência. Segundo Berch (2006), a TA enriquece e
aumenta as competências do aluno em suas ações e interações por meio de estratégias e criação de alternativas para
a comunicação, escrita, mobilidade, leitura, brincadeiras e artes.
Assim, é preciso pensar em quais tecnologias o aluno com TEA necessita para sua maior autonomia e participação
nas atividades dentro e fora da escola. Não é somente a presença de um recurso que significa sucesso e progresso
do aluno. É preciso atenção e reflexão acerca do material escolhido, da viabilidade do recurso, do uso em si, da
manutenção do recurso e do acompanhamento contínuo. É preciso pensar em quais tecnologias o aluno com TEA
necessita para sua maior autonomia. Com as contribuições de Cook e Hussey (2002), pode-se compreender as TA’s
em dois grupos: baixa e alta tecnologia. Os de baixa tecnologia tratam de recursos simples, que não utilizam energia
elétrica. A desvantagem é que apresentam função limitada e a vantagem é que são mais disponíveis, possuem baixo
custo e menor treinamento para o uso. Os de alta tecnologia são mais complexos e multifuncionais, envolvem
sistemas computadorizados, como softwares e tem como funções o uso por alunos com dificuldade de fala, de
aprendizagem e necessitam de instrução individualizada, ou de alunos com dificuldades motoras. Geralmente,
representam a única alternativa para acesso ao currículo, como escrita, leitura, sistemas de comunicação. A
viabilidade de criar um material, considerando as características e as necessidades do aluno, proporciona um
aprendizado tanto para o professor quanto para o aluno. Os recursos de alta tecnologia viabilizam a dinamicidade à
aprendizagem. Assim, pode-se inferir a importância dos recursos na aprendizagem dos alunos que possuem TEA:
AVA UNIVIRTUS
file:///C/Users/mauricio/Desktop/faculdade%20provas/didatica/Discursiva%20(Estudo%20de%20caso).htm[12/01/2018 21:47:50]
maiores possibilidades de sucesso.
Resposta:
sim, com a ideologia que escola e para todos, o professor tem sim capacidade de lida com essa situação , mais que 
tenha as ferramentas certas para ser trabalhadas,e apoio toda da escola ,secretaria da educação, por que não um 
professor auxilia fluente no problema do miguel para passa as informações ,curso especifico para essas 
situações,como o professor devi agir, e também.orienta a classe a também interagir com uma pessoal com mesmo 
problema do miguel.
Orientações para realização da avaliação.
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Tempo máximo: 0 minutos (após o início). 
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NÃO SIM, quero iniciar
Para realizar essa avaliação é necessário estar no polo e o tutor deve autorizar o início.
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