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Sistema Respiratório

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Fisiologia do Exercício
Respiração
	- Respiração pulmonar: ventilação (respiração) e troca de gases nos pulmões;
	- Respiração celular: utilização de O2 e produção de CO2 pelos tecidos;
Funções do pulmão:
	- Controlo rápido do ph;
	- Conversão da angiotensina I em II (vasoconstrição e libertação da aldosterona nas glândulas renais);
	- Arteriolização do sangue venoso;
A principal função do sistema pulmonar é promover uma troca de gases entre o ambiente e o corpo. Além disso o sistema respiratório é importante na regulação do equilíbrio ácido-base durante o exercício.
Ventilação: processo mecânico de mobilização do ar para dentro e para fora do pulmão;
Difusão: movimento aleatório das moléculas de uma área de maior concentração para uma área de menor concentração.
Pleuras:
- Visceral: adere à superfície externa do pulmão (Int.)
- Parietal: Reveste a parede torácica e o diafragma (Ext).
 Entre as pleuras existe uma camada fina de líquido que actua como lubrificante, permitindo acção de deslizamento entre uma pleura e outra.
Nota:
A pequena circulação tem o mesmo débito que a sistémica (5/6L).
		
Pulmão: brônquios Primários – brônquios secundários – brônquios terciários – bronquíolos – alvéolos.
Ventilação pulmonar vs ventilação alveolar:
Ventilação alveolar = ventilação pulmonar – Espaço morto anatómico
Espaço morto anatómico = espaço morto fisiológico + alvéolos não perfundidos
- Mesmo aumentando a ventilação, mantemos o espaço morto fisiológico;
- Ventilamos 12 vezes por minuto cerca de 500 mL; ventilação pulmonar = 12x500;
- A ventilação pulmonar é diferente da ventilação alveolar, dos 500 mL inspirados apenas 350 chegam aos alvéolos e os restantes 150 são espaço morto anatómico;
- Na ventilação 1/6 do ar alveolar é renovado (em 6/7 ventilações é todo removido).
No sangue venoso:
PparcialO2=40mmHg
PparcialCO2=45mmHg.
As pressões parciais referem-se ao gás fundido e não transportado;
Quando respiramos filtramos, aquecemos e humidificamos o ar.
O vapor de água vai contribuir com 47ml de mercúrio, o que vai baixar as pressões parciais dos outros gases.
 Em geral os seres humanos respiram pelo nariz até que a ventilação aumenta até aproximadamente20-30 litros por minuto, quando a boca passa a ser o principal meio de passagem de ar.
	Zona de Condução:
- serve como passagem de ar;
- humidifica o ar;
- filtra o ar.
 O papel da zona de condução e da zona respiratória na filtração do gás inspirado é fundamental na prevenção de lesões pulmonares decorrente da acumulação de partículas acumuladas, através de:
1.Muco: 
- Aprisiona pequenas partículas;
- Segue em direcção à cavidade oral através de pequenas projecções, denominads de cílios, onde as partículas podem ser deglutidas ou expectoradas.
2.Macrófagos:
	Localizados nos alvéolos onde se “engolem” as partículas presentes.
Zona Respiratória:
- 300 milhões de pequenos alvéolos;
- 60-80 metros quadrados;
- São produzidas forças relativamente grandes, que tendem a colapsar os pulmões. Felizmente algumas células aveolares (denominadas tipo I) sintetizam e libertam um material denominado Surfactante, o qual reduz a tensão superficial dos alvéolos e impede o seu colapso.
Surfactante pulmonar:
- Menor tensão superficial dos alvéolos (juntamente com a pressão intra-pleural);
- Menor tendência de colapso;
- Aumento das características teno-activas do alvéolo.
Força de Retracção elástica (muito maior se não existisse surfactante):
- 2/3 tensão superficial dos alvéolos 
- 1/3 tensão das fibras elásticas;
Nota:
Se o pulmão colapsar – horizentalização das costelas
Sem grade costal – pulmão colapsa.
�
Tendência para expandir
Tendência para colapsar
�
Colapso do pulmão: impedido pela conjugação/equilíbrio – Força de retracção elástica+ Força de expansão do tórax.
MECÂNICA RESPIRATÓRIA:
O movimento do ar para dentro dos pulmões (inspirado) é denominado de ventilação pulmonar e ocorre por meio de um processo denominado EFEITO DE MASSA.
 
 Refere-se ao movimento das moléculas ao longo de uma passagem em razão da diferença de pressão entre as duas extremidades.
Músculos Inspiratórios (horizontalizam as costelas, alongam a grade costal e aumenta a força da expansão do tórax - maior que a de retracção):
1 – Diafragma
2 – Intercostais externos
3 – Pequeno peitoral
4 – Escalenos (acessório)
5 – Esternocleidomastoideu (acossório)
O diafragma é o principal músculo inspiratório, é o único músculo esquelético considerado essencial à vida; este tem forma de cúpula e é fino, insere-se nas costelas inferiores e é enervado pelo nervo frénico.
	Quando o diafragma contrai, força o conteúdo abdominal para a frente e para baixo, as costelas deslocam-se para cima e para fora e surge uma redução da pressão intra-pleural, a qual por sua vez, faz os pulmões se expandirem.
Contracção do diafragma: aumenta o volume supero-inferior do tórax
Contracção dos músculos inspiratórios Pressão atmosférica maior que a pressão alveolar (aumento do volume dos alvéolos e do tórax) Ar entra
Durante o exercício trabalham também todos os outros músculos inspiratórios para além do diafragma.
Músculos Expiratórios (expiração forçada): 
 - Intercostais internos
 - Abdominais
 Durante a respiração normal, a expiração é um processo passivo, dado que os pulmões e a parede torácica são elásticos e tendem a retomar à posição de equilíbrio após se expandirem durante a inspiração).
Relaxamento dos músculos inspiratórios diminui o volume torácico e alveolar Pressão alveolar maior que a atmosférica Ar sai
 Quando os músculos expiratórios se contraem, o diafragma é empurrado para cima e as costelas são puxadas para baixo e para dentro. Isto resulta num aumento da pressão intrapulmonar e ocorre a expiração.
Inspiração: 
 - Activa
 - 2 seg.
 - 760mmHg
 - Pressão pleural muito negativa
 - Pressão alveolar muito negativa
 - Volume do pulmão aumenta
 Acção muscular é provocadora da alteração do volume da caixa torácica alteração do volume alveolar alteração da pressão alveolar.
Nota:
Para aumentar a frequência cardíaca temos que diminuir os tempos de expiração e inspiração. Desta forma, a expiração torna-se um fenómeno activo, através dos músculos expiratórios e dos músculos acessórios diminui o tempo expiratório.
AS DIMENSÕES ALVEOLARES DEPENDEM DAS PRESSÕES INTRAPLEURAIS
Inspiração Forçada:
Pressão alveolar fica ainda mais negativa (por aumento súbito do volume alveolar);
Expiração Forçada: 
Pressão intrapleural fica mais positiva.
RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS
 Numa determinada taxa de fluxo de ar no interior dos pulmões, a diferença de pressão que deve ser produzida depende da resistência das vias aéreas:
	Fluxo de ar = ( P1-P2) / Resistência.
Onde P1-P2 é a diferença de pressão das duas extremidades na via aérea, e a resistência é a resistência oferecida pela via aérea.
Factores que contribuem para a resistência das vias aéreas:
- Diâmetro das vias aéreas
 É fácil assim compreender o efeito das doenças pulmonares obstrutivas crónicas (por ex: asma induzida pelo exercício) sobre o aumento do trabalho respiratório, especialmente durante o exercício, quando a ventilação é 10 a 20 vezes superior que em repouso.
VENTILAÇÃO PULMUNAR:
Volume corrente: volume de gás inspirado ou respirado durante o ciclo respiratório não forçado, ou seja, quantidade de gás movido por respiração.
Volume de reserva inspiratório: volume de gás que pode ser inspirado no final de uma inspiração corrente;
Volume de reserva expiratório:volume de gás que pode ser expirado após um expiração corrente;
Volume residual: volume de gás que permanece no pulmão após uma expiração máxima
CAPACIDADES PULMUNARES:
Capacidade pulmonar: quantidade de gás nos pulmões após uma inspiração máxima;
Capacidade vital: quantidade máxima de gás que pode ser expirado após uma inspiração máxima;
Capacidade inspiratória: capacidade de gás que pode ser inspirados após uma expiração corrente;
Capacidade residual funcional: quantidade de gás que permanece nos pulmões após uma expiração calma normal.
DIFUSÃO DOS GASES:
 A difusão de um gás através dos tecidos é descrita pela Lei de Difusão de Fick;
A taxa de transferência do gás (Vgás) é proporcional à área do tecido, ao coeficiente de difusão do gás, e à diferença de pressão parcial do gás nos dois lados do tecido e inversamente proporcional à espessura.
OU SEJA,
A taxa de difusão de qualquer gás será maior quanto maior a área de superfície para a difusão e a “pressão de propulsão”. Em contraste, o aumento da espessura do tecido impede a difusão.
 Os pulmões são bem projectados para a difusão dos gases através da membrana alveolar para dentro e para fora do sangue;
	- Área superficial total disponível para a difusão é grande;
	- A membrana alveolar é extremamente fina.
 A quantidade de oxigénio e dióxido de carbono dissolvido no sangue obedece à lei de Henry e depende da temperatura do sangue, da pressão parcial e da solubilidade do gás. Como a temperatura do sangue não altera muito durante o exercício (1-3ºC) a solubilidade do gás permanece constante, o factor que determina a quantidade de gás dissolvido é a pressão parcial.
	A pressão de CO2 e de O2 no sangue que entra nos pulmões são de aproximadamente 46 e 40mmHg, respectivamente. Em contraste, a pressão de CO2 e de O2 do gás alveolar são de 40 e 105mmHg, respectivamente. Como consequência da diferença de pressão parcial pela interface sangue-gás, o CO2 deixa o sangue e difunde-se para os alvéolos e o O2 passa do alvéolo para o sangue. O sangue que deixa os pulmões apresenta uma pressão de O2
 De aproximadamente 100mmHg e uma pressão de CO2 de 40 mmHg.
FLUXO SANGUÍNEO PARA OS PULMÕES:
 A circulação pulmonar começa na artéria pulmonar, que recebe sangue venoso do ventrículo direito, o sangue venoso misto, então, circula através dos capilares pulmonares, onde ocorre a troca gasosa, e esse sangue oxigenado retorna ao átrio esquerdo através da veia pulmonar, para circular por todo o corpo.
- No adulto, o ventrículo direito do coração possui um débito de cerca de 5 litros/minuto;
- A taxa de circulação pulmonar é igual à da circulação sistémica;
- As pressões da circulação pulmonar são relativamente baixas em comparação com as da circulação sistémica, isto deve-se à resistência vascular baixa da circulação pulmonar.
Durante o exercício:
- ( resistência vascular;
- ( fluxo sanguíneo pulmonar (com elevações relativamente pequenas da pressão arterial pulmonar);
Na posição ortostática:
- O fluxo sanguíneo diminui quase linearmente da base para o ápice, atingindo valores muito baixos no ápice pulmonar.
Essa distribuição pode ser alterada:
- No exercício leve, o fluxo sanguíneo ao ápice pulmonar aumenta;
- No indivíduo deitado, o fluxo sanguíneo torna-se uniforme nos pulmões;
- Nos seres humanos que se encontram suspensos de cabeça para baixo mostram que o fluxo sanguíneo para os ápices pulmonares é muito superior ao observado nas bases.
PRESSÕES PARCIAIS:
Base ( Sangue mal arterializado):
P O2: 80 mmHg (diminui)
P CO2: 45 mmHg (aumenta)
Vértice (sangue bem arterializado):
P O2: 120 mmHg (aumenta)
P CO2: 30/35 mmHg (diminui)
Se aumentar o volume corrente aumenta a ventilação nas bases: é a melhor forma de atenuar as diferenças de pressão.
Hiperventilação:
Aumenta a ventilação nas bases, aumenta o débito cardíaco, aumenta a frequência cardíaca. 
Relação Ventilação/Perfusão
V(alveolar) = FR x (V(corrente) – Espaço morto anatómico)
Espaço morto anatómico = 150ml de ar.
Relação indissociável ΔV / ΔP = 1
- As zonas mais perfundidas são as basais;
- As zonas mais ventiladas são também as basais, porque as apicais já se encontram mais distendidas à partida;
- As zonas apicais têm uma relação ventilação/perfusão maior que 1 (3,3);
- As zonas intermédias têm uma relação ventilação/perfusão igual a 1
- As zonas basais têm uma relação ventilação/perfusão menor que 1 (0,63);
 Uma relação V/Q inferior a 1 representa um fluxo sanguíneo maior do que a ventilação para a região em questão.
 Na maioria dos casos, as relações V/Q superiores a 0,5 são adequadas para satisfazer as demandas de trocas gasosas em repouso.
( Efeito do exercício físico sobre a relação V/Q:
- Exercício leve: pode melhorar a relação V/Q
- Exercício intenso: acarreta uma pequena inadequação V/Q
Repouso: cada alvéolo é irrigado por 5 capilares em que apenas um é irrigado;
Exercício: com ( Parterial, ( débito e ( resistências periféricas, mais capilares são irrigados. 
 Adaptações crónicas ao exercício:
 	- Hipertensão arterial e maior vascularização com maior números de capilares irrigados. Essa hipertensão faz com que mais sangue seja conduzido para os vértices, melhorando a relação ventilação/perfusão;
- Melhor capacidade de drenagem muco-ciliar, pelo ( efectivo do trabalho ciliar ou pela trepidação resultante pelo impacto ao movimento. Há também ( da resistência à fadiga dos músculos respiratórios.
 Num indivíduo com patologia respiratória crónica, este já faz uso em repouso das regiões apicais devido a uma redistribuição do sangue, pelo que em esforço, apenas pode aumentar a frequência respiratória pois a qualidade da ventilação/perfusão já está levada ao máximo de capacidade.
NA BASE (alvéolos colapsados):
Relação V/Q < 1
> compliance / > perfusão / < ventilação
NO ÁPICE (vértice: alvéolos mais distendidos):
Relação V/Q > 1
< compliance / < perfusão / > ventilação
Transporte de O2 e CO2 no Sangue
 ( Hemoglobina e o transporte de O2 no sangue: 
- Aproximadamente 99% de O2 está quimicamente ligado à hemoglobina;
- Cada molécula de hemoglobina pode transportar 4 moléculas de O2.
 Curva de dissociação da oxiemoglobina:
- Carregamento: combinação de O2 com hemoglobina
- Descarregamento: liberação de O2 na hemoglobina
 desoxihemoglobina + O2 oxihemoglobina
	
 ( PO2 (descarregamento) ( PO2 (carregamento)
Factores que determinam a direcção da reacção:
( Efeito do pH
( pH sanguíneo: diminuição da ligação entre o O2 e a hemoglobina
Efeito de Bohr
 A mioglobina não mostra qualquer mudança na ligação do O2 e o CO2 produz um efeito pouco apreciável; na hemoglobina, contudo, a acidez aumenta a libertação de O2. Fisiologicamente, baixando o pH há um deslocamento da curva de dissociação de O2 para a direita, de tal maneira que a afinidade pelo O2 fica diminuída, aumentando a concentração de CO2 (a pH constante), diminui também a afinidade pelo O2. Em tecidos com rápida metabolização, tais como músculo em contracção, muito CO2 e ácido são produzidos. A presença de maiores níveis de CO2 e H+ nos capilares de tal tecido metabolicamente activo promove a libertação de O2 da oxi-hemoglobina. Este importante mecanismo para enfrentar a maior necessidade de O2 nos tecidos metabolicamente activos foi descoberto por Bohr, em 1904.
 O efeito recíproco ocorre nos capilares alveolares, onde a alta concentração de O2 promove a libertação de H+ e o CO2 de hemoglobina assim como as altas concentrações de H+ e de CO2 nos tecidos activos libertam o O2. Este efeito nos alvéolos é chamado de efeito de Haldone.
( PO2 do Sangue
- ( PO2 dirige a reacção para a direita
- ( PO2 dirige a reacção paraa esquerda
 A PO2 elevada nos pulmões acarreta o aumento da PO2 arterial e a formação de oxiemoglobina, enquanto que a PO2 baixa no tecido acarreta a diminuição de PO2 nos capilares sistémicos e consequentemente, o descarregamento de O2, para que seja utilizado nos tecidos.
( Efeito da Temperatura
- ( enfraquece a ligação entre O2 e a hemoglobina
- ( fortalece esta ligação 
( Efeito 2-3 DPG
 O desvio à direita da curva da oxiemoglobina, durante o exercício, não se deve a alteraçoes do 2-3 DPG, mas ao grau de acidose e à elevação da temperatura do sangue.
Exercício: 
( pH (acidose) + ( temperatura ( ligação O2 à hemoglobina 
( transporte de O2 
2. Transporte de O2 no músculo
 A mioglobina encontra-se nas fibras musculares esqueléticas e no músculos cardíaco: 
- É encontrada em grandes quantidades nas fibras de contracção lenta (capacidade aeróbia elevada);
- Possui uma maior afinidade pelo O2 do que a hemoglobina;
- Os stocks de O2 e da hemoglobina podem servir como uma “reserva de O2“ durante os períodos de transição do repouso ao exercício;
- O O2 ligado à mioglobina antes do inicio do exercício serve para tamponar a demanda de O2 do musculo até que o sistema cardio-pulmonar possa satisfazer o novo requerimento de O2. 
Oxigénio:
99% com a hemoglobina = oxiemoglobina
1/2% no plasma;
3. Transporte de CO2 no sangue
 O CO2 é transportado no sangue sob 3 formas:
- CO2 dissolvido (cerca de 10%);
- CO2 ligado à hemoglobina (cerca de 20%);
- Bicarbonato (cerca de 70%).
Qt + CO2 + H+ existe no sangue
Ventilação e Equilíbrio Ácido/Base
 A ventilação pulmonar tem um importante papel na remoção de H+ do sangue;
 O aumento da ventilação pulmonar produz a exalação de CO2 adicional, que acarreta a redução da pressão do CO2 do sangue e da concentração de H+ (ou seja, o aumento do pH).
Exemplo:
(CO2 sangue ( acumulação H+ (pH
Respostas Ventilatórias e dos Gases Sanguíneos ao Exercício
Transição do repouso ao exercício 
- Aumento abrupto da ventilação expiratória seguida por uma elevação mais lenta rumo a um valor estável;
- Pressão CO2 e pressão de O2 permanecem inalteradas, no entanto, a pressão de O2 arterial diminui e pressão de CO2 tende a aumentar.
 O aumento da ventilação alveolar no início do exercício não é tão rápido quanto o aumento do metabolismo.
Exercício prolongado em ambiente quente
- A ventilação tende a desviar-se para “cima” durante o exercício prolongado, devido ao aumento da Tº do sangue, que afecta directamente o centro de controlo respiratório;
- Existe uma pequena diferença na pressão CO2 arterial entre um exercício em ambiente quente e frio.
 O aumento da ventilação observado durante o exercício no calor deve-se a um aumento da Frespiratoria e da ventilação do espaço morto.
Exercício progressivo
- Aumento linear da ventilação até aproximadamente 50-75% do volume de O2 
- em taxas de trabalho superiores, a ventilação começa a aumentar exponencialmente; esse ponto de inflexão ventilatório é denomindo Limiar Ventilatório.
Nota:
 Se por exemplo excretarmos mais CO2, do que o que é produzido, as Pressões de CO2 alveolares vão diminuir, no entanto, este decréscimo não é ilimitado, esta situação tenderá a estabilizar, mas em valores inferiores de pressão de CO2 arterial.
 Com o oxigénio acontece uma situação similar mas em sentidos opostos: situação de Hiperventilação (as primeiras alterações ocorrem a nível alveolar e estas terão repercussões a nível ventilatório).
Notas:
A capacidade de distensão do pulmão está directamente relacionada com a negatividade da pressão intrapleural;
Na expansão alveolar os capilatres colapsam.
Controlo Ventilação - Centro respiratório (tronco cerebral)
	
 É influenciado por aferências do córtex, tendo muita proximidade com o sistema cardiovascular (centro vasomotor). Funcionam paralelamente.
Diafragma e Músculos Acessórios são regulados por:
 - Motoneuronios somáticos da espinal-medula, e estes regulados por centros de controlo respiratório do bulbo.
4 núcleos respiratórios:
Bulbo 
 No entanto, esta actividade neural pode ser modificada por neurónios localizados fora do Centro da ritmicidade respiratória: 
Ponte
Factores que influenciam a ventilação:
I. Neurogénicos (não precisos, aferentes ou eferentes):
1. Origem córtex
2. Origem centro vasomotor
3. Substância reticular activa;
4. Receptores J/de estiramento
5. Impulsos proprioceptivos provenientes dos músculos ligados (resposta proporcional à massa muscular em acção (S.N.P)).
_ Aumento súbito da ventilação;
_ Actuam por excesso;
_ Hiperventilação.
II. Humorais (alguns estímulos hematogénicos que atingem um quimiorreceptor especializado, precisos)
1. Quimiorreceptores Periféricos, localizados na crossa da aorta e corpos carotídeos em proximidade com barorrecetpores; são estimulados pelas concentrações sanguíneas (sensíveis ao pH, PCO2, PO2 no sangue arterial);
 (mais importante CO2 H+ O2)
2. Quimiorreceptores Centrais: na área quimiossensitiva no chão do 4º ventrículo (bulbo), sensíveis às concentrações de PCO2 e H+ no liquor (não do O2) porque se dissolve com muito dificuldade e as suas alterações são mais tardias. 
Notas:
- Os receptores de estiramento influenciam negativamente (inibem) o centro respiratório, assim como os outros vários receptores, protegendo-o;
- Relativamente a essa aferências proprioceptivas, estas influenciam a quantidade de massa muscular solicitada, activando o centro respiratório;
- São aferências importantes mas que regulam de forma grosseira a ventilação (aferências neurais);
- Os mecanismos de regulação precisa provêm das aferências humorais.
- Acima de 2 mil metros, as baixas pressões parciais de O2 começam a ter repercussões ao nível alveolar, estimulando os quimiorreceptores que vão activar o centro respiratório aumentando a frequência. Hiperventila excretando também maior quantidade de O2 desenvolvendo hipocapnia e consequentemente uma alcalose respiratória. Vai ser compensada através do rim com dissociação e libertação de H+.
- Num exercício agudo, a resposta ventilatória será estimulada através da massa solicitada, centro vasomotor. Essa resposta tende a ser um pouco exagerada inicialmente, ( PCO2 e ( pH, podendo até revelar quocientes respiratórios superiores a 1 o que prova não estar ajustado às necessidades. Assim, os receptores periféricos actuam baixando a actividade do centro respiratório, controlando a ventilação regulando-a a partir das PCO2 e pH nos tecidos e PO2.
- No pneumotórax espontâneo há ruptura do alvéolo com fuga de ar para o alvéolo e consequentemente para o espaço pleural. O risco é tanto maior quanto maior for o volume de ar inspirado, o volume corrente. Para isso, os pulmões têm receptores j (ou jordan) que são activados quando o volume é superior a 1,5L. Eles são receptores de estiramento e de protecção.
- Perante uma situação de stress, a ventilação é feita em exagero em busca do steady-state, mas este mesmo assim não é atingido. Quem consegue atingir este steady-state são os receptores humorais, em 2 locais específicos sensíveis às alterações do sangue e do líquido cefalorraquidiano.
- Estado febril: aumento do metabolismo e acidose metabólica e consequentemente alteração da ventilação, levando a um aumento da produção de H+ e aumento da concentração de CO2, no entanto, a ventilação aumenta para diminuir essas concentrações, de forma a atingir o equilíbrio do pH; 
- Após refeições: situação de alcalose metabólica (acidose respiratória), verificando-se uma diminuição da ventilação.
Porquê então os mecanismos neurais?
	Porque, no caso de um esforço imediato (explosivo), a ventilação não seria ajustada porque os receptores humorais apenas seriam estimuladosao fim de alguns segundos a minutos.
Controle Ventilatório Exercício Sub-máximo:
Interacção dos estímulos nervosos e humorais 
 Aumento da ventilação 
 Os mecanismos nervosos eferentes do centros superiores produzem o estimulo primário para respirar durante o exercício, com os quimioreceptores humorais e a retro-alimentação nervosa dos músculos ema actividade fornecendo um meio de coordenação precisa entre a ventilação e a quantidade de CO2 produzida pelo metabolismo. 
Controle Ventilatório Exercício Intenso:
- Redução pH sanguíneo; 
- Aumento lactato sanguíneo;
- Aumento do nível sérico de potássio;
- Aumento da Tº corporal;
- Aumento das catecolaminas;
- Influencias nervosas.
Os pulmões limitam o desempenho do exercício máximo? 
NÂO, em jovens saudáveis.
 No entanto, o atleta de endurance que apresenta hipoxia induzida pelo exercício é um exemplo de quando o sistema pulmonar não acompanha a necessidade de O2 do organismo. Evidências demonstram que o sistema pulmonar pode limitar o VO2 máxima. 
 Inspiratório: sempre activo; de 5 em 5 seg envia potenciais de acção, inspiração (2 seg), inibição, expiração (2/3 seg);
 Expiratório: activado quando necessário na expiração forçada; aumenta o volume de ar corrente e há activação dos expiratórios acessórios;
 Apneustico: aumenta o tempo de impulsos, prolongando os tempos de ventilação; aumenta o ar corrente mas diminui a frequência;
 Pneumotáxico: aumenta a frequência ventilatória e diminuiu o ar corrente.
 
Primários 
Secundários 
(Ventilação
Protege a temperatura corporal e impede que o tecido pulmonar resseque.
Expiração:
- passiva
- 3 seg.
 - 758mmHg
 - Pressão pleural pouco negativa
 - Pressão alveolar positiva
 - Volume do pulmão diminui
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Sistema Respiratório

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